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Investor Day 2024 da VALE; Troca no Conselho da PETR4; Mudanças no RenovaBio | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Vale anuncia crescimento da produção de níquel e cobre durante seu Investor Day 2024

Na mídia. Indústria siderúrgica levará mais tempo para se descarbonizar, diz presidente da Vale – Reuters, 3 de dezembro (link)

Nossa visão. Na terça-feira (3/12), a Vale realizou seu Investor Day 2024 em Nova York, apresentando atualizações sobre sua estratégia corporativa em todas as divisões. Por um lado, como destacado na nota de feedback do time de Mineração e Siderurgia da XP (acesse aqui), a empresa sinalizou um ritmo mais lento nas tendências de descarbonização, refletido pela revisão do guidance de longo prazo para pelotas, que foi ajustado para cerca de 60-70 milhões de toneladas até 2030E (vs. 100 milhões de toneladas previstos anteriormente). Por outro lado, a Vale apresentou projeções otimistas para sua unidade de Metais Básicos, com planos de aumentar a produção de níquel e cobre, metais críticos para a transição energética - especialmente para baterias para transporte de baixo carbono e para a implementação de tecnologias para energia limpa, respectivamente. Entre os destaques de 2024, o Sr. Gustavo Pimenta (CEO) destacou a assinatura do acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (link), ressaltando esse marco como fundamental para desbloquear melhorias nos ratings ESG da empresa adiante. Em geral, embora reconheçamos os esforços contínuos da Vale, acreditamos que parte dos riscos ambientais permanece até que a descaracterização de todas as suas barragens a montante seja concluída (com previsão para 2035).

#2. Petrobras anuncia possível troca de Presidente do Conselho de Administração

Na mídia. Governo decide trocar presidente de conselho da Petrobras; ações caem – Estadão, 4 de dezembro (link)

Nossa visão. Na quarta-feira (4/12), a Petrobras emitiu um comunicado à imprensa informando que o Sr. Pietro Mendes, Presidente do Conselho de Administração da empresa, foi indicado pelo Ministério de Minas e Energia como candidato a um cargo de diretor na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Enquanto isso, reportagens sugeriram o Sr. Bruno Moretti, Secretário de Assuntos Governamentais da Casa Civil, como um potencial candidato para substituir o Sr. Mendes como Presidente. Embora a indicação ainda dependa de uma série de etapas e aprovações oficiais, reforçamos a visão do time de Óleo e Gás da XP de que, mesmo que a troca seja confirmada, não esperamos nenhuma mudança relevante na direção estratégica da Petrobras.

#3. Senado aprova mudanças no RenovaBio

Na mídia. Senado altera Renovabio e prevê que cana para produção de etanol entre nos créditos de carbono – Valor Econômico, 4 de dezembro (link)

Nossa visão. Na quarta-feira (4/12), o Senado Federal aprovou o projeto de lei nº 3149/2020, que altera o RenovaBio, a Política Nacional de Biocombustíveis. Antes restrito às usinas produtoras de biocombustíveis, a principal alteração do projeto de lei é a inclusão dos produtores de cana-de-açúcar na participação da receita obtida com a comercialização dos créditos de carbono (conhecidos como CBIOs). Além disso, o PL também: (i) torna as penalidades mais rígidas em caso de não cumprimento com as metas individuais de descarbonização por parte das distribuidoras; e (ii) amplia as sanções gerais em casos de descumprimento do programa. Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto segue agora para sanção presidencial antes de virar lei.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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