IBOVESPA +2,12% | 136.232 Pontos
CÂMBIO -1,46% | 5,66/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 2,12% ontem, aos 136.232 pontos. O principal destaque positivo na Bolsa brasileira foi a Azzas (AZZA3, +22,03%), após a empresa divulgar resultados sólidos do primeiro trimestre (leia nossa análise aqui). O papel do Bradesco (BBDC4) também registrou forte alta (+15,64%), após registrar lucro de R$ 5,9 bilhões no 1º tri.
Por outro lado, a ação da Minerva (BEEF3) teve queda de 7,69% no dia. A empresa reportou resultados majoritariamente em linha com nossos números (leia nossa análise aqui).
Nesta sexta-feira, destaque para a divulgação do principal indicador de inflação de abril, o IPCA. Pela temporada de resultados do 1T25, CVC, Porto Seguro e Braskem reportam seus balanços.
Renda Fixa
As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quinta-feira com movimentação mista ao longo da curva. No Brasil, os vértices curtos reagiram ao posicionamento do Banco Central de manter em aberto a decisão da próxima reunião de juros. Já os intermediários e longos refletiram a sinalização no comunicado do Copom de que existe a possibilidade de redução da Selic à frente. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,79% (+5,1bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 13,99% (- 2,3bps); DI jan/29 em 13,42% (- 12,6bps); DI jan/31 em 13,59% (- 10,8bps). Nos EUA, o presidente Donald Trump anunciou um acordo comercial com o Reino Unido e adotou um tom mais leve em relação à China, o que foi visto positivamente pelos investidores. Por lá, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,87% (+9,4bps), enquanto os de dez anos em 4,37% (+10,7bps).
Mercados globais
Nesta sexta-feira, os futuros dos EUA operam em alta (S&P 500: +0,3%; Nasdaq 100: +0,4%) após o anúncio do primeiro acordo comercial entre EUA e Reino Unido desde a implementação das tarifas “recíprocas” por Trump no mês passado. O presidente afirmou que a tarifa-base de 10% será mantida para o Reino Unido, com taxas maiores previstas para países com grandes superávits comerciais. Na véspera, o S&P 500 subiu 0,6%, o Nasdaq avançou 1,1% e o Dow ganhou 0,6%, apoiados também pela perspectiva de avanços com a China neste fim de semana.
Bessent e Greer se reúnem com autoridades chinesas em Genebra nos próximos dias. Apesar do otimismo, o mercado ainda monitora com cautela os desdobramentos das negociações. Na semana, o S&P 500 acumula queda de 0,4% e o Nasdaq, de 0,3%, enquanto o Dow caminha para seu terceiro ganho semanal consecutivo (+0,1%).
As Treasuries operam mistas, com a taxa do título de 10 anos avançando +1 bp e a de 2 anos recuando -3 bps, enquanto investidores avaliam o potencial de novos acordos comerciais.
Na Europa, as bolsas sobem (Stoxx 600: +0,5%) com otimismo sobre as negociações EUA-China e o recente pacto com o Reino Unido. O DAX e o CAC 40 sobem mais de 0,5%, enquanto o FTSE 100 avança 0,4% após forte correção no dia anterior. Na China, os mercados fecharam mistos (HSI: +0,4%; CSI 300: -0,2%). Apesar da forte alta das exportações em abril (+8,1% A/A), as ações não reagiram positivamente, diante da persistência das tensões tarifárias.
IFIX
O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quinta-feira praticamente estável, registrando uma leve alta de 0,05%. O destaque da sessão foi o desempenho positivo dos Fundos de Tijolos, que apresentaram uma valorização média de 0,10%, enquanto os FIIs de Papel registraram uma valorização de 0,05%. Entre os resultados positivos individuais, figuraram ITRI11 (+2,3%), CCME11 (+2,2%) e BLMG11 (+1,9%). Por outro lado, HGRU11 (-1,5%), KIVO11 (-1,4%) e URPR11 (-1,2%) caíram.
Economia
Atenções do mercado estão mais concentradas nas negociações dos EUA com a China, que progrediram pouco até o momento. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve se reunir com seus pares chineses na Suíça no fim de semana. Não há indicadores economicos importantes nos países centrais hoje, mas seis membros do Federal Reserve (banco central dos EUA) fazem discusos públicos hoje.
No Brasil, foco será o IPCA de abril. O mercado projeta 0,42% ao mês, de acordo com a mediana da Bloomberg. As projeções variam de 0,38% a 0,47%. Estimamos 0,44% ao mês, um pouco acima do consenso. Será o primeiro indicador relevante depois do Copom sinalizar que uma última alta de juros em junho depende da evolução dos dados.
Veja todos os detalhes
Economia
Negociações comerciais entre EUA e China em foco. No Brasil, atenções voltadas para a inflação do IPCA de abril
- O governo Trump anunciou ontem um acordo comercial com o Reino Unido. A tarifa básica de 10% dos EUA sobre itens britânicos importados permanecerá em vigor, enquanto o Reino Unido reduzirá suas tarifas de 5,1% para 1,8% e concederá maior acesso a produtos americanos. Mas as atenções do mercado estão mais concentradas nas negociações com a China, que progrediram pouco até o momento. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve se reunir com seus pares chineses na Suíça no fim de semana;
- Seis autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) discursam hoje. Os mercados estarão atentos a qualquer mudança na sinalização de “esperar para ver” fornecida pelo presidente do Fed, Jerome Powell, em coletiva de imprensa esta semana. Nenhum indicador econômico relevante será publicado hoje nas economias de mercado desenvolvidas;
- As exportações da China cresceram fortemente em março, depois que as fábricas apressaram as remessas antes da entrada em vigor das tarifas americanas. As exportações cresceram 8,1% em relação ao ano anterior, muito acima das expectativas (cerca de 2,0%). As importações também foram superiores às expectativas. O forte desempenho, no entanto, deve ser revertido em abril, quando tarifas muito elevadas foram impostas ao comércio entre EUA e China;
- No Brasil, a inflação do IPCA de abril será divulgada hoje. O mercado projeta 0,42% ao mês, de acordo com a mediana da Bloomberg. As projeções variam de 0,38% a 0,47%. Estimamos 0,44% ao mês, um pouco acima do consenso. Será o primeiro indicador econômico relevante publicado após a última reunião de política monetária do Banco Central, quando a autoridade monetária indicou que o ciclo de aperto monetário está chegando ao fim, mas um último aumento dos juros poderá acontecer dependendo da evolução dos dados.
Empresas
RD Saúde (RADL3): Atualizando os números após resultados fracos
- Após resultados fracos no 1T, analisamos a dinâmica da receita, margem bruta e despesas e atualizamos nosso modelo incorporando uma perspectiva mais desafiadora. Como resultado, cortamos nossas estimativas de lucro líquido para 2025-26e em 16-13%, respectivamente, o que nos levou a reduzir também nosso preço-alvo de R$24,0 para R$17,0/ação. Se estivermos certos, isso significa que o lucro líquido da RD deve cair 19% este ano – o primeiro ano de queda em mais de 10 anos;
- Apesar do nosso forte corte nos lucros e de sua expectativa de revisão à frente (resultado XPe 2025e 16% abaixo do consenso), acreditamos que os investidores podem continuar a dar à RD o benefício da dúvida, dado seu sólido histórico de execução e expectativa de retomar o crescimento dos resultados em 2026 (XPe em +34%);
- Ainda assim, vemos o potencial de reavaliação da empresa como um risco, especialmente porque o segundo trimestre deve ser outro trimestre fraco, enquanto a RD continua a negociar um prêmio significativo (28-21x P/L 2025-26e) em relação à média dos varejistas. Mantemos nossa posição neutra;
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Desktop (DESK3): Resultados do 1T em Linha
- A Desktop divulgou os resultados do 1T25, em sua maioria em linha com nossas estimativas, mas com lucro líquido ajustado acima de nossas projeções;
- A receita líquida cresceu 9,8% A/A, impulsionada pelo aumento nas adições líquidas (28 mil no trimestre). A companhia melhorou seu EBITDA, atingindo uma margem de 52% (70 bps acima da XPe e +120 bps A/A);
- Por fim, o lucro líquido ajustado foi de R$ 41 milhões, 16% acima da XPe e -24,4% T/T. O destaque negativo foi o aumento da alavancagem, que atingiu 2,6x ND/EBITDA;
- Mantemos nossa recomendação de Compra e preço-alvo de R$12,00/ação para o final de 2025.
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Proteínas | Fortes volumes de exportação apesar de China
- O Brasil vem ganhando participação no mercado global de carnes, apesar de importações chinesas pouco animadoras. Em abril, todas as proteínas apresentaram forte demanda;
- As exportações de carne bovina aumentaram 16% em relação ao ano anterior, enquanto as exportações de carne suína aumentaram 13% e as de frango só perderam 2% devido ao abril muito forte ano passado. O crescimento vem em meio à valorização do real desde o início do ano;
- Apesar da crescente concorrência com a alta dos preços domésticos da carne, a capacidade do Brasil de manter níveis fortes de exportação destaca a crescente dependência global da oferta brasileira.
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Smartfit (SMFT3): Resultados mistos no 1T25
- A SmartFit divulgou resultados mistos no 1T, com um sólido crescimento da receita, mas tendências mais fracas no México. As vendas líquidas consolidadas aumentaram 33% a/a, graças à forte expansão da empresa (+290 novas academias nos últimos 12 meses), ao crescimento da base de clientes (+16% a/a) e ao maior preço/mix (+12% a/a), apoiados por aumentos de preços e esforços comerciais, enquanto a penetração de black aumentou 100bps a/a.
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AmBev (ABEV3) | Resultados acima de XPe e em linha com consenso no 1T25
- A AmBev reportou um 1T25 acima do esperado, drivado por Brazil Beer (volume +0,7% YoY), CAC e Canadá, enquanto LAS desapontou e NAB Brasil veio em linha: o EBITDA ajustado somou R$ 7,5bn (+13,9% YoY e +6,4% vs. XPe) e o lucro líquido foi de R$ 3,7bn (estável YoY e +10,0% vs. XPe).
- No “trimestre do Carnaval”, o destaque foi a execução comercial: marcas core performaram em linha ou acima da indústria; core plus cresceu dígito alto; e megamarcas avançaram 3,5% – a Skol foi a única marca sem detalhamento de performance, apesar de ter sido incluída entre as prioridades da Companhia, ponto que tentaremos esclarecer no call.
- O COGS e as plataformas digitais da AmBev (BEES, Zé) atuaram como vetores positivos no trimestre, embora esperemos pressão de custos no 2T com a alta recente das commodities.
- É um início de ano sólido sob a nova gestão, movimento que deve ser bem recebido pelo mercado, mesmo com resultados em linha com o consenso.
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Taesa (TAEE11): Resultado do 1T25; resultado em linha com nossas expectativas
- Temos uma avaliação neutra do resultado da Taesa no 1T25, uma vez que, operacionalmente, ficou em linha com nossas expectativas, com um EBITDA ajustado de R$510 milhões em comparação com nossa estimativa de R$509 milhões.
- As despesas financeiras líquidas ficaram acima do esperado (-R$344 milhões vs. XP de -R$312 milhões), mas foram parcialmente compensadas por impostos diferidos, resultando em um lucro líquido de R$188 milhões, em linha com nossa estimativa (+1,8 vs. XPe).
- Mantemos nossa recomendação neutra para a Taesa, com um preço-alvo de R$35 por ação.
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Bradesco (BBDC4): Destaques da Teleconferência – 1T25
- Hoje, o Bradesco realizou seu Teleconferência de Resultados do 1T25, com os seguintes destaques:
- A sustentabilidade do ritmo de evolução dos resultados e potenciais riscos de revisões para cima no guidance de 2025;
- A qualidade dos ativos e como abordá-la daqui para frente;
- A resiliência dos resultados positivos no segmento de seguros;
- Os índices de capital e sua adequação em caso de melhora macroeconômica; e
- A NIM e como ela deve se comportar daqui para frente, especialmente em relação à melhora nos custos de captação.
- Apesar dos resultados positivos, mantemos nossa recomendação neutra e o preço-alvo de R$17,00 por ação para o BBDC4;
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Alupar (ALUP11): Resultados operacionais em linha
- Os resultados operacionais da Alupar no 1T25 vieram em linha com nossas estimativas, com um EBITDA reportado de R$685 milhões (+1,6% vs. XPe de R$675 milhões).
- Em relação ao segmento de transmissão, os resultados vieram ligeiramente acima das nossas expectativas, devido a menores despesas operacionais.
- Por outro lado, o segmento de geração ficou abaixo das nossas estimativas, principalmente explicado pelos efeitos de redução de carga e diferença de PLD entre submercados, o que levou a custos de energia mais altos.
- Por fim, o lucro líquido reportado ficou ligeiramente abaixo das nossas estimativas, explicado por maiores despesas financeiras.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para ALUP11, com um preço-alvo de R$ 40/ação.
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Energisa (ENGI11): Resultados do 1T25 em linha; temperaturas amenas contribuem com queda A/A nos resultados
- Temos uma avaliação neutra dos resultados da Energisa no 1T25.
- O EBITDA ajustado e o lucro líquido ficaram em linha com nossas estimativas.
- No negócio de distribuição, os volumes permaneceram estáveis A/A, o que é notável, dado as temperaturas extraordinariamente altas experimentadas no 1T24, mostrando que a atividade econômica ainda está afetando positivamente a demanda em suas áreas de concessão.
- Os indicadores operacionais apresentaram uma leve melhoria nas perdas em comparação ao trimestre anterior, enquanto as taxas de inadimplência pioraram um pouco.
- Os índices de endividamento aumentaram ligeiramente, refletindo seu capex nos negócios de distribuição e transmissão.
- Mantemos nossa recomendação de compra para ENGI11, com um preço-alvo de R$67/ação.
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Copel (CPLE6): Resultados operacionais positivos
- A Copel (CPLE6) reportou resultados positivos no 1T25, ligeiramente acima de nossas expectativas, com um EBITDA ajustado de R$1.503 milhões (4,2% acima da nossa estimativa de R$1.442 milhões).
- Os principais destaques são:
- o segmento de geração reportou resultados operacionais acima de nossas expectativas, impulsionados principalmente pela redução das despesas de PMSO, refletindo ganhos de eficiência contínuos da privatização;
- melhorias significativas no balanço energético da GeT, reduzindo sua posição não contratada com um preço médio de vendas mais alto; e
- o segmento de distribuição também reportou resultados fortes que ficaram em linha com nossas expectativas, destacando seu significativo investimento em capex para aprimorar a rede.
- Mantemos nossa recomendação de Compra para a Copel, com um preço-alvo de R$13,80/ação.
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Randoncorp (RAPT4): Uma combinação de eventos desfavoráveis impulsionando resultados pressionados; revisão do 1T25
- A Randoncorp apresentou resultados fracos no 1T25, com EBITDA ajustado de R$425 milhões, -2% vs. XPe e um lucro líquido pressionado de -R$8 milhões, como ponto baixo dos resultados de hoje, impactados por eventos desfavoráveis ao longo do trimestre;
- Do lado positivo, vemos um desempenho saudável da receita líquida (+26% A/A), particularmente beneficiado pelas aquisições da EBS, AXN, Dacomsa e Delta (crescimento orgânico de +8% A/A);
- Em termos de rentabilidade, a margem EBITDA ajustada de 13,3% ficou ligeiramente abaixo de nossas estimativas e em linha com o limite inferior do guidance da Randon, que consideramos razoável para um trimestre sazonalmente mais fraco;
- Do lado negativo, vemos vários eventos negativos resultando em um resultado financeiro pressionado, com a estrutura de capital alavancada da Randon gerando maiores despesas financeiras e provisões de earn-out relacionadas à Hercules de R$ 102 milhões (~2,4% do valor de mercado pós-impostos) levando a um resultado negativo;
- Por fim, apesar de continuarmos vendo valor no portfólio de ativos da Randon, esperamos que as perspectivas de resultados permaneçam desafiadoras no curto prazo;
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CBA (CBAV3): Sólido desempenho de preços impulsionando o EBITDA
- A CBA reportou mais um trimestre sólido, com EBITDA ajustado de R$ 430 milhões, -12% T/T e +11% vs. XPe.
- Com um desempenho de preços decente refletindo os preços de referência mais altos da LME e melhores prêmios, bem como a estabilidade operacional das fundições, vemos os resultados de hoje abrindo caminho para um 2025E melhor (embora todos os olhares devam permanecer nos impactos potenciais das tarifas dos EUA no cenário econômico global).
- Destacamos:
- (i) um forte desempenho de receita, dados os preços médios realizados do alumínio mais altos em +7% T/T (em reais), refletindo os preços de referência mais altos da LME (+2% T/T) e melhores prêmios;
- (ii) custos de produção de alumínio ligeiramente mais elevados (+2% T/T), devido aos maiores custos de alumina e à menor diluição dos custos fixos; e
- (iii) FCF como destaque negativo, devido a um impacto negativo (e sazonal) do consumo de capital de giro.
- Mantemos nossa recomendação de compra na CBA.
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Intelbras (INTB3): Pior do que o esperado, mas produção retorna a níveis normalizados
- A Intelbras divulgou resultados mais fracos do que o esperado no 1T25, com a receita líquida recuando 11% A/A devido aos impactos negativos da migração do sistema ERP;
- Com desalavancagem operacional, o EBITDA ajustado foi de R$ 81,2 milhões (-51,4% A/A e 31,6% abaixo da XPe), com margem de 8,8%. Por fim, o lucro líquido foi de R$ 62 milhões (-60% A/A e 39% abaixo da nossa estimativa);
- A companhia também divulgou os avanços na migração do ERP: janeiro e fevereiro sofreram forte impacto na produção e nas receitas, mas março e abril apresentaram melhora substancial — com abril registrando produção por dia útil 5% superior ao pico de outubro do ano passado; Assim, vemos as operações retornando a níveis normalizados;
- Mantemos recomendação de Compra.
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PetroReconcavo (RECV3) | Resultados do 1T25: estável – dividendo anunciado
- Os resultados do 1T25 da PetroReconcavo, divulgados nesta quinta-feira (8), ficaram em linha com nossas estimativas. O EBITDA de BRL424 milhões (+4% q/q, +3% y/y) ficou dentro de nossas estimativas (+0% vs. XPe);
- O resultado líquido de BRL228 milhões ficou ligeiramente abaixo da XPe (-22%), em parte devido a ganhos cambiais menores do que havíamos estimado. O lucro líquido ajustado (sem variação cambial) foi de BRL136 milhões (-25% q/q, +24% y/y);
- O FCFE do RECV no trimestre foi equivalente a um yield de cerca de 5,2%. Finalmente, a empresa também anunciou os números de produção de abril, estáveis em relação ao trimestre anterior. O destaque positivo foi o anúncio de Juros sobre Capital Próprio (JCP) equivalente a um rendimento de 6,7% – acreditamos que as ações reagirão positivamente;
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Unipar (UNIP6) | Redução de gastos impulsiona o resultado
- Nesta quinta-feira (8), a Unipar publicou os resultados do 1T25 após o horário de mercado;
- A receita líquida de BRL1,4 bilhão caiu -16% em relação ao trimestre anterior, principalmente devido aos menores preços de referência para soda cáustica (-10% em relação ao trimestre anterior) e à valorização do BRL;
- Ainda assim, o EBITDA recorrente de BRL355 milhões aumentou +4% t/t e ficou bem acima de nossas estimativas (+29% vs. XPe de BRL274 milhões). O lucro líquido de BRL150 milhões (-49% q/q) foi +59% acima de nossas estimativas;
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CSN Mineração (CMIN): Resultados em linha, dividendos anunciados; revisão do 1T25
- A CSN Mineração reportou resultados em linha no 1T25, com EBITDA ajustado de R$ 1,4 bilhão, +27% A/A (-29% T/T) e +2% vs. XPe.
- Destacamos um desempenho decente de receita, impulsionado por preços realizados do minério de ferro ligeiramente melhores do que o esperado no 1T25, apesar dos volumes sazonalmente mais fracos.
- Sobre os custos, o CMIN reportou C1/t de US$ 21,0/t, +3% no trimestre e afetado pela menor diluição dos custos fixos (embarques -10% T/T e +5% A/A), embora em níveis sólidos e abaixo do limite inferior do guidance da CMIN para 2025E (US$ 21,5-23,0/t).
- A companhia também anunciou dividendos de R$ 0,20/ação e juros sobre capital próprio de R$ 0,04/ação, implicando um yield de 3,8%, a ser pago até 31 de dezembro, com data ex-dividendos de 13 de maio.
- Por fim, reiteramos nossa recomendação Neutra para a CSN Mineração, principalmente devido à nossa visão cautelosa para os preços do minério de ferro em uma perspectiva de demanda pouco inspiradora.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Magazine Luiza (MGLU3): Resultados mistos no 1T
- A Magazine Luiza reportou resultados mistos no 1T, com a desafiadora situação macroeconômica afetando a demanda, mas com uma melhoria consistente na rentabilidade;
- O GMV total permaneceu praticamente estável a/a, com as lojas físicas (B&M) (+6% a/a) compensando a fraqueza online (-2%; 1P: -3% e 3P: -2%), à medida que a empresa continua a focar na rentabilidade em vez do crescimento;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Petz (PETZ3): Resultados do 1T fracos, mas em linha com o esperado
- A Petz reportou resultados fracos no 1T, com um crescimento ainda moderado da receita e deterioração da rentabilidade, devido a desalavancagem operacional e desafios temporários no CD;
- As vendas brutas consolidadas aumentaram 8% a/a, impulsionadas pelo SSS (+6%) e pela abertura de lojas (+14 nos últimos 12 meses);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alpargatas (ALPA4): Brasil mantém forte superação no 1T com antecipação de vendas; não é uma base para o futuro
- Alpargatas (ALPA4): Brasil mantém forte superação no 1T com antecipação de vendas; não é uma base para o futuro;
- As vendas líquidas consolidadas aumentaram 17% a/a, com o Brasil como o principal destaque (+22% a/a);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Assaí (ASAI3): Um sólido 1T com aceleração do crescimento e expansão de mg; aberturas em 2026 reduzidas para 10
- O Assaí reportou resultados sólidos no 1T, com tendências de aceleração do SSS ajustado, embora mascaradas por efeitos de calendário e expansão de mg:
- As vendas líquidas aumentaram em +8%, apoiadas pelo forte ritmo de expansão do Assaí (+11 lojas LTM) e um SSS ajustado em aceleração de +5,5% (excluindo o efeito calendário de +3,3%), um aumento de 110 pontos-base em relação ao Atacadão, de +60 pontos-base;
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Lojas Renner (LREN3): Atingimos o ponto de inflexão; 1T sólido em geral
- A Lojas Renner reportou resultados sólidos no 1T, com SSS em aceleração e um EBITDA acima do esperado em ~20%, com melhores tendências em todas as linhas;
- As vendas líquidas consolidadas cresceram +12% a/a, apoiadas tanto pelo desempenho do varejo, com SSS em +11% a/a – acelerando 190bps t/t vs. C&A +70bps e GUAR -320bps;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Localiza (RENT3): 1T25 – Resultados em Linha; progresso operacional enfrenta sinais de demanda mais fraca
- A Localiza reportou resultados neutros (estritamente em linha com o XPe), com lucro líquido de R$ 842 milhões (+13% A/A, 4% acima do consenso);
- Destacamos:
- Crescimento reduzido da receita no RaC, uma vez que os volumes continuam em tendência de queda (-2% A/A), mas agora com o crescimento das tarifas estabilizado (estável T/T, após 11 trimestres consecutivos de aumentos sequenciais), o que reforça nossa preocupação com os potenciais impactos da desaceleração econômica;
- Um cenário desafiador contínuo em Seminovos, pois (a) o número de carros vendidos ainda está abaixo do nível ideal para renovação da frota (embora em melhora), (b) compressão da margem bruta (-0,8 p.p. T/T) apesar da depreciação estar no topo da faixa de orientação, e (c) a gestão observou um aumento persistente na diferença de preços entre novos e usados, o que pode pressionar a depreciação no futuro;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ecorodovias (ECOR3) – 1T25: Dinâmicas operacionais positivas em curso continuam
- A Ecorodovias reportou resultados operacionais positivos, com EBITDA ajustado de R$ 1,3 bilhões (+15% A/A; +7% A/A comparável*; +7% vs. XPe) e lucro líquido de R$ 147 milhões (-37% A/A; +14% vs. XPe);
- Destacamos:
- Um sólido desempenho comparável* da receita de rodovias (+8,6% A/A), impulsionado por (a) tráfego positivo (+6,0% A/A) e (b) reajustes tarifários (+1,4% A/A);
- Uma forte melhoria na rentabilidade das rodovias, com margem EBITDA aumentando em 3,1 p.p. A/A, principalmente devido à redução dos custos de manutenção;
- A alavancagem atingiu 3,9x dívida líquida/EBITDA (em comparação com 3,4x no 4T24), devido ao relevante pagamento de outorga fixa de R$ 2,3 bilhões na Ecovias Raposo Castello (ainda não refletido no nível de EBITDA);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Simpar (SIMH3): 1T25 – Resultados neutros no geral; JSL e Movida em destaque
- A Simpar reportou resultados neutros, com um lucro líquido de R$ 26 milhões (vs. R$ 122 milhões no 1T24 e -R$ 22 milhões do XPe);
- Os principais destaques são:
- Os números positivos de aluguel da MOVI (tanto em RAC quanto em Frota), onde as tarifas continuam sendo um motor importante para a receita;
- O desempenho mais fraco da VAMO, com pressão no lucro líquido e uma nova orientação que implica uma redução em nossas estimativas;
- Os resultados operacionais positivos da JSLG, impulsionados por (a) esforços de reprecificação, (b) renegociação de contratos existentes e (c) aceleração de novos projetos;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Simpar.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
MRV (MRVE3): Resultados fracos com a pressão de lucro gerada pela Resia
- A MRV apresentou resultados fracos no 1T25 devido a um lucro significativamente aquém das expectativas.
- A receita líquida da MRV&Co cresceu 20% A/A, apesar das menores transferências no 1T25, e a margem bruta aumentou para 28,7% (+2,8 p.p. A/A), levemente favorecida por efeitos não recorrentes, mas em linha com nossas estimativas e consenso;
- A MRV Inc. reportou um lucro líquido ajustado de R$26 milhões, abaixo dos R$54 milhões registrados no 1T24 e abaixo das expectativas devido a maiores despesas comerciais;
- Mais importante ainda, a Resia reportou um prejuízo líquido acima do esperado de R$ 280 milhões devido a efeitos inesperados de impairment na venda de ativos no 2T25;
- Isso resultou em um prejuízo líquido ajustado consolidado de R$ 263 milhões, bem abaixo de nossa previsão e consenso;
- Embora esperemos que a dinâmica de geração de caixa da Resia melhore no segundo trimestre devido à venda de ativos, acreditamos que a perda significativa de lucros deve levar a um desempenho negativo das ações.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
TOTVS (TOTS3): Crescimento robusto da receita, em linha, com EBITDA levemente acima das expectativas
- A TOTVS reportou mais uma vez resultados sólidos no 1T25, com forte crescimento da receita e expansão de margem impulsionada por ganhos de escala. A receita líquida consolidada subiu para R$ 1,5 bilhão (+19,3% A/A), praticamente em linha com a XPe, impulsionada pelas unidades de Gestão e RD Station/Business Performance;
- As receitas recorrentes cresceram 23,2% A/A, com um acréscimo líquido sólido de R$ 287 milhões no ARR consolidado. O EBITDA ajustado atingiu R$ 379 milhões (+23,8% A/A e 2,6% acima da XPe), com margem de 25,9% (+90 bps A/A e +60 bps vs. XPe), reflexo de melhorias de margem nas divisões de Gestão e RD Station/Business Performance;
- Também destacamos o desempenho positivo da unidade Techfin, que registrou lucro líquido de R$ 7 milhões (vs. prejuízo no 1T24), com o segmento em trajetória ascendente dentro da curva J;
- Por fim, o lucro líquido ajustado foi de R$ 228 milhões (-0,7% vs. XPe, -3,5% T/T e +43,7% A/A).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cemig (CMIG4): Resultados operacionais em linha
- Os resultados operacionais da Cemig (CMIG4) no 1T25 vieram em linha com nossas estimativas.
- Após excluir os efeitos não recorrentes, o EBITDA ajustado da Cemig de R$1.759 milhões ficou 1% abaixo de nossas expectativas de R$1.780 milhões.
- No entanto, observamos que a Cemig continua sua tendência operacional positiva no segmento de distribuição, demonstrando melhorias sequenciais e um aumento significativo no capex no período.
- Mantemos nossa recomendação Neutra, com um preço-alvo de 12 meses de R$12,8/ação.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Tenda (TEND3): Lucratividade robusta impulsiona surpresa nos lucros e otimismo para 2025
- A Tenda apresentou sólidos resultados no 1T25, com a lucratividade atendendo às expectativas otimistas;
- A receita líquida ficou ligeiramente acima de nossas estimativas (+16% A/A e +3% vs. XPe), impulsionada por dados operacionais positivos;
- A margem bruta ajustada consolidada foi o destaque, atingindo 33,6% (+290bps T/T), motivada por um forte aumento do segmento Tenda, atingindo 36,3% (+400bps T/T), apesar de margens mais suaves da Alea;
- O lucro líquido consolidado (ex-swaps) atingiu R$ 75 milhões, acima de nós e do consenso, também impulsionado por impostos abaixo do esperado;
- Finalmente, a Tenda atingiu uma geração de caixa negativo de R$ 38 milhões, impactado por atrasos nos processos de transferência, mas a alavancagem permanece saudável;
- Acreditamos que os níveis mais altos de lucratividade da Tenda podem levar a um maior otimismo sobre o momentum de lucros de 2025, potencialmente motivando revisões de lucros;
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Rumo (RAIL3): Tracker mensal de ferrovia e resultados do 1T25
- A Rumo reportou resultados neutros (EBITDA -3% A/A e +3% vs. XPe);
- Destacamos:
- A expansão da yield, embora abaixo de nossas estimativas (+2% A/A; -4% vs. XPe);
- Forte eficiência de custos que mais do que compensou tarifas mais baixas, sugerindo um potencial de upside em nossas projeções futuras;
- Capex elevado de R$ 1,8 bilhões, embora a orientação de R$ 5,8-6,5 bilhões tenha sido mantida, indicando um desempenho anual antecipado;
- A Rumo registrou volumes levemente melhores em abril de 2025, atingindo 6,8 RTKbn (+3% A/A e -3% vs. XPe), devido ao progresso lento na comercialização da safra de soja;
- Reiteramos nossa visão positiva para a Rumo, que continua sendo nossa escolha preferida no setor de Transporte;
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Stone (STNE): Estratégia de reprecificação impulsionando resultados sólidos
- A Stone reportou resultados positivos no 1T25, em linha com as expectativas da XPe e do consenso. O lucro líquido atingiu R$554 milhões (+23,1% A/A e 3% acima da XPe);
- Esse desempenho positivo reflete um crescimento de dois dígitos na receita, impulsionado por um maior TPV e aumento da eficiência em custos e despesas;
- O crescimento anual do lucro por ação (EPS) superou a variação do lucro líquido em 1,5x, principalmente devido ao programa de recompra de ações, que totalizou R$2,4 bilhões nos últimos 12 meses. No segmento bancário, a Stone expandiu sua base de clientes e manteve um forte engajamento, com os depósitos do varejo crescendo 38% A/A. A migração para certificados de depósito a prazo contribuiu para a melhoria nos spreads de captação;
- Na vertical de crédito, a carteira cresceu 20% T/T, mantendo qualidade de ativos estável, apesar do processo natural de maturação da carteira. O Lucro Bruto Ajustado cresceu 18,7% A/A, impulsionado por uma melhor monetização da base de clientes e esforços de reajuste de preços, reforçando o foco da companhia em rentabilidade em um ambiente de juros elevados;
- Durante a teleconferência de resultados, a administração comentou que as negociações com a Totvs estão evoluindo bem, mas a complexidade do negócio impede a definição de um cronograma para sua conclusão.
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Itaú Unibanco (ITUB4) | Resultados consistentemente sólidos
- O Itaú reportou resultados robustos no 1T25, ligeiramente acima das nossas projeções, com lucro líquido de R$11,1 bilhões (+14% A/A) e ROE de 22,5%;
- A carteira de crédito, excluindo variações cambiais, permaneceu estável T/T, com crescimento de 9,4% A/A. A margem financeira com clientes (NII) cresceu 3,2% T/T, enquanto a margem com o mercado aumentou 2,2%;
- A qualidade do crédito segue sólida, com inadimplência acima de 90 dias (NPL > 90) caindo 10 pontos-base, para 2,3%. Embora as receitas de serviços e seguros tenham caído 3,3% T/T devido a fatores sazonais, apresentaram alta de 5,6% A/A, impulsionadas pelo maior volume de transações com cartões. O índice de eficiência também foi destaque, encerrando o trimestre em 38,1%;
- Apesar dos resultados consistentes e acima das expectativas do guidance, o banco reafirmou suas projeções para o ano;
- De forma geral, por mais um trimestre consecutivo, o Itaú entregou em todas as frentes: melhora nas receitas (NII e tarifas); boa qualidade dos ativos, beneficiando o custo de risco; foco contínuo na eficiência operacional, refletido no bom índice de eficiência; e custo de captação saudável. O trimestre sólido reforça nossa visão construtiva e nos leva a manter o ITUB4 como nossa principal recomendação (top pick);
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B3 (B3SA3): Resultados sólidos: mostrando resiliência novamente
- Em um trimestre marcado por forte volatilidade, especialmente em janeiro e fevereiro, a B3 conseguiu reportar resultados sólidos;
- A receita líquida totalizou R$ 2,4 bilhões (+7,5% A/A e em linha com XPe);
- A margem EBITDA melhorou sequencialmente para 69,5%, 70 bps acima da XPe, mas -170 bps vs 4T24;
- A melhora A/A reflete, em grande parte, os fortes desempenhos em derivativos, renda fixa e tecnologia e dados;
- Essas linhas mais do que compensaram o desempenho mais fraco das ações;
- No entanto, esse melhor desempenho operacional foi compensado por um imposto de renda e contribuições sociais mais altos, traduzindo-se em um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no 1T (-0,1% A/A);
- Como temos argumentado há algum tempo, à medida que as ameaças competitivas se aproximam, a B3 continua a se concentrar na expansão de suas fontes de receita e no controle de custos;
- No entanto, o ritmo de recuperação dos volumes continuará a ser um fator-chave para determinar a velocidade da melhoria dos resultados e um trigger crucial para a valorização do preço das ações;
- Portanto, mantemos nossa recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 14,00 por ação;
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CSN (CSNA3): Resultados neutros; cenário cauteloso para segmentos expostos ao mercado doméstico
- A CSN reportou resultados em linha com o esperado no 1T25, com EBITDA ajustado de R$2,509 milhões, -25% T/T e +28% A/A (em linha com a expectativa da XPe).
- Observamos:
- (i) um desempenho sequencial mais fraco na divisão de Aço, com margens caindo para 7,9% no 1T25 (-3 p.p. T/T), refletindo volumes de vendas sazonalmente mais baixos e custos ligeiramente mais altos, com custos de placas estáveis T/T, o que pode implicar um impacto neutro nos custos para o 2T25E;
- (ii) resultados neutros das operações de Mineração (clique aqui para mais detalhes sobre os resultados da CSN Mineração no 1T25);
- (iii) números pressionados na divisão de Cimento, devido a volumes sazonalmente mais fracos e um ambiente competitivo mais acirrado; e
- (iv) um desempenho razoável das divisões de Energia e Logística.
- Por fim, a alavancagem caiu ligeiramente para ~3,3x ND/EBITDA (vs. ~3,5x no 4T24), embora continue sendo uma das principais preocupações dos investidores em relação à tese de investimento da CSN. Reiteramos nossa classificação Neutra para as ações.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Suzano (SUZB3): Não é tão ruim quanto parece; revisão do 1T25
- A Suzano reportou resultados abaixo do esperado, com EBITDA ajustado de R$ 4,9 bilhões, -13% vs. XPe e -9% vs. consenso.
- Embora o desempenho dos volumes de celulose possa ser visto como uma surpresa negativa em relação aos resultados de hoje, vemos principalmente fatores conjunturais impulsionando as vendas mais fracas T/T, como
- (i) sazonalidade naturalmente mais fraca no 1T vs. 4T,
- (ii) maior impacto das paradas para manutenção no 1T25 vs. 4T24 e
- (iii) acelerando o movimento de estocagem, particularmente após vendas relativas mais fortes no 4T24 – no 2T25E, no entanto, sem paradas para manutenção, uma melhor sazonalidade e potenciais efeitos de desestocagem, estimamos que os volumes se recuperem potencialmente em 300-450kt A/A.
- Dito isso, todos os olhos permanecem voltados para a magnitude e a duração da queda nos preços da celulose nos próximos meses.
- Por fim, embora o EBITDA ajustado em papel tenha sido pressionado por custos mais altos, vemos com bons olhos a melhoria operacional da Suzano Packaging U.S..
- Reiteramos nossa recomendação de compra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields hold steady as investors monitor global trade negotiations (CNBC);
- Apesar das tarifas, Brasil exporta 498% a mais de carne para EUA (Folha de São Paulo);
- Caixa emite US$ 700 mi em retomada de captações (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Oportunidades de carrego na renda fixa
- O ano de 2025 tem sido marcado por volatilidade constante nos mercados, mês após mês;
- Além do risco fiscal do Brasil continuar a preocupar os investidores, as conhecidas “tarifas de Trump” intensificaram o sentimento de aversão ao risco. Essa atmosfera de incerteza tem levado muitos a buscar ativos pós-fixados com resgate diário, que, naturalmente, oferecem retornos mais baixos;
- Diante desse cenário, é importante destacar que outras classes da renda fixa podem proporcionar retornos mais atrativos em ativos de boa qualidade, ainda que exijam cautela;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Estratégia
O efeito MSCI
- Nesse relatório, estudamos as mudanças nos índices MSCI Brazil, Latin America e Emerging Markets durante os últimos cinco anos para entender melhor como o rebalanceamento dessas carteiras afeta o preço das ações, além do volume negociado.
- Os movimentos de preço ocorrem depois do anúncio das mudanças;
- Como esperado, o efeito no volume negociado se limita à data de implementação e não é persistente;
- Na data de implementação, as adições e exclusões dos retornos são limitadas, o que reforça que os maiores movimentos de preço ocorrem na data do anúncio;
- Está ficando mais difícil capturar o prêmio de rebalanceamento para as ações da América Latina, já que o efeito nos preços durante o rebalancemento de fevereiro foi limitado.
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ESG
Carregando o futuro: Mapeando tendências de infraestrutura para veículos elétricos
- Ontem, participamos do evento ‘LatAm Mobility & Net Zero Brazil 2025’, que reuniu líderes da indústria automobilística e tecnológica para discutir as perspectivas para o mercado de mobilidade elétrica;
- Dentre os palestrantes, vale destaque para a presença do Bruno Zavaleta (Huawei), Fernanda Bencke (WEG) e Alex Fontes (Mercado Livre);
- De forma geral, as discussões focaram em quatro temas principais: (i) crescimento da adoção de elétricos e da infraestrutura de recarga no Brasil; (ii) WEG como um player chave no ecossistema de infraestrutura para elétricos; (iii) cinco tendências que moldam as perspectivas para esse mercado em 2025; e (iv) papel dos veículos elétricos (VEs) na transformação da logística do e-commerce;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
PL para uso de crédito de carbono como pagamento de impostos na agropecuária é aprovado | Café com ESG, 09/05
- O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em alta, com o IBOV e o ISE subindo 2,1% e 2,4%, respectivamente;
- No Brasil, (i) a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados aprovou ontem o projeto de lei que permite o uso do crédito de carbono para pagamento de impostos relativos à agropecuária – com isso, a venda de créditos de carbono registrados passa a fazer parte da receita do produtor rural que servirá de base tributável; e (ii) a estatal russa Tenex, subsidiária da Rosatom, manifestou interesse em ampliar sua atuação no Brasil, com foco na exploração de urânio e lítio – a declaração foi feita ontem durante reunião com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira;
- No internacional, o Parlamento Europeu aprovou ontem a flexibilização das metas de emissões de CO2 para carros e vans novos fabricados em países do bloco, previsto inicialmente para começar a valer este ano – com as mudanças, os fabricantes poderão cumprir suas obrigações de redução de emissão para os anos de 2025, 2026 e 2027, calculando a média de desempenho ao longo do período de três anos, em vez de cada ano individualmente;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.

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