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🌎 Mundo em 60s: Final do 2º tempo nos EUA

A temporada de resultados nos EUA está chegando ao fim, qual foi o saldo? Veja os destaques da semana.

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Bolsas: O mês de maio começou com alta nas bolsas globais, desafiando a sazonalidade ruim do período; historicamente, os retornos mensais do MSCI World de maio e junho tendem a ser os piores (-0,1% e -0,5%, em média), enquanto que, para o S&P 500, a janela de 6 meses entre maio e outubro entrega a menor média de retornos desde 1950 (+1,9% vs. +6,7% entre novembro e abril).

Setores:  O otimismo com as vacinas, a alta das commodities e a reabertura econômica continuam reforçando a rotação para a economia cíclica, liderada nesta semana pelo setor petrolífero (+7%), materiais básicos (+5,1%) e financeiro (+3,1%). Governo americano fala em 70% da população adulta vacinada até o Dia da Independência (4/julho) ao passo que o Goldman Sachs estima uma Europa 50% vacinada em meados de junho.


Final do 2º tempo nos EUA

O mês de maio trouxe consigo o final da temporada de resultados nos EUA; até o final desta sexta-feira, ~87% do S&P 500 terá divulgado, trazendo visibilidade para as perspectivas de recuperação e crescimento econômico do país. No agregado, as surpresas foram muito positivas: lucros e receitas vieram 23,5% e 3,5% acima do esperado, respectivamente.

No entanto, as reações aos resultados têm sido amenas; o mercado está recompensando menos as surpresas positivas e penalizando menos as negativas. Os motivos? Os principais índices de ações globais (S&P 500, Nasdaq-100, MSCI ACWI) continuam oscilando perto de níveis recordes enquanto investidores buscam novos catalisadores para renovarem as altas.

Além disso, preocupações com a inflação nos EUA continuam a pesar no mercado, por conta da injeção massiva de liquidez na economia. Depois de passar o pacote fiscal American Rescue Plan Act, de US$ 1,9tri, o governo de Biden busca a aprovação de mais um plano de estímulos de quase US$ 4tri separado em duas partes: uma focada em infraestrutrura, o American Jobs Plan, e outra nas famílias americanas, o American Families Plan. Pacotes que devem ser financiados via aumento de impostos.

Ainda assim, o mercado continua revisando os lucros dos modelos para cima em 2021 e 2022, principalmente por conta das empresas de tecnologia, que surpreendeu as mais otimistas expectativas neste trimestre. Para 2022, os lucros dos setores de materiais, tecnologia, consumo discricionário e óleo & gás foram os que registraram a maior revisão positiva em suas projeções, todas acima de 2%.

Até o momento:

► 436 das 500 empresas do S&P 500 divulgaram, totalizando 85% do índice.

► No agregado, lucros e receitas surpreenderam as expectativas dos analistas em 23,5% e 3,5%, em linha com a semana passada.

► 87% das empresas surpreenderam nos lucros e, no agregado, a surpresa foi positiva para todos os setores, sem exceção.

► Receitas e lucros expandiram 10,3% e 47% em relação ao 1º trimestre de 2020, respectivamente.

► Destaque positivo: Tech, com 21,5% de crescimento no faturamento e consumo discricionário, com 18%. Negativo: Setor industrial, com 1,3% de contração.

► Maiores receitas do trimestre: 1º Amazon (US$  108bi), 2º Apple (US$ 90bi), 3º United Health (US$ 70bi).

► Maiores contrações de receitas no trimestre: 1º Norwegian Cruise (-99,75%), 2º Carnival (-99,46%), 3º Royal Caribbean (-97,93%), não coincidentemente, são as 3 principais linhas de cruzeiros do mundo.

► Surpresas mais positivas vs. expectativas de lucro: Under Armour (+397%), Ford (+331,5%) e Kinder Morgan (+150%)

► Surpresas mais negativas: Hilton (-74%), Boeing (-70%) e Discovery (-67%).

Agenda da próxima semana:

Agenda dos Top 10 BDRs:


#ProvaRápida – Falamos muito dos EUA, mas como andam os resultados pela Europa? Lembrando que o índice Eurostoxx 600 possui menos tech e mais setores cíclicos.

a) No agregado, surpresas positivas

b) Surpresas negativas

Resposta: a) A temporada do 1º tri na Europa surpreendeu tanto quanto nos EUA; no agregado, lucros estão 24% acima das expectativas. A baixa base de comparação e os modelos menos otimistas para empresas mais cíclicas ajudaram na surpresa positiva. Empresas do Eurostoxx 600 registram, até o momento, expansão de +3,2% no faturamento (vs. +10,3% do S&P 500).

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