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Bolsas hoje: dados do varejo no Brasil em foco

Selic em 15%, IPCA e juros nos EUA são alguns dos temas de maior destaque nesta quinta-feira, 11/12/2025

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IBOVESPA +0,69% | 159.074 Pontos

CÂMBIO +0,57% | 5,46/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a quarta-feira em alta de 0,7%, aos 159.074 pontos, acompanhando o movimento dos mercados globais (S&P 500 +0,7%; Nasdaq +0,4%), que reagiram à decisão do Federal Reserve de reduzir os juros em 25 bps, conforme esperado. A reunião foi marcada por dissenso interno, com dois membros votando pela manutenção da taxa e um defendendo corte de 50 bps. No cenário doméstico, o IPCA de novembro veio em linha com o esperado, reforçando um ambiente de moderação inflacionária, o que tende a ser positivo para as ações. Além disso, o mercado aguardava a decisão do Copom, divulgada após o fechamento, que manteve a Selic em 15% e seguiu adotando um tom duro no comunicado, reforçando as expectativas de que o início do ciclo de cortes da taxa Selic deve ocorrer apenas em março, e não em janeiro.

Os destaques positivos do dia foram as mineradoras como CSN, Usiminas e Vale (CSNA3, +6,4%; USIM5, +4,1%; VALE3, +1,8%), repercutindo a alta dos preços do minério de ferro. Na ponta negativa, C&A (CEAB3, -4,0%) recuou, seguindo com a tendência negativa das ações da companhia, que acumulam uma queda de 23,9% em dezembro.

Renda Fixa

As taxas futuras de juros encerraram a quarta-feira com movimentos mistos ao longo da curva. No Brasil, a ponta curta recebeu alívio após a decisão do Fed, enquanto os vértices longos foram pressionados por ruídos eleitorais. Por aqui, o DI jan/26 encerrou em 14,91% (- 0,1bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,72% (- 1,1bps); DI jan/29 em 13,19% (+3,9bps); DI jan/31 em 13,48% (+4,7bps). Nos EUA, a decisão de juros do FOMC forneceu alívio para as taxas, com os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,54% (- 7,24 bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,15% (- 3,62bps).

Mercados globais

Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA operam em queda (S&P 500: -0,5%; Nasdaq 100: -0,8%), em meio à forte correção das Big Techs impulsionada pelos resultados decepcionantes da Oracle. O mercado havia reagido positivamente à terceira redução consecutiva da taxa básica, com o S&P 500 e o Dow encerrando a sessão anterior em alta, mas o movimento perdeu força depois que a Oracle divulgou receita abaixo do esperado e elevou seu guidance de capex, reacendendo dúvidas sobre o ritmo de monetização dos investimentos em AI. A leitura do comunicado e a fala de Powell reforçaram um cenário de “wait and see” para 2026, aumentando a perspectiva de maior volatilidade nos próximos meses.

Na Europa, os mercados abriram em alta (Stoxx 600: +0,2%), apesar de reação global ao desempenho das Big Techs e da pela decisão do banco central suíço de manter os juros em 0% diante de uma inflação mais branda. A interpretação do corte do Fed também molda o sentimento local, com analistas reforçando que o ciclo de flexibilização europeu já se encontra praticamente esgotado, e que fatores externos continuam sendo o maior risco macro para 2026.

Na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: -0,9%; HSI: -0,1%) refletindo movimento das empresas de tecnologia americanas, preocupações renovadas com o setor industrial e notícias envolvendo investigações de compliance sobre a ZTE, apesar do alívio no dólar após o corte de juros. O ambiente de cautela prevaleceu em toda a região, refletindo a visão dominante de que o Fed encerrou temporariamente seu ciclo de afrouxamento e que a trajetória futura dependerá mais diretamente da evolução do mercado de trabalho americano e dos impactos das tarifas implementadas pelo governo Trump.

IFIX

O IFIX encerrou a quarta-feira com leve alta de 0,02%, acumulando ganho de 0,44% nos primeiros pregões de dezembro. No desempenho setorial, os fundos de tijolo avançaram, em média, 0,04%, enquanto os fundos de papel recuaram 0,09%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se URPR11 (+3,7%), TGAR11 (+2,2%) e GTWR11 (+1,8%). Já entre as principais quedas, figuraram BLMG11 (-2,0%), BCRI11 (-1,2%) e KNIP11 (-1,0%).

Economia

O IPCA subiu 0,18% em novembro comparado a outubro, em linha com as expectativas (XP: 0,17%; Mercado: 0,19%). Com isso, a inflação anual recuou de 4.68% para 4,46%, retornando ao intervalo de tolerância da meta após 13 meses acima de 4,5%. A leitura de novembro foi marcada pelos descontos da Black Friday, que proporcionaram uma queda significativa nos preços de bens industrializados. Além disso, o grupo de preços de alimentos apresentou deflação pelo sexto mês consecutivo. Continuamos a projetar inflação de 4,3% em 2025 e 4,2% em 2026 (com viés de baixa).      

O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-reunião trouxe poucas mudanças em relação ao documento divulgado em novembro, o que interpretamos como um sinal de cautela. O comitê reforçou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”. A nosso ver, isso não significa que os juros ficarão inalterados por um período muito prolongado à frente, mas tampouco indica que o Copom esteja considerando qualquer mudança no curto prazo. A projeção de inflação do Copom para o atual horizonte relevante da política monetária (2º trimestre de 2027) recuou de 3,3% para 3,2%, em linha com a nossa expectativa. Continuamos a projetar que o Copom iniciará um ciclo de cortes de juros em março. Prevemos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic chegando a 12,00% até o final do ano.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central local) cortou sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 3,50% e 3,75%. A decisão, amplamente esperada pelo mercado, contou com nove votos favoráveis. Dois membros optaram pela manutenção dos juros (Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid), enquanto um membro votou por um corte de 0,50 p.p. (Stephen Miran). A projeção mediana dos diretores do Fed manteve mais um corte de juros em 2026 e outro em 2027. Na coletiva de imprensa após a decisão de política monetária, o presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou que o banco central se encontra em modo de espera, com decisões dependentes da evolução dos dados econômicos.      

Veja todos os detalhes

Economia

Copom manteve a taxa Selic em 15,00%, enquanto o Fed cortou juros pela terceira reunião consecutiva

  • Sinais adicionais de alívio na inflação brasileira. O IPCA subiu 0,18% em novembro comparado a outubro, em linha com as expectativas (XP: 0,17%; Mercado: 0,19%). Com isso, a inflação anual recuou de 4.68% para 4,46%, retornando ao intervalo de tolerância da meta após 13 meses acima de 4,5%. A leitura de novembro foi marcada pelos descontos da Black Friday, que proporcionaram uma queda significativa nos preços de bens industrializados (-0,29% m/m, com recuo tanto em bens duráveis quanto em bens não duráveis). Além disso, o grupo de preços de alimentos apresentou deflação pelo sexto mês consecutivo (-0,20% m/m e 2,5% nos últimos 12 meses). A inflação de serviços subjacentes avançou 0,30% m/m, com surpresa baixista no grupo de alimentação fora do domicílio. A tendência de curto prazo desta medida – média móvel de três meses, dessazonalizada e anualizada (3MSAAR) – cedeu de 4,3% para 4,0%. Esse movimento é consistente com nossa visão de que a inflação de serviços perderá força, ainda que lentamente. A média dos núcleos de inflação aumentou em 0,23% m/m em novembro, com a métrica 3MSAAR diminuindo de 3,9% para 3,7%. Por fim, continuamos a projetar inflação de 4,3% em 2025 e 4,2% em 2026 (com viés de baixa);
  • O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-reunião trouxe poucas mudanças em relação ao documento divulgado em novembro, o que interpretamos como um sinal de cautela. O Comitê reforçou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”. A nosso ver, isso não significa que os juros ficarão inalterados por um período muito prolongado à frente, mas tampouco indica que o Copom esteja considerando qualquer mudança no curto prazo. De fato, o Copom segue descrevendo o ambiente global como incerto, exigindo cautela por parte de países emergentes. No cenário doméstico, a autoridade monetária manteve a avaliação de que a atividade vem desacelerando conforme esperado, enquanto a inflação apresenta alguma melhora (mas permanece acima da meta). A projeção de inflação do Copom para o atual horizonte relevante da política monetária (2º trimestre de 2027) recuou de 3,3% para 3,2%, em linha com a nossa expectativa. Vale lembrar, entretanto, que o Boletim Focus agora embute o início do ciclo de flexibilização monetária apenas em março, e não mais em janeiro. Continuamos a projetar que o Copom iniciará um ciclo de cortes de juros em março. Prevemos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic chegando a 12,00% até o final do ano;           
  • Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central local) cortou sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 3,50% e 3,75%. A decisão, amplamente esperada pelo mercado, contou com nove votos favoráveis. Dois membros optaram pela manutenção dos juros (Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid), enquanto um membro votou por um corte de 0,50 p.p. (Stephen Miran). A autoridade monetária passou a indicar que avaliará “o momento e a extensão de ajustes adicionais”, sinalizando que o ciclo de flexibilização entra em seu estágio final. A projeção mediana dos membros do Fed manteve mais um corte de juros em 2026 e outro em 2027. Ademais, as projeções indicam crescimento do PIB um pouco mais forte (2,3% em 2026; antes: 1,8%) e inflação um pouco mais baixa (2,4% no final de 2026; antes: 2,6%). Na coletiva de imprensa após a decisão de política monetária, o Presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou o enfraquecimento do mercado de trabalho e a necessidade de garantir estabilidade no sistema financeiro. Powell destacou ainda que o Fed se encontra em modo de espera (“wait-and-see mode”), com decisões dependentes da evolução dos dados econômicos;   
  • Hoje, a agenda doméstica traz a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a outubro. Esperamos crescimento moderado para o índice de varejo ampliado na comparação com setembro (0,3%). Para o índice de varejo restrito, que exclui as vendas de veículos, materiais de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, estimamos ligeira queda (-0,2%). Prevemos aumento de 0,2% para o PIB no 4º trimestre, o que é consistente com expansão de 2,3% em 2025. Nos Estados Unidos, destaque para a publicação dos pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana passada (expectativa: 220 mil; anterior: 191 mil). 

Commodities

Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose | Bens de Capital: Percepções divergentes entre investidores locais e estrangeiros

Feedback do Roadshow

  • Estivemos em Roadshow nas últimas semanas, dialogando com investidores do Brasil, EUA e Europa.
  • Enquanto o Brasil se beneficiou da inflow vindo dos EUA e Europa por rotation, observamos um sentimento divergente entre investidores locais e estrangeiros, com estrangeiros mostrando uma postura de maior aversão ao risco em relação a nomes beta-Brasil em comparação com os locais.
  • Dito isso, embora continuemos a ver um ciclo de queda de juros no Brasil como favorável a nomes domésticos, acreditamos que os desenvolvimentos políticos recentes apoiam uma visão mais construtiva para nomes de alta qualidade/parcialmente defensivos, especialmente aqueles cuja exposição doméstica foi mitigada por exportações, estratégias de hedge e/ou outros fatores compensatórios (mais detalhes abaixo).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Empresas

Magazine Luiza (MGLU3): por dentro da Galeria Magalu

  • Visitamos a nova loja conceito da Magalu no Conjunto Nacional, em São Paulo, a Galeria Magalu;
  • A loja reforça a estratégia omnichannel do grupo ao unificar suas cinco verticais de varejo (Magalu, KaBum!, Época Cosméticos, Netshoes e Estante Virtual), muitas delas presentes em lojas físicas pela primeira vez, em uma flagship premium e focada na experiência;
  • Retail Media é o palco central da estratégia da loja, com extensas instalações de LED e layouts flexíveis projetados para ser um “parque de diversões da marca” para lançamentos, criação de conteúdo e monetização eficiente de mídia;
  • Olhando para o futuro, a gestão vê 40 a 50 locais potenciais para replicar versões modulares da Galeria Magalu ou até explorar unidades independentes para as marcas do grupo;
  • Paralelamente ao canal físico, a Magalu também avança com IA, com dados iniciais mostrando taxas de conversão mais altas. Mantemos nossa recomendação Neutra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Petz (PETZ3): antes tarde do que nunca; fusão com Cobasi aprovada

  • Ontem (10), o órgão antitruste (CADE) aprovou a fusão entre Petz e Cobasi com medidas, exigindo a venda de 26 lojas em São Paulo (3,3% da receita dos últimos 12 meses da NewCo);
  • As medidas foram impostas após a equipe do caso excluir varejistas de alimentos e marketplaces da avaliação competitiva, com 40 mercados inicialmente identificados como problemáticos, mas o pacote final de medidas foi reduzido para 26 lojas;
  • Em nossa visão, o resultado é menos favorável do que a posição inicial sem medidas, mas ainda assim elimina uma grande incerteza para os investidores, enquanto as vendas estão próximas da nossa estimativa de cerca de 38 possíveis fechamentos;
  • Mantemos nossa recomendação Neutra diante de um cenário competitivo ainda acirrado, embora as sinergias da fusão devam apoiar a perspectiva da NewCo;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Direcional | Dividendos intermediários anunciados (cerca de 9% de dividend yield)

• Nesta quarta-feira (10), após o fechamento do mercado, a Direcional anunciou o pagamento de dividendos extraordinários no valor de R$804mn (c.9% dividend yield), equivalente a R$ 1,55 por ação;

•  Os dividendos serão pagos com base na posição acionária em 16 de dezembro, e as ações passarão a ser negociadas ex-dividendo em 17 de dezembro. O pagamento está programado para ocorrer pouco antes do Natal, em 23 de dezembro;

• A distribuição de dividendos veio acima das nossas expectativas para o ano (+20% vs Xpe) e eleva o montante total para cerca de R$ 1,5 bilhão no ano (16% de dividend yield considerando os preços atuais), um sólido retorno ao acionista no contexto da nova reforma tributária. Reiteramos nossa recomendação de compra para o papel e esperamos uma reação positiva do mercado;

• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Rumo (RAIL3): Relatório Mensal Ferroviário + Atualização de Estimativas

  • Em nosso tracker mensal de ferrovia de Novembro de 2025, destacamos os sólidos volumes da Rumo de 7,5 bilhões de RTK (+8% A/A; +3% vs. XPe), sustentados por (i) operações resilientes no Norte (+4% A/A), impulsionadas pelo fluxo de soja, e (ii) força contínua no Sul (+29% A/A);
  • Também estamos revisando para baixo nossa estimativa de EBITDA (-4% para 2025E e -7% para 2026E) e atualizando nosso preço-alvo para final de 2026 (de R$27/ação para R$24/ação) para refletir (i) um cenário desafiador de preços no curto prazo, (ii) expectativas maiores de volume e (iii) uma base de custos aprimorada;
  • Apesar dos ventos contrários no curto prazo, seguimos construtivos em relação à Rumo, considerando (i) perspectivas de demanda melhores para o 1S26 e (ii) níveis atrativos de valuation;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Localiza (RENT3): cautelosamente mais otimistas com maior visibilidade de resultados

  • Estamos introduzindo nosso preço-alvo para o final de 2026 de R$62/ação (ante R$39/ação para o final de 2025);
  • Estamos cautelosamente mais otimistas em relação ao setor e tese de investimento em Localiza, com base em:
    • Dinâmica competitiva disciplinada, que levou a surpresas positivas recentes nos resultados de aluguel e à recuperação dos spreads de ROIC;
    • Liderança sólida e posição de balanço que permitem à Localiza se beneficiar de um potencial ciclo de queda de juros;
    • Riscos reduzidos de revisões negativas de frota/resultados, sustentados por (a) preços de seminovos normalizados desde as reduções do IPI (seguido pelo impairment da frota da RENT), e (b) nossas estimativas implicando apenas um pequeno downside em relação ao consenso;
  • Reiteramos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório.

Cyrela | Criatividade para distribuir mais capital

Nesta quarta-feira (10), antes da abertura do mercado, a Cyrela anunciou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a emissão de ações PN e distribuição aos seus acionistas na proporção de 0.19 PN: 1 ON, totalizando R$2,5 bilhões distribuídos aos acionistas;

•  A assembleia geral pretende criar uma classe temporária de ações preferenciais, que poderá ser convertida em ações ordinárias até 2028 e representaria um adicional de aproximadamente 19% de dividend yield, sem comprometer a alavancagem ou a posição de caixa;

• A distribuição está sujeita à autorização da B3 para que a Cyrela possa ter uma ação PN temporária (a Cyrela está listada no Novo Mercado, onde só são permitidas ações ON). Somando-se à distribuição já anunciada de R$ 1 bilhão, a companhia totalizaria, nos anúncios recentes, R$ 3,5 bilhões em retorno ao acionista (cerca de 26% de yield);

• Clique aqui para acessar o relatório completo.

Bens de Capital: a política monetária vai moldar o desempenho das empresas de bens de capital no próximo ano?

E o que os investidores estão dizendo?

  • Vemos que o sentimento dos investidores está dividido antes de 2026, com estrangeiros mais dispostos a discutir nomes resilientes/exportadores, enquanto locais demonstraram interesse em ações mais beneficiadas pelo corte de juros, como Marcopolo/Randoncorp.
  • Neste ciclo, vemos a Embraer liderando em termos de desempenho, apoiada por fundamentos sólidos, com o recente desempenho superior da WEG sugerindo que os investidores estão recuperando a confiança nas perspectivas de médio prazo.
  • Em nossa visão, empresas de alta qualidade e orientadas para exportação parecem cada vez mais bem posicionadas diante da contínua incerteza política no Brasil, com o desempenho do setor corroborando a abordagem mais seletiva dos estrangeiros.
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Principais notícias dos setores

Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.

  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Agronegócio | Atenção ao clima; Adoção de insumos parece menor, mas o clima é o principal motor da produtividade
      • Em discussões recentes com investidores, notamos preocupações crescentes sobre possíveis impactos na produtividade das lavouras brasileiras, especialmente soja e milho, decorrentes do menor uso de insumos agrícolas em meio a custos mais altos, margens comprimidas e menor disponibilidade de crédito.
      • Neste relatório, buscamos quantificar a magnitude dessa redução e concluímos que, embora a análise tenha limitações, a diminuição no uso de fertilizantes por hectare para as próximas safras deve variar entre 12–16% A/A, já que produtos de menor concentração foram priorizados para compensar preços mais altos, principalmente para MAP e Ureia.
      • Dito isso, reiteramos que menor aplicação de fertilizantes não necessariamente se traduz em menor produtividade, e que o clima continuará sendo o principal fator, especialmente após um novembro seco em várias regiões. Neste relatório, também atualizamos nossa perspectiva climática, que vemos de forma construtiva.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Emerging market private credit surges to record $18bn (Financial Times);
  • Ampliação da renegociação de dívidas rurais enfrenta resistências do governo e de bancos (Globo Rural);
  • Axia Energia inicia obras em linhas de transmissão que somam R$ 3,6 bi em investimentos (Valor Econômico);
  • Clique aqui para acessar o clipping.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fundo imobiliário anuncia inadimplência da Heineken e estima impacto por cota; IFIX volta a cair (MoneyTimes);
    • XP Malls movimenta R$ 1,65 bi em venda de participações e redesenha exposição ao segmento de shoppings (SiiLA);
    • CVM divulga agenda regulatória de 2026 com foco em ‘crowdfunding’ e fundos de investimento (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

UE define meta climática para a redução de 90% das emissões até 2040 | Café com ESG, 11/12 

  • O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,69% e 0,47%, respectivamente;
  • Do lado das empresas, o BNDES aprovou R$ 384,3 milhões para projeto da FS Indústria de Biocombustíveis de captura e armazenamento de carbono (CCS) a partir da produção de etanol de milho em Lucas do Rio Verde (MT) – a unidade vai comprimir, injetar e armazenar carbono nos reservatórios sedimentares salinos da Bacia dos Parecis, subjacentes à região da indústria;
  • Na União Europeia, (i) foi acordado ontem o estabelecimento de uma meta climática legalmente vinculativa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% em relação aos níveis de 1990 até 2040, e comprar créditos de carbono estrangeiros para cobrir 5% dos cortes de emissões, metas que ficaram aquém do plano original; e (ii) o bloco planeja criar uma nova categoria para veículos elétricos compactos com requisitos técnicos mais flexíveis do que os veículos elétricos de tamanho padrão, buscando reduzir os custos de fabricação e competir com os chineses – comissão Europeia, braço executivo do bloco, planeja divulgar em breve uma proposta preliminar, com a nova categoria “E car” (carro elétrico) a ser lançada nos próximos anos, após aprovação por instituições-chave;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

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  • O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto.
  • O investimento em termos são contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.
  • O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.
  • ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO.
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