IBOVESPA -0,18% | 136.866 Pontos
CÂMBIO -0,27% | 5,48/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a semana passada em queda de 0,2% em reais mas em alta de 0,6% em dólares, aos 136.866 pontos.
A Vale (VALE3, +6,2%) foi um dos destaques positivos, impulsionada pela alta dos preços do minério de ferro (+1,1%).
Por outro lado, Brava Energia (BRAV3, -15,4%) e PetroReconcavo (RECV3, -9,3%) registraram desempenho negativo, após a queda nos preços do petróleo.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com fechamento por toda extensão da curva, refletindo a visão de que o Banco Central adotou postura mais dovish, e o resultado melhor que o esperado do IPCA-15 de junho. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2035 e 2026 saiu de -137,00 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -137,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou leve perda de inclinação. As taxas de juro real tiveram pequena redução, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 consolidando-se em patamares próximos a 7,59% a.a. (vs. 7,60% a.a. na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,94% (-2,5 bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 14,17% (-10,5 bps); DI jan/29 em 13,3% (-9,5 bps); DI jan/31 em 13,44% (-7 bps); DI jan/35 em 13,56% (-3 bps).
Mercados globais
Os futuros de ações dos EUA operam em alta nesta segunda-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq 100 renovando máximas históricas (S&P 500: +0,4%; Nasdaq 100: +0,6%), enquanto investidores acompanham a reta final de um mês de forte recuperação. O S&P 500 acumula alta de 4,4% em junho e o Nasdaq sobe 6,1%. A alta da sexta-feira foi impulsionada pelo otimismo em relação ao acordo comercial com a China, apesar do cancelamento de negociações com o Canadá.
As taxas das Treasuries recuam levemente com os investidores atentos à votação do pacote fiscal de Trump no Senado. A taxa dos títulos de 10 anos cai -2 bps, enquanto a de 2 anos segue estável em 3,73%.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,3%) com reação cautelosa ao novo acordo comercial entre Reino Unido e EUA, que reduz tarifas sobre automóveis e aviação. O setor automotivo recua (-0,6%), enquanto ações como Rolls-Royce (+0,6%) e BMW (+0,3%) sobem.
Na China, os mercados fecharam mistos (CSI 300: +0,4%; HSI: -0,9%) com foco nos dados fracos do PMI industrial, que contrai pelo terceiro mês seguido, elevando apostas por novos estímulos. No Japão, o Nikkei subiu 0,84% e renovou máxima de 11 meses.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a sexta-feira em alta de 0,39%, registrando a quarta valorização consecutiva e renovando sua máxima histórica ao atingir 3.463 pontos. Os Fundos de Papel foram o destaque da sessão, com valorização média de 0,47%, enquanto os FIIs de Tijolo tiveram desempenho médio de 0,30%. Entre as maiores altas do dia estiveram HGRE11 (2,1%), VILG11 (1,9%) e KORE11 (1,7%). Já PATL11 (-2,2%), TOPP11 (-1,4%) e HGCR11 (-1,2%) registraram as maiores quedas.
Economia
Nos Estados Unidos, a votação final pelo Senado da proposta intitulada “One Big Beautiful Bill” deve ocorrer hoje. Com a aprovação, o projeto retornará à Câmara dos Deputados para ratificação antes de seguir para a sanção presidencial. No Canadá, o governo revogou o imposto sobre serviços digitais, que previa uma alíquota de 3% sobre a receita bruta gerada por gigantes da tecnologia (como Alphabet, Amazon, Google, Meta, Uber e Airbnb). A medida foi anunciada horas antes de entrar em vigor, como parte dos esforços de Ottawa para destravar as negociações comerciais paralisadas com os Estados Unidos.
Na agenda internacional, destaque para a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, com ênfase no relatório Payroll de junho (quinta-feira). Na Zona do Euro, a leitura preliminar do CPI de junho (terça-feira) será o principal indicador da semana. No Brasil, destaque para indicadores de atividade econômica. O IBGE publicará a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) referente a maio na quarta-feira. Já o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgará hoje o Caged, que deve mostrar desaceleração suave na geração de ocupações formais no mês passado. Ainda hoje, o Banco Central apresentará as estatísticas do setor público consolidado de maio, enquanto o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) publicará a balança comercial de junho (sexta-feira).
Veja todos os detalhes
Economia
Dados de emprego nos Estados Unidos e indicadores de atividade econômica no Brasil são destaques dessa semana
- Nos Estados Unidos, o Senado segue debatendo a proposta intitulada “One Big Beautiful Bill” – que prevê prorrogação de cortes de impostos implementados em 2017, redução de outros tributos e aumento dos gastos com defesa e segurança de fronteiras. O projeto enfrenta oposição de parte dos democratas e dissidências entre os republicanos. A votação final deve ocorrer hoje. Com a aprovação, a proposta retornará à Câmara dos Deputados para ratificação antes de seguir para a sanção presidencial. O objetivo do Congresso é enviar o projeto ao presidente até 4 de julho, prazo autoimposto pela liderança legislativa.
- No Canadá, o governo revogou o imposto sobre serviços digitais, que previa uma alíquota de 3% sobre a receita bruta gerada por gigantes da tecnologia (como Alphabet, Amazon, Google, Meta, Uber e Airbnb) em atividades digitais com usuários canadenses. A medida foi anunciada horas antes de sua entrada em vigor, como parte dos esforços de Ottawa para destravar as negociações comerciais paralisadas com a administração Trump. Na semana anterior, Donald Trump havia classificado o imposto como “ultrajante” e utilizado sua adoção como motivo para suspender as tratativas comerciais, além de ameaçar impor tarifas adicionais sobre produtos canadenses. Com a revogação, o Ministério da Fazenda canadense comunicou que apresentará legislação para eliminar o imposto, e que o primeiro-ministro Mark Carney iniciará novas negociações com Trump visando um acordo comercial até 21 de julho.
- Na China, o setor manufatureiro registrou contração pelo terceiro mês consecutivo em junho. O índice PMI industrial – sondagem empresarial que mensura o nível de atividade nos setores da economia – registrou 49,7 pontos, levemente acima das expectativas de 49,6 e superior ao 49,5 de maio. Resultados abaixo de 50 pontos indicam contração. O leve avanço reflete uma melhora nas condições para fabricantes chineses, e pode ter sido impulsionada pelo acordo firmado em maio entre Estados Unidos e China para reduzir tarifas comerciais. As negociações entre Washington e Pequim também avançaram em junho.
- Na agenda internacional, destaque para a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, com ênfase no relatório Payroll de junho (5ª-feira). Na Zona do Euro, a leitura preliminar do CPI de junho (3ª-feira) será o principal indicador da semana. Além disso, os índices PMI da indústria e de serviços das principais economias do mundo serão publicados – PMI é uma sondagem empresarial que visa a mensuração do nível de atividade nos setores da economia.
- No Brasil, destaque para indicadores de atividade econômica. O IBGE publicará a Pesquisa Industrialização Mensal (PIM) referente a maio na 4ª-feira. Estimamos contração na comparação com abril, após quatro aumentos consecutivos. Já o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgará hoje o CAGED, que deve mostrar desaceleração suave na geração de ocupações formais no mês passado. Ainda hoje, o Banco Central apresentará as estatísticas do setor público consolidado de maio, enquanto o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) publicará a balança comercial de junho (6ª-feira).
Empresas
Bancos: Sinais de alívio nos dados de crédito de maio
- Os dados de crédito do BCB para maio, publicados hoje (27), mostraram um ligeiro aumento M/M no saldo de crédito:
- O crescimento A/A ficou em 11,8%, permanecendo bem acima da faixa sugerida pelo guidance dos bancos incumbentes;
- O crescimento de dois dígitos indica alguma resiliência, apesar do ambiente de taxas de juros mais altas;
- Os níveis de inadimplência permaneceram estáveis em 3,5%, já que a redução na taxa de inadimplência para PJ compensou o aumento na taxa de inadimplência para PF;
- Os NPLs do agronegócio para PF registraram um aumento de 14 bps M/M, indicando um ritmo mais lento de deterioração sequencial, embora o segmento continue sob pressão;
- Com relação ao empréstimo consignado privado, uma linha de crédito recentemente reformulada que tem atraído muita atenção dos investidores, maio marcou o segundo mês consecutivo de aceleração do crescimento A/A (de +1,4% em março para +14,9% agora);
- As taxas médias para esse tipo de crédito caíram ligeiramente (de 59,1% em abril para 55,6% atualmente), e a inadimplência diminuiu pelo quarto mês consecutivo (para 6,5%);
- Embora ainda seja cedo, vemos esses indicadores como encorajadores e, em certa medida, confirmando as expectativas positivas para o produto;
- Por fim, embora a taxa de crescimento ainda esteja acima das faixas sugeridas pelo guidance dos bancos incumbentes para 2025, acreditamos que, nos próximos meses, o crescimento deve desacelerar gradualmente até atingir as faixas do guidance (de um dígito médio a alto).
- Mantemos uma perspectiva positiva para os grandes bancos e reiteramos o Itaú (ITUB4) como nossa top pick;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields tick lower as Trump’s spending bill in focus (CNBC);
- Volume de novas ações judiciais contra planos de saúde têm alta de 6,8% entre janeiro e maio, diz CNJ (Valor Econômico);
- Incertezas levam empresas a priorizar reforço de caixa (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Patria mira R$ 2,5 bi em FIIs e convoca assembleias para assumir fundos da Genial; entenda (Money Times);
- FII negocia venda de 10 lojas alugadas ao Grupo Mateus e GPA por até R$ 486 mi (InfoMoney);
- Além da Faria Lima: regiões como Jabaquara e Tatuapé ganham protagonismo (Clube FII);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Petrobras (PETR4) deve aprovar primeiro projeto de captura e armazenamento de carbono em terra até agosto | Café com ESG, 30/06
- O mercado fechou a semana passada em território misto, com o Ibovespa recuando 0,2%, enquanto o ISE avançou 0,4%. Já o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV caindo 0,2% e o ISE 0,4%;
No Brasil, a Petrobras está próxima de aprovar a execução do primeiro projeto de captura e armazenamento de carbono em terra do Brasil, na região norte do Rio de Janeiro – depois do aval, previsto para ocorrer até agosto, uma licitação será lançada ainda este ano para convocar as primeiras empresas prestadoras de serviço, que farão os projetos básicos de engenharia e pesquisa do solo;
No internacional, (i) a Conferência de Bonn, na Alemanha, terminou na semana passada e contou com a participação de 188 países visando preparar a pauta da COP30 – um dos temas de destaque foi o financiamento /para a transição, que, segundo Karen Oliveira, representante da Coalizão Brasil, ainda que segue polarizado entre países desenvolvidos e em desenvolvimento; e (ii) a Comissão Europeia deve propor a contabilização de créditos de carbono comprados de outros países para a meta climática da União Europeia para 2040 – segundo o bloco europeu, a ideia é que os créditos sejam introduzidos gradualmente a partir de 2036 e prevê uma legislação adicional para estabelecer os critérios de origem e qualidade, além de detalhes sobre como seriam adquiridos; - Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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