IBOVESPA -1,26% | 139.490 Pontos
CÂMBIO +0,98% | 5,48/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa encerrou a segunda-feira em queda de 1,3%, aos 139.490 pontos, acompanhando a tendência negativa dos mercados globais (S&P 500, -0,8%; Nasdaq, -0,8%) e voltando a ficar abaixo da marca dos 140 mil pontos. O movimento refletiu, em grande medida, novas declarações de Donald Trump ameaçando a imposição de tarifas adicionais de 10% sobre países que compõem o BRICS, além de anunciar tarifas de 25% sobre Japão e Coreia do Sul. Como resultado, o dia foi negativo para os ativos locais: a curva de juros apresentou forte abertura e o dólar encerrou em R$ 5,49, uma alta de 1,3%.
Os principais destaques positivos do dia foram BRF e Marfrig (BRFS3, +9,4%. MRFG3, +4,1%). Os investidores seguem aguardando as assembleias gerais que irão deliberar sobre a fusão entre as duas companhias na próxima segunda-feira (14). Na ponta negativa, Engie (EGIE3, -6,3%) voltou a recuar, ampliando as perdas acumuladas com a queda de 5,2% no pregão anterior.
Para a sessão de terça-feira, os destaques da agenda econômica incluem a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de maio no Brasil e os dados de inflação ao consumidor de junho na China. Além disso, a política comercial norte-americana deve seguir no centro das atenções dos mercados globais.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram ontem com forte abertura nos vértices intermediários e longos da curva. Nos Estados Unidos, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,90% (+1,6bp vs. pregão anterior), enquanto os de dez anos em 4,38% (+3,5bps). Na curva local, o DI jan/26 encerrou em 14,93% (+0,4bp vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,22% (+4,6bps); DI jan/29 em 13,34% (+11,4bps); DI jan/31 em 13,43% (+13bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos operam em alta (S&P 500: 0,1%; Nasdaq 100: 0,2%), após dia negativo marcado pelo adiamento da volta das tarifas “recíprocas” para o dia 1° de agosto e por anúncios de tarifas bilaterais mais altas que o esperado para uma série de países: Japão, Coreia do Sul, Malásia, Cazaquistão, África do Sul, Laos, Mianmar, Tunísia, Bósnia e Herzegovina, Indonésia, Bangladesh, Sérvia, Camboja e Tailândia. Por outro lado, Scott Bessent, Secretário do Tesouro norte-americano, disse que os Estados Unidos anunciarão vários acordos nos próximos dias.
Na Europa, as bolsas operam perto da estabilidade, (Stoxx 600: 0%) diante da perspectiva de um possível acordo com os EUA e continuidade do movimento de rotação para fora da bolsa americana, que beneficia ativos da região. Na China, as bolsas fecharam positivas (CSI 300: 0,8%; HSI: 1,1%) uma vez que o diferencial de tarifas da China para demais países será menor que o antecipado.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a segunda-feira em queda de 0,11%. Os Fundos de Papel foram o destaque negativo, com desvalorização média de 0,16%, enquanto os FIIs de Tijolo registraram estabilidade, com leve recuo de 0,01%. Entre as maiores altas do dia, estiveram FATN11 (1,3%), VRTM11 (1,1%) e LVBI11 (1,0%). Já VGRI11 (-3,4%), PMIS11 (-1,3%) e BLMG11 (-1,3%) registraram as maiores quedas.
Economia
Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para os dados de inflação na China. Na agenda doméstica, a Pesquisa Mensal de Comércio de junho deve mostrar o varejo ampliado expandindo 1,0% contra maio (1,9% na comparação interanual), enquanto o varejo restrito deve avançar 0,4% (3,0% na comparação interanual).
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Economia
Estados Unidos impõem novas tarifas com o fim da pausa de 90 dias
- Ontem, Donald Trump adiou o fim da suspensão de 90 dias – em que os países enfrentariam apenas a alíquota mínima de 10% até 09/07 – para 1° de agosto. Além disso, anunciou novas tarifas contra 14 países. O Japão e a Coreia do Sul, por exemplo, enfrentarão tarifas de 25%. Alguns dos outros países taxados são Tailândia, Indonésia, África do Sul, Cazaquistão e Malásia, que enfrentarão alíquotas variando entre 25% e 40%. Vale destacar que as tarifas são complementares, ou seja, se somam com as taxas impostas para blocos econômicos ou setores específicos. As novas alíquotas também passarão a valer no dia 1 de agosto.
- Scott Bessent, Secretário do Tesouro norte-americano, disse que os Estados Unidos anunciarão vários acordos comerciais e novas tarifas nos próximos dias. Por fim, o primeiro-ministro do Japão afirmou que continuará buscando um acordo mais benéfico para ambos os países. O governo sul-coreano também seguiu esse movimento;
- No Boletim Focus, a mediana das projeções para a inflação de 2025 cedeu mais uma semana, chegando a 5,18%. Outra mudança relevante foi a elevação do crescimento do PIB para 2025, de2,21% para 2,23%. Leia mais aqui;
- Na agenda internacional de hoje, o destaque fica para os dados de inflação na China. Na agenda doméstica, a Pesquisa Mensal de Comércio de junho deve mostrar o varejo ampliado expandindo 1,0% contra maio (1,9% na comparação interanual), enquanto o varejo restrito deve avançar 0,4% (3,0% na comparação interanual).
Commodities
Mineração e Siderurgia: sinais cautelosos para minério de ferro em meio a dados econômicos chineses mistos
- Acreditamos que as perspectivas de minério de ferro enfraqueceram, com uma leitura cautelosa para Jun’25.
- Destacamos:
- (i) queda na demanda aparente chinesa de aço em jan-mai’25, com desaceleração adicional esperada em Jun’25;
- (ii) a produção de ferro-gusa da China permaneceu elevada, enquanto os estoques de minério de ferro aceleraram e os estoques portuários aumentaram em Jun’25; e
- (iii) sinais econômicos mistos em Mai’25, com produção industrial estável e forte investimento em manufatura e infraestrutura, mas um setor imobiliário enfraquecido (quedas em lançamentos, vendas e conclusões).
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Empresas
C&A (CEAB3): Prévia 2T25 | Um 2T forte, mas com grandes expectativas a serem atendidas
- Esperamos que a C&A apresente mais um conjunto de resultados sólidos no segundo trimestre, com tendências sólidas de SSS, enquanto as margens devem continuar a melhorar, apoiadas pelo mix de produtos e menor provisionamento na C&A Pay;
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Cury (CURY3): Vendas líquidas recordes impulsionam dados operacionais sólidos
- A Cury divulgou sua prévia operacional para o 2T25. Os lançamentos (100%) aumentaram para R$ 2,23 bilhões (+28% A/A) e os preços por unidade lançada aumentaram significativamente (+9% A/A);
- A participação da Cury diminuiu para 88% (-8,6p.p. A/A), liderando os lançamentos (%Co) de R$ 1,96 bilhão (+17% A/A), quase em linha com nossas estimativas (-4% vs. XPe);
- As vendas líquidas (100%) foram o destaque, atingindo um recorde de R$ 2,26 bilhões (+29% A/A e +7% T/T), impulsionadas pela forte inclusão de vendas no programa habitacional MCMV após a criação da Faixa 4 (93%). A participação da Cury atingiu R$ 2,01 bilhões (+23% A/A), excedendo nossas estimativas em 8%;
- A VSO trimestral foi robusta em 47,5% (-3,0p.p. A/A e +2,1p.p. T/T), acima de nossas estimativas em 5 p.p., impulsionado pela forte expansão do VSO trimestral em SP, atingindo 59% (+9p.p. T/T), apesar de uma queda no RJ para 29,3% (-8p.p. T/T);
- Na nossa opinião, a Cury registrou resultados operacionais sólidos, amparados por vendas líquidas acima das expectativas, apesar de um leve declínio T/T nos lançamentos. Acreditamos que os dados robustos de vendas reforçam um ambiente de demanda aquecida no programa Minha Casa Minha Vida, impulsionado pela alta inclusão de clientes após a criação da Faixa 4;
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JBS (JBSS32) | Um trimestre pouco empolgante: prévia dos Resultados do 2T25 e atualização de estimativas e preço-alvo
- Estamos lançando nossa prévia de resultados do 2T25, atualizando também nossas estimativas e estabelecendo um preço-alvo (TP) para o final de 2026, baseado em média ponderada, de R$ 112,2 por ação para JBSS32.;
- Mantemos a recomendação de compra para a ação, destacando o potencial de re-rating, embora esperemos que isso ocorra de forma lenta e gradual, já que não prevemos gatilhos para revisões de lucro no futuro próximo. Projetamos um yield de fluxo de caixa livre (FCF yield) na casa de um dígito alto para os próximos anos;
- Para o 2T25, estimamos um EBITDA ajustado de R$ 8,7 bilhões (-12% ano a ano e 11% abaixo do consenso Bloomberg), com destaque para PPC e Austrália, enquanto o segmento US Beef deve enfrentar dificuldades devido à redução dos spreads, e a Seara provavelmente refletirá os impactos negativos do recente caso de gripe aviária no Brasil, que levou à suspensão das exportações e à queda dos preços domésticos;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas, Energia (óleo & gás e elétricas) e Saúde.
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bens de Capital: Tendências Sazonais Impulsionaram Desaceleração das Exportações da WEG em Jun’25
- Monitor de Exportações e Importações de Bens Industriais
- A SECEX divulgou seus dados de Jun’25 para exportações/importações, com o fraco desempenho mensal da WEG nas exportações de EEI e GTD em linha com a sazonalidade normal (conforme ilustrado nas Figuras 2 e 3).
- Para a WEG, destacamos:
- (i) a cesta de produtos eletroeletrônicos (i.e.: motores industriais e alguns produtos relacionados à automação) exporta +14% A/A e -10% M/M em Jun’25 em termos de USD;
- (ii) as exportações da cesta de produtos relacionados à GTD (principalmente transformadores) +48% A/A em dólar e -23% M/M; e
- (iii) as importações de painéis solares sequencialmente menores em -50% A/A em dólares, prejudicadas por volumes mais baixos, continuando a mostrar um desempenho fraco em uma base M/M (volumes -25% M/M).
- Olhando para as exportações de aeronaves, uma proxy para as entregas comerciais da Embraer, vemos 6 unidades exportadas em Jun’25, fechando o 2T25 com 14 exportações de aeronaves comerciais, o que se compara às 19 entregas comerciais da ERJ reportadas no 2T25, juntamente com 38 jatos executivos.
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- Bens de Capital: Tendências Sazonais Impulsionaram Desaceleração das Exportações da WEG em Jun’25
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Realizamos uma pesquisa de consenso sobre o posicionamento dos investidores institucionais no setor, com cerca de 50 entrevistados (sendo 60% fundos long only). As principais conclusões foram:
- Um trimestre de mais destaques negativos, com CEAB, LREN e VIVA como os destaques positivos e uma visão mais dispersa do lado negativo;
- Posicionamento crescente, mas os investidores podem estar realizando lucros antes do segundo trimestre;
- VIVA e SMFT como as maiores convicções, enquanto AZZA e RADL estão no radar dos investidores como ponto de entrada;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos: Proteínas | Ainda restringindo frango, China prefere carne bovina
- Em junho, exportações de carne bovina e suína superaram expectativas, com preços no maior nível do ano. Demanda da Ásia continua, especialmente Sudeste Asiático para carne suína;
- Na bovina, a China está aumentando volumes e pagando um prêmio versus o resto do mundo. Trump ameaçou países do Brics com novas tarifas de 10%, podendo impactar exportações de carne bovina para os EUA, que tiveram dois meses consecutivos de queda;
- Já o volume de frango caiu 23% em junho devido às restrições pós gripe aviária, principalmente da China. O Japão e os EAU, que suspenderam restrições, importaram volumes recordes;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Comentário semanal agro | Acordos de exportação
- Após acordo EUA-Vietnã, mercado vislumbrou potencial acordo EUA-China e grãos operaram em alta na semana passada. Porém, a frustração dessa expectativa junto com clima positivo na volta do feriado de 4 /jul pressiona grãos no início de semana;
- Nas proteínas, os dados de exportação de junho trazem reflexos entre países que ainda restringem exportações com volumes muito fracos, como a China, e países com recorde de importação como o Japão, que já libera exportações;
- O açúcar atingiu o menor nível desde abr/21 e, com o Real valorizado, tem perdido competitividade frente ao etanol que, por sua vez, tem suporte de preços após anúncio do E30 na semana passada;
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Alimentos: Proteínas | Ainda restringindo frango, China prefere carne bovina
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- MP 1303: Baixa arrecadação e grande risco ao mercado, avalia Vicente Nogueira;
- Genesis Capital investe R$ 500 milhões em portfólio da Iguatemi com shoppings, multifamily e ativos;
- FIIs abrem semana em queda após recorde do IFIX; VRTM11 se destaca entre altas;
- Clique aqui para acessar o relatório
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- O consumo de energia apresentou perfis mistos entre as regiões, com o crescimento médio semanal do SIN permanecendo estável em +0,6% A/A em jul/25;
- Os reservatórios do SIN permaneceram estáveis, em torno de 70%;
- A Energia Natural Afluente (ENA) apresentou perfil misto em seus níveis atuais entre os subsistemas na última semana, com forte recuperação no Sul;
- Os preços de energia de curto prazo caíram e convergiram entre os subsistemas durante a semana; (v) Os preços de energia de longo prazo permaneceram estáveis na comparação semanal;
- Um resumo dos eventos mais relevantes da última semana;
- A reunião semanal da ANEEL foi cancelada por falta de quórum, com três diretores em férias, e foi remarcada para a próxima semana;
- Níveis de valuation atrativos para o setor de utilities, com uma TIR real implícita média de aproximadamente 10%.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields rise as Trump’s new tariff rates in focus (CNBC);
- Governo arrecada R$ 2,1 bilhões a mais com IOF e bate recorde em junho com decreto de Lula (Estadão);
- Setor industrial aponta sistema tributário como maior entrave para aumentar exportações (Folha de São Paulo);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Estratégia
Calendário de resultados do 2º trimestre de 2025
- A partir do dia 23 de julho, a temporada de resultados do 2º trimestre de 2025 das empresas brasileiras começará com força;
- Clique aqui para acessar o calendário completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- MP 1303: Baixa arrecadação e grande risco ao mercado, avalia Vicente Nogueira;
- Genesis Capital investe R$ 500 milhões em portfólio da Iguatemi com shoppings, multifamily e ativos;
- FIIs abrem semana em queda após recorde do IFIX; VRTM11 se destaca entre altas;
- Clique aqui para acessar o relatório
- Carteira de Alocação Global: julho/2025
- Atualizamos nossa Carteira de Alocação Global com percentuais por classe de ativo para a parcela de recursos destinados a um portfólio de ativos globais;
- Os mercados globais registraram um forte desempenho no último mês, impulsionados principalmente pelas sinalizações favoráveis nas negociações tarifárias entre Estados Unidos e China;
- Neste mês, optamos por manter inalterados os percentuais de alocação por classe de ativo, preservando uma posição neutra nas demais classes, à medida que o cenário ainda apresenta elevada incerteza quanto aos direcionamentos macroeconômicos;
- Acesse aqui o conteúdo completo.
ESG
Faltando 5 meses para sua implementação, países da União Europeia solicitam alterações na lei anti-desmatamento do bloco | Café com ESG, 08/07
- O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,3% e 1,1%, respectivamente;
- No Brasil, o Piauí anunciou hoje que fechou um acordo com duas empresas para investir e desenvolver um programa de créditos de carbono previsto para gerar 20 milhões de créditos jurisdicionais até 2030 – o aporte inicial de R$10-20 milhões será feito por meio de um fundo da Mercuria, o Silvania, que tem US$ 500 milhões para financiar soluções climáticas ligadas à natureza;
- No internacional, (i) a maioria dos países da União Europeia solicitou mais alterações na lei anti-desmatamento do bloco, alegando que alguns de seus produtores não têm condições de cumprir os termos e enfrentam desvantagem competitiva, segundo uma carta obtida pela Reuters – em contexto, o bloco já adiou o lançamento da lei por um ano e reduziu as regras de relatório após críticas de parceiros comerciais; e (ii) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ontem que as agências federais reforcem as disposições da Lei “One Big Beautiful Bill”, que revoga ou modifica os créditos fiscais para projetos de energia solar e eólica – em decreto, Trump afirmou que as fontes de energia renovável são pouco confiáveis e dependem de cadeias de abastecimento controladas por estrangeiros;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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