IBOVESPA +0,69% | 159.074 Pontos
CÂMBIO +0,57% | 5,46/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a quarta-feira em alta de 0,7%, aos 159.074 pontos, acompanhando o movimento dos mercados globais (S&P 500 +0,7%; Nasdaq +0,4%), que reagiram à decisão do Federal Reserve de reduzir os juros em 25 bps, conforme esperado. A reunião foi marcada por dissenso interno, com dois membros votando pela manutenção da taxa e um defendendo corte de 50 bps. No cenário doméstico, o IPCA de novembro veio em linha com o esperado, reforçando um ambiente de moderação inflacionária, o que tende a ser positivo para as ações. Além disso, o mercado aguardava a decisão do Copom, divulgada após o fechamento, que manteve a Selic em 15% e seguiu adotando um tom duro no comunicado, reforçando as expectativas de que o início do ciclo de cortes da taxa Selic deve ocorrer apenas em março, e não em janeiro.
Os destaques positivos do dia foram as mineradoras como CSN, Usiminas e Vale (CSNA3, +6,4%; USIM5, +4,1%; VALE3, +1,8%), repercutindo a alta dos preços do minério de ferro. Na ponta negativa, C&A (CEAB3, -4,0%) recuou, seguindo com a tendência negativa das ações da companhia, que acumulam uma queda de 23,9% em dezembro.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a quarta-feira com movimentos mistos ao longo da curva. No Brasil, a ponta curta recebeu alívio após a decisão do Fed, enquanto os vértices longos foram pressionados por ruídos eleitorais. Por aqui, o DI jan/26 encerrou em 14,91% (- 0,1bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,72% (- 1,1bps); DI jan/29 em 13,19% (+3,9bps); DI jan/31 em 13,48% (+4,7bps). Nos EUA, a decisão de juros do FOMC forneceu alívio para as taxas, com os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,54% (- 7,24 bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,15% (- 3,62bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos EUA operam em queda (S&P 500: -0,5%; Nasdaq 100: -0,8%), em meio à forte correção das Big Techs impulsionada pelos resultados decepcionantes da Oracle. O mercado havia reagido positivamente à terceira redução consecutiva da taxa básica, com o S&P 500 e o Dow encerrando a sessão anterior em alta, mas o movimento perdeu força depois que a Oracle divulgou receita abaixo do esperado e elevou seu guidance de capex, reacendendo dúvidas sobre o ritmo de monetização dos investimentos em AI. A leitura do comunicado e a fala de Powell reforçaram um cenário de “wait and see” para 2026, aumentando a perspectiva de maior volatilidade nos próximos meses.
Na Europa, os mercados abriram em alta (Stoxx 600: +0,2%), apesar de reação global ao desempenho das Big Techs e da pela decisão do banco central suíço de manter os juros em 0% diante de uma inflação mais branda. A interpretação do corte do Fed também molda o sentimento local, com analistas reforçando que o ciclo de flexibilização europeu já se encontra praticamente esgotado, e que fatores externos continuam sendo o maior risco macro para 2026.
Na China, os mercados fecharam em queda (CSI 300: -0,9%; HSI: -0,1%) refletindo movimento das empresas de tecnologia americanas, preocupações renovadas com o setor industrial e notícias envolvendo investigações de compliance sobre a ZTE, apesar do alívio no dólar após o corte de juros. O ambiente de cautela prevaleceu em toda a região, refletindo a visão dominante de que o Fed encerrou temporariamente seu ciclo de afrouxamento e que a trajetória futura dependerá mais diretamente da evolução do mercado de trabalho americano e dos impactos das tarifas implementadas pelo governo Trump.
IFIX
O IFIX encerrou a quarta-feira com leve alta de 0,02%, acumulando ganho de 0,44% nos primeiros pregões de dezembro. No desempenho setorial, os fundos de tijolo avançaram, em média, 0,04%, enquanto os fundos de papel recuaram 0,09%. Entre as maiores altas do dia, destacaram-se URPR11 (+3,7%), TGAR11 (+2,2%) e GTWR11 (+1,8%). Já entre as principais quedas, figuraram BLMG11 (-2,0%), BCRI11 (-1,2%) e KNIP11 (-1,0%).
Economia
O IPCA subiu 0,18% em novembro comparado a outubro, em linha com as expectativas (XP: 0,17%; Mercado: 0,19%). Com isso, a inflação anual recuou de 4.68% para 4,46%, retornando ao intervalo de tolerância da meta após 13 meses acima de 4,5%. A leitura de novembro foi marcada pelos descontos da Black Friday, que proporcionaram uma queda significativa nos preços de bens industrializados. Além disso, o grupo de preços de alimentos apresentou deflação pelo sexto mês consecutivo. Continuamos a projetar inflação de 4,3% em 2025 e 4,2% em 2026 (com viés de baixa).
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-reunião trouxe poucas mudanças em relação ao documento divulgado em novembro, o que interpretamos como um sinal de cautela. O comitê reforçou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”. A nosso ver, isso não significa que os juros ficarão inalterados por um período muito prolongado à frente, mas tampouco indica que o Copom esteja considerando qualquer mudança no curto prazo. A projeção de inflação do Copom para o atual horizonte relevante da política monetária (2º trimestre de 2027) recuou de 3,3% para 3,2%, em linha com a nossa expectativa. Continuamos a projetar que o Copom iniciará um ciclo de cortes de juros em março. Prevemos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic chegando a 12,00% até o final do ano.
Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central local) cortou sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 3,50% e 3,75%. A decisão, amplamente esperada pelo mercado, contou com nove votos favoráveis. Dois membros optaram pela manutenção dos juros (Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid), enquanto um membro votou por um corte de 0,50 p.p. (Stephen Miran). A projeção mediana dos diretores do Fed manteve mais um corte de juros em 2026 e outro em 2027. Na coletiva de imprensa após a decisão de política monetária, o presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou que o banco central se encontra em modo de espera, com decisões dependentes da evolução dos dados econômicos.
Veja todos os detalhes
Economia
Copom manteve a taxa Selic em 15,00%, enquanto o Fed cortou juros pela terceira reunião consecutiva
- Sinais adicionais de alívio na inflação brasileira. O IPCA subiu 0,18% em novembro comparado a outubro, em linha com as expectativas (XP: 0,17%; Mercado: 0,19%). Com isso, a inflação anual recuou de 4.68% para 4,46%, retornando ao intervalo de tolerância da meta após 13 meses acima de 4,5%. A leitura de novembro foi marcada pelos descontos da Black Friday, que proporcionaram uma queda significativa nos preços de bens industrializados (-0,29% m/m, com recuo tanto em bens duráveis quanto em bens não duráveis). Além disso, o grupo de preços de alimentos apresentou deflação pelo sexto mês consecutivo (-0,20% m/m e 2,5% nos últimos 12 meses). A inflação de serviços subjacentes avançou 0,30% m/m, com surpresa baixista no grupo de alimentação fora do domicílio. A tendência de curto prazo desta medida – média móvel de três meses, dessazonalizada e anualizada (3MSAAR) – cedeu de 4,3% para 4,0%. Esse movimento é consistente com nossa visão de que a inflação de serviços perderá força, ainda que lentamente. A média dos núcleos de inflação aumentou em 0,23% m/m em novembro, com a métrica 3MSAAR diminuindo de 3,9% para 3,7%. Por fim, continuamos a projetar inflação de 4,3% em 2025 e 4,2% em 2026 (com viés de baixa);
- O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) manteve a taxa Selic em 15,00%, conforme amplamente esperado. O comunicado pós-reunião trouxe poucas mudanças em relação ao documento divulgado em novembro, o que interpretamos como um sinal de cautela. O Comitê reforçou que “a estratégia em curso, de manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado, é adequada para assegurar a convergência da inflação à meta”. A nosso ver, isso não significa que os juros ficarão inalterados por um período muito prolongado à frente, mas tampouco indica que o Copom esteja considerando qualquer mudança no curto prazo. De fato, o Copom segue descrevendo o ambiente global como incerto, exigindo cautela por parte de países emergentes. No cenário doméstico, a autoridade monetária manteve a avaliação de que a atividade vem desacelerando conforme esperado, enquanto a inflação apresenta alguma melhora (mas permanece acima da meta). A projeção de inflação do Copom para o atual horizonte relevante da política monetária (2º trimestre de 2027) recuou de 3,3% para 3,2%, em linha com a nossa expectativa. Vale lembrar, entretanto, que o Boletim Focus agora embute o início do ciclo de flexibilização monetária apenas em março, e não mais em janeiro. Continuamos a projetar que o Copom iniciará um ciclo de cortes de juros em março. Prevemos seis reduções consecutivas de 0,50 p.p., com a taxa Selic chegando a 12,00% até o final do ano;
- Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central local) cortou sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para o intervalo entre 3,50% e 3,75%. A decisão, amplamente esperada pelo mercado, contou com nove votos favoráveis. Dois membros optaram pela manutenção dos juros (Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid), enquanto um membro votou por um corte de 0,50 p.p. (Stephen Miran). A autoridade monetária passou a indicar que avaliará “o momento e a extensão de ajustes adicionais”, sinalizando que o ciclo de flexibilização entra em seu estágio final. A projeção mediana dos membros do Fed manteve mais um corte de juros em 2026 e outro em 2027. Ademais, as projeções indicam crescimento do PIB um pouco mais forte (2,3% em 2026; antes: 1,8%) e inflação um pouco mais baixa (2,4% no final de 2026; antes: 2,6%). Na coletiva de imprensa após a decisão de política monetária, o Presidente do Fed, Jerome Powell, enfatizou o enfraquecimento do mercado de trabalho e a necessidade de garantir estabilidade no sistema financeiro. Powell destacou ainda que o Fed se encontra em modo de espera (“wait-and-see mode”), com decisões dependentes da evolução dos dados econômicos;
- Hoje, a agenda doméstica traz a divulgação da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) referente a outubro. Esperamos crescimento moderado para o índice de varejo ampliado na comparação com setembro (0,3%). Para o índice de varejo restrito, que exclui as vendas de veículos, materiais de construção e atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo, estimamos ligeira queda (-0,2%). Prevemos aumento de 0,2% para o PIB no 4º trimestre, o que é consistente com expansão de 2,3% em 2025. Nos Estados Unidos, destaque para a publicação dos pedidos iniciais de seguro-desemprego na semana passada (expectativa: 220 mil; anterior: 191 mil).
Commodities
Mineração e Siderurgia | Papel e Celulose | Bens de Capital: Percepções divergentes entre investidores locais e estrangeiros
Feedback do Roadshow
- Estivemos em Roadshow nas últimas semanas, dialogando com investidores do Brasil, EUA e Europa.
- Enquanto o Brasil se beneficiou da inflow vindo dos EUA e Europa por rotation, observamos um sentimento divergente entre investidores locais e estrangeiros, com estrangeiros mostrando uma postura de maior aversão ao risco em relação a nomes beta-Brasil em comparação com os locais.
- Dito isso, embora continuemos a ver um ciclo de queda de juros no Brasil como favorável a nomes domésticos, acreditamos que os desenvolvimentos políticos recentes apoiam uma visão mais construtiva para nomes de alta qualidade/parcialmente defensivos, especialmente aqueles cuja exposição doméstica foi mitigada por exportações, estratégias de hedge e/ou outros fatores compensatórios (mais detalhes abaixo).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Empresas
Magazine Luiza (MGLU3): por dentro da Galeria Magalu
- Visitamos a nova loja conceito da Magalu no Conjunto Nacional, em São Paulo, a Galeria Magalu;
- A loja reforça a estratégia omnichannel do grupo ao unificar suas cinco verticais de varejo (Magalu, KaBum!, Época Cosméticos, Netshoes e Estante Virtual), muitas delas presentes em lojas físicas pela primeira vez, em uma flagship premium e focada na experiência;
- Retail Media é o palco central da estratégia da loja, com extensas instalações de LED e layouts flexíveis projetados para ser um “parque de diversões da marca” para lançamentos, criação de conteúdo e monetização eficiente de mídia;
- Olhando para o futuro, a gestão vê 40 a 50 locais potenciais para replicar versões modulares da Galeria Magalu ou até explorar unidades independentes para as marcas do grupo;
- Paralelamente ao canal físico, a Magalu também avança com IA, com dados iniciais mostrando taxas de conversão mais altas. Mantemos nossa recomendação Neutra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Petz (PETZ3): antes tarde do que nunca; fusão com Cobasi aprovada
- Ontem (10), o órgão antitruste (CADE) aprovou a fusão entre Petz e Cobasi com medidas, exigindo a venda de 26 lojas em São Paulo (3,3% da receita dos últimos 12 meses da NewCo);
- As medidas foram impostas após a equipe do caso excluir varejistas de alimentos e marketplaces da avaliação competitiva, com 40 mercados inicialmente identificados como problemáticos, mas o pacote final de medidas foi reduzido para 26 lojas;
- Em nossa visão, o resultado é menos favorável do que a posição inicial sem medidas, mas ainda assim elimina uma grande incerteza para os investidores, enquanto as vendas estão próximas da nossa estimativa de cerca de 38 possíveis fechamentos;
- Mantemos nossa recomendação Neutra diante de um cenário competitivo ainda acirrado, embora as sinergias da fusão devam apoiar a perspectiva da NewCo;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Direcional | Dividendos intermediários anunciados (cerca de 9% de dividend yield)
• Nesta quarta-feira (10), após o fechamento do mercado, a Direcional anunciou o pagamento de dividendos extraordinários no valor de R$804mn (c.9% dividend yield), equivalente a R$ 1,55 por ação;
• Os dividendos serão pagos com base na posição acionária em 16 de dezembro, e as ações passarão a ser negociadas ex-dividendo em 17 de dezembro. O pagamento está programado para ocorrer pouco antes do Natal, em 23 de dezembro;
• A distribuição de dividendos veio acima das nossas expectativas para o ano (+20% vs Xpe) e eleva o montante total para cerca de R$ 1,5 bilhão no ano (16% de dividend yield considerando os preços atuais), um sólido retorno ao acionista no contexto da nova reforma tributária. Reiteramos nossa recomendação de compra para o papel e esperamos uma reação positiva do mercado;
• Clique aqui para acessar o relatório completo.
Rumo (RAIL3): Relatório Mensal Ferroviário + Atualização de Estimativas
- Em nosso tracker mensal de ferrovia de Novembro de 2025, destacamos os sólidos volumes da Rumo de 7,5 bilhões de RTK (+8% A/A; +3% vs. XPe), sustentados por (i) operações resilientes no Norte (+4% A/A), impulsionadas pelo fluxo de soja, e (ii) força contínua no Sul (+29% A/A);
- Também estamos revisando para baixo nossa estimativa de EBITDA (-4% para 2025E e -7% para 2026E) e atualizando nosso preço-alvo para final de 2026 (de R$27/ação para R$24/ação) para refletir (i) um cenário desafiador de preços no curto prazo, (ii) expectativas maiores de volume e (iii) uma base de custos aprimorada;
- Apesar dos ventos contrários no curto prazo, seguimos construtivos em relação à Rumo, considerando (i) perspectivas de demanda melhores para o 1S26 e (ii) níveis atrativos de valuation;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Localiza (RENT3): cautelosamente mais otimistas com maior visibilidade de resultados
- Estamos introduzindo nosso preço-alvo para o final de 2026 de R$62/ação (ante R$39/ação para o final de 2025);
- Estamos cautelosamente mais otimistas em relação ao setor e tese de investimento em Localiza, com base em:
- Dinâmica competitiva disciplinada, que levou a surpresas positivas recentes nos resultados de aluguel e à recuperação dos spreads de ROIC;
- Liderança sólida e posição de balanço que permitem à Localiza se beneficiar de um potencial ciclo de queda de juros;
- Riscos reduzidos de revisões negativas de frota/resultados, sustentados por (a) preços de seminovos normalizados desde as reduções do IPI (seguido pelo impairment da frota da RENT), e (b) nossas estimativas implicando apenas um pequeno downside em relação ao consenso;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório.
Cyrela | Criatividade para distribuir mais capital
Nesta quarta-feira (10), antes da abertura do mercado, a Cyrela anunciou a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre a emissão de ações PN e distribuição aos seus acionistas na proporção de 0.19 PN: 1 ON, totalizando R$2,5 bilhões distribuídos aos acionistas;
• A assembleia geral pretende criar uma classe temporária de ações preferenciais, que poderá ser convertida em ações ordinárias até 2028 e representaria um adicional de aproximadamente 19% de dividend yield, sem comprometer a alavancagem ou a posição de caixa;
• A distribuição está sujeita à autorização da B3 para que a Cyrela possa ter uma ação PN temporária (a Cyrela está listada no Novo Mercado, onde só são permitidas ações ON). Somando-se à distribuição já anunciada de R$ 1 bilhão, a companhia totalizaria, nos anúncios recentes, R$ 3,5 bilhões em retorno ao acionista (cerca de 26% de yield);
• Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: a política monetária vai moldar o desempenho das empresas de bens de capital no próximo ano?
E o que os investidores estão dizendo?
- Vemos que o sentimento dos investidores está dividido antes de 2026, com estrangeiros mais dispostos a discutir nomes resilientes/exportadores, enquanto locais demonstraram interesse em ações mais beneficiadas pelo corte de juros, como Marcopolo/Randoncorp.
- Neste ciclo, vemos a Embraer liderando em termos de desempenho, apoiada por fundamentos sólidos, com o recente desempenho superior da WEG sugerindo que os investidores estão recuperando a confiança nas perspectivas de médio prazo.
- Em nossa visão, empresas de alta qualidade e orientadas para exportação parecem cada vez mais bem posicionadas diante da contínua incerteza política no Brasil, com o desempenho do setor corroborando a abordagem mais seletiva dos estrangeiros.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Agronegócio | Atenção ao clima; Adoção de insumos parece menor, mas o clima é o principal motor da produtividade
- Em discussões recentes com investidores, notamos preocupações crescentes sobre possíveis impactos na produtividade das lavouras brasileiras, especialmente soja e milho, decorrentes do menor uso de insumos agrícolas em meio a custos mais altos, margens comprimidas e menor disponibilidade de crédito.
- Neste relatório, buscamos quantificar a magnitude dessa redução e concluímos que, embora a análise tenha limitações, a diminuição no uso de fertilizantes por hectare para as próximas safras deve variar entre 12–16% A/A, já que produtos de menor concentração foram priorizados para compensar preços mais altos, principalmente para MAP e Ureia.
- Dito isso, reiteramos que menor aplicação de fertilizantes não necessariamente se traduz em menor produtividade, e que o clima continuará sendo o principal fator, especialmente após um novembro seco em várias regiões. Neste relatório, também atualizamos nossa perspectiva climática, que vemos de forma construtiva.
- Agronegócio | Atenção ao clima; Adoção de insumos parece menor, mas o clima é o principal motor da produtividade
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Emerging market private credit surges to record $18bn (Financial Times);
- Ampliação da renegociação de dívidas rurais enfrenta resistências do governo e de bancos (Globo Rural);
- Axia Energia inicia obras em linhas de transmissão que somam R$ 3,6 bi em investimentos (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo imobiliário anuncia inadimplência da Heineken e estima impacto por cota; IFIX volta a cair (MoneyTimes);
- XP Malls movimenta R$ 1,65 bi em venda de participações e redesenha exposição ao segmento de shoppings (SiiLA);
- CVM divulga agenda regulatória de 2026 com foco em ‘crowdfunding’ e fundos de investimento (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
UE define meta climática para a redução de 90% das emissões até 2040 | Café com ESG, 11/12
- O mercado fechou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,69% e 0,47%, respectivamente;
- Do lado das empresas, o BNDES aprovou R$ 384,3 milhões para projeto da FS Indústria de Biocombustíveis de captura e armazenamento de carbono (CCS) a partir da produção de etanol de milho em Lucas do Rio Verde (MT) – a unidade vai comprimir, injetar e armazenar carbono nos reservatórios sedimentares salinos da Bacia dos Parecis, subjacentes à região da indústria;
- Na União Europeia, (i) foi acordado ontem o estabelecimento de uma meta climática legalmente vinculativa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% em relação aos níveis de 1990 até 2040, e comprar créditos de carbono estrangeiros para cobrir 5% dos cortes de emissões, metas que ficaram aquém do plano original; e (ii) o bloco planeja criar uma nova categoria para veículos elétricos compactos com requisitos técnicos mais flexíveis do que os veículos elétricos de tamanho padrão, buscando reduzir os custos de fabricação e competir com os chineses – comissão Europeia, braço executivo do bloco, planeja divulgar em breve uma proposta preliminar, com a nova categoria “E car” (carro elétrico) a ser lançada nos próximos anos, após aprovação por instituições-chave;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.

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