IBOVESPA +0,31% | 117.561 Pontos
CÂMBIO +0,51% | 5,22/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
Mercados amanhecem operando de lado, após uma quinta-feira de perdas observadas no mercado americano, com o aumento da percepção de que o Federal Reserve (Fed) não deve moderar o ritmo de aperto monetário e atenção voltadas aos dados do mercado de trabalho nos EUA . Na agenda internacional de hoje, destaque principal para o relatório de emprego (payroll) em setembro nos EUA, um dos dados mais esperados pelos membros do Fed na definição dos próximos passos da política monetária. No Brasil, atenções voltadas para os dados de vendas do varejo.
Brasil
O Ibovespa fechou em leve alta de +0,31%, aos 117.561 pontos, com performance melhor do que a maioria dos índices internacionais, devido às commodities. Frente ao real, o dólar fechou em alta de +0,51%, a R$ 5,22. As taxas futuras de juros fecharam em ligeira alta, seguindo a tendência do último pregão. Apesar do movimento ter acompanhado as taxas dos principais mercados de títulos públicos globais, o pregão foi marcado por oscilações limitadas ao mercado local. A dinâmica mais lenta na sessão de hoje foi atribuída às incertezas relacionadas à eleição no Brasil e à proximidade da divulgação dos dados de emprego nos Estados Unidos, o chamado “payroll”, que acontecerá hoje (07/10). DI jan/23 fechou em 13,674%; DI jan/24 foi para 12,78%; DI jan/25 encerrou em 11,605%; DI jan/27 fechou em 11,39%; e DI jan/29 foi para 11,53%.
Mundo
Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa +0,2%) enquanto investidores aguardam a divulgação dos dados do mercado de trabalho americano, que dará pistas sobre o rumo do aperto monetário nos EUA. O consenso do Dow Jones aponta para a criação de 275 mil novos postos de trabalho e uma taxa de desemprego em 3,7%. Nesta quinta-feira, a AMD divulgou dados preliminares de faturamento abaixo das estimativas (US$ 5,6bi vs. US$ 6,7bi esperados pelo consenso), catalisando novas preocupações com a desaceleração no setor de semicondutores e na economia global. Na Europa, o número de empresas insolventes no Reino Unido subiu para 5,6 mil no segundo trimestre, seu maior valor desde 2009, segundo a ONS. Na China, o índice de Hang Seng (-1,5%) encerra em baixa, em movimento de aversão ao risco enquanto o mercado aguarda os dados americanos.
Ata da última reunião do Banco Central Europeu
A ata da última reunião do Banco Central Europeu divulgada ontem trouxe uma preocupação crescente com o potencial de inflação “auto-reforçada”, com os pacotes fiscais dos governos e com a fraqueza do euro, três fatores que podem manter a inflação na região mais elevada mesmo diante de uma recessão. Os comentários reforçaram as expectativas de grandes aumentos de juros nas próximas reuniões, mesmo com preocupações de que a economia da região esteja caminhando para uma recessão. Na última reunião de política monetária do BCE em setembro, a taxa de juros foi aumentada em 0,75 p.p., uma margem recorde para o banco central.
Mercado de trabalho dos EUA
No calendário econômico de hoje, as atenções estão voltadas para a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho dos EUA. O consenso do mercado é um aumento de 250 mil no emprego não-agricola, uma taxa de desemprego inalterada e um aumento de 0,3% no salário médio por hora. A leitura será fundamental para que o Fed decida por novos aumentos nas taxas de juros em sua próxima reunião do Fomc.
Vendas do varejo no Brasil
No Brasil, serão divulgadas pesquisas de vendas no varejo restrito e ampliado de setembro. O consenso de mercado para o varejo restrito é de queda de 0,3% na comparação mensal e 0,4% na anual, seguindo os impactos de taxas de juros mais altas e mudança nas preferências de consumo, enquanto o time de economia da XP espera um aumento de 0,1% na mensal e 1,6% na anual.
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Economia
BCE deixa porta aberta para nova elevação de 0.75 pp. Relatório do mercado de trabalho nos EUA estará no centro das atenções hoje
- Os diretores do Banco Central Europeu expressaram preocupação com o potencial de inflação “auto-reforçada”, com os pacotes fiscais dos governos e a fraqueza do euro ameaçando elevar os preços nos próximos anos. Os formuladores da política monetária, agora lutando contra a inflação recorde de 10%, alertaram que a natureza do processo de fixação de preços estava mudando, com o crescimento dos preços se tornando “auto-reforçador, a ponto de mesmo um enfraquecimento projetado do crescimento não ser suficiente para trazer inflação de volta à meta”. Os comentários vieram na ata da reunião de política monetária do BCE em setembro, quando a taxa de depósito de referência foi aumentada em 75 pontos base, uma margem recorde para o banco central, para 0,75%. As declarações, que foram publicadas na quinta-feira, reforçaram as expectativas de grandes aumentos das taxas de juros nos próximos meses, apesar das preocupações de que a economia da região esteja caminhando para uma recessão. Os mercados estão precificando uma probabilidade de 66% de um aumento de 75 pontos-base na próxima reunião em 27 de outubro. Há uma probabilidade de 34% de um aumento total de pontos percentuais;
- A produção industrial da Alemanha caiu mais do que o esperado em agosto, uma vez que a escassez de matérias-primas, custos de energia mais altos e gargalos na cadeia de suprimentos continuaram a prejudicar o funcionamento de muitas indústrias, mostraram dados oficiais na sexta-feira. A produção industrial caiu 0,8 por cento em base mensal em agosto, depois de permanecer estável em julho. O consenso do mercado era uma queda de 0,5 por cento. Em bases anuais, a produção industrial cresceu 2,1 por cento, revertendo para queda de 0,8 por cento em julho. Outro relatório do Destatis mostrou que as vendas no varejo caíram mais do que o esperado em agosto. Em termos reais, as vendas no varejo diminuíram 1,3 por cento em relação a julho, em comparação com a queda esperada de 1,1 por cento. Na comparação anual, as vendas no varejo caíram 4,3%, em linha com as expectativas. As vendas de alimentos no varejo caíram 3,1% para o nível mais baixo desde janeiro de 2017. As vendas não alimentares também enfraqueceram em agosto, com queda anual de 5,6%;
- O número de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego teve a maior alta em quatro meses na semana passada, mas o mercado de trabalho continua apertado mesmo com a demanda por mão de obra esfriando em meio a taxas de juros mais altas. Parte do salto maior do que o esperado nas reivindicações de auxílio-desemprego relatadas pelo Departamento do Trabalho na quinta-feira foi atribuída ao furacão Fiona, com registros aumentando em Porto Rico, que foi devastado pela tempestade na segunda quinzena de setembro. Os dados de reivindicações nas próximas semanas provavelmente serão distorcidos pelo furacão Ian, que causou destruição na Flórida e na Carolina do Norte e do Sul no final de setembro. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 29.000, para 219.000 ajustados sazonalmente na semana encerrada em 1º de outubro. O aumento da semana passada foi o maior desde junho. O aumento sem precedentes nos pedidos em Porto Rico, quando o furacão Fiona fechou negócios, apontou um risco de alta para os pedidos na Flórida e nas Carolinas nas próximas semanas;
- No calendário econômico de hoje, as atenções estão voltadas para a divulgação do relatório sobre o mercado de trabalho. O consenso do mercado é um aumento de 250 mil no emprego não-agricola, uma taxa de desemprego inalterada e um aumento de 0,3% no salário médio por hora. A leitura será fundamental para que o Fed decida por novos aumentos nas taxas de juros em sua próxima reunião do Fomc. No Brasil, serão divulgadas pesquisas de vendas no varejo restrito e ampliado de setembro. O consenso de mercado para o varejo restrito é de queda de 0,3% na comparação mensal e 0,4% na interanual, seguindo os impactos de taxas de juros mais altas e mudança nas preferências de consumo, enquanto esperamos um aumento de 0,1% na mensal e 1,6% na interanual.
Empresas
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nova metodologia do BC retira gigante da conta e reduz mais a concentração bancária (Valor);
- Concentração bancária tem recuo pelo 5º ano seguido (Valor);
- Ame, fintech da Americanas, recebe autorização do BC para operar como instituição de pagamento (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Anatel não vai se envolver em briga sobre valores de compra da Oi Móvel, diz presidente (Valor);
- Anatel exige que Vivo amplie cobertura 4G, com investimento de R$ 45,2 milhões (Valor);
- Mubadala lidera rodada de R$ 550 milhões na CERC, a fintech líder em recebíveis (Brazil Journal);
- Tivit compra XMS e avança na internacionalização de serviços de nuvem (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Mercado Livre, Shopee e Amazon dominam e-commerce brasileiro (Mercadoeconsumo);
- Americanas Bank? Depois de trazer Rial, fintech do grupo recebe licença do BC (Bloomberg);
- Shopping prevê gasto menor por consumidor neste Dia da Criança (Folha);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos e Bebidas:
- Preços de alimentos came novamente, aliviando as altas compras em conveniências – Bloomberg;
- Carne de frango: dados apontam redução da oferta interna no primeiro semestre de 2022 – Avisite;
- Agro:
- Produção de grãos crescerá 15% e baterá recorde em 2022/23, diz Conab – Valor;
- Embarques prosseguem no Mar Negro, e trigo cai em Chicago – Valor;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Alimentos e Bebidas:
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Copel compra por R$ 1,8 bi eólicas da EDP Renováveis no RN (Canal Energia );
- Petrobras considera altas recentes do petróleo ‘movimentos especulativos’ e insuficientes para reajustes (Valor Econômico);
- Suécia suspeita de ‘sabotagem grosseira’ em gasodutos russos (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Renda Fixa
Análise: AES Cajuína
- O complexo Cajuína é um empreendimento de geração eólica localizado no estado do Rio Grande do Norte e que compõe o portfólio da AES Brasil. A construção deste complexo se iniciou no final do primeiro trimestre de 2022 e, segundo a holding, deve entrar em operação em 2023, uma vez que há avanço significativo na edificação do parque e cumprimento do prazo. Uma vez que sua operação ainda não foi iniciada, ainda não há geração de caixa no complexo;
- O complexo eólico Cajuína compõe a estratégia da AES Brasil em diversificar seu portfólio, que hoje apresenta uma maior capacidade instalada de fontes hídricas;
- Em junho deste ano, a AES Cajuína emitiu sua primeira debênture de infraestrutura no valor de R$ 950 milhões e vencimento em 2044. As debêntures contam com a fiança da holding controladora, a AES Brasil, e os recursos serão integralmente utilizados para pagamentos futuros e/ou reembolso de despesas ou dívidas relacionadas à implementação de parques eólicos do complexo Cajuína;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
XP na Conferência de Crédito da Fitch
- No dia 28/09, participamos do evento promovido pela Fitch, com especialistas da agência e palestrantes convidados apresentando sua visão acerca das perspectivas para o mercado de crédito no Brasil;
- No geral, a maioria das empresas cobertas pela Fitch apresentam boa qualidade de crédito, com 90% dos ratings atuais classificados com perspectiva estável;
- As companhias aproveitaram a boa oferta de crédito, tanto estrangeira quanto doméstica, para alongamento de seus passivos financeiros, com melhora de liquidez;
- Os pontos de acompanhamento são as taxas elevadas de juros e de inflação, que direcionam os investimentos e implicam em repasse de preços;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- Poupança tem saída líquida de R$ 5,902 bilhões em setembro, diz BC (Valor Econômico);
- Ativos locais pioram no pós-mercado após Lula descartar anúncio de equipe econômica (Valor Econômico);
- Noticiário Corporativo
- Lojas Americanas vai emitir R$ 1 bi em debêntures para quitar dívidas (Valor Econômico);
- Conselho da Rede D’Or aprova emissão de R$ 600 milhões em debêntures (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Mercados
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | AMD decepciona investidores ao divulgar prévia do resultado
- AMD decepciona investidores ao divulgar prévia do resultado;
- Refino e comércio de gás mais fracos devem atingir os resultados do terceiro trimestre da Shell;
- Amazon anuncia novas contratações visando aumento de vendas nos feriados de fim de ano;
- Meta representa menos de 1% do S&P 500, menor valor desde 2015;
- Acesse aqui o relatório internacional.
Criptoativos
Principais notícias
- Hoje em Criptos: BNB Chain sofre hack e rede é pausada
- Grayscale lança fundo de investimento com exposição a mineração de Bitcoin (Bloomberg);
- BNB Chain sofre hack e rede é pausada (Money Times);
- MakerDAO aloca US$ 500 milhões em títulos americanos (InfoMoney);
- ZCore anuncia primeiro metaverso feito por brasileiros (Cointelegraph);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Alocação & Fundos
Análise Mensal XP: os FIIs no mês de Setembro/22
- Neste relatório, analisamos o comportamento dos FIIs durante o mês de setembro, com destaque para as maiores altas e quedas do mês;
- O IFIX, índice de referência dos fundos imobiliários, teve uma alta de 0,49% no mês de setembro, encerrando aos 2.990,8 pontos e com performance similar ao Ibovespa, que teve alta de 0,47% no mês;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Os FIIs mais indicados para comprar em outubro; KNCR11 assume vice-liderança e HGRU11 entra na lista (InfoMoney);
- Credit Suisse diz que ‘FIIs seguem de pé, independente da crise’ (Suno);
- Mais um FII de cemitério? MFII11 compra 35% de consórcio que explora serviços funerários em SP (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
EUA emprestam US$ 950 milhões para fundo de tecnologia limpa | Café com ESG, 07/10
- O mercado fechou o pregão de quinta-feira em território neutro, com o Ibov e o ISE em alta de +0,3% e +0,9%, respectivamente;
- Do lado das empresas, (i) a Vale e a siderúrgica alemã Stahl-Holding-Saar GmbH & Co. KGaA assinaram um memorando de entendimento para buscar soluções focadas no processo de produção do aço carbono-neutro – segundo a mineradora, a iniciativa contribui para alcançar seu compromisso de reduzir 15% das emissões líquidas de Escopo 3 até 2035; e (ii) a Braskem, produtora de resinas termoplásticas, lançou uma nova marca, Wenew, para concentrar seu portfólio de produtos reciclados, bem como programas de educação sobre consumo consciente e descarte adequado e tecnologias que suportam essas iniciativas – atualmente, a petroquímica oferece mais de 40 tipos de resinas recicladas pós-consumo e tem outros 42 em desenvolvimento;
- No internacional, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, anunciou um empréstimo de US$ 950 milhões para o Clean Technology Fund, um fundo multilateral que ajuda os países em desenvolvimento a acelerar sua transição de combustíveis fósseis para energia limpa – a contribuição, a primeira desse tipo do Tesouro dos EUA, cumpre uma promessa do país feita na cúpula do Grupo dos Sete de 2021 ao lado de outros países do G7;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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