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🌎RADAR GLOBAL: O rali do Bitcoin

Bitcoin na SEC, EVs aceleram na China e possível fim da correção

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MACRO

Mercados globais amanhecem levemente positivos (EUA +0,2% e Europa +0,5%) enquanto investidores aguardam novos dados sobre a inflação americana, a ata do Federal Reserve e o início da temporada de resultados do 3º trimestre nos EUA. Na China (+1,2%), o mercado encerra em alta após dados mistos de sua balança comercial, com as exportações superando o consenso (+28% vs.+21% a.a.) enquanto importações vieram abaixo das expectativas (+17,6% vs. +20% a.a.). O petróleo (-0,5%) encerra a sua sequência de ganhos em virtude do corte nas expectativas de crescimento de algumas das principais economias globais por parte do fundo monetário internacional, sugerindo uma possível queda de demanda futura pelo ativo.

Coronavírus: Merck (MRCK34) pede ao FDA autorização para uso uso emergencial de sua pílula antiviral para tratar a COVID-19 leve e moderada em adultos. O pedido da farmacêutica veio depois que os dados do ensaio clínico da 3ª fase, divulgados em 1º de outubro, mostraram que o medicamento reduziu em cerca de 50% as chances de hospitalização ou fatalidade de indivíduos de alto-risco.

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EMPRESAS

O rali do Bitcoin: A maior criptomoeda do mercado registrou uma alta de +5% nesta segunda feira e rompeu a barreira dos US$ 57 mil, sendo este seu patamar de preço mais alto desde maio de 2021. No ano, o Bitcoin manteve a sua baixa correlação com outros ativos financeiros, seu perfil de alta volatilidade e já acumula ganhos de +91%. Dentre os catalisadores da recente apreciação da criptomoeda, estão as expectativas de que a SEC (CVM americana) aprove pelo menos um ETF do ativo ainda neste mês. De acordo com Eric Balchunas, analista da Bloomberg, atualmente, a probabilidade é de 75% que algum ETF relacionado à cripto seja aprovado no 4º trimestre. O primeiro a receber a aprovação deverá ser o ETF direcionado a investimentos em futuros e opções de Bitcoin, podendo ser aprovado em apenas 2 semanas.  

Reserva de valor? Segundo estrategista do J.P. Morgan, Nikolaos Panigirtzoglou, investidores institucionais começam a olhar para o Bitcoin como uma proteção contra a inflação superior ao ouro. Logo, ao passo que preocupações com uma possível inflação global mais alta do que o projetado se intensificam, o Bitcoin poderá continuar seu rali de apreciação.

Chinesas aceleram no ramo de carros elétricos: As empresas chinesas de carros elétricos estão acelerando a produção, mais rápidamente do que a Tesla (TSLA34) em seus primeiros dias. A startup listada nos EUA, Xpeng, já produziu 100 mil carros em 6 anos desde a sua fundação, bem como a sua rival Nio, que alcançou a marca em abril de 2021. Outra incumbente, BYD, já produziu 1 milhão de carros e é a aposta de Warren Buffett no mercado chinês de EVs. As ações da BYD, negociadas em Hong Kong, sobem mais de 25% neste ano.

Tesla permanece na liderança: Para efeito de comparação, a Tesla, de Elon Musk, levou 12 anos desde sua fundação em 2003 para produzir seus primeiros 100 mil veículos. Era comum que a empresa enfrentasse diversos atrasos na produção, especialmente em seus primeiros anos. Desde então, a fabricante americana de EVs aumentou sua capacidade de produção com novas fábricas em Xangai e Berlim e alcançou a liderança no mercado, podendo produzir até 1,3 milhão de veículos em 2022, segundo estimativas da Wedbush. Suas ações valorizaram-se +677% em 2020.

Crise de oferta e custos altos preocupam investidores: À medida que investidores se preparam para a temporada de resultados das empresas americanas, que começa nesta semana, a crise na cadeia de suprimentos e pressões inflacionárias levantam preocupações. No período que antecede a temporada de lucros, várias empresas emitiram perspectivas pessimistas, a FedEx (FDXB34), por exemplo, informou que a escassez de mão de obra elevou as taxas salariais e os gastos com horas extras, enquanto a Nike (NIKE34) mostra que a crise da cadeia de suprimentos e o aumento dos custos de frete ao reduziu sua estimativa de receita.

Em ritmo de desaceleração: Analistas veem um aumento ano-a-ano de +29,6% nos lucros das empresas S&P 500 no 3T21, abaixo do crescimento de +96,3% no trimestre anterior, de acordo com a Refinitiv. Neste momento, investidores avaliam o impacto dos custos de energia mais altos sobre as empresas e os consumidores, após uma recente alta nos preços do petróleo e do gás natural, os quais representam um risco inflacionário para muitas outras empresas, como companhias aéreas e indústrias. Em 2021, as empresas americanas mantiveram as margens de lucro em níveis recordes porque cortaram custos e repassaram os altos preços aos clientes.

ANÁLISE

Fonte: Morgan Stanley

O pior já passou? Enquanto investidores globais se preparam para uma possível correção no mercado americano, dados do Morgan Stanley apontam que ações já sofreram quedas razoáveis dos seus topos neste ano. De acordo com a tabela acima, cerca de 90% dos membros dos índices S&P 500, NASDAQ 100 e Russel 2000, depreciaram em média -17%, -38% e -34% das suas máximas anuais. Estes dados sugerem que grande parte de uma possível correção geral no mercado americano pode já ter ocorrido. Por outro lado, o momento segue sendo de cautela ao passo que preocupações com a crise energética global, uma potencial elevada inflação, desaceleração econômica e início do processo de tapering continuam no radar dos investidores.

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