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Alibaba bate recorde no Dia dos Solteiros, maior evento de compras do planeta: Radar Global

Alibaba bate recorde, relançamento da Didi e vendas (de ações) da Tesla

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MACRO

Mercados globais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA +0,2% e Europa +0,1%) após leve recuperação das ações de tecnologia (Nasdaq 100 +0,2%) no pregão de ontem, enquanto nos aproximamos do enceramento de semana com maior volatilidade causada pelos altos dados de inflação. Na China, o índice de Hang Seng (+0,3%) encerra em alta, impulsionado pelo dia de descontos Single’s Day (Dia dos Solteiros, a Black Friday chinesa), que registrou novos recordes de vendas. O Bitcoin (-1,7%) segue com seu preço lateralizado após queda de sua máxima histórica, registrada na última quarta-feira, ao passo que investidores aguardam o lançamento do Taproot, programado para este domingo (14), que promete aprimorar a segurança e eficiência da criptomoeda.

Coronavírus:  A pandemia voltou a ganhar força no continente europeu e, nesta quinta-feira, a Alemanha teve cerca de 50 mil novos casos nas últimas 24 horas, a maior pico desde o começo da pandemia, contudo, as fatalidades cresceram em proporções menores devido à vacinação. O mercado teme que as possíveis novas medidas para conter um a nova onda de contaminações afetem a atividade do consumidor e agravem os problemas da cadeia de produção. Apesar disso, o governo ainda não tem planos de ampliar as medidas restritivas.

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EMPRESAS

O maior evento de compras do planeta: Os consumidores chineses aproveitaram os descontos do “Dia dos Solteiros” ou Single’s Day, evento que ocorre anualmente no 11 de novembro. Para se ter uma ideia, desde 2018 esta data é marcada por altos volumes de mercadorias transacionadas, que superam a Black Friday, Cyber Monday, Thanksgiving e Prime Day nos EUA somados. Neste ano, o volume de vendas parece sofrer uma desaceleração marginal devido ao forte resultado do ano passado, porém as companhias seguem batendo recordes. O Alibaba (BABA34) registrou cerca de US$ 84 bilhões em volume transacionado em sua plataforma, marcando cerca de 14% de aumento em relação ao ano anterior, enquanto a JD.com cresceu +26% para US$ 54,6 bilhões.

O Alibaba foi responsável por transformar o “Dia dos Solteiros” em um evento de compras em 2009, o que resultou no maior festival de vendas online do mundo e afirmou que quase 400 marcas, incluindo a Apple (AAPL34) e L’Oreal, arrecadaram mais de US$ 15 milhões em vendas cada até o meio-dia de quinta-feira.

O retorno da Didi: A Didi, principal empresa de transporte por aplicativo na China está se preparando para relançar sua plataforma na principal potência asiática até o final do ano. Segundo a Reuters, o governo chinês deverá encerrar sua investigação de segurança cibernética até dezembro deste ano, permitindo que a empresa retome suas operações. A companhia já provisionou cerca de US$ 1,6 bilhão para uma potencial multa.

Em julho desse ano, autoridades chinesas removeram os 25 aplicativos da gigante de tecnologia poucos dias depois de sua oferta pública de ações na Bolsa de Nova Iorque, alegando preocupações com o excesso de coleta de dados pessoais e privacidade dos usuários. Com isso, as ações despencaram e acumulam queda de -37%, com valor de mercado de US$ 39 bilhões desde o IPO no final de junho.

Elon Musk derruba ações da Tesla: Foi divulgada, na última quarta-feira, a venda de quase US$ 5 bilhões em ações da Tesla (TSLA34), pelo CEO da companhia, Elon Musk. Segundo documentos, estas vendas não foram agendadas como quando a maioria dos executivos planejam vender ações por motivos pessoais. Além disso, o CEO possui um plano adicional desde 14 de setembro para vender outro bloco equivalente a cerca de US$ 1,1bi.

Especula-se que o principal motivo do posicionamento do empresário seria para cumprir com suas obrigações fiscais, no entanto, Musk afirmou que seguiria o resultado de sua enquete no Twitter (TWTR34) na segunda-feira, que perguntava se deveria ou não vender 10% de sua participação na companhia. Depois deste tweet, as ações da empresa chegaram a cair mais de 15% nos próximos dias, com uma breve recuperação na quarta-feira. Mesmo com a venda, Musk permanece sendo o maior acionista da companhia, contendo 17% das ações da Tesla.

ANÁLISE

Source: Goldman Sachs

Europa ainda mais atrativa após a temporada de resultados: O lucro por ação de empresas europeias que compõem o índice Euro Stoxx 600 deverá crescer mais de 60% em 2021, segundo o Goldman Sachs. O forte resultado nos lucros é resultado de uma política fiscal e monetária mais acomodotativa durante a pandemia, que deverá continuar trazendo resultados em 2022 e 2023. Até o final do ano, espera-se que o lucro das empresas e a economia do bloco tenha uma recuperação acelerada, com projeções de lucro 16% acima dos níveis pré-pandêmicos de 2019. Além disso, ano foi marcado por forte inflação nos custos dos insumos e bloqueios na cadeia de suprimentos. Porém, as companhias europeias conseguiram repassar os preços, com margens sendo beneficiadas.

Tendo em vista todo este cenário, o múltiplo de preço sobre lucro da Europa seria de 16x, que somado aos 3% de dividend yield que suas ações oferecem, sugere que as empresas do continente encontram-se em uma posição atrativa vs. ações americanas, com um P/L em torno de 22x.

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