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Bolsas em queda hoje; mercado repercute balanços nos EUA e arcabouço fiscal

Publicação do “Livro Bege” do Fed e temporada de resultados do 1º trimestre de 2023 nos EUA são alguns dos temas de maior destaque nesta quarta-feira, 19/04/2023

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IBOVESPA +0,14% | 106.163 Pontos

CÂMBIO +0,78% | 4,97/USD

O que pode impactar o mercado hoje

Destaque do dia

Na agenda internacional desta quarta-feira, destaque para a publicação do “Livro Bege” do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos). O documento é divulgado pela autoridade monetária oito vezes ao ano, fornecendo informações qualitativas sobre as condições econômicas correntes. Além disso, a temporada de resultados do 1º trimestre de 2023 nos EUA continua, com nomes como Morgan Stanley e Tesla reportando os balanços hoje. No Brasil, as atenções estarão voltadas à divulgação da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente a fevereiro. XP e consenso de mercado estimam ligeira queda ante janeiro (-0,2%).

Bolsa brasileira

O Ibovespa fechou a terça-feira (18) em leve alta de +0,1% aos 106.163 pontos, em dia de cautela nos mercados globais e local. As ações de empresas de commodities foram puxadas pela surpresa positiva do PIB da China, publicado na segunda-feira à noite. Mas o grande destaque foi a expectativa em relação ao texto do arcabouço fiscal, finalmente apresentado ao Congresso.

Já o dólar fechou em alta de 0,78%, cotado a R$ 4,97. As taxas futuras de juros fecharam em alta, em um movimento de ajuste de posições após a queda recente exibida na curva nas últimas semanas. Adicionalmente, há uma recepção um pouco mais cautelosa por parte dos agentes financeiros acerca da proposta de arcabouço fiscal do governo federal. DI jan/24 subiu de 13,22% para 13,255%; DI jan/25 foi de 11,905% para 12,015%; DI jan/26 passou de 11,655% para 11,805%; e DI jan/27 avançou de 11,725% para 11,91%.

Mercados Globais

Mercados globais amanhecem em baixa (EUA -0,6%, Europa -0,4%), e taxas de juros das Treasuries sobem à medida que investidores digerem os últimos balanços corporativos e dados de inflação da Europa. Ontem, os resultados da Netflix foram mistos, com lucros e receita vindo quase em linha com as estimativas do mercado, mas o número de novos assinantes desapontou (1,75 milhões vs. estimativas de 2,4 milhões), com a ação chegando a cair 12% no after-market. Porém, as ações voltaram a se recuperar depois de sinais positivos sobre o serviço com publicidade e o crackdown do compartilhamento de senhas. E hoje pela manhã, foi divulgada a inflação da zona de euro, que desacelerou fortemente de 8,5% em fevereiro para 6,9% em março, o menor nível em 13 meses, mas os preços núcleo (excluindo alimentos e energia), subiram levemente de 5,6% pra 5,7%. No Reino Unido, os preços caíram também para 10,1% mas o número veio acima das expectativas. Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em baixa também repercutindo os balanços corporativos mistos nos EUA, com Japão em queda de -0,2%, China offshore (Hang Seng) -1,4% e China onshore (CSI 300) em queda de -0,9%.

Arcabouço fiscal no Brasil

No Brasil, o governo federal entregou ao Congresso, ontem à tarde, o projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal. Em linhas gerais, o texto prevê que, a cada ano, o aumento das despesas corresponderá a 70% do crescimento das receitas, mas limitado ao intervalo de 0,6% a 2,5% em termos reais. A variação da receita será medida até junho do ano anterior, com base na inflação acumulada até aquele mês, enquanto a correção monetária somada a essa variação real será composta pela inflação acumulada de janeiro a junho acrescida das projeções do governo contidas na proposta orçamentária para julho a dezembro. A nova regra também indica uma trajetória de metas de resultado primário anual com intervalo de tolerância de 0,25pp para mais ou para menos (como proporção do PIB). Se o resultado primário superar o limite máximo, o excedente arrecadado poderá ser destinado à ampliação dos investimentos. Caso o resultado fique abaixo do limite mínimo da meta, as despesas subirão em até 50% do aumento das receitas (e não os 70% originais). No que diz respeito às exceções ao novo arcabouço, praticamente todas já estão previstas no atual teto de gastos, que considera as alterações incluídas pela PEC da Transição e PEC da Enfermagem. Olhando adiante, prevemos que o governo não enfrentará grandes dificuldades para aprovação da proposta no Congresso. Ademais, alterações na estrutura do texto final têm probabilidade reduzida.

Temporada de resultados no Brasil

Enquanto a temporada de resultados nos EUA já se iniciou, no Brasil, os balanços do 1º trimestre começam nos próximos dias. O nosso time publicou as prévias de setores como Mídia e Tecnologia, Saúde

Veja todos os detalhes

Economia

Governo entrega proposta do novo arcabouço fiscal ao Congresso

  • No Brasil, o governo federal entregou ao Congresso, ontem à tarde, o projeto de lei complementar do novo arcabouço fiscal. Em linhas gerais, o texto prevê que, a cada ano, o aumento das despesas corresponderá a 70% do crescimento das receitas, mas limitado ao intervalo de 0,6% a 2,5% em termos reais. A variação da receita será medida até junho do ano anterior, com base na inflação acumulada até aquele mês, enquanto a correção monetária somada a essa variação real será composta pela inflação acumulada de janeiro a junho acrescida das projeções do governo contidas na proposta orçamentária para julho a dezembro. Para este cômputo, a nova regra fiscal considera a receita primária do governo central, deduzidos os recursos de concessões e permissões, dividendos e participações, exploração de recursos naturais e transferências legais e constitucionais por repartição. Além disso, o arcabouço propõe uma trajetória de metas de resultado primário anual com intervalo de tolerância de 0,25pp para mais ou para menos (como proporção do PIB). Se o resultado primário superar o limite máximo, o excedente arrecadado poderá ser destinado à ampliação dos investimentos. Caso o resultado fique abaixo do limite mínimo da meta, as despesas poderão subir em até 50% do aumento das receitas (e não os 70% originais). No que diz respeito às exceções ao novo arcabouço fiscal, praticamente todas já estão previstas no atual teto de gastos, que considera as alterações incluídas pela PEC da Transição e PEC da Enfermagem. De fato, em relação ao item que trata da capitalização de empresas estatais, a proposta é mais restritiva que a exceção atual, pois limita a exclusão do teto a somente empresas estatais não dependentes e não financeiras, enquanto a regra do teto permite a exclusão da capitalização de qualquer empresa estatal. No geral, a proposta final não altera a perspectiva com relação à regra fiscal, que continua sendo um limite efetivo ao crescimento de despesas primárias. O lado mais sensível continua a ser a elevação do limite possivelmente bem acima da inflação, o que resulta em um ajuste que dependerá de receitas adicionais. Olhando adiante, prevemos que o governo não enfrentará grandes dificuldades para aprovação do novo arcabouço fiscal no Congresso. Sem novidades relevantes em relação ao que já havia sido apresentado e com o aval das cúpulas da Câmara dos Deputados e do Senado, deve ser mantido o cronograma do Presidente Arthur Lira de término da tramitação da proposta num prazo de até três semanas. Entre os senadores, não deve levar muito mais tempo que isso para apreciação da matéria. Ademais, alterações na estrutura do texto final têm probabilidade reduzida;    
  • Conforme publicado ontem pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, as novas construções residenciais cresceram 2,7% em março, atingindo 861 mil unidades (com ajuste sazonal). O resultado de fevereiro foi revisado de 830 mil para 838 mil unidades. Por sua vez, a concessão de alvarás para construção futura subiu 4,1% no período, chegando a 818 mil unidades, o melhor resultado em cinco meses. Em síntese, há sinais de estabilização no mercado imobiliário americano, porém em níveis deprimidos. A melhoria no mercado imobiliário reflete, em certa medida, a queda nas taxas de juros das hipotecas no período recente. Por exemplo, a taxa fixa média de 30 anos recuou do pico prévio de 7,1% em novembro para 6,3% na semana passada. Isto posto, o ambiente continua desafiador, com custos mais elevados para os construtores e condições de crédito mais apertadas para os consumidores;
  • Na agenda internacional desta quarta-feira, destaque para a publicação do “Livro Bege” do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos). O documento é divulgado pela autoridade monetária oito vezes ao ano, fornecendo informações qualitativas sobre as condições econômicas correntes. No Brasil, as atenções estarão voltadas à divulgação da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente a fevereiro. XP e consenso de mercado estimam ligeira queda ante janeiro (-0,2%). Segundo dados já divulgados nesta manhã, a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI, sigla em inglês) da zona do euro recuou de 8,5% em fevereiro para 6,9% em março, o menor nível em 13 meses. A leitura final confirmou a estimativa inicial e veio em linha com a previsão dos analistas. Na comparação mensal, o indicador subiu 0,9% em março. Por sua vez, o núcleo da inflação ao consumidor – exclui os preços de energia e alimentos – registrou acréscimo anual recorde de 5,7% em março, vindo de 5,6% em fevereiro, também confirmando o resultado original. A medida de núcleo avançou 1,3% na base mensal. A inflação segue pressionada na zona do euro, o que demanda esforços adicionais do banco central local.   

Empresas

Construtoras | STF deve decidir sobre a revisão do FGTS nesta semana

  • O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil agendou para quinta-feira (20 de abril) a revisão da política de correção monetária do FGTS, propondo mudar a taxa de juros de remuneração dos cotistas de ~3%+TR (atual) para um índice de inflação (IPCA-E ou INPC; ainda incerto);
  • Em nossa opinião, os impactos negativos no FGTS e potencialmente no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, devido à menor diferença entre a correção monetária do fundo e as taxas de juros de financiamento imobiliário, poderiam causar pressão contra a decisão, embora vejamos incerteza sobre a decisão do STF;
  • Poderíamos ver implicações negativas para os nomes de baixa renda em nossa cobertura se a mudança for aprovada. No entanto, não vemos isso como nosso cenário base;
  • Clique aqui para o relatório completo.

Mercado de Capitais: Navegando águas turbulentas

  • Neste relatório incluímos os últimos resultados e atualizamos nossas estimativas para B3, BTG e BR Partners;
  • No geral, esperamos que as taxas de juros mais altas durem mais tempo, a persistência do sentimento negativo decorrente de eventos de crédito adversos ocorridos no 1T23 e cenário macro desafiador;
  • Por esta razão, acreditamos que as empresas terão que redobrar seus esforços seja para cortar custos ou trazer fontes adicionais de receitas para compensar a ainda fraca atividade do mercado de capitais;
  • Como resultado, reduzimos nossos preços-alvo nos três nomes na cobertura do mercado de capitais e reafirmamos nossas recomendações com BR Partners como a única recomendação de Compra neste universo. Assim, o Itaú (ITUB4) permanece como nossa preferência no setor financeiro;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Vale (VALE3) | Produção e Vendas do 1T23: Estação chuvosa impulsiona vendas mais fracas de finos de minério de ferro; Guidance para 2023 reiterado

  • A Vale divulgou seu relatório de produção e vendas do 1T23, com os fracos embarques de finos de minério de ferro como o principal destaque negativo sobre o desempenho operacional do 1T23;
  • Destacamos: (i) a produção total de minério de ferro de 66,8Mt foi +6% A/A, com um desempenho mais forte de S11D e melhores condições climáticas em MG compensando uma produção mais fraca do Sistema Norte; (ii) embarques de minério de ferro de 54,0Mt (finos e pelotas) -7% A/A, com diferença entre produção e vendas explicada principalmente por problemas no porto de Ponta da Madeira causados pela estação chuvosa; e (iii) preço realizado de finos de minério de ferro de US$ 108,6/t, queda de US$ 32,8/t A/A, refletindo principalmente os preços de referência mais baixos e uma menor produção de Carajás (reduzindo assim os prêmios);
  • Por fim, a Vale reiterou seu guidance de produção para 2023;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Sala de Espera XP (Parte 1): Prévia de resultados do 1T23

  • Até o momento, esperamos que as empresas de saúde apresentem resultados de neutros a negativos no 1T23;
    • Os laboratórios podem mostrar alguma recuperação em relação aos números do 4T22 – quando a temporada de férias e a Copa do Mundo da Fifa reduziram a demanda – mas uma deterioração A/A, principalmente devido a menos testes de Covid-19;
    • As farmacêuticas devem apresentar quadros diferentes, com (i) a Hypera mostrando alguma desaceleração, mas em linha com o guidance de 2023, e (ii) a Blau ainda enfrentando um mercado desafiador de imunoglobulina, que pode ser o grande responsável por uma queda de receita tanto A/A quanto T/T.
  • Ainda não vemos nenhuma empresa se destacando nesta temporada de resultados;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Mídia e Tech Brasil: Prévia de resultados do 1T23

  • Neste relatório trazemos nossas estimativas para os resultados do 1T23 na cobertura de Mídia e Tech Brasil: ELMD3, POSI3, TOTS3, LWSA3, BMOB3, INTB3, ALLD3 e ZENV;
  • Esperamos que a maioria das empresas apresente resultados sólidos em meio a um quarto trimestre desafiador;
  • Acreditamos que os destaques positivos serão: TOTS3 e LWSA3, as duas companhias devem reportar sólido crescimento de receita e expansão de margem A/A;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Vittia (VITT3): como cultivar uma árvore a partir de uma muda

  • Estamos atualizando nossas estimativas e preço-alvo para Vittia, incorporando o difícil momento de curto prazo para produtos baseados em NPK, enquanto permanecemos confortáveis ​​com as perspectivas para produtos biológicos;
  • Embora tenhamos aumentado nossas estimativas de EBITDA para os próximos anos, reduzimos ligeiramente nosso preço-alvo de R$ 18,9/ação para R$ 17,9/ação pois incorporamos um custo de capital mais elevado. Continuamos otimistas com a tese de Vittia, a qual traz uma rara combinação de crescimento sustentável com margens altas e baixa alavancagem;
  • Vemos a empresa bem posicionada para liderar o setor de biológicos, pois o crescimento sustentável é como cultivar uma árvore a partir de uma muda: começa com uma pequena semente, mas com tempo e cuidado, torna-se algo forte;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

3Tentos (TTEN3): crescimento de receita deve compensar margens pressionadas no 1T23

  • Para o 1T23, projetamos que a 3Tentos reporte outro trimestre forte, pois esperamos volumes crescentes nas unidades de negócios em geral, o que deve levar a receita a aumentar 23% A/A para R$ 1,7 bilhão, apesar dos preços mais baixos e, portanto, margens mais baixas em algumas operações;
  • O aumento na linha superior deve compensar as margens mais baixas e, portanto, projetamos que o EBITDA aj. aumente para R$ 109 milhões (+13% A/A) e o lucro líquido para R$ 87 milhões, aumentando 53% A/A uma vez que o 1T22 foi afetado negativamente por efeitos de hedge;
  • Mantemos nossa visão positiva para a 3Tentos, a qual deve continuar entregando um sólido momentum de resultados em 2023, com crescimento para os próximos anos juntamente com baixa alavancagem. Portanto, reiteramos a recomendação de Compra em TTEN3;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Iochpe-Maxion (MYPK3): Explorando Avenidas de Crescimento Estruturais

  • A Iochpe-Maxion sediou hoje seu Investor Day de 2023 em Cruzeiro (SP), contando com a presença de vários executivos e seguido de uma visita técnica (de suas 32 plantas, a de Cruzeiro é a única que produz tanto rodas e quanto componentes estruturais);
  • Destacamos algumas mensagens:
    • (i) as tendências de eletrificação e sustentabilidade estão impulsionando a demanda por novos produtos, e a Iochpe está constantemente ajustando seu portfólio para acompanhar esses movimentos com novas tecnologias; 
    • (ii) os mercados da América do Norte e da Ásia são importantes vias de crescimento, respectivamente beneficiados por movimentos de nearshoring e crescimento da produção de veículos.
  • Finalmente, embora os múltiplos de valuation da Iochpe possam parecer baratos à primeira vista (’23 EV/EBITDA a 3,6x vs. média histórica de 5,0x), a perspectiva operacional de curto prazo ainda desafiadora nos faz reiterar nossa recomendação Neutra para as ações;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Fleury (FLRY3): Dando maior clareza sobre os próximos

  • Ontem, o Fleury (FLRY3) organizou uma conferência para discutir a combinação de negócios com o Pardini após a aprovação pelo Cade. Os principais destaques foram:
    • As sinergias de EBITDA anuais estimadas foram atualizadas para R$200M-R$220M, com 80% sendo capturados em 2 anos;
    • O canal B2C deve atingir quase a metade de todo o mercado brasileiro, e se beneficiar de uma maior penetração em grandes mercados;
    • As operações B2B possuem perfis complementares e podem ser uma importante vertente de crescimento.
  • Vemos os dados fornecidos como positivos, mas ainda gostaríamos de ver o mercado de diagnósticos mostrar um crescimento orgânico consistente para assim termos uma visão positiva em relação às ações;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Data Expert | Proteínas Animais Brasil – Abr/23

  • Menor custo de ração não é suficiente para otimismo a curto prazo, pois o desequilíbrio de oferta e demanda mantém preços da carne suína e de frango mais baixos;
  • Para carne bovina, o apetite da China ganhou mais importância, já que os frigoríficos parecem ter aumentado estoques em antecipação ao retorno das exportações;
  • Bovino. Apesar do nosso modelo apontar aumento de 10,7% na disponibilidade doméstica, os preços de carne no atacado estão estáveis nos últimos meses;
  • Frango. Exportação recorde em mar/23, mas preços pressionados com o alojamento de pintos de corte expandindo 4,6% nos dois primeiros meses do ano;
  • Suíno. Dados preliminares de abate para fevereiro e março indicam uma desaceleração na oferta, o que poderia abrir caminho para melhores margens no futuro;
  • Ovo. Boas margens apontam para aumento da produção;
  • Leite. Importações recorde não aliviam preços;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Cruzeiro do Sul (CSED3): Se preparando para todos os cenários

  • Realizamos uma rodada de reuniões com o CEO da Cruzeiro do Sul (CSED3), equipe de RI e investidores. As principais conclusões foram:
    • A empresa fez mudanças internas no ano passado para acelerar a digitalização, tanto para ganhar eficiência quanto para melhorar a experiência dos alunos;
    • A empresa ficou mais enxuta, trabalhando tanto em iniciativas de redução de custos quanto de despesas;
    • A Cruzeiro se diferencia na vertical de ensino digital, com uma política de preços mais rígida e padrões mais elevados dos polos; e
    • A alocação de capital segue uma rígida disciplina, priorizando a criação de valor.
  • Saímos das reuniões com uma visão construtiva e, independentemente do ambiente macroeconômico volátil, ainda temos uma visão positiva sobre a ação;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Multi (MLAS3): Aporte na plataforma ZiYou

  • Ontem, a Multi anunciou um aporte de R$20mi na plataforma ZiYou, startup criada por Márcio Kumruian, co-fundador e ex-CEO da Netshoes. Alexandre Ostrowiecki, CEO da Multi, passa a integrar o conselho de administração da empresa;
  • A ZiYou opera em um modelo de Equipment as a Service, oferecendo a venda e locação de equipamentos fitness como esteiras, bikes de spinning, remos e estações de musculação, de forma online e conectados à uma tecnologia proprietária;
  • Enxergamos o anúncio como positivo, uma vez que expande a presença da companhia no segmento esportivo e fitness, nos quais já atua com as marcas Atrio e Wellness;
  • Mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo de R$6,0/ação.

Principais notícias dos setores

  • Notícias Diárias do Setor Financeiro
    • Mudança no juro do BNDES fará parte de medidas de crédito do Ministério da Fazenda, diz diretor (Estadão);
    • Com fila de espera de 500 mil pessoas, banco digital alemão N26 abre até 3 mil contas por dia (Valor);
    • Com juro alto, empresas de capital aberto lançam novas ações para captar R$ 7,2 bi na Bolsa (O Globo);
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
    • Tray integra com Dropi e proporciona dropshipping nacional para seus lojistas (E-commerce);
    • Unifique vai facilitar uso de sua rede por terceiros (Telesíntese);
    • Brisanet busca Anatel em impasse com fabricante de smartphones 5G (Teletime);
    • Fundos elevam propostas por ativos fixos do Grupo TIM na Itália (Telesíntese);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
    • Grandes empresas pedem adiamento de julgamento sobre benefício do ICMS (Valor);
    • Varejo critica Lula e busca reunião com governo sobre recuo em imposto de itens importados (Valor);
    • Carrefour lidera varejo e GPA perdeu posição para Mateus em 2022 (Valor);
    • Clique aqui para acessar o relatório.
  • Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
    • Alimentos e Bebidas
      • Heineken sees Europe resilience offsetting Asia slowdown risk – Reuters
      • Heineken tem crescimento nas receitas durante 1T23, impulsionada por maiores preços – Valor
    • Agro
      • Looming El Nino Threatens Sugar’s Much-Needed Supply Boost – Bloomberg
      • EU Parliament approves law banning imports of deforestation-linked goods – Reuters
    • Clique aqui para acessar o relatório completo.
  • Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
    • Orizon, de tratamento de resíduos, prepara “follow-on” de R$ 500 milhões. (Valor Econômico);
    • Petrobras negocia com o CADE para preservar monopólio. (Brazil Journal);
    • Acionistas da Alupar aprovam aumento de capital social no valor de R$ 328 milhões. (Valor Econômico);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

Renda fixa

De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa

  • Mercados
    • Queda da inflação pode ter custo muito alto, dizem ex-diretores do BC (Valor Econômico);
    • Arcabouço fiscal: projeto inclui exceções a limite de gastos do governo e desagrada mercado (Estadão).
  • Noticiário Corporativo
    • Credores da Light foram ‘tragados por um modelo inusitado de calote’, dizem advogados (Valor Econômico);
    • Eletrobras (ELET3) recebe R$ 949,7 mi da ENBPar, Cosan (CSAN3) emite debêntures e CCR (CCRO3) descontinua projeto de novo aeroporto em SP (Infomoney).
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Alocação & Fundos

Principais notícias

  • Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
    • Fundos imobiliários têm melhor nível em sete semanas; É hora de comprar? (MoneyTimes);
    • Calotes afetam rentabilidade do DEVA11, mas fundo sobe; Ifix termina sessão em alta de 0,43% (InfoMoney);
    • ALZR11 avança em correção de aluguéis de imóveis; veja as perspectivas (FIIs);
    • Clique aqui para acessar o relatório.

ESG

ArcelorMittal anuncia maior contrato de energia eólica no Brasil | Café com ESG, 19/04

  • O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o Ibov em leve alta de +0,13% e o ISE em queda de -0,73%;
  • No Brasil, (i) a ArcelorMittal anunciou ontem uma parceria com a geradora de energia Casa dos Ventos para desenvolver um parque eólico de 554MW na Bahia, consumindo cerca de R$ 4,2 bilhões em investimentos, sendo o maior contrato de fornecimento de energia renovável já firmado por uma companhia no Brasil – as empresas estão formando uma joint venture, num modelo pouco usual no mercado de energia brasileiro e que mostra a importância de garantir energia limpa e a preços competitivos para a siderúrgica, uma das dez maiores consumidores de eletricidades no país; e (ii) em comunicado divulgado ontem, a Vale informou que Emily Olson será a líder da Diretoria de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos do negócio de Metais de Transição Energética a partir de 24 de abril – o movimento vem em meio à decisão da mineradora de separar a unidade de metais básicos da Vale, transformando-a em um negócio autônomo;
  • No internacional, o Parlamento Europeu vota hoje a regulamentação sobre cadeias de abastecimento sem desmatamento – é mais um passo formal rumo à implementação das regras que podem entrar em vigor em dezembro de 2024, sendo a UE responsável por 25% das importações globais de óleo de palma, 15% das de soja, 25% do comércio de borracha e 41% das de carne bovina do Brasil;
  • Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


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