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Inter & Co (INBR32): Ainda devagar, mas consistente | Revisão 2T23

Inter & Co (INBR32): Confira aqui nossa análise detalhada sobre os números divulgados resultado do 2T23 do Banco Inter.

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Inter & Co (INBR32) reportou resultados sólidos e acima de nossas estimativas. Mais uma vez, o ritmo de melhora nas métricas de custos operacionais superou os indicadores de receita, principalmente o ARPAC. Como resultado, o banco reportou um lucro líquido de R$ 64 milhões (85% acima dos nossos números), registrando um crescimento de 164% no trimestre e 312% no ano. Apesar da evolução, o ROE ainda permanece baixo em 3,6%, mas seguindo uma trajetória de recuperação gradual trimestre a trimestre. Vale destacar também: i) crescimento da base de clientes ativos (ii) crescimento da carteira de crédito (principalmente FGTS) (iii) melhora do índice de eficiência e (iv) melhora do NIM. NPL (Over 90) aumentou 30bps atingindo 4,7%, uma tendência semelhante ao trimestre anterior, refletindo as safras de cartão de crédito mais antigas. Em suma, reiteramos nossa visão positiva para o case (recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 20,30/ação).

A base de clientes atingiu 27,8 milhões (+34,0% A/A e 5,7% T/T), desacelerando ligeiramente em relação ao trimestre anterior. Os clientes ativos subiram para 14,5 milhões (35,5% A/A).

A carteira de crédito cresceu 33,3% A/A e 5,4% T/T e totalizou R$ 26,5 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pelo FGTS e pelo Empréstimo com Garantia de Imóvel.

A taxa de inadimplência (NPL) aumentou 30 bps para 4,7%. Por outro lado, NPL 15-90 diminuiu 10bps.

A receita bruta total atingiu R$ 1,9 bilhão (+32,7% A/A e +7,7% T/T), em grande parte devido à continuidade da estratégia de reprecificação ativa de seu portfólio aliada à otimização da estrutura de capital.

Neste trimestre o Inter destacou o lançamento do “Conta com Pontos”. Conforme explicaram, este lançamento permitirá ao Inter otimizar suas exigências de reservas e aumentar sua disponibilidade de liquidez para fornecer empréstimos a clientes. A nosso ver, essa foi uma jogada inteligente do banco, pois deve diminuir os recolhimentos compulsórios do Banco Central, o que deve permitir realocações de recursos substanciais.

Com relação a Tarifas, o Inter faturou R$ 348 milhões no trimestre, apresentando um crescimento de 11% T/T, atingindo mais um recorde. Como resultado, o índice de receita de tarifas diminuiu e terminou o segundo trimestre em 30,3%, o que vemos como positivo, pois o banco vem aumentando sua margem financeira (NII) mais rapidamente do que os negócios baseados em tarifas.

O ARPAC aumentou ligeiramente sequencialmente para R$ 46,1. O banco afirma que seus grupos maduros estão atingindo um ARPAC de R$ 87 à medida que se engajam com seu Super App.

O custo do risco aumentou 0,6 pp para 6,2%. Como resultado, o índice de cobertura permaneceu praticamente estável em 130%, o que ainda vemos como saudável. As provisões para devedores duvidosos atingiram R$ 399 milhões, em linha com nossa estimativa e +14% T/T e +65% A/A.

As despesas totais atingiram R$ 575 milhões. O banco está cada vez mais focado no controle de custos. O headcount foi reduzido para 3,4 mil no 2T23 (de 3,8 mil), e houve uma redução importante nas demais linhas. Com isso, o Inter reportou um índice de eficiência de 53%.

O Custo de Servir (CTS) manteve a tendência de queda e encerrou o 2T23 cotado a R$ 12,5 (-9,5% T/T e -20,0% A/A).

Como reflexo do crescimento de receita e bom controle de custos, o Inter registrou lucro líquido de R$ 64 milhões no 2T23, implicando em um ROE ainda tímido de 3,6% (1,4% no 1T). No entanto, vale destacar a evolução gradual e contínua da rentabilidade do banco. Os resultados mais recentes foram impulsionados por esforços de custo, portanto, esperamos uma recuperação mais forte na receita para acelerar os níveis de lucratividade.

O Índice Tier 1 do Inter (Índice BIS) fechou o ano em 22,8%, ainda acima do que consideramos eficiente.

Resultados do 2T23

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