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COP16 começa na Colômbia; CSAN3 anuncia trocas na liderança; VALE3 assina acordo de Mariana | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Começa a 16ª Conferência Mundial sobre Biodiversidade (COP16) em Cali, Colômbia

Na mídia. Cop16: Colômbia se prepara para sediar cúpula da biodiversidade “decisiva” – The Guardian, 20 de outubro (link)

Nossa visão. A cúpula bienal da ONU voltada para a biodiversidade, a COP16, começou na segunda-feira, 21 de outubro (e vai até 1º de novembro), com um recorde de 23.000 participantes, incluindo delegações governamentais (embora o não comparecimento do Presidente Lula chame atenção), investidores e empresas (como Ambipar, Eletrobras, Suzano, Rumo, CCR, Klabin e Natura). De forma geral, a COP16 marca a primeira vez que os países se reúnem para discutir biodiversidade e preservação de ecossistemas desde que o acordo histórico de Kunming-Montreal foi assinado na COP15 em 2022. Na ocasião, líderes mundiais se comprometeram a interromper e reverter a perda de biodiversidade até 2030. No entanto, desde então, apenas 10% dos 196 signatários lançaram planos de ação para a natureza. Diante desse cenário, consideramos a edição deste ano crucial para o avanço das discussões sobre: (i) a implementação do acordo à medida que mais países passam a apresentar suas respectivas estratégias; (ii) como ampliar o financiamento para a preservação e restauração da natureza; além de (iii) pressionar por uma maior incorporação da biodiversidade nas estratégias e negócios das empresas, muitas vezes visto como secundário diante da amplitude de temas ESG.

#2. Cosan reorganiza o comando da Holding e de suas subsidiárias

Na mídia. Cosan nomeia Marcelo Martins CEO e troca comando da Raízen – Brazil Journal, 21 de outubro (link)

Nossa visão. Na segunda-feira (21/10), a Cosan e suas controladas – Raízen, Rumo e Compass -, publicaram simultaneamente informações sobre mudanças na alta liderança, que devem ocorrer até 1º de novembro, conforme mencionado na nota do time de Research da XP (acesse aqui). A mudança mais significativa ocorreu na Raízen, com a saída do Sr. Ricardo Mussa do cargo de CEO1, sendo substituído pelo Sr. Nelson Gomes (atual CEO da Cosan). Na nossa visão, o Sr. Gomes traz uma vasta experiência, tendo atuado como CEO da Comgás e da Moove anteriormente, além de um longo período na ExxonMobil. Em relação à alocação de capital para a transição energética, apesar de apoiar soluções de descarbonização, a nova administração sinalizou que caminha para uma revisão do plano de negócios da Raízen em meio ao ceticismo dos investidores em relação à tese do etanol de segunda geração (E2G) e às preocupações com a alavancagem da companhia.

#3. Vale chega a acordo definitivo de R$170 bi sobre reparação de barragens em Mariana

Na mídia. Brasil fecha acordo de indenização de US$ 30 bilhões com BHP e Vale pelo rompimento de barragem em 2015 – Reuters, 25 de outubro (link)

Nossa visão. Na sexta-feira (25/10), a Vale assinou o acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, no valor de R$170 bilhões. Na visão do time de Mineração e Siderurgia da XP (acesse aqui), o acordo é uma notícia positiva para as ações da Vale, já que o valor parece não exceder as estimativas do mercado. Embora reconheçamos que o acordo resolve um importante overhang para a tese de investimento, destravando uma grande preocupação para a companhia, parte dos riscos ambientais ainda persistem, conforme mencionado na nossa nota de feedback do recente webinar ESG da Vale (acesse aqui).

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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