IBOVESPA +0,08% | 119.662 Pontos
CÂMBIO +0,22% | 5,38/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana em uma nova mínima, caindo 0,9% em reais e 2,6% em dólares, fechando aos 119.662 pts.
O principal destaque positivo desta semana foi São Martinho (SMTO3, +8,8%), devido a um movimento técnico. A empresa divulga resultados no dia 17 de junho.
Os principais destaques negativos da semana foram as ações cíclicas, como Cogna (COGN3, -7,2%), pressionadas pela inclinação da curva de juros.
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Renda Fixa
No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com movimentos mistos pela curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 88,40 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para 86,50 bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou nova leve perda de inclinação. Os rendimentos dos títulos soberanos dos Estados Unidos foram na direção contrária. Por lá, a divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI) e inflação ao produtor (PPI) abaixo das expectativas do mercado, combinados com o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, considerado menos restritivo que o esperado pelos investidores, levaram a um recuo da taxa das Treasuries – títulos da dívida do tesouro americano. O T-Note de 2 anos fechou em 4,67% (-20bps ante a semana anterior), enquanto o de 10 anos encerrou em 4,20%, reduzindo 23bps na comparação semanal. DI jan/25 fechou em 10,66% (+3,6bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 11,21% (-11,2bps); DI jan/27 em 11,5% (-19,5bps); DI jan/29 em 11,89% (-18,3bps); DI jan/34 em 12,07% (-13,1bps).
Mercados globais
Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem sem direção definida (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: 0,1%), com desempenho mais positivo do setor de tecnologia (em movimento de descolamento do restante do índice que comentamos no Top 5 Temas Globais). A semana é reduzida nos estados Unidos, com feriado na quarta-feira, e mercados ficam atentos para dados de atividade econômica.
Na Europa, o índice pan-europeu opera em queda (Stoxx 600: -0,4%), no aguardo da decisão de política monetária do Banco da Inglaterra nessa semana. A bolsa francesa abre positiva, após forte queda na semana passada. Na China, as bolsas fecharam negativas (CSI 300: -0,2%; HSI: -0,03%), após dados mistos de atividade econômica e manutenção da taxa de juros de médio prazo pelo banco central.
Economia
Divulgado na sexta-feira no Brasil, o IBC-Br ficou estável em abril em relação a março, ligeiramente abaixo das expectativas (XP: 0,2%; consenso: 0,3%). Nossa projeção para o crescimento do PIB em 2024 permanece em 2,2%. Publicado esta manhã, os salários na zona euro aumentaram 5,3% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado – o maior ritmo desde o último trimestre de 2022, reforçando a necessidade de cautela no ciclo de flexibilização pelo BCE. Na China, a produção industrial avançou 5,6% em termos anuais, abaixo das expectativas; as vendas no varejo registraram 3,7%, acima das expectativas; e a taxa de desemprego manteve-se em 5,0%, em linha com as expectativas. Além disso, os preços das novas casas na China em 70 cidades diminuíram 3,9% em termos anuais em maio de 2024, registrando a maior queda desde junho de 2015.
Na agenda desta semana, o destaque no Brasil será a decisão de juros pelo Copom na 4ª-feira. Nós e o mercado esperamos manutenção da taxa Selic em 10,50%, com atenção especial ao placar da votação. Na seara dos indicadores, a arrecadação federal de maio será publicada, mas ainda sem data definida. Por fim, vale monitorar o desenrolar da discussão em Brasília sobre as medidas de compensação para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e municípios.
Na agenda internacional, os dados de vendas no varejo e produção industrial dos EUA referentes a maio serão divulgados na 3ª-feira. No Reino Unido, a inflação de maio será divulgada na 4ª-feira. Além disso, na 5ª-feira, o Banco Central da China (PBoC) e o Banco Central da Inglaterra (BoE) anunciarão suas decisões de política monetária.
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Economia
Atenções voltadas ao Copom esta semana
- Divulgado na sexta-feira no Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) – proxy mensal do PIB – ficou estável em abril em relação a março, ligeiramente abaixo das expectativas (XP: 0,2%; consenso: 0,3%). O indicador aumentou 0,8% no trimestre móvel até abril. O IBC-Br subiu 4,0% em relação a abril de 2023, em linha com as estimativas (XP: 3,9%; consenso: 3,9%). Seu total acumulado de 12 meses mostrou um ganho de 1,8%. Nossa projeção para o crescimento do PIB em 2024 permanece em 2,2%.
- Publicado esta manhã, os salários na zona euro aumentaram 5,3% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado – o maior ritmo desde o último trimestre de 2022, e após um aumento de 3,2% no período anterior. O elevado crescimento dos salários tem sido uma das principais preocupações do BCE, dada a sua transmissão para a inflação dos serviços, que permanece persistentemente alta. Os dados reforçaram a necessidade de cautela no ciclo de flexibilização, e é provável que o BCE pule à reunião de julho, depois de ter reduzido as taxas pela primeira vez em junho.
- Na China, os indicadores econômicos de maio foram mistos. A produção industrial avançou 5,6% em termos anuais, abaixo das expectativas; as vendas no varejo registraram 3,7%, acima das expectativas; e a taxa de desemprego manteve-se em 5,0%, em linha com as expectativas. Além disso, os preços das novas casas na China em 70 cidades diminuíram 3,9% em termos anuais em maio de 2024, registrando a maior queda desde junho de 2015. Este foi o 11º mês consecutivo de declínio, apesar de a China ter anunciado um amplo pacote de apoio ao setor imobiliário no mês passado. A atividade econômica da China continua apoiada por estímulos do governo, embora estruturalmente tenha sido mais fraca do que nas décadas anteriores.
- Na agenda desta semana, o destaque no Brasil será a decisão de juros pelo Copom na 4ª-feira. Nós e o mercado esperamos manutenção da taxa Selic em 10,50%, com atenção especial ao placar da votação, especialmente após a decisão com dissenso (5×4) na última reunião de política monetária. Na seara dos indicadores, a arrecadação federal de maio será publicada, mas ainda sem data definida. Por fim, vale monitorar o desenrolar da discussão em Brasília sobre as medidas de compensação para a desoneração da folha de pagamento de 17 setores e municípios.
- Na agenda internacional, os dados de vendas no varejo e produção industrial dos EUA referentes a maio serão divulgados na 3ª-feira. No Reino Unido, a inflação de maio será divulgada na 4ª-feira. Além disso, na 5ª-feira, o Banco Central da China (PBoC) e o Banco Central da Inglaterra (BoE) anunciarão suas decisões de política monetária.
Empresas
Petrobras | Uma nova administração assumirá o bastão
- Novas indicações. Nesta sexta-feira (14), durante o pregão, a Petrobras anunciou três novos membros para a equipe de gestão – para as diretorias Financeira e de Relacionamento com Investidores, de Exploração e Produção e de Tecnologia e Inovação;
- Os novos indicados passarão pelas verificações internas de governança e integridade da Petrobras e precisarão ser aprovados pelo Conselho de Administração – acreditamos que esse processo será realizado rapidamente e não prevemos nenhuma resistência significativa;
- Os novos indicados são executivos experientes, consistentes com a importância de suas novas funções;
- Em nossa opinião, as nomeações também atenuam os possíveis riscos de cauda que poderiam surgir de mudanças na equipe executiva;
- Vale ressaltar que não houve mudanças na função de Diretor de Governança e Conformidade;
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DASA (DASA3): Uma união promissora
- A DASA (DASA3) anunciou a criação de uma joint venture (“JV”) hospitalar com a Amil:
- A Nova Empresa terá 25 hospitais totalizando 4,4 mil leitos e será controlada em conjunto pelas duas partes;
- Como parte do acordo, a DASA transferirá R$3,85 bilhões em dívidas para a entidade, reduzindo sua taxa de alavancagem para 3,6x (ou 2,9x para efeito de covenants);
- Além disso, os executivos não descartaram futuros desinvestimentos, e avaliamos que um desinvestimento dos ativos restantes da BU1 poderia reduzir a alavancagem em 0,2x, enquanto um desinvestimento de 49% da BU2 poderia reduzir a alavancagem em 2,8x;
- Por fim, vemos o acordo como um movimento importante para a DASA se aproximar de um pagador relevante em um momento em que estamos vendo várias parcerias em todo o setor.
- Vemos o acordo como crucial para a DASA reduzir a alavancagem e se tornar um parceiro mais próximo de um grande pagador. No entanto, acreditamos que a empresa precisará de esforços adicionais para reduzir a alavancagem para um nível mais saudável;
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Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- BTG disputa com Beazley pagamento de resseguro (Valor);
- Pix: Febraban propõe ao BC melhorias em ferramenta de devolução de dinheiro de golpe (Estadão);
- Gestoras de ativos alternativos se expandem de olho em bilhões (Valor);
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Empresas contestam Fazenda em desoneração e apontam impacto superestimado (Folha de São Paulo);
- Sob controle do Mubadala, Zamp anuncia saída do CEO e cofundador Ariel Grunkraut (Bloomberg Línea);
- E-commerce tem destaque nas vendas no Dia dos Namorados, aponta ICVA (E-commerce Brasil);
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- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Dasa e Amil criam 2º maior grupo de hospitais do país (O Globo);
- Lab-to-Lab Pardini lança plataforma de compartilhamento de conhecimento sobre gestão em medicina diagnóstica (Setor Saúde);
- Sigilo em testes de remédios poderá atrasar genéricos, dizem especialistas (Senado);
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- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Multiplan prepara anúncio de investimento em shoppings (Veja);
- Venda de shopping da Allos no Rio de Janeiro está próxima (Veja);
- Disputada, venda do shopping Riosul será definida em 30 dias (Estadão);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Cade aprova combinação de negócios entre Auren e AES Brasil (Valor Econômico);
- Enel promete investimento no Brasil, e Lula diz que governo está disposto a renovar contrato (Folha de S. Paulo);
- Governo sanciona lei que garante tarifa social de água e esgoto para pessoas de baixa renda (CNN Brasil);
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields tick higher as traders asses timeline of interest rate cuts (CNBC);
- Demanda aquecida atrai novos emissores para as debêntures (Valor Econômico);
- Dasa e Amil criam rede hospitalar de R$ 10 bi (Valor Econômico);
- Rating ‘brAA+’ da Itaipu Binacional removido do CreditWatch negativo e reafirmado após definição da tarifa e alívio de pressões de liquidez; perspectiva estável (S&P Global);
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo da TG Core paga R$ 486,5 milhões por 30 centros comerciais da São Carlos (Estadão);
- FIIs têm a pior semana desde dezembro de 2022 e zeram ganhos no ano (InfoMoney);
- Dividendos puxam alta e IFIX reverte tendência, mas fecha semana com queda de 1,38% (FIIs);
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ESG
Petrobras anuncia novos membros para Diretoria; Participação das mulheres na gestão aumenta | Café com ESG, 17/06
- O Ibovespa e o ISE terminaram a semana recuando 0,92% e 1,07%, respectivamente. Já na sexta-feira, o pregão terminou com o IBOV com leve alta de 0,07% e com o ISE também subindo 0,66%.
- Do lado das empresas, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, indicou nesta sexta-feira (14) três nomes para compor a diretoria da estatal: Renata Baruzzi para a diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Sylvia dos Anjos para a diretoria de Exploração e Produção, e Fernando Melgarejo para a diretoria Financeira e de Relacionamento com Investidores – se aprovadas, as indicações aumentam a diversidade na Diretoria da Petrobras, que passa a contar com 44% de mulheres.
- Ainda no Brasil, (i) um levantamento feito pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostrou que a participação das fontes renováveis eólica e solar na geração de energia elétrica para o Sistema Interligado Nacional (SIN) tem sido crescente nos últimos anos – entre jan-março de 2024, 19,2% da energia gerada no Brasil veio das fontes eólica e solar (vs. 14,7% no mesmo período de 2023); e (ii) o país se tornou o maior destino externo em quantidade de veículos chineses elétricos puros e híbridos, que têm tanto o motor a combustão quanto o movido a energia elétrica – de jan-abril o embarque da China desse tipo de automóvel ao Brasil somou 88,32 mil unidades, pouco acima dos 88,16 mil que rumaram à Bélgica.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Debate sobre incentivos do governo aos VEs segue vivo nos EUA; Mudanças no Índice Carbono Eficiente da B3 | Brunch com ESG
- Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana;
- Na última semana, destacamos: (i) Biden aprova padrão de quilometragem para veículos, mais brando do que a proposta inicial; e (ii) B3 anuncia mudanças na metodologia do Índice Carbono Eficiente (ICO2).
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.


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