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Atenções voltadas para a desaceleração econômica nos EUA e para a taxa de juros no Brasil

Desaceleração econômica e taxa de juros no Brasil são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 22/06/2022

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IBOVESPA -0,2% | 99.684 Pontos

CÂMBIO -0,6% | 5,15/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Dados demonstram que a atividade econômica dos Estados Unidos segue em rota de desaceleração. No Brasil, Ata do COPOM sinaliza juros mais altos por mais tempo.

Brasil

Descolando dos principais índices dos EUA, a bolsa brasileira fechou em queda nesta terça-feira (21), encerrando o pregão aos 99.684 pontos com uma queda de -0,17%. O dólar também encerrou em queda, com uma variação negativa de -0,63% frente ao real, aos R$ 5,15. Os juros futuros ficaram próximos da estabilidade no dia de ontem, com alguns vértices fechando em direções opostas. Apesar de um movimento de retomada por ativos de risco no exterior, o que favoreceu o câmbio, a leitura hawkish pelo mercado na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) criou uma resistência no movimento de queda das taxas. DI jan/23 fechou em 13,56%;  DI jan/24 em 13,195%; DI jan/25 em 12,465%; DI jan/27 encerrou em 12,39%; e DI jan/29 em 12,54%.

Mundo

Mercados globais amanhecem negativos (EUA -1,4%e Europa -1,6%) devolvendo parte dos ganhos de ontem à medida que a volatilidade segue alta nos mercados globais. Nos EUA, investidores procurarão por pistas sobre o futuro da política monetária americana no discurso do Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, no congresso nesta quarta-feira. Na Europa, a inflação do Reino Unido registrou 9,1% no acumulado anual, atingindo novo recorde dos últimos 40 anos. Na China, ambos os índices CSI 300 (-1,3%) de Hang Seng (-2,6%) encerraram em forte baixa, após o 21st Century Business Herald, um jornal local, relatar que o governo deverá aumentar o escrutínio regulatório sobre as vendas de medicamentos online. Empresas de saúde como Alibaba Health (-13,9%) e JD Health International (-14,8%) lideraram as perdas. O petróleo (-4,5%) amanhece em território negativo ao passo que o presidente dos EUA, Joe Biden, considera um corte temporário nos impostos federais sobre a commodity para aliviar o custo dos motoristas no país.

Desaceleração EUA

A atividade econômica dos Estados Unidos vem perdendo tração no período recente. Por exemplo, segundo dados divulgados ontem (21) pelo Fed de Chicago, o índice de atividade nacional da instituição (CFNAI, na sigla em inglês) recuou de 0,40 em abril para 0,01 em maio, surpreendendo negativamente o consenso de mercado (0,35). O índice mede a atividade econômica e as pressões inflacionárias com base em 85 componentes agrupados em quatro grandes categorias de dados: (i) produção e renda; (ii) emprego, desemprego e horas de trabalho; (iii) consumo das famílias e mercado imobiliário; e (iv) vendas, encomendas e estoques. O patamar nulo para o índice mensal significa que a economia americana cresce à taxa média de longo prazo. A categoria de consumo das famílias e mercado imobiliário exerceu a principal contribuição negativa para a leitura do CFNAI de maio (subtração de 0,11 ponto no mês passado, após adição de 0,10 ponto em abril). 

Além disso, as vendas de moradias existentes nos Estados Unidos contraíram 3,4% entre abril e maio, atingindo 5,41 milhões de unidades em termos anualizados e dessazonalizados. Este resultado significa a leitura mensal mais fraca desde junho de 2020 (ou seja, desde o período inicial da pandemia de Covid-19). Em relação a maio de 2021, as vendas desabaram 8,6%. As condições do mercado imobiliário americano (affordability) estão em trajetória de deterioração acentuada, tendo em vista a forte elevação das taxas de juros, a oferta de imóveis relativamente baixa e o salto nos preços de mercado. Por exemplo, a média das taxas de juros de hipotecas de 30 anos subiu de aproximadamente 4% em março para 6% em junho, o maior patamar em 13 anos e meio. Por sua vez, o preço médio de uma casa vendida em maio de 2022 chegou a cerca de US$ 408 mil, aumento de 15% em relação a maio de 2021.

COPOM

O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil – publicou ontem (21) a ata de sua última reunião. O Copom destacou o ambiente global com pressões inflacionárias fortes e persistentes. Sobre o cenário doméstico, a autoridade reconheceu que a dinâmica recente da atividade surpreende positivamente, devido sobretudo ao processo de normalização pós-pandemia (impulsionando o consumo de serviços) e a estímulos fiscais transitórios implementados no primeiro semestre deste ano. Além disso, o Copom enfatizou a maior disseminação da inflação, que atinge tanto os itens mais voláteis quanto aqueles mais sensíveis ao ciclo econômico. A ata também reforçou a mensagem de que as incertezas sobre o futuro das contas fiscais do país e as políticas de sustentação da demanda agregada podem implicar riscos altistas ao cenário inflacionário. E que as medidas legislativas que visam à redução de tributos sobre combustíveis (entre outros bens e serviços) aumentariam a expectativa de inflação para 2023. O Copom acrescentou ainda que, além de subir mais os juros no curto prazo, a convergência da inflação também exige taxas em território significativamente contracionista por um período mais longo do que o utilizado no cenário de referência (boletim Focus, que assume taxa Selic de 13,25% em 2022, 10,0% em 2023 e 7,5% em 2024). Após a publicação da ata, reiteramos a expectativa de que o Copom promoverá mais uma elevação de 0,50pp na taxa Selic em agosto, levando a taxa básica de juros para 13,75%.   

Auxílio caminhoneiro

Por fim, entre as alternativas que vêm sendo discutidas para redução dos preços de combustíveis, a criação de um “auxílio caminhoneiro” (R$ 400/mês) e a ampliação do programa “vale gás” (maior número de beneficiários e elevação do valor) têm recebido sinalizações favoráveis do governo federal. Ambas as medidas seriam incluídas na “PEC dos Combustíveis” (16/22), que deve ser votada no Senado na próxima semana. De acordo com estimativas do governo, as despesas com essas iniciativas não ultrapassariam R$ 5 bilhões. Existem dúvidas sobre as vedações da lei eleitoral, mas tem prevalecido a avaliação da ala política de que seria possível instituir os benefícios por meio de emenda constitucional sem infringir as regras.    

Veja todos os detalhes

Economia

Indicadores de atividade dos EUA em rota de desaceleração; no Brasil, Ata do Copom sinaliza juros mais altos por mais tempo

  • A atividade econômica dos Estados Unidos vem perdendo tração no período recente. Por exemplo, segundo dados divulgados ontem (21) pelo Fed de Chicago, o índice de atividade nacional da instituição (CFNAI, na sigla em inglês) recuou de 0,40 em abril para 0,01 em maio, surpreendendo negativamente o consenso de mercado (0,35). O índice mede a atividade econômica e as pressões inflacionárias com base em 85 componentes agrupados em quatro grandes categorias de dados: (i) produção e renda; (ii) emprego, desemprego e horas de trabalho; (iii) consumo das famílias e mercado imobiliário; e (iv) vendas, encomendas e estoques. O patamar nulo para o índice mensal significa que a economia americana cresce à taxa média de longo prazo. A categoria de consumo das famílias e mercado imobiliário exerceu a principal contribuição negativa para a leitura do CFNAI de maio (subtração de 0,11 ponto no mês passado, após adição de 0,10 ponto em abril);
  • Além disso, as vendas de moradias existentes nos Estados Unidos contraíram 3,4% entre abril e maio, atingindo 5,41 milhões de unidades em termos anualizados e dessazonalizados. Este resultado significa a leitura mensal mais fraca desde junho de 2020 (ou seja, desde o período inicial da pandemia de Covid-19). Em relação a maio de 2021, as vendas desabaram 8,6%. As condições do mercado imobiliário americano (affordability) estão em trajetória de deterioração acentuada, tendo em vista a forte elevação das taxas de juros, a oferta de imóveis relativamente baixa e o salto nos preços de mercado. Por exemplo, a média das taxas de juros de hipotecas de 30 anos subiu de aproximadamente 4% em março para 6% em junho, o maior patamar em 13 anos e meio. Por sua vez, o preço médio de uma casa vendida em maio de 2022 chegou a cerca de US$ 408 mil, aumento de 15% em relação a maio de 2021;
  • Na agenda econômica de hoje, Jerome Powell (Presidente do Fed, banco central dos Estados Unidos) concederá pronunciamento oficial perante o Comitê Bancário do Senado. Além disso, conforme já publicado nesta manhã, o CPI (índice de preços ao consumidor) do Reino Unido subiu 0,7% em maio ante abril, ligeiramente acima da expectativa do mercado (0,6%). Com isso, a inflação britânica atingiu 9,1% no acumulado em 12 meses até maio, o maior patamar em cerca de 40 anos – os resultados de abril mostraram alta de 9,0% em termos interanuais. O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou, na semana passada, a quinta elevação consecutiva na taxa básica de juros, atualmente em 1,25% (o maior nível em 13 anos). O banco central acredita que a inflação ao consumidor do Reino Unido irá superar 11% até outubro;
  • O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil – publicou ontem (21) a ata de sua última reunião. O Copom destacou o ambiente global com pressões inflacionárias fortes e persistentes. Sobre o cenário doméstico, a autoridade reconheceu que a dinâmica recente da atividade surpreende positivamente, devido sobretudo ao processo de normalização pós-pandemia (impulsionando o consumo de serviços) e a estímulos fiscais transitórios implementados no primeiro semestre deste ano. Além disso, o Copom enfatizou a maior disseminação da inflação, que atinge tanto os itens mais voláteis quanto aqueles mais sensíveis ao ciclo econômico. A ata também reforçou a mensagem de que as incertezas sobre o futuro das contas fiscais do país e as políticas de sustentação da demanda agregada podem implicar riscos altistas ao cenário inflacionário. E que as medidas legislativas que visam à redução de tributos sobre combustíveis (entre outros bens e serviços) aumentariam a expectativa de inflação para 2023. O Copom acrescentou ainda que, além de subir mais os juros no curto prazo, a convergência da inflação também exige taxas em território significativamente contracionista por um período mais longo do que o utilizado no cenário de referência (boletim Focus, que assume taxa Selic de 13,25% em 2022, 10,0% em 2023 e 7,5% em 2024). Após a publicação da ata, reiteramos a expectativa de que o Copom promoverá mais uma elevação de 0,50pp na taxa Selic em agosto, levando a taxa básica de juros para 13,75%;
  • Por fim, entre as alternativas que vêm sendo discutidas para redução dos preços de combustíveis, a criação de um “auxílio caminhoneiro” (R$ 400/mês) e a ampliação do programa “vale gás” (maior número de beneficiários e elevação do valor) têm recebido sinalizações favoráveis do governo federal. Ambas as medidas seriam incluídas na “PEC dos Combustíveis” (16/22), que deve ser votada no Senado na próxima semana. De acordo com estimativas do governo, as despesas com essas iniciativas não ultrapassariam R$ 5 bilhões. Existem dúvidas sobre as vedações da lei eleitoral, mas tem prevalecido a avaliação da ala política de que seria possível instituir os benefícios por meio de emenda constitucional sem infringir as regras.    

IPCA + 12%? Os riscos e oportunidades da NTN-B 2022

  • Devido ao cenário incerto e de alta volatilidade no curto prazo, os títulos públicos atrelados à inflação apresentaram forte elevação em suas taxas recentemente, chegando a IPCA + 12%, e atraindo ainda mais novas aplicações;
  • A oportunidade parece clara, porém mesmo títulos de curta duração apresentam riscos, como aqueles relacionados ao custo de oportunidade, à necessidade de reinvestimento quando do seu vencimento, além de terem alíquota de imposto de renda mais alta;
  • A decisão por investir ou não dependerá de cada investidor, e pode ser uma boa alternativa, desde que considerados seus riscos e contexto de cada carteira;
  • Clique aqui.

Empresas

Embraer (EMBR3): Novos Investimentos em Capacidade no Segmento de Serviços e Suporte; Eve Anuncia Novo Acordo para Escalar a Mobilidade Aérea Urbana

  • Ontem, a Embraer e a Eve publicaram duas notícias sobre novos desenvolvimentos no segmento de Serviços & Suporte e o desenvolvimento do ecossistema de mobilidade aérea urbana por meio de uma nova parceria, respectivamente;
    • Em primeiro lugar, a Embraer anunciou um investimento de R$10 milhões em suas instalações de Sorocaba/SP, a fim de melhor posicionar a empresa para o aumento da demanda por serviços de manutenção, reparo e revisão de componentes (MRO), não apenas para jatos executivos (que estão apresentando melhor desempenho vs. outras categorias), mas também para aeronaves comerciais e clientes de defesa e segurança.
      • Nossa visão: embora os investimentos sejam relativamente baixos em relação ao tamanho da Embraer (investimento de R$10 milhões vs. receita líquida de R$ 22,7 bilhões em 2021), vemos isso como um indicador positivo de demanda para a divisão de Serviços e Suporte da empresa, um segmento com forte rentabilidade e sólidas perspectivas de crescimento (expectativa de crescimento de 10-15% A/A para 2022, mencionada na matéria do Valor Econômico – link).
    • Em segundo lugar, a Eve (subsidiária eVTOL da Embraer) anunciou que assinou um novo acordo com a Fahari Aviation, envolvendo estudos para o desenvolvimento e escalabilidade do mercado de mobilidade aérea urbana no Quênia e um modelo de negócios para operações de drones de carga, além de incluir um pedido de até 40 eVTOLs para transportar pessoas e cargas;
      • Nossa visão: acreditamos que esta nova parceria reforça o posicionamento da Eve não apenas para garantir mais um conjunto de pedidos de aeronaves eVTOL para os próximos anos (uma das maiores carteiras de pedidos dentro de sua categoria), mas também diversificar sua exposição geográfica futura e apoiar o desenvolvimento do ecossistema de mobilidade aérea em todo o mundo.

Multiplan (MULT3): Anúncio de JCP de R$0,25 por ação

  • Em Fato Relevante publicado ontem (22), a Multliplan anunciou a aprovação do pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas. O valor total a ser distribuído será de aproximadamente R$145 milhões, o valor corresponde à R$0,25 por ação (1,1% de dividend yield);
  • Os detentores das ações deverão receber o pagamento dos juros JCP no dia 30 de junho de 2022 (data ex em 27 de junho);
  • Nós mantemos nossa recomendação de compra em MULT3, com preço alvo de R$28,00 por ação.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • BNP Paribas transfere operação de gestão de fortunas no Brasil para o Bradesco (Valor);
    • Ebanx revisa operação e demite 20% do quadro de funcionários (Valor);
    • J.P. Morgan eleva projeção para a Selic no fim de 2023 de 9,75% para 11%, após ata do Copom (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Shopee demite no Brasil (O Globo);
    • GPA vira lojista de aplicativo da Ambev para vender a bares e restaurantes (Estado);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Lucro líquido da Copersucar dobrou no exercício 2021/22 (Valor);
    • Óleos vegetais entram em severa trajetória de baixa liderados pelo óleo de palma (Notícias Agrícolas);
    • Recuperação da moagem de cana pode ser mais lenta (FT);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Petróleo fecha em alta com expectativa de aumento da demanda (Valor Econômico);
    • Aneel aprova reajuste de até 63,7% em bandeiras tarifárias da conta de luz (Valor Econômico);
    • Revisão da RAP para transmissoras é aprovada (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Mercados

Dividendos: Como funcionam e quando são pagos?

  • Dividendos são uma parcela do lucro líquido de uma empresa que são distribuídos periodicamente aos seus acionistas, proporcionais ao número de ações que ele tem, como forma de remuneração;
  • O pagamento de dividendos é uma forma da empresa recompensar seus acionistas, assim como conseguir atrair novos investidores e, consequentemente, valorizar suas ações;
  • Os dividendos são isentos de imposto de renda, ao contrário do JCP, em que há a incidência de 15% de imposto;
  • O dividend yield é um indicador, expresso como porcentagem, que mede a taxa de retorno de uma ação na forma de dividendos, e é utilizado para verificar se o provento é atrativo ou não em relação ao preço do papel.
  • Listamos as empresas segundo a periodicidade que elas tenderam a fazer os pagamentos no passado (lembrando que isso pode mudar), mostrando o preço-alvo dos analistas XP e o dividend yield projetado para 2022;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Meta muda entrega de anúncios frente alegação de segmentação dos usuários

  • Meta muda entrega de anúncios endereçando a alegação de segmentação dos usuários;
  • Microsoft vai parar de vender tecnologia de leitura de emoções e limita acesso ao reconhecimento facial;
  • Ant e Alibaba consideram se separar após ano com severas restrições contra empresas de tecnologia na China;
  • Com perspectiva incerta do mercado imobiliário chinês, minério de ferro continua caindo;
  • Acesse aqui o relatório internacional.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • IFIX fecha perto da estabilidade, com IRDM11 e BCFF11 entre as maiores altas (Suno);
    • Como os Fiagros devem reduzir a distância entre o agro e a Bolsa (Estadão);
    • UOL News Economia #13: Qual o melhor fundo imobiliário para viver de renda? (Uol);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.

ESG

Gestoras brasileiras apoiam a adoção de parâmetros ESG internacionais, diz OCDE | Café com ESG, 22/06

  • O mercado fechou o pregão de terça-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em leve queda de -0,2% e -0,1%, respectivamente;
  • No Brasil, (i) a maioria das grandes gestoras de recursos e das companhias listadas no país apoia a adoção de parâmetros internacionais referentes aos temas ESG para a divulgação de relatórios de sustentabilidade, de acordo com um levantamento da OCDE, em parceria com a CVM, divulgado ontem; (ii) o mercado de crédito de carbono tem um potencial gigantesco nos próximos anos e diversos especialistas apontam que o crescimento da área pode ser superior a 15 vezes até 2030, mas o Brasil precisa alinhar regras e regulações para criar um ambiente de negócios seguro para as empresas nacionais e estrangeiras;
  • No internacional, ontem, algumas companhias aéreas alertaram as principais empresas petrolíferas dizendo que devem acelerar o desenvolvimento de combustíveis alternativos para que a indústria da aviação atinja sua meta de emissões líquidas zero em 2050 ou correm o risco de perder para as empresas que o fizerem – o setor aéreo exige grandes investimentos nos chamados combustíveis de aviação sustentáveis ​​(SAF), que atualmente são escassos e muito mais caros do que os combustíveis convencionais para aviação. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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