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A semana na Renda Fixa (22/04 a 26/04)

O que aconteceu nesta semana? Acompanhe os principais movimentos no mercado de renda fixa e o que esperar para a semana que se inicia.

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O que aconteceu nesta semana na renda fixa?

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimentos mistos: os vencimentos curtos fecharam com leve recuo, os intermediários permaneceram estáveis, e os longos apresentaram aumento. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 82,1 pontos-base na sexta-feira passada para 103 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou ganho na inclinação. Os ativos locais mantiveram a correlação positiva com as Treasuries. O mercado segue precificando, com maior probabilidade, um corte de 0,25p.p. na Selic na próxima reunião do Copom – Comitê de Política Monetária, a ocorrer no próximo mês, e uma taxa Selic terminal em torno de 10,25% para o final de 2024.

No mercado secundário de Crédito Privado, os spreads das debêntures indexadas ao CDI terminaram a semana novamente estáveis. No dia 26/04, o índice IDEX-DI fechou em 1,93% vs. 1,92% na última semana (18/04). Para as Debêntures Isentas, os spreads terminaram a semana em alta leve, o índice saiu de 45,92 bps para 48,09 bps. O fluxo médio diário de negociações em debêntures não incentivadas foi de R$ 1.194 milhões (vs. R$ 1.087 milhões na semana anterior), R$ 456 milhões em debêntures incentivadas (vs. R$ 565 milhões), R$ 350 milhões em CRIs (vs. R$ 215 milhões) e R$ 339 milhões em CRAs (vs. R$ 338 milhões).

O que esperar para a próxima semana?

O principal tema será a reunião de política monetária do Fed na 4ª-feira. A expectativa é de manutenção dos juros de referência em 5,5%, acompanhada de uma fala relativamente mais dura do presidente Jerome Powell. Também haverá os dados de mercado de trabalho nos Estados Unidos de abril.
No Brasil, diversos indicadores serão divulgados na próxima semana: CAGED, PNAD Contínua, e produção industrial. Além disso, o Banco Central divulgará as estatísticas do setor externo e do mercado de crédito, enquanto o Tesouro Nacional publicará o resultado primário do governo central. Todos os indicadores são referentes a março.

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