XP Expert

Nova Lei de Zoneamento e os Impactos nos Fundos Imobiliários

Entenda como a revisão da lei de zoneamento pode impactar os fundos imobiliários

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail

Revisão da Lei de Zoneamento

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no ano passado revisões para a lei de zoneamento de 2016. Um dos principais objetivos da revisão foi o alinhamento da lei com o Plano Diretor estratégico de município de São Paulo, aprovado no primeiro semestre de 2023. Além disso, os vereadores também propuseram algumas alterações a lei de zoneamento de 2016.

A revisão da lei de zoneamento, a PL 586/2023, seguiu para o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que no dia 19 de janeiro sancionou a lei, com vetos para algumas das propostas feitas pelos vereadores. O projeto de lei, agora lei 18.081/2024 deve voltar para a Câmara Municipal de São Paulo, para que os vereadores analisem os 58 pontos vetados pelo prefeito e tomem a decisão de mantê-los ou derrubá-los. Vale ressaltar que o texto final ainda está em vias de aprovação pelos vereadores.

Dentre os pontos vetados pelo prefeito, pode-se destacar, a proposta do aumento do gabarito de altura máxima de edifícios em Zonas Mistas de 24 metros para 48 metros e Zonas de Centralidade de 48 metros para 60 metros, (voltados para habitações de interesse social), a qual foi bastante criticada. A medida vai contra o Plano Diretor, que prevê adensamentos nas zonas de eixo. Também foi vetado a proposta de tombamento, que definia que as propostas do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) teriam que ser enviadas para o Câmara Municipal de São Paulo. Com este veto a decisão de análise do tombamento se manteve com a Conpresp.

Dentre as medidas de compatibilização sancionadas, tem-se a ampliação das Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU) existente, atendendo as diretrizes e critérios do Plano Diretor, dentre outras medidas referentes as ZEUs. Ainda, foi aprovado um desestímulo a empreendimentos que misturem residencial com atividades de flats, apart hotéis, dado que estes empreendimentos deixarão de ser considerados de uso misto, assim perdendo o seu benefício.

Foram sancionadas alterações na lei de 2016 referente a adição de shopping centers, igrejas e templos ao não atendimento do limite de dimensões máximas de 20.000 metros quadrados e a máxima de frente de 150 metros quadrados. Ainda, também foi aprovado um estímulo em futuras zonas de eixo, que permite que incorporadoras residenciais possam pagar para construir empreendimentos mais altos.

De maneira geral, a revisão da lei de zoneamento trouxe mudanças e, na nossa visão trouxe benefícios na forma do aumento do potencial de construção dos shoppings e de edifícios, além de incentivos para ampliação das Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana.

Como Impacta os Fundos Imobiliários

No âmbito dos fundos imobiliários, entendemos que no caso dos fundos de desenvolvimento com foco em empreendimentos residenciais em São Paulo, os incentivos relacionados ao potencial de construção podem favorecer o desenvolvimento de novos negócios nas ZEUs e trazer impactos positivos nos resultados dos fundos. Ainda, os incentivos relacionados a compra de terrenos também podem favorecer estes fundos em um escopo de mais longo prazo, além do benefício indireto aos fundos de papel que viabilizam o desenvolvimento desses empreendimentos.

No âmbito dos fundos imobiliários do segmento residencial, os gestores continuam com visão positiva para a classe, devido seu caráter menos volátil, ao potencial relacionado ao amadurecimento da classe, aumento da demanda por aluguel ao invés da compra pelas novas gerações.

Na nossa visão, o segmento de fundos residenciais, ainda apresentam oportunidades mesmo diante de mudanças na lei de zoneamento. Vale ressaltar, que a lei de zoneamento de 2016 incentivou fortemente a construção de unidades conhecidas como não residenciais e com isso, ainda existe estoque de unidades voltadas para o aluguel que podem ser exploradas pelos fundos deste segmento.

Também percebemos possíveis impactos marginais no segmento de fundos de shoppings. A liberação da construção de “mega” shoppings pode trazer oportunidades de ampliação do portfólio destes fundos.

XPInc CTA

Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este conteúdo tem propósito exclusivamente informativo e se baseia em dados estatísticos, metodologias probabilísticas, fatos concretos do mercado financeiro e em resultados financeiros apurados. Em nenhum momento, o conteúdo desta mensagem representa opiniões pessoais ou recomendações de investimento financeiro de qualquer natureza. Não se configuram, portanto, como ideias, opiniões, pensamentos ou qualquer forma de posicionamento por parte da XP Investimentos CCTVM S/A. É terminantemente proibida a utilização, acesso, cópia ou divulgação não autorizada das informações presentes neste conteúdo. O investimento em ações é um investimento de risco. Na realização de operações com derivativos existe a possibilidade de perdas superiores aos valores investidos, podendo resultar em significativas perdas patrimoniais. Para avaliação da performance de um fundo de investimentos é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Leia o prospecto e o regulamento antes de investir. Todas as informações sobre os produtos, bem como o regulamento e o prospecto e regulamento aqui listados, podem ser obtidas com seu agente de investimentos, em nosso site na internet ou no site do referido gestor. Fundos de investimento não contam com garantia do administrador, do gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou fundo garantidor – FGC. A taxa de administração máxima compreende a taxa de administração mínima e o percentual máximo que a política do FUNDO admite despender em razão das taxas de administração dos fundos de investimento investidos. Os fundos de ações e multimercados com renda variável /sem renda variável podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. Os fundos de crédito privado estão sujeitos a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos do fundo. Os fundos de cotas aplicam em fundos de investimento que utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em perdas patrimoniais para seus cotistas. Os fundos de renda fixa estão sujeitos a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos do fundo. Para informações e dúvidas, favor contatar seu agente de investimentos. Rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades divulgadas não são líquidas de impostos e taxas de saída e performance. As informações publicadas não levam em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento. Caso os ativos, operações, fundos e/ou instrumentos financeiros sejam expressos em uma moeda que não a do investidor, qualquer alteração na taxa de câmbio pode impactar adversamente o preço, valor ou rentabilidade. A XP Investimentos não se responsabiliza por decisões de investimentos que venham a ser tomadas com base nas informações divulgadas e se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização dessa plataforma. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. Investimentos nos mercados financeiros e de capitais estão sujeitos a riscos de perda superior ao valor total do capital investido.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.