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Onde Investir em 2024: desaceleração econômica deve gerar oportunidades para tomar mais risco

Especialistas e gestores discutiram estratégias de investimento em painel ao vivo do evento Onde Investir em 2024

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Em mais um painel do Onde Investir em 2024, evento online em que reunimos as principais informações e recomendações para investir no próximo ano, tivemos uma conversa sobre as oportunidades e desafios para alocação. Para comentar as principais estratégias, Rodrigo Sgavioli, head de alocação do Research XP, conversou com Felipe Guerra, sócio-fundador e CIO da Legacy Capital, e Rogério Freitas, Head de Gestão da  XP Advisory, no painel Best Ideas: mapeando as melhores oportunidades de investimento em 2024.

Confira abaixo um resumo dos principais temas discutidos na transmissão ao vivo que aconteceu nesta terça-feira (05). Leia também nosso relatório completo aqui.

Final do ciclo de aperto monetário

Identificar o momento da economia onde estamos é essencial para alocar com eficiência. Durante o painel, os especialistas comentaram as evidências para acreditar que teremos uma virada nas tendências econômicas vistas em 2023, com taxas de juros elevadas para controlar a inflação, especialmente nos EUA. “Estamos vendo um cenário de desinflação e isso é positivo, pois tira a probabilidade de manutenção ou até de taxas de juros mais altas. A taxa de juros dos EUA é a mais importante do mundo, pois ela precifica tudo. Então, de maneira geral, estamos no ponto de desaceleração”, comentou Rogério Freitas.

“2024 será o ano da desaceleração. Nesse cenário, buscamos países onde o juro real ainda é muito restritivo e a inflação já se estabilizou em baixa, como o Brasil. Acho que o tema é que o aperto monetário foi encerrado e vamos buscar aproveitar as oportunidades do próximo ciclo”, acrescentou Felipe Guerra.

Oportunidades com mais risco

Com esse cenário de ciclo de cortes de juros, a atenção se vira para a volta da atratividade dos ativos de risco, como as ações. Nesse sentido, os especialistas acreditam que já é possível tomar mais risco em busca de retornos maiores. “Estamos mais confortáveis com risco, pois o mercado está apressando o ciclo de cortes, com volatilidade menor que o ano que vem. Isso te ajuda a construir um portfólio mais equilibrado, aproveitando que tem muito prêmio na curva de juros”, disse Felipe Guerra. O CIO da Legacy Capital ainda complementou que a renda fixa deve oferecer boas oportunidades mesmo com a queda dos juros, por causa do ritmo de cortes mais lento, buscando controlar a atividade econômica.

Rogério Freitas corroborou a opinião e as tendências apontadas por Guerra, acrescentando que as preferências são por renda fixa global e, no Brasil, títulos de mais risco, como a NTN-B. Como principal ponto de risco, Freitas apontou o cenário fiscal brasileiro, ainda sem definição de qual será o ajuste de rota para que a balança se afaste do déficit. “Se tivéssemos o fiscal arrumado, poderíamos olhar para uma taxa de juros terminal – em 2024 – na casa de 8%, até menos, dependendo da dinâmica global. Mas tudo isso anda junto para a política monetária, então mesmo com um ciclo positivo para risco, preferimos a renda fixa”, disse o Head de Gestão da XP Advisory.

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