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Como andam nossos vizinhos | Fatores domésticos voltam à cena

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  • O risco de recessão global por conta do aumento de tarifas parece ter recuado. Mas as incertezas fiscais têm pressionado as taxas de juros nas economias desenvolvidas, o que não é um bom cenário para os mercados emergentes.  
  • No México, a inflação está acima do intervalo de tolerância do banco central, influenciada principalmente por itens mais voláteis. Enquanto isso, o arrefecimento da economia está sendo mais gradual do que o esperado. Esse cenário não altera nossa projeção de taxa de juros em 7,50% ao final deste ano.
  • No Chile, o banco central deve sinalizar cautela adiante. Os dados de atividade acima do esperado e a menor probabilidade de recessão global reduziram a urgência para retomada do ciclo de cortes de juros. Esperamos que a autoridade mantenha os juros em 5,0% em junho.
  • Na Colômbia, as preocupações fiscais voltaram à cena. Assim, apesar do recuo da inflação em maio, projetamos que o banco central manterá os juros de referência na reunião deste mês.
  • No Brasil, reduzimos nossa projeção para o IPCA de 2025, refletindo surpresas baixistas recentes e moderação nos preços ao atacado. No entanto, não vemos alívio relevante nas pressões inflacionárias no médio prazo. O mercado de trabalho permanece aquecido e as concessões de crédito mostram resiliência. Acreditamos que o Copom manterá a taxa básica de juros em 14,75% por um período prolongado.
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Editorial

O risco de uma recessão global induzida pela guerra comercial de Trump parece ter diminuído. Com o alívio nos temores em relação às tarifas, a atenção do mercado voltou-se para a sustentabilidade fiscal dos Estados Unidos. A Câmara norte-americana aprovou um pacote relevante de estímulos fiscais e tributários, o que deve oferecer suporte adicional à atividade econômica adiante. A combinação entre menor preocupação com crescimento econômico e maior estímulo fiscal reduz, em nossa visão, o espaço para o Fed cortar os juros.

Política fiscal expansionista e política monetária restritiva não é uma boa combinação para a sustentabilidade da dívida pública. Isso tem pressionado os juros de longo prazo nos Estados Unidos e em outras economias desenvolvidas (como o Japão), o que representa um risco para os ativos financeiros da América Latina.  

Crescimento sólido e juros altos devem impedir uma nova rodada de desvalorização relevante do dólar. Acreditamos que será difícil ver moedas emergentes — especialmente na América Latina — se valorizando caso o dólar dos Estados Unidos fique estável ou mais forte.  

Mudanças no cenário externo podem pesar sobre a América Latina. Durante o pico das tensões comerciais nos Estados Unidos, alguns países latino-americanos foram vistos como vencedores relativos, e seus ativos financeiros tiveram bom desempenho. Agora, com o mercado voltando a se concentrar nos riscos fiscais dos Estados Unidos e no aumento dos juros de longo prazo globais, o ambiente externo pode se tornar menos favorável.

Desafios fiscais domésticos permanecem como obstáculo. Vulnerabilidades regionais devem limitar o potencial de valorização dos ativos e moedas latino-americanas. A maioria dos governos ainda enfrenta dificuldades para estabilizar a dívida e os gastos, mesmo diante de uma atividade econômica robusta. O México se destaca como exceção: embora o crescimento econômico continue desacelerando, o governo vem mantendo o compromisso com o cumprimento das metas fiscais para o ano.

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México

Cenário de corte de juros se mantém

A inflação acelerou em maio, de 3,9% para 4,4%. Questões pontuais foram as principais responsáveis pelo aumento dos preços e estão relacionados a problemas sanitários – a gripe aviária no Brasil, por exemplo, pressionou os preços ao consumidor das carnes de frango no México. Desse modo, a pressão sobre a inflação deve se dissipar nos próximos meses. A alta dos preços de bens também contribuiu para o resultado de maio. No entanto, o avanço ficou concentrado em itens específicos. Acreditamos que os efeitos defasados da depreciação cambial já ocorreram. Portanto, a inflação deste grupo deve se manter em torno de 3,6%. Por outro lado, a inflação de serviços permanece em níveis altos. Esperamos alívio gradual adiante na esteira do arrefecimento da economia. Diante desse cenário, projetamos inflação de 3,7% em 2025, após alcançar 4,2% no ano passado.  

Revisamos nossa projeção para o PIB de 2025, de -0,5% para -0,3%. A atividade econômica mostrou sinais de enfraquecimento em abril e maio, embora a intensidade da desaceleração tenha sido menor do que o previsto inicialmente. As exportações de veículos – um dos principais itens da pauta exportadora – atingiram o menor nível desde janeiro.   

No cenário externo, a incerteza permanece elevada devido à falta de avanços concretos nas negociações comerciais com os Estados Unidos. Embora a maior parte das exportações mexicanas siga protegida pelo USMCA (acordo de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá), temas críticos como tarifas, regras de origem, inspeções de fronteira e modernização logística continuam sem resolução. Ademais, o governo mexicano tem buscado diminuir a dependência de insumos chineses em sua produção para atender às exigências do USMCA e evitar potenciais tarifas ou barreiras. Entretanto, até o momento, os avanços foram limitados.

Em paralelo, esperamos estabilidade do peso mexicano neste ano, refletindo o enfraquecimento global do dólar e a percepção de menor risco nos ativos domésticos. O governo mantém o compromisso com as metas fiscais estabelecidas para 2025, o que contribui para a confiança dos agentes econômicos no curto prazo. Dito isso, permanecem desafios fiscais relevantes para o ano que vem, que exigirão atenção adicional do mercado.

Diante desse cenário, projetamos a taxa de juros de referência em 7,50% ao final deste ano. O banco central reduziu o juro básico em 0,50 p.p. na reunião de maio e sinalizou novo corte de igual magnitude para junho. A autoridade interpretou as pressões recentes de preços como transitórias.

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Chile

Banco central deve retomar corte de juros em breve

A inflação acumulada em 12 meses desacelerou levemente de 4,5% em abril para 4,4% em maio. A principal contribuição baixista veio da queda nos preços de combustíveis, em linha com a redução na cotação do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, as tarifas de eletricidade exercem pressão – quando excluído este item, a inflação se aproxima da meta de 3%. Prevemos que a inflação continuará desacelerando até alcançar 4,1% no final deste ano, após fechar o ano passado em 4,5%. 

Revisamos nossa projeção para o PIB de 2025, de 2,0% para 2,2%, após 2,6% em 2024. Os dados de atividade econômica seguem positivos. O PIB do 1º trimestre de 2025 cresceu 2,2% ante o 1º trimestre de 2024, acima das expectativas de 1,6%. Ademais, o IMACEC – indicador mensal de atividade econômica – também surpreendeu positivamente em abril. Os riscos continuam elevados, mas a menor probabilidade de recessão global, aliada à postura mais cautelosa do Fed, traz algum alívio para os países emergentes, incluindo o Chile.  

Esperamos que o banco central mantenha os juros em 5,00% até o final do 1º semestre e retome o ciclo de cortes (com duas reduções de 0,25 p.p.) a partir de julho, levando a taxa básica para 4,50% ao final de 2025. O cenário ainda exige cautela, mas os fundamentos apontam para uma flexibilização monetária gradual, conforme a inflação siga convergindo em direção à meta e o ambiente externo permita condições mais favoráveis para a economia chilena.

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Colômbia

Preocupações fiscais devem manter o banco central em compasso de espera

Projetamos que a inflação desacelere para 4,7% em 2025, após 5,2% em 2024. A inflação acumulada em 12 meses desacelerou de 5,2% em abril para 5,0% em maio.A principal contribuição para a desinflação veio dos preços administrados, especialmente do subitem de energia elétrica. O núcleo da inflação – que exclui itens com preços voláteis – também desacelerou, de 4,9% para 4,8%, embora ainda permaneça consideravelmente acima da meta de 3,0%. Por um lado, os preços de bens avançaram, na esteira dos efeitos defasados da depreciação cambial do início do ano. Por outro, a inflação de serviços seguiu arrefecendo, refletindo a demanda mais fraca, embora continue em patamares elevados.

Indicadores do mercado de trabalho e da atividade econômica com desempenho positivo. Os dados recentes indicam melhora na demanda doméstica, que vem se fortalecendo desde o início do ano. O desempenho positivo deveu-se majoritariamente ao resultado favorável do consumo doméstico. Projetamos crescimento de 2,5% para o PIB de 2025, ante expansão de 1,7% registrada em 2024.

Nas contas públicas, o Marco Fiscal de Médio Prazo – documento divulgado anualmente pelo governo com as projeções de receitas, despesas e metas fiscais para os próximos anos – confirmou o cenário de deterioração das contas públicas. A autoridade acionou a “cláusula de escape da regra fiscal” – um mecanismo previsto em lei que permite ao governo alterar as metas fiscais pré-estabelecidas em situações extraordinárias. Essa flexibilização pode durar até três anos. Como consequência, o governo elevou a meta de déficit fiscal (nominal) para 7,1% do PIB em 2025, bem acima dos 5,1% previstos anteriormente. A mudança foi tanto em função do aumento das despesas, quanto da frustração de receitas. Ademais, o governo também anunciou a necessidade de uma nova reforma tributária e de um pacote de medidas para tentar reequilibrar as contas públicas. No entanto, não houve a apresentação de propostas concretas até o momento. A trajetória da dívida pública ficou ainda mais desafiadora, devendo ultrapassar o limite considerado sustentável, e aumentou a probabilidade de rebaixamento da nota de crédito do país por agências internacionais, o que pode reduzir o interesse de investidores por títulos colombianos.

Diante desse contexto, o espaço para continuidade do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central (BanRep) diminuiu. Esperamos que a taxa básica de juros permaneça em 9,25% na reunião de política monetária de julho, na esteira do risco fiscal elevado e da inflação acima da meta. O cenário para novos cortes dependerá do avanço das reformas fiscais, da credibilidade da trajetória da dívida pública e da melhora consistente da inflação.

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Brasil

Incerteza fiscal volta à cena  

Leia o relatório detalhado sobre as projeções econômicas do Brasil aqui.

Elevamos nossa projeção para o PIB de 2025, de 2,3% para 2,5%. O desempenho do PIB total no 1º trimestre ficou ligeiramente abaixo da nossa estimativa (1,6%). No entanto, a dinâmica dos principais fundamentos do consumo está um pouco mais forte do que imaginávamos. Além disso, reforçamos o impacto de algumas medidas governamentais, que ainda não apareceu de forma relevante nas contas do PIB (ex: liberação de saldos do FGTS; ampliação do programa “Minha Casa Minha Vida”; e o novo modelo de crédito consignado para trabalhadores do setor privado). Por fim, observamos redução nos riscos de recessão global ao longo das últimas semanas.  

Com relação às contas públicas, o resultado primário dos primeiros quatro meses deste ano atingiu R$ 72,4 bilhões; apesar de positiva, essa dinâmica não reflete os riscos implícitos no orçamento deste ano. Riscos do lado da despesa seguem preocupando. Ainda vemos a necessidade de um bloqueio adicional de R$ 9 bilhões para o governo cumprir o limite de despesas. O cumprimento da meta de resultado primário depende da aprovação da Medida Provisória 1.303/2025, com alternativas ao aumento da alíquota de IOF. Em nossa visão, a arrecadação não será suficiente para compensar integralmente a redução do IOF (assumindo que um terço de seus efeitos será mantido), e novas medidas podem ser necessárias.

O limite de despesas do arcabouço fiscal será pressionado no próximo ano, devido à alta de gastos com benefícios previdenciários e BPC/LOAS, além da necessidade de se incluir no orçamento despesas que hoje estão fora dele, como o programa “Pé-de-Meia” (R$ 10,5 bilhões adicionais). Além disso, há pressões latentes de despesas – como o novo programa “Vale-Gás” – e um possível aumento do programa “Bolsa-Família”. Essas medidas têm grande chance de inviabilizar o limite de gastos já no ano que vem, antecipando uma reforma do arcabouço fiscal que já se configura como imprescindível para 2027.

No cenário externo, o enfraquecimento do dólar dos EUA este ano levou à apreciação de outras moedas, inclusive do real, que apesar de comportamento volátil, acumulou valorização na ordem de 10% até meados de junho – a taxa de câmbio está ao redor de 5,50 reais por dólar. Por outro lado, o déficit em conta corrente será maior este ano, e a incerteza fiscal segue elevada. Esses fatores enfraquecem os fundamentos para um real mais forte. Assim, mantivemos nossa projeção de 5,80 reais por dólar para o final de 2025.   

Ademais, reduzimos nossa projeção para o IPCA de 2025, de 5,7% para 5,5%. Os fundamentos, no entanto, seguem desafiadores para 2026. A maior parte do impacto altista da depreciação cambial do segundo semestre de 2024 parece ter se dissipado. Como resultado, reduzimos nossa projeção para a inflação de bens industrializados este ano, de 4,0% para 3,6%. A inflação de serviços também foi relativamente contida em maio, mas o alívio pode ser temporário dado que os fundamentos – emprego, renda e inércia – não indicam queda persistente e disseminada adiante.  

Em suma, a atividade econômica segue aquecida e as expectativas de inflação de médio prazo permanecem acima da meta. Para a reunião do Copom em junho, acreditamos em manutenção da taxa Selic, mas é uma decisão apertada. Mudamos nossa projeção de alta para manutenção da taxa Selic quando o governo anunciou o aumento do IOF (em 23 de maio), pois nossas simulações sugeriam impacto significativo no mercado de crédito. Reforça este cenário o comportamento da taxa de câmbio, que está mais forte do que esperávamos por fatores domésticos e externos. Assim, seguimos com a visão de manutenção da taxa Selic, mesmo com a reversão de boa parte do aumento do IOF. Veja detalhes no relatório “Esquenta do Copom” de junho (link).

O desafio da política monetária permanece, independentemente da decisão deste mês. Em nosso cenário-base, a manutenção de juros restritivos e uma política fiscal (provavelmente) mais equilibrada a partir de 2027 devem permitir ao Copom iniciar um ciclo gradual de afrouxamento monetário a partir do 2º trimestre de 2026 – quando o horizonte relevante do Copom passa a contemplar 2027-2028. Os riscos em torno deste cenário continuam elevados. É possível que vejamos uma desaceleração mais acentuada da economia global e/ou local no segundo semestre deste ano, o que abriria espaço para o Copom iniciar cortes de juros antes do previsto. O mesmo ocorreria se o dólar dos EUA entrasse em nova rodada de desvalorização. Por outro lado, se as expectativas de inflação para 2026 e 2027 aumentarem devido a medidas fiscais expansionistas tomadas durante o período eleitoral, o Copom poderá inclusive ser forçado a retomar o ciclo de alta de juros.

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Este relatório foi preparado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos”) e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º na Resolução CVM 20/2021. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e análises políticas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra/venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra/venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que ele foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. A XP Investimentos não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. A XP Investimentos não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. O responsável pela elaboração deste relatório certifica que as opiniões expressas nele refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação a XP Investimentos. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida a sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material ou seu conteúdo. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. Para maiores informações sobre produtos, tabelas de custos operacionais e política de cobrança, favor acessar o nosso site: www.xpi.com.br.

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