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🌎RADAR GLOBAL: Resultados J.P. Morgan e Delta

Delta e J.P. reportam, Apple corta produção e GM recupera prejuízos

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,7% e Europa +0,9%) enquanto investidores digerem dados de inflação e aguardam novas divulgações de resultados. Nos EUA, a inflação (CPI) veio levemente acima do esperado (+5,4% vs. +5,3% das projeções a.a.), impulsionada pelos altos custos de energia. Na China (-0,5%), dados da inflação para os produtores (PPI) também foram reportados acima do consenso (+10,7% vs. +10,5%), refletindo os altos preços de matéria prima que, somados aos problemas da cadeia de produção e custos de energia, acabam pressionando as margens das empresas locais. O petróleo (+1,1%) amanhece em alta após pronunciamento do U.S. Energy Information Administration, afirmando que a produção nos EUA será mais baixa que a projetada em 2021 e deverá se recuperar em 2022.

Coronavírus: Conforme o diretor mundial da OMS, Tedros Adhanom, as fatalidades por COVID-19 caíram para o nível mais baixo em quase um ano, com cerca de 50 mil óbitos/dia. Embora as mortes relacionadas à pandemia estejam diminuindo, 56 países ainda não alcançaram a meta da OMS de vacinar 10% de sua população contra o vírus até o final de setembro, sendo que 10% dessas nações são do continente africano. Até o momento, menos de 5% da população do continente foi totalmente vacinada.

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EMPRESAS

J.P. Morgan (JPMC34) surpreende em lucros e receitas: O banco reportou seus resultados, no período pré-mercado, uma receita de US$ 30,4bi vs. US$ 29,9bi projetados pelos analistas, uma leve surpresa de +2%; o lucro líquido da companhia foi de US$ 11,2bi vs. US$ 8,9bi , superando em +26% o consenso e, gerando um lucro por ação de US$ 3,74. Parte dessa surpresa nos lucros se deve à liberação parcial da reserva de liquidez, no valor de US$ 2,1bi, ao passo que o cenário macroeconômico global apresenta melhora. Esta adição não é considerada como recorrente, portanto, o lucro líquido ajustado foi de US$ 9,2bi. Dentre outros fatores que corroboraram para o bom desempenho do banco estão as receitas provenientes das comissões dos segmentos de investment banking e wealth management. Em relação aos dividendos, a empresa distribuiu US$ 1,0/ação. Olhando para o futuro, a companhia projeta atingir um lucro total de US$ 52,5bi no ano fiscal de 2021.

Delta Airlines (DEAI34) tem 1º trimestre lucrativo desde a pandemia: A companhia aérea reportou seus resultados no período pré-mercado, com uma receita de US$ 9,2bi vs. US$8,5bi, superando em +8,3% as expectativas dos analistas; o lucro líquido foi de US$ 194 milhões vs. US$ 112 milhões das projeções, gerando um LPA de US$ 0,3. O forte resultado foi consequência de uma maior demanda por  viagens aéreas, ocasionando um aumento de capacidade operacional de +11% vs. o trimestre anterior, atingindo 71% do nível de capacidade apresentado em 2019, pré-pandemia. Por outro lado, a Delta pontuou que embora a demanda deva continuar aumentando, seus gastos operacionais também devem subir em virtude de uma maior necessidade de manutenção e aumento nos preços dos combustíveis. Para o próximo trimestre, a companhia espera alcançar ao menos 70% de sua receita total do 4º trimestre de 2019 e operar com 80% de sua capacidade pré-pandemia.

Chevrolet - EV Bolt

Recall da GM: General Motors (GMCO34) afirma que irá recuperar da LG Electronics, seu principal fornecedor de bateria, cerca de US$ 2 bilhões de prejuízo originado pelo recall dos modelos elétricos Chevrolet Bolt. Por conta de defeitos de fabricação nos módulos de bateria fornecidos pela empresa coreana, existia risco de incêndio nos veículos e, até o momento, a General Motors havia indicado que iria arcar com os custos bilionários das trocas. A GM pretende começar a consertar os veículos ainda neste mês.

Disputa pelo mercado: A companhia está se preparando para lançar dezenas de novos modelos elétricos nos próximos anos e tem como objetivo, eventualmente, ultrapassar o líder de veículos elétricos Tesla (TSLA34) nas vendas nos EUA. Hoje, o Bolt é o único veículo elétrico da GM à venda nos EUA. Falando em números, em seu lucro do 3T21, a montadora espera reportar uma recuperação da LG de cerca de US$ 1,9 bilhão dos US$ 2 bilhões em encargos relacionados à segurança, que foi um dos prejuízos mais relevantes de sua história.

iPhone 13

Apple (AAPL34) corta produção do iPhone 13: Apple corta a produção de iPhones em 10 milhões de unidades para 2021. Inicialmente, a companhia esperava produzir 90 milhões de unidades dos celulares até o final do ano, mas agora terá que reduzir essa projeção para cerca de 80 milhões. Devido à contínua escassez de chips, a cadeia de suprimentos é incapaz de entregar seus objetivos originais para remessas do iPhone 13, situação que tem afetado desde indústrias de automóveis até de produtos tecnológicos, como computadores e smartphones.

Uma possível redução na meta de produção do iPhone 13 pode afetar a receita da Apple (AAPL34) para o próximo trimestre. No entanto, os analistas continuam otimistas com a maçã, dizendo que a demanda por iPhone permanece robusta e que este seria um problema de oferta. A Apple deve anunciar em seu relatório trimestral em 28 de outubro como o iPhone 13 está se saindo no mercado e provavelmente falará de perspectivas para seu produto e situação do fornecimento. BDRs da empresa caíram -1,3% desde o anúncio dos cortes de produção.

ANÁLISE

Fonte: J.P. Morgan

O luxo europeu não sai de moda: O gráfico acima, do J.P. Morgan, mostra que, em média, há uma expectativa de crescimento orgânico das vendas de grandes marcas premium europeias na casa de 7% vs. o segundo trimestre de 2019, servindo este de base de comparação pré-pandemia. Grande parte deste crescimento orgânico ocorre em virtude da retomada econômica global e da resiliência do consumo da China e nos EUA. A temporada de resultados das empresas de consumo discricionário europeu iniciou-se com a LVMH, dona da Louis Vuitton, que reportou um crescimento orgânico de 40% em suas vendas vs. 2020 e 11% se comparado a 2019. Olhando para o futuro, a empresa espera que a tendência de crescimento no consumo continue à medida em que preocupações com a pandemia diminuem.  

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