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Comentário Internacional: bolsas pressionadas pelo coronavírus

CENÁRIO GLOBAL Nova metodologia de testes na província de Hubei na China aumenta o número de casos de coronavirus em mais de 30% para um total de mais de 60 mil casos e quase 1.370 mortes. Lembrando que os casos ainda continuam altamente concentrados no seu local de origem, em Hubei. Bolsas internacionais operam em […]

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CENÁRIO GLOBAL

Nova metodologia de testes na província de Hubei na China aumenta o número de casos de coronavirus em mais de 30% para um total de mais de 60 mil casos e quase 1.370 mortes. Lembrando que os casos ainda continuam altamente concentrados no seu local de origem, em Hubei.

Bolsas internacionais operam em queda pelo mundo, enquanto o ouro sobe +0.6%. Quedas mais acentuadas na Europa, onde as bolsas caem mais de 1% após pronunciamentos oficiais da União Europeia sobre potencial desaceleração de crescimento devido ao coronavirus.

Dados macro nos EUA: Inflação ao consumidor e pedidos de auxílio desemprego às 10:30h.

EMPRESAS

Temporada de resultados: Ontem: Cisco (negativo), CVS (positivo), CME Group (negativo), Moody’s (positivo), IQVIA Holdings (positivo), Tradeweb Markets (positivo), Cemex (negativo), TripAdvisor (positivo), AllianceBernstein (leitura mista) e Trivago (positivo). Hoje: Alibaba, Pepsico, NVIDIA, The Kraft Heinz, Credit Suisse, Expedia, Fidelity National, GoDaddy, Mattel, Globant, Mercer International, Mineradoras de Ouro New Gold e Asanko Gold.

Cisco (-5% no after market): Leitura negativa – segundo dirigentes do grupo, incertezas sobre a desaceleração do crescimento no mundo fez com que boa parte das empresas nos EUA e outras regiões postergassem seus investimentos em tecnologia, o que prejudicou a demanda global por hardware e as vendas da gigante de equipamentos de rede. Segundo previsões da empresa, as receitas poderão cair de 1,5 a 3,5% no atual trimestre, sendo que atingiu US$ 12bi (-3,6% A/A) no último trimestre, mesmo que acima das expectativas do mercado. Destaque positivo para a redução de 4% A/A das despesas operacionais e negativo para as receitas de sua principal divisão de negócios, desde venda de roteadores até aplicativos para vídeo conferência, que registrou declínio de 8% A/A. O lucro atingiu US$ 2,8bi (+2% A/A), número acima do consenso.

CVS: Leitura positiva – as receitas atingiram US$ 67bi no 4T19 (+23% A/A), número acima do consenso, considerando a adição das vendas da seguradora de planos de Vida e Saúde, Aetna – foi adquirida por US$ 70bi em 2018 para expandir no negócio de administração de benefícios e medicamentos. Com relação aos resultados de sua principal linha de negócios, rede de farmácias, destaque positivo para as vendas em mesmas lojas (+4% A/A), enquanto serviços veio +6,2% A/A. O lucro atingiu US$ 1,7bi no trimestre, sendo que o grupo revisou negativamente sua previsão de crescimento este ano. Já suas estimativas de receitas foram revisadas positivamente em +2,7%, número acima das estimativas do mercado.

Facebook: Inédita divulgação de dados em dois anos – o WhatsApp superou mais de 2bi de usuários ativos, enquanto seu controlador, Facebook (2,5bi de usuários mensais) pretende continuar a prezar pela segurança da informação ao defender a privacidade das conversas e sólida criptografia contra ameaças de governos em diversos paises, inclusive no Brasil. Isso pode ser visto como um direcionamento positivo dos dirigentes do grupo, pois o sucesso da ferramenta de comunicação depende de segurança e privacidade. Vale lembrar que o Facebook adquiriu o WhatApp em 2014 por US$ 19bi.

COMENTÁRIOS DO MERCADO

Exportadoras: Um mês após a trégua do acordo comercial EUA-China Fase 1, grandes empresas exportadoras europeias já vem dando sinais de preocupação, agora em relação a demanda na China impactada pelo coronavirus. Empresas como a fabricante de pneus Michelin, e as gigantes de bebidas Remy Cointreau e Pernod Ricard; a última cortou previsão de crescimento de lucro para este ano pela metade.

Disney: Como uma empresa de quase 100 anos continua crescendo e se destacando? Resposta: Inovação.

Um exemplo disso é o recente lançamento do serviço de streaming Disney+, que oferece o conteúdo da Disney, Marvel, Lucasfilm, Pixar e National Geographic por US$ 6,99 por mês (comparado com os US$ 12,99 cobrados pela Netflix). Em exatos 3 meses, o Disney+ já tem 26.5 milhões de assinantes e receitas anualizadas de US$ 2 bilhões.

A Disney tem uma capitalização de mercado de US$ 256 bilhões e está entre as 20 maiores empresas do S&P 500.

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