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Rússia invade Ucrânia: as perspectivas da XP para os mercados, economia e geopolítica; assista

Assista ao vídeo dos nossos Experts sobre a invasão da Rússia na Ucrânia e seus possíveis desdobramentos.

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Com a escalada da tensão entre Rússia e Ucrânia na madrugada de quinta-feira (24), quando Moscou iniciou ataques em uma “operação militar especial para proteger o povo da região separatista de Donbas”, segundo Vladimir Putin, os mercados, a economia e a situação geopolítica mundial tendem a apresentar reações mais fortes a partir de agora? O que deve acontecer?

É sobre essas questões que nossos experts debateram em live nesta quinta, no YouTube da XP. Fernando Ferreira, Estrategista-Chefe da XP, fala sobre impactos gerais no mercado.

Acompanharam ele Caio Megale, Economista-chefe da XP, sobre macroeconomia; Sol Azcune, Analista Política, sobre implicações geopolíticas do movimento; André Vidal, analista responsável por responsável pelos setores de Óleo, Gás e Materiais Básicos, sobre os impactos em Petróleo e Energia; e Leonardo Alencar, analista responsável por responsável pelos setores de Agro, Alimentos e Bebidas, a respeito dos impactos em grãos.

A transmissão aconteceu ao vivo às 13h desta quinta-feira (24) no YouTube da XP Investimentos. Veja abaixo os destaques ou assista a transmissão completa no player acima:

Confira também nosso relatório completo: Entenda a crise entre a Rússia e a Ucrânia, e como investir para se proteger

Aversão a risco

Fernando Ferreira iniciou a discussão passando a visão de aversão a risco, refletido em todo mercado após quedas fortes nas bolsas globais. Com sanções econômicas já anunciadas e com novas previstas, houve uma grande alta nas commodities, principalmente as mais relevantes na Europa e Rússia, caso do Petróleo e o Gás Natural, pelo grande risco de oferta que novas sanções podem resultar.

Essa fuga do risco também afeta as moedas, com um grande movimento de saída das moedas emergentes, a caminho de moedas mais fortes e tradicionais. O dólar, por exemplo, voltou a apreciar após dias seguidos em queda.

“Devemos ter calma. O mercado deve dar algumas aberturas, mas é difícil de acertar o momento de fundo e [a situação] pode piorar mais. Nesse momento é importante manter caixa, para navegar pela volatilidade que já era alta. E também a diversificação”, recomendou o estrategista-chefe da XP Investimentos aos investidores.

Segundo o expert, o Brasil deve performar melhor se comparado aos mercados globais, pela grande relevância das commodities na nossa bolsa. Também há um provável movimento de transição de capital alocado na Rússia, para outros emergentes, principalmente o Brasil pela semelhança dos pilares econômicos.

Mais tensão no cenário geopolítico…

Para a Analista de Política Internacional da XP Investimentos Sol Azcune, a expectativa é de uma nova escalada na intensidade das sanções dos EUA e aliados da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): “Esperamos sanções que atinjam os principais bancos da Rússia, como o VTB, buscando gerar mais impacto na economia russa. Deve haver uma expansão também nas restrições a nomes ligados ao governo, incluindo Putin”.

Outro movimento importante é a abertura de uma nova tensão geopolítica na região de Taiwan, que sofre ameaças de invasão pela China e que pode ser finalmente desencadeada a partir do episódio na Ucrânia. O país já reforçou seu alinhamento com a Rússia e, caso essas relações evoluam em um cenário de tensão mais longa, pode também sofrer sanções econômicas.

“Não acreditamos em um embate direto entre os membros aliados à OTAN com o ataque russo. Deve haver apoio aos países próximos, com envio de frotas visando aumentar a segurança da região. Mas não visualizamos a possibilidade de um cenário mais dramático, com a intensificação de uma luta armada entre potencias”, acrescentou.

…mais dificuldades na Economia

Importante lembrar que essa crise atinge o mundo em um momento que a economia já sofria com a alta inflação e dificuldades desde o auge da pandemia. Com isso, Caio Megale, Economista-chefe da XP Investimentos, ponderou que tudo que segura a economia globalmente deve se intensificar em todos os fatores.

“Não acho que o BC sobe a taxa Selic mais que o esperado por isso. O IPCA-15 já veio acima da meta, mas ainda é cedo para estimar quanto essa nova pressão nos preços pode nos encaminhar para um cenário de estagflação”, disse o especialista.

Para o Brasil, essa nova tensão dificulta o caminho do Real ao patamar mais justo de seus fundamentos, que se mostrava muito próximo nos últimos dias. No entanto, Caio Megale acredita que os pontos destacados por Ferreira, devem impedir que ele volte aos níveis exagerados da casa dos 5,50 reais por dólar.

A live também contou com análises setoriais focadas em Petróleo, Metais e Alimentos no Brasil. Assista ao vídeo acima para saber mais e confira a nossa cobertura completa sobre a tensão geopolítica aqui.

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