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Tech em 3 minutos

Entenda mais sobre este setor que possui grandes oportunidades de crescimento

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Em relação a investimentos, a representatividade de tecnologia na bolsa brasileira é muito baixa. No entanto, os dispositivos tecnológicos dominam a nossa rotina e grandes nomes globais como Facebook, Instagram, PayPal e Apple soam perfeitamente familiares. Os aplicativos, além de competirem pelo nosso tempo e atenção, agora permeiam o nosso vocabulário (“Dá um google aí”, “Vou tuitar sobre isso!”) e tornam rapidamente obsoleto o que parecia permanente (isso se chama disrupção).

Um dos maiores exemplos de disrupção foi o que aconteceu com a Kodak, que vendia filme fotográfico e perdeu, entre 2013 e 2020, mais de 95% do seu valor de mercado com a entrada de máquinas digitais. Diversos outros setores ainda passam por desafios com a chegada da tecnologia: a mídia convencional, os jornais impressos, a TV a cabo e o próprio dinheiro (papel-moeda) são alguns exemplos. Neste artigo, abordaremos os principais temas e tendências do futuro, assim como setores e tipos de negócios que estão melhores posicionados para capturar as mudanças estruturais de longo prazo.

Os impactos da pandemia

A chegada do COVID-19 trancou o mundo em casa e obrigou pessoas e empresas a mudarem certos paradigmas. 42% da população americana está trabalhando de casa e 70% parou de viajar de avião. A internet viu o tráfego de dados aumentar 50% em relação a 2019 e alguns serviços, como a Netflix na Europa, tiveram até que limitar a qualidade de seu conteúdo para suprir a alta na demanda. Mas no final do dia, a internet provou que foi feita para isso, afinal, o sistema funcionou mesmo com o aumento brutal na demanda.

No entanto, apesar da recente alta nas ações de tecnologia (Nasdaq 100 +55% desde o fundo), é importante distinguir quais foram os setores mais impactados. Portanto, separamos, abaixo, os nomes mais afetados pelo novo cenário:

“2 anos em 2 meses”

O CEO da Microsoft, Satya Nadela, confirmou a tendência da migração para o digital ao anunciar os resultados do 2º trimestre da companhia. Os números não mentem: Em abril, o Teams (trabalho remoto) registrava 200 milhões de participantes em reuniões em um único dia e agora possui mais de 75 milhões de usuários ativos diários. E não pára por aí, o aplicativo serviu de suporte para a educação, servindo mais de 183 mil instituições educacionais e milhões de alunos e professores.

Education help & learning - Microsoft Support

Falando em trabalho remoto, o Zoom não ficou para trás. As receitas do 2T20 cresceram 355% contra 2019 ao passo que o número de clientes multiplicou por 2x. A Peloton, que sobe mais de 380% desde março, já possui mais de 900 mil praticantes assistindo às aulas 25x/mês em suas bikes e esteiras conectadas, podendo ser considerada a “Netflix dos exercícios”. Com bilhões de pessoas em casa, as empresas que conseguiram capturar este mercado foram recompensadas. Observe o desempenho das ações Z.A.N.P (Zoom, Amazon, Netflix e Peloton), também conhecidas como empresas “fique-em-casa”, contra o S&P 500 desde o início do ano:

Fonte: Bloomberg, XP Investimentos

Enquanto isso, no mesmo período de tempo, algumas empresas dentro do setor de tech foram altamente impactadas e desempenharam abaixo do índice amplo S&P 500 mesmo com a forte alta recente do índice Nasdaq 100. Confira a performance de uma carteira composta por Uber, Lyft, Trivago, TripAdvisor, Booking e Groupon desde o início do ano:

Fonte: Bloomberg, XP Investimentos

Portanto, é importante compreender o cenário para entender quais tipos de negócios estarão melhores preparadas para capturar as oportunidades no longo prazo.

Olhando para frente, as principais histórias de crescimento

Pagamentos Digitais

Em 2019 o volume de transações digitais no mundo totalizou US$ 4,1 trilhões, impulsionado pela indústria do comércio eletrônico e aparelhos celulares. Desde 2007, a indústria cresce, em média, 6% a.a. Em termos de receita, a indústria faturou US$ 3,5 trilhões em 2019, num crescimento de 21% em relação ao ano anterior. Além disso, os 10 países com maior adoção digital são responsáveis por 90% das receitas de comércio eletrônico globalmente. E nos outros países? O potencial em mercados que atualmente têm menor participação em pagamentos digitais, como os emergentes, é enorme.

As empresas já se movimentam nesta direção: Pagamentos via aplicativos de mensagens como o WhatsApp e Messenger podem destravar uma rede de bilhões de usuários enquanto, na China, o “super app” WeChat já conta com mais de 1,2 bilhão de usuários e transaciona mais de US$ 1 bilhão por dia.

eSports

Num mundo cada vez mais digital, onde ~47% da população global possui um aparelho celular e a quantidade de jogadores já alcança a marca de 2,2 bilhões, a indústria dos games ainda possui uma grande base para monetização e engajamento. Além disso, se continuarmos caminhando para um mundo 100% digital, ainda restam 3 bilhões de pessoas (desconsiderando crianças de 0-9 anos) sem dispositivo móvel que eventualmente terão acesso a um.

Audiência: Outra linha de crescimento está no segmento de eSports; estima-se que mais de 500 milhões de pessoas assistirão transmissões de jogos eletrônicos em 2021. Para se ter uma ideia, a Twitch transmitiu 5 bilhões de horas de conteúdo de games no 2T20 e canais tradicionais de esportes como ESPN já incluíram campeonatos de eSports como DotA2, League of Legends e Counter-Strike em sua programação.

Futuro

A migração para o digital é uma tendência que ainda poderá durar décadas. O confinamento forçou uma verdadeira revolução cultural e pessoas que antes nunca fizeram seu supermercado via Amazon, nunca assistiram uma série na Netflix ou uma reunião via Teams, passaram a utilizar esses serviços com mais frequência. E mesmo quando tudo “voltar ao normal”, num mundo onde 7 bilhões de pessoas tiveram que ficar em casa, se apenas uma pequena fatia passar a utilizar um novo serviço online, a oportunidade ainda assim é enorme – e o normal será um “novo normal“.

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