IBOVESPA -0,22% | 130.499 Pontos
CÂMBIO+0,67% | 5,70/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa subiu 0,4% em reais na semana passada, mas caiu 0,4% em dólares, fechando aos 130.499 pontos.
O principal destaque positivo da semana foi a Marfrig (MRFG3, +14,6%), em meio a expectativas positivas em relação aos resultados do 3º trimestre para o setor de frigoríficos e após recomendação de Compra por um banco de investimentos. Petroreconcavo (RECV3, -6,0%) ficou na ponta negativa, repercutindo a queda do preço do petróleo na semana (Brent, -7,4%).
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com abertura por toda curva, sobretudo nos vértices longos. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2026 e 2034 saiu de -9,00 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para 6,50bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho de inclinação. As taxas de juro real também subiram, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,65% a.a. (ante 6,60% a.a. na semana anterior). O DI jan/25 fechou em 11,19% (5,6bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 12,71% (9,5bps); DI jan/27 em 12,9% (13bps); DI jan/29 em 12,92% (16bps); DI jan/34 em 12,77% (25bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,3; Nasdaq 100: -0,5%) após sexta semana consecutiva de alta semanal. A semana será marcada pela continuidade da temporada de resultados, e contará com nomes como Tesla, IBM e Boeing. Do lado econômico, são esperados indicadores de atividade como os PMIs.
As bolsas chinesas fecharam mistas (CSI 300: 0,3%; HSI: -1,6%), após o já antecipado corte de 25 bps na taxa básica de juros pelo banco central chinês (PBoC). Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,4%), no aguardo de resultados de empresas da região.
Economia
O dirigente do Fed Raphael Bostic disse na sexta-feira que não vê necessidade de pressa para reduzir a taxa básica de juros. O Banco Popular da China (PBoC) reduziu suas taxas de juros de referência para novas mínimas. As taxas básicas de juros (LPR) de um ano e cinco anos foram reduzidas em 0,25 p.p., para 3,1% e 3,6%, respectivamente. O ouro subiu para cerca de US$ 2.730 por onça na segunda-feira, atingindo novos recordes, impulsionado pelo aumento da procura por ativos seguros em meia a tensões geopolíticas.
A agenda internacional de indicadores está mais esvaziada por conta da semana do FMI, evento semestral em que o FMI e o Banco Mundial reúnem líderes globais, Ministros de Finanças, Presidentes de Bancos Centrais, investidores institucionais, acadêmicos e representantes do setor privado para discutir questões econômicas. Para além desse evento, as leituras preliminares das sondagens empresariais PMI de outubro serão publicadas em diversos países. No Brasil, o protagonismo fica com a divulgação do IPCA-15 de outubro (quinta-feira). Também estão previstos os dados de arrecadação tributária federal de setembro, ainda sem data de divulgação.
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Economia
Semana do FMI
- O dirigente do Fed Raphael Bostic disse na sexta-feira que não vê necessidade de pressa para reduzir a taxa básica de juros. Segundo ele, uma recessão não está em andamento e não é provável. Bostic vê a taxa de juros estabilizando entre 3,0% e 3,5% até o final do ciclo de flexibilização. Seu discurso foi consistente com as falas de outros membros do FOMC que defenderam cautela durante o ciclo de flexibilização.
- O Banco Popular da China (PBoC) reduziu suas taxas de juros de referência para novas mínimas na fixação de outubro, intensificando os esforços para apoiar uma economia enfraquecida. A taxa básica de juros (LPR) de um ano, referência para a maioria dos empréstimos corporativos e residenciais, foi reduzida em 0,25 p.p., para 3,1%, e a taxa de cinco anos, uma referência para hipotecas imobiliárias, foi reduzida pela mesma magnitude, para 3,6%. A decisão de segunda-feira veio em linha com a sinalização do Governador Pan Gongsheng na semana passada de que o LPR seria reduzido em entre 0,20 p.p. e 0,25 p.p.. Ele também sugeriu que a porcentagem de reservas obrigatórias (RRR) para os bancos comerciais poderia ser reduzido ainda mais no quarto trimestre. Recentemente, o PBoC e o Ministério da Habitação introduziram uma série de medidas para aliviar os encargos financeiros dos proprietários e recuperar a confiança do público. Em setembro, o banco central da China iniciou as suas medidas de estímulo mais agressivas desde a pandemia, incluindo medidas para apoiar o sector imobiliário em dificuldades e impulsionar o consumo. Estas medidas deverão impulsionar a atividade no curto prazo, embora a recuperação econômica continue lenta.
- O ouro subiu para cerca de US$ 2.730 por onça na segunda-feira, atingindo novos recordes, impulsionado pelo aumento da procura por ativos seguros. Os investidores estão acompanhando atentamente os desenvolvimentos dos conflitos no Oriente Médio, à medida que as tensões aumentam após o anúncio do Hezbollah, na sexta-feira, de que estão entrando numa fase mais intensa no seu conflito com Israel, enquanto matérias do fim de semana indicavam que os ataques israelitas atingiram os subúrbios do sul de Beirute e outros alvos regionais. A incerteza em torno das próximas eleições presidenciais nos EUA também está aumentando ainda mais a demanda por ativos seguros. Além disso, a expectativa de política monetária mais flexível por parte dos principais bancos centrais também sustenta o preço do ouro.
- A agenda internacional de indicadores está mais esvaziada por conta da semana do FMI – evento semestral em que o FMI e o Banco Mundial reúnem líderes globais, Ministros de Finanças, Presidentes de Bancos Centrais, investidores institucionais, acadêmicos e representantes do setor privado para discutir questões econômicas. O evento serve como um fórum para avaliar o impacto de políticas monetárias e fiscais no cenário global, e conta com a participação das principais instituições financeiras, incluindo a XP. Para além desse evento, as leituras preliminares das sondagens empresariais PMI de outubro serão publicadas em diversos países, incluindo Estados Unidos, Europa, Reino Unido, China e Japão. No Brasil, o protagonismo fica com a divulgação do IPCA-15 de outubro (quinta-feira). Também estão previstos os dados de arrecadação tributária federal de setembro, ainda sem data de divulgação.
Empresas
Hypera (HYPE3): Um remédio amargo
- A Hypera anunciou um processo de melhoria do capital de giro, descontinuando seu guidance para 2024 e divulgando uma prévia para o 3T24:
- De acordo com o comunicado, a empresa passará a ser mais rigorosa em relação aos prazos de pagamento aos clientes, com o objetivo de gerar um caixa adicional de R$2,5 bilhões até 2028;
- Além disso, a empresa descontinuou seu guidance para 2024 e divulgou números prévios para o último trimestre, com receitas, EBITDA e lucro bem abaixo de nossas estimativas.
- Em suma, vemos o anúncio de forma negativa, uma vez que ele pode limitar o crescimento da empresa. Portanto, esperamos uma reação negativa do mercado na segunda-feira;
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Embraer (EMBR3): Entregas sólidas da Aviação Executiva compensando desempenho mais lento da Comercial
- A Embraer registrou números operacionais gerais positivos para o 3T24, com ritmo acelerado de entregas na Divisão Executiva como principal destaque positivo, em nossa visão (+46% A/A, com entregas de 9M24 de 86 unidades já representando 66% do valor médio de guidance de 2024);
- Com relação à Aviação Comercial, embora reconheçamos o ramp-up contínuo do lado dos E2s (o principal impulsionador do crescimento da divisão), as entregas progrediram em um ritmo mais lento (potencialmente atrasadas por gargalos na cadeia de suprimentos), com 30-38 entregas implícitas para o 4T24, considerando o guidance de 72-80 da Embraer para 2024E (vs. 25 no 4T23), sugerindo que, na nossa opinião, os valores consolidados para este ano podem estar mais próximos do limite inferior do guidance;
- Por fim, olhando para a carteira de pedidos da Embraer, Defesa & Segurança foi o destaque em termos de novos pedidos (particularmente considerando os nove C-390 assinados com a Holanda e a Áustria durante o Farnborough Airshow), suportando um crescimento de +7% T/T da carteira de pedidos consolidada;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Caixa/Carlos Vieira: seremos reconhecidos como um dos bancos que mais fará microcrédito (Broadcast);
- Agibank levanta R$ 400 milhões com emissão de letras financeiras (Valor);
- Crédito corporativo tem o menor ‘spread’ em 20 anos (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Mercado Livre entra na disputa pela Linx (Brazil Journal);
- Brisanet adiciona 14 mil clientes de banda larga fixa em setembro (Valor);
- Conselho da Anatel vota adaptação da concessão da Oi no dia 25 (Telesíntese);
- Brasil priorizou ‘desempenho’ do 5G, enquanto Índia apostou em disponibilidade (Teletime).
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- How Brazilian Billionaire Molina Cracked the Chicken Market – Bloomberg
- Chinese Are Eating More and More Meat, and Paying a Price – Bloombeg
- Agro
- Funds rejuvenate CBOT corn, soy bearishness after short covering streak – Reuters
- Governador de Mato Grosso vai sancionar lei contra Moratória da Soja – GloboRural
- Biocombustíveis
- Brasil precisa criar demanda para combustíveis marítimos verdes, defende ONU – NovaCana
- BNDES aprova R$ 500 milhões para Alvorada Bioenergia implantar usina de etanol de milho – NovaCana
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- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Hypera (HYPE3) reduz política de prazo de pagamento e descontinua projeções para 2024 (InfoMoney);
- ANS abre tomada pública sobre cartões de desconto, os planos ambulatoriais, até 31/10 (Broadcast);
- STF abriga tentativa de acordo entre União e farmacêutica sobre medicamento de R$ 17 milhões (Folha);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Crédito corporativo tem o menor ‘spread’ em 20 anos nos EUA (Valor Econômico);
- Com R$ 300 bi captados no ano, fundos de renda fixa evoluem e podem pagar proventos (InfoMoney);
- BRF e Marfrig anunciam expansão da Sadia no mercado global de carnes bovinas (CNN Brasil);
- Fitch Afirma Ratings ‘A(bra)’ da Açucareira Quatá; Perspectiva Revisada Para Positiva (Fitch);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- O pulo do gato dos fundos imobiliários em 2024 (Jota);
- Fiagros com problemas de crédito caem até 31% no ano; veja quais são (Valor Investe);
- Sob ordem de despejo, WeWork fecha acordo para manter escritório no Brazilian Financial Center, na Avenida Paulista (SiiLA);
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FIIs na Semana | IFIX tem performance positiva na semana e mais
- O IFIX apresentou alta de 0,60% na semana, enquanto o IBOV subiu 0,39% (Data base: 18/10/2024);
- Os FIIs de papel tiveram desempenho médio de 0,40%, enquanto os FIIs de tijolo tiveram performance média de 0,61% na semana (Data base: 18/10/2024);
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ESG
SMTO3, PETR4 e VALE3 miram soluções de baixo carbono; Europa proíbe venda de carros a combustão em 2035 | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) a certificação da CORSIA para SAF recebida pela São Martinho; (ii) a iniciativa da Petrobras e Vale para combustível renovável; e (iii) a proibição de carros a combustão pela UE;
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