IBOVESPA +1,20% | 124.639 Pontos
CÂMBIO +0,16% | 4,87/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a quinta-feira em alta de 1,2%, aos 124.639 pontos, renovando, mais uma vez, o maior nível desde 2021. O principal destaque foram notícias de manutenção da meta de déficit zero para 2024 pelo governo. Além disso, os investidores continuaram repercutindo dados indicando desaceleração da inflação e mercado de trabalho americano, com a taxa de juros da Treasury de 10 anos caindo 18 p.p..
A diminuição das pressões fiscais e de juros ajudaram papéis sensíveis a juros, como Magazine Luiza (MGLU3) e Casas Bahia (BHIA3), que tiveram alta significativa de 24,4% e 11,5%, respectivamente, em meio a um movimento técnico. Por outro lado, as ações do setor de Petróleo & Gás tiveram queda após o forte recuo de 4,6% no preço do petróleo tipo Brent.
Confira todos os resultados do 3º trimestre de 2023
Renda Fixa
As taxas futuras de juros tiveram mais um dia de alívio. Os novos dados divulgados dos Estados Unidos (seguro-desemprego e produção industrial) mostraram uma economia menos aquecida, reforçando as expectativas do fim do ciclo de aperto monetário por lá. No campo doméstico, a decisão do governo em não alterar a meta fiscal também foi bem recebida pelos agentes, que reduziram os prêmios de risco. DI jan/25 fechou em 10,5% (-4bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 10,195% (-8bps); DI jan/27 em 10,32% (-9bps); DI jan/29 em 10,73% (-8,5bps).
Mercados globais
Nos Estados Unidos, os futuros operam em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,1%), indicando que a semana deve fechar positiva após dado de atividade mostrarem desaceleração da economia americana, contribuindo para a tese de cortes de juros em 2024. O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou lei que adia um shutdown, e discussões relativas ao orçamento de 2024 continuam.
Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 1,1%), com atenções voltadas para Itália, que pode receber um downgrade em sua nota de crédito. Na China, os índices fecharam em queda (CSI 300: -0,1%; HSI: -2,1%) após queda de 9% em Alibaba, após a empresa divulgar que não irá realizar spinoff de sua operação de cloud ante restrições americanas às exportações de chips.
Economia
No Brasil, o Banco Central divulgará o IBC-Br de setembro, a proxy do PIB. Mudança de meta de resultado primário deve ficar para 2024, segundo jornais.
Na seara internacional, agenda com poucos indicadores. Ontem, os juros americanos cederam diante dos dados de seguro-desemprego acima das expectativas. As cotações do petróleo Brent cederam fortemente diante de dados de estoques.
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Economia
No Brasil, o Banco Central divulgará o IBC-BR de setembro e mudança de meta fiscal deve ficar para 2024; no exterior, pedidos de seguro-desemprego vieram acima das expectativas nos EUA e cotações de petróleo afundam com dados de estoques
- No Brasil, o Banco Central divulgará o IBC-BR de setembro, a proxy do PIB. Para tal métrica, o mercado espera crescimento de 0,2% m/m e 0,8% a/a. A XP projeta 0,5% m/m e 1,3% a/a;
- Jornais repercutem que o governo não mudará a meta de resultado primário de 2024 neste ano, mantendo-a em zero. Trata-se de vitória do ministério da Fazenda, que busca acelerar no Congresso medidas para a majoração de receitas. A expectativa é que a alteração ocorra em março, quando da apresentação do relatório bimestral de receitas e despesas;
- Ontem, a Folha de São Paulo reportou que o governo tem discutido uma proposta intermediária à mudança de meta neste ano. Nesse caso, manter-se-ia a atual meta de resultado zero pelo menos até o mês de março de 2024, quando está previsto o primeiro relatório de avaliação de receitas e despesas primárias (RARDP), momento em que o governo teria melhor visibilidade quanto à necessidade de mudança. Para não parar com os investimentos, a solução aventada é a utilização dos restos a pagar (RAP): o governo faria o empenho de todo o orçamento de investimento previsto para este ano e o pagamento ficaria para o início do próximo ano, mantendo assim o ritmo de execução até a reavaliação;
- Ao contrário do teto de gastos anterior, que adotava uma lógica financeira, o limite de despesas do novo arcabouço fiscal é baseado em uma visão orçamentária, de modo que crescimento da despesa pode ser superior aos 2,5% estabelecido no novo arcabouço fiscal. No entanto, os RAPs de 2023 pagos em 2024 seriam considerados despesas neste exercício, assim afetando a estatística de resultado primário;
- Logo, efeito deve ser neutro em 2024. O volume pago de RAP em 2024 terá de ser considerado para fins de contingenciamento de despesas. Dito de outra forma, o uso de RAP para manutenção do ritmo de investimentos, conforme relatado na reportagem, só altera nossa perspectiva para o próximo ano se houver o estabelecimento de uma meta de resultado primário muito abaixo da atual (algo em torno de 0,75% – 1% de déficit), o que permite executar o orçamento de 2024 mais os restos a pagar de 2023;
- Nos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego da última semana vieram acima das expectativas (231k vs 220k), o que ajudou a derrubar as taxas dos títulos públicos americanos. Além disso, os preços de importação cederam abaixo das expectativas (-0,8% m/m vs -0,3% m/m), refletindo forte queda em derivados de petróleo. Por fim, a produção industrial de outubro recuou -0,6% m/m, também abaixo das expectativas (-0,4%);
- O preço do petróleo Brent caiu 4,6% a US$ 77,5 – o movimento foi inicialmente causado pelos dados mais fortes de estoques, mas foram impulsionados pelos algoritmos que operaram de acordo com a tendência, a maximizando. De qualquer forma, os preços internacionais de petróleo e derivados, bem como a apreciação marginal recente do Real, colocam viés de queda para combustíveis no Brasil e no mundo. Nosso cenário base de inflação não antevê reajustes em 2023, de modo que, se executado pela Petrobras, derrubaria nossa projeção de IPCA para o ano;
- Na Zona do Euro, a leitura final do CPI (inflação ao consumidor) ficou em 0,1% m/m, em linha com a prévia. O núcleo de inflação recuou de 4,5% para 4,2% a/a, também conforme a prévia.
Empresas
Petróleo, Gás e Petroquímicos | Resumo dos resultados do 3T23: Outro trimestre forte para Petróleo e Gás e fraco para Petroquímicos
- Os resultados das empresas produtoras de petróleo e gás se beneficiaram de um Brent mais forte (+11% T/T), enquanto as empresas petroquímicas sofreram com spreads e preços mais baixo;
- No setor de petróleo e gás, as quatro empresas sob nossa cobertura se beneficiaram de volumes mais altos e alavancagem operacional, resultando em custos mais baixos e, consequentemente, margens melhores;
- M&As foram um tema recorrente nas conferências dessas empresas. No setor petroquímico, Unipar e Braskem sentiram os efeitos de um trimestre no ciclo de baixa, enquanto Cosan teve resultados muito fortes em todos o seus portfólio. M&As também foram um tema recorrente nas conferências das empresas petroquímicas;
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Zenvia (NASDAQ:ZENV): Resultados Neutros no 3T23
- A Zenvia reportou resultados neutros no terceiro trimestre, majoritariamente em linha com os nossos. A Receita Líquida aumentou +21% A/A, refletindo principalmente o aumento de 34,4% nas receitas de CPaaS relacionadas com a expansão dos volumes de SMS e o aumento de 2,2% A/A no segmento SaaS. Em relação à rentabilidade, a margem bruta ajustada foi de 38,4% (vs. 43,5% no 3T23), devido a margens mais baixas em ambos os segmentos;
- A menor margem bruta em SaaS deve-se à maior base de comparação de clientes de grandes empresas no 3T22, enquanto a menor margem bruta em CPaaS deve-se à oportunidade de acelerar as receitas e ganhar market share com determinados clientes estratégicos de grandes empresas, mantendo a rentabilidade em níveis normalizados. Além disso, a Zenvia reportou EBITDA normalizado de R$16,5 milhões (vs. R$9,9 milhões no 3T22, +10% acima das nossas estimativas), e o margem EBITDA normalizado atingiu 7,5% (+2,1pp A/A). Por último, o prejuízo líquido foi de R$12 milhões neste trimestre (vs. prejuízo líquido de R$28 milhões no 3T22 e R$14 milhões no 2T23);
- Em suma, mantemos nossa recomendação Neutra e Preço-Alvo para o final de 2023 de US$2,0/ação;
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Inter & Co (INBR32): Não é roxo, mas é bonito!
- Estamos atualizando nossas estimativas para Inter & Co (INBR32), levando em consideração os últimos resultados e previsões macroeconômicas, e introduzindo nosso preço-alvo para o ano de 2024. Neste ponto é inegável que a tese de que as fintechs de rápido crescimento se tornam lucrativas mesmo em ambientes de taxas mais elevadas já foi comprovada. Em nossa opinião, este sucesso está diretamente relacionado com a estratégia de partilha de menores custos com os clientes, potenciando a capacidade de atrair novos clientes fiéis, o que se traduz num maior ARPAC e, consequentemente, numa maior alavancagem operacional.;
- No futuro, esperamos que o Inter & Co continue a melhorar a sua rentabilidade, impulsionado principalmente pelas receitas mais elevadas da sua carteira de crédito, enquanto o seu custo de servir cresce a um ritmo mais lento. Assim, estamos introduzindo um TP de R$ 34,0/BDR para o final de 2024;
- No geral, embora o banco possa ser um pouco mais lento do que consideramos necessário para cumprir as metas “60-30-30” e a forte valorização recente do preço das ações INBR32 (+125% no acumulado do ano), ainda vemos a precificação atual como uma atrativa para manter nossa recomendação de Compra;
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Papel & Celulose | Como ganhar dinheiro com árvores; Reassumindo a cobertura das empresas de Papel e Celulose
- Estamos reassumindo a cobertura das ações de Papel e Celulose, com a Suzano como a nossa top pick do setor, seguida por Klabin e Irani (ambas com recomendação Neutra).
- Embora se possa argumentar que o forte momento para aumentos nos preços da celulose possa estar perdendo força (preços de fibra curta na China +US$ 150/t nos últimos seis meses), acreditamos que os níveis de valuation da Suzano forneçam uma margem de segurança, especialmente quando se inclui o projeto Cerrado no conta, mais do que compensando uma potencial pressão sobre os preços quando esta capacidade recém-adicionada entrar no mercado (FCF yield 2025E da Suzano em um nível atrativo de ~11%, em nossa opinião).
- Finalmente, embora gostemos do perfil diversificado de receitas da Klabin e da exposição exclusiva da Irani ao setor de embalagens brasileiro, os níveis de valuation pouco atrativos nos impedem de uma abordagem mais otimista.
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Saúde: Insiders’ Tracker | Outubro de 2023
- Estamos lançando o nosso Insiders’ Tracker das empresas do setor de Saúde, no qual acompanhamos a participação dos acionistas relacionados (“insiders”) das companhias por meio de dados disponibilizados mensalmente pela CVM:
- Apresentamos a evolução dos últimos 12 meses para todas as empresas de nossa cobertura de saúde, com destaque para a RDOR, cujos acionistas controladores vêm aumentando sua participação nos últimos meses;
- Em nossa opinião, isso sinaliza ao mercado que os controladores vêm as ações da Rede D’Or como subvalorizadas no preço atual;
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Americanas (AMER3): Reescrevendo o passado
- Hoje, a Americanas (AMER3) reapresentou seus resultados e demonstrações financeiras de 2021 e 2022, considerando os impactos da fraude financeira que a companhia sofreu. Junto com a reapresentação, a companhia divulgou um fato relevante anunciando seu guidance, bem como organizou uma teleconferência para apresentar os ajustes realizados e o plano estratégico para frente;
- Os executivos da Americanas pretendem aprovar o plano de reestruturação até o final do ano de 2023, finalizando todos as principais etapas do plano no 1T24;
- Mantemos nossa cobertura sob revisão;
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XP Agro, Alimentos e Bebidas – Maiores Estoques de Açúcar no Brasil ou Preços em Nova York
- Resultados mistos no 3T23 para o setor sucroenergético, com clima positivo levanto a bons resultados operacionais, melhores margens de açúcar, produtividade, e custos mais baixos, embora abaixo da expectativa nestes dois últimos;
- Do lado negativo, o etanol pesou com margens e preços mais baixos. O aumento recente nas vendas de etanol é animador mas, com estoques altos, a questão é se a estratégia do setor de empurrar vendas para a entressafra será assertiva;
- No açúcar, estoques recorde trazem oportunidade de capturar preços altos se a logística de exportação melhorar.
- Com isso, reforçamos nossa visão positiva, onde melhores fundamentos deverão nos próximos resultados, notadamente (i) Preços de açúcar e etanol; (ii) redução de custos; e (iii) rendimentos, levando a diluição de custos;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Condições de crédito melhoram no 4º trimestre, diz pesquisa do BC (Valor);
- PicPay ultrapassa 2 milhões de seguros vendidos no aplicativo (Valor);
- Itaúsa vende novo bloco de ações da XP (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Puxado por classes C e DE, acesso à internet cresce em 2023 (telesintese);
- Ações de tecnologia devem voltar a atrair investidores no 2º semestre de 2024, diz Pitchbook (Valor);
- Alibaba Group reverte prejuízo e reporta lucro de US$ 3,79 bilhões no trimestre (Valor);
- Internet via fibra ou cabo chega a 66% dos lares no Brasil (telesintese);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- STF tem maioria para manter cobrança retroativa de tributos a empresas; julgamento é suspenso (Estadão);
- Haddad pede esforço concentrado por receitas, mas agenda enfrenta entraves (Folha);
- O pior está por vir: El Niño vai agravar o clima extremo no Brasil em dezembro; entenda (O Globo);
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- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Bebidas
- PepsiCo to boost diverse ingredients and reduce sodium across portfolio (Food Ingredients 1st);
- Alimentos
- Fish farming failures: Aquaculture stagnates across EU despite huge funding (Food Ingredients First);
- Custos de produção de frangos de corte e de suínos sobem em outubro (Avisite);
- Agro
- Western Australia’s Wheat Outlook Cut Again as Harvest Ramps Up (Bloomberg);
- A longa recuperação do mercado de insumos. Vida normal só em 2025 (TheAgriBiz);
- Biocombustíveis
- John Deere anuncia projeto de motor a etanol para máquinas agrícolas (Globo Rural);
- Agro terá papel essencial para descarbonizar a economia brasileira (Estadão);
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- Bebidas
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Piso da enfermagem: setor privado deve levar nova proposta ao TST nesta sexta (Jota);
- Procon Guarulhos multa plano de saúde em mais de R$ 100 mil por diversas irregularidades (Prefeitura de Guarulhos);
- Dasa é a primeira empresa de saúde no mundo a receber a certificação Diamante da Accreditation Canada (Saúde Business);
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- Combustível XP: As principais notícias que movem o setor de Óleo & Gás
- Petróleo cai mais de 4% e fecha no menor nível desde julho com demanda fraca (Valor Econômico);
- Isenção a petróleo na Zona Franca de Manaus preocupa mercado (Poder 360);
- Prio finaliza venda de participação no Campo de Manati e recebe R$ 85,7 milhões (Valor Econômico);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Taxas de Treasuries têm dia de baixa após indicadores (Valor);
- Economistas alertam BC para temor com resposta fiscal do governo a esfriamento do PIB (Estadão);
- Sabesp privatizada deverá ter novo modelo de regulação (Valor);
- John Deere espera queda de vendas em 2024 com problemas climáticos (Globo Rural);
- Fitch Atribui Rating ‘AAA(bra)’ ao Deutsche Bank Brasil; Perspectiva Estável (Fitch);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Mercedes-Benz vai desocupar galpão alugado de FII em MG; confira impacto no dividendo do fundo (InfoMoney);
- Fundo imobiliário chega ao fim e deixa de ser negociado na B3; outro muda o nome (Money Times);
- Fundo imobiliário vai pagar R$ 50 milhões por fatia do Shopping Metrô Tatuapé, em SP (InfoMoney);
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ESG
Fim do 3T23: Quantas vezes o termo ‘ESG’ foi mencionado pelas empresas durante a temporada?
- A temporada de resultados do terceiro trimestre de 2023 (3T23) no Brasil já terminou e, com o objetivo de entender se e como as companhias abordaram a agenda ESG durante o período, neste relatório nós analisamos: (i) dados da Bloomberg sobre o número de vezes que o termo ‘ESG’ foi mencionado nas teleconferências de resultados das empresas que fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE); e (ii) os documentos de resultados das empresas que compõem a Carteira ESG XP;
- De forma geral, identificamos que os temas ambientais continuam predominando sobre os sociais e de governança, ao mesmo tempo em que as menções ao termo ‘ESG’ caíram -21,1% vs. o trimestre anterior e -13,6% ano contra ano, embora notemos que 6 das 10 empresas que fazem parte do nosso portfólio (60%) tenham divulgado informações ESG em seu release de resultados;
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Natura revisa sua estratégia net-zero | Café com ESG, 17/11
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira, em território positivo, com o IBOV e o ISE registrando alta de +1,2% e +2,5%, respectivamente;
- No Brasil, a Natura revisou sua estratégia e os prazos do seu plano de descarbonização, visando diminuir suas emissões em 42% até 2030 (vs. a meta inicial de net zero no mesmo período) – agora, em vez de fazer a compensação do impacto climático de seus fornecedores e clientes, de longe a maior parcela das emissões associadas à empresa, a Natura se comprometeu a efetivamente reduzir o lançamento de CO2 na atmosfera;
- No internacional, (i) a BP está procurando parceiros para projetos eólicos offshore e buscando investimentos em empresas de tecnologia de hidrogênio de baixo carbono no Japão – enquanto alguns investidores criticaram a estratégia de tirar o foco da BP de empresas de petróleo e gás, a executiva que lidera o negócio de energias renováveis da companhia disse à Reuters que era hora de entregar crescimento na via renovável buscando ativamente parceiros; e (ii) segundo uma pesquisa da Accenture, a desaceleração econômica global está começando a impactar os esforços das empresas para alcançar as metas climáticas, com cerca de 40% das empresas da indústria pesada em todo o mundo afirmando que não conseguem investir mais na descarbonização devido ao cenário atual – além disso, quase dois terços indicaram que seus principais esforços para reduzir as emissões de carbono não serão economicamente atrativos antes do final da década;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG