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🌎 CONEXÃO GLOBAL: Criptomoedas, diversificadores voláteis

CONEXÃO GLOBAL é o nosso relatório semanal que te conecta com os principais temas do mundo.

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Depois de um grande rali em 2017, criptomoedas saíram do holofote por alguns anos e voltaram com força nos últimos meses. Preocupações com a subida da inflação, a alta liquidez nos mercados globais, a entrada de investidores institucionais e, recentemente, a estreia da corretora Coinbase na Nasdaq, impulsionaram os preços de criptoativos para novas máximas históricas.

Nesse ano, o Bitcoin chegou a acumular uma alta de 120% quando superou o preço de US$ 64,0000 (~R$ 350.000) porém ele também já caiu -15% em um único dia. Portanto, apesar dos retornos atrativos do Bitcoin e de outras criptomoedas, elas são mais adequadas apenas para os investidores que estão confortáveis em tomar mais risco.

O próprio Coinbase reconhece os riscos associados às negociações de criptoativos e listou 27 fatores no seu prospecto que contribuem para as incertezas e a volatilidade desse mercado. Dentre eles: confiança dos investidores, publicidade negativa, mudanças regulatórias, interrupções de serviços de tecnologia, e até a cobertura por redes sociais e o surgimento de “criptoativos meme” – como o famoso Dogecoin.

Apesar disso, as criptomoedas e outros criptoativos apresentam alguns méritos que podem ser considerados para os que têm maior apetite por risco – em particular, os benefícios da diversificação.

Criptomoedas apresentam baixa correlação com investimentos tradicionais

Uma das principais vantagens de criptoativos é que eles apresentam baixíssima correlação com os investimentos mais tradicionais.

Abaixo, mostramos uma matriz de correlações entre diferentes classes de ativos nos últimos 10 anos, incluindo o preço do bitcoin em relação ao Real. Olhando somente para a primeira coluna onde temos o bitcoin, as correlações entre essa criptomoeda e outros tipos de investimentos são abaixo de 0,1 e, em alguns casos, a correlação é negativa.

Lembrando que, quando o coeficiente de correlação entre duas variáveis se aproxima de 1, há uma relação linear positiva, ou seja, quando uma delas sobe a outra tende a subir também e vice-versa. E quando o coeficiente se aproxima de 0, o movimento entre dois ativos é descorrelacionado, ou seja, eles são menos “conectados entre si”.

Portanto, o bitcoin apresentou uma correlação pouco significativa com outros tipos de investimentos historicamente. Contudo, não significa que as criptos são completamente à prova de quedas quando o mundo entra em crise – no ano passado, quando o S&P 500 viu uma queda de -34% por conta da pandemia, o Bitcoin caiu -33% no mesmo período, ambos em dólares.

Além disso, alguns analistas apontam que, à medida que mais investidores adotam criptomoedas, as correlações tendem a aumentar, reduzindo então os benefícios de diversificação. 

Mas atenção para a alta volatilidade

Como mencionado no último gráfico da semana, os altos retornos das criptomoedas vêm com fortes oscilações.

O recente salto nos preços das criptomoedas voltou a atrair a atenção de investidores nos últimos meses. Mas muitos se deixam levar pelo recency bias (viés de recência em português) isto é, lembram somente dos fatos mais recentes e se esquecem de seu histórico de alta volatilidade.

Em dezembro de 2013, o Bitcoin subiu 467% em um mês, mas, logo depois, entrou em queda chegando a perder -83% do seu valor. Um movimento similar aconteceu em 2017 quando o preço alcançou US$ 20.000 (~R$ 112.000 hoje), mas caiu bruscamente e só recuperou as perdas depois de quatro anos.

Assim, investimentos em bitcoin e outras criptomoedas apresentam potencial de grandes ganhos, mas também a possibilidade de perdas expressivas.

O futuro ainda é incerto

Entusiastas das criptomoedas e da tecnologia de blockchain defendem que estamos no início de uma nova era revolucionária: a da criptoeconomia.

A combinação entre criptografia e economia seria um sistema financeiro mais justo, acessível, eficiente e transparente para a era da internet.

Para os que estão confiantes de que estamos diante de uma grande transformação que está sendo construída agora, um investimento pequeno sabendo dos riscos elevados que ele traz consigo, pode fazer sentido. Mas ele necessita reconhecimento de que estamos todos aprendendo sobre o comportamento dessa nova classe de ativos e sua dinâmica com os investimentos tradicionais.

Por último, lembramos que grandes incertezas ainda permanecem e que não há garantia de que o preço das criptomoedas só irá subir daqui pra frente.

Quer saber como investir em criptomoedas? Temos fundos como o Hashdex 40 Nasdaq Crypto, o Hashdex Bitcoin Full e o Hashdex Criptoativos Voyager disponíveis para investidores qualificados. Para o público geral, temos o Hashdex 20 Nasdaq Crypto.

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