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O que são Hedge Funds FIIs? Entenda e saiba como investir

Os Hedge Funds FIIs surgem como uma nova categoria de investimentos dentro dos Fundos Imobiliários, conheça e saiba como investir

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Você sabe o que são hedge funds? A analista de Fundos Imobiliários e Fundos Listados da XP, Maria Fernanda Violatti, convidou Alessandro Vedrossi, da Valora Investimentos, e Brunno Bagnariolli, da Mauá Capital, para explicar em detalhes esse tipo de investimento. Confira no vídeo abaixo:

O que são os Hedge Funds FIIs e como estão estruturados?

Os Hedge Funds FIIs surgem como uma nova categoria de investimentos dentro dos Fundos Imobiliários. Estes FIIs têm chamado a atenção de muitos investidores por suas características específicas e também por apresentarem rentabilidade robusta nos últimos meses. A estratégia de investimentos desse tipo de fundo se baseia em trazer maior flexibilidade na alocação de seu patrimônio líquido, buscando ativos com melhor posicionamento de acordo com o momento, ou seja, possibilitando ao gestor explorar melhor o ciclo de cada ativo.

O time de gestão possui grande relevância nesse tipo de fundo, já que é necessário bastante conhecimento para acompanhar as melhores oportunidades em cada um dos segmentos de suas alocações, como por exemplo em FII, ações, debentures, SPEs, FIDCs, entre outros. Além disso, um bom time de gestão busca retornos adicionais e boa rentabilidade (alfa) mesmo quando os mercados não estão em alta.

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Assim como outros segmentos de Fundos Imobiliários, o objetivo é auferir rendimentos e/ou ganho de capital, bem como proporcionar aos cotistas a valorização de suas cotas. Cada fundo possui regulamento específico sobre sua política de investimentos. Os Hedge Funds FIIs são destinados ao público em geral, principalmente para investidores que buscam investir em operações relacionadas ao mercado imobiliário.

Por fim, entendemos que os Hedge Funds permitem a obtenção de capital mesmo em momentos menos oportunos, já que sua estratégia não é correlacionada ao IFIX. Ou seja, em momentos como o atual, onde as cotas dos FIIs seguem pressionadas no secundário e, por isso, podem ser boa estratégia para compor e diversificar uma carteira de investimentos.

Papo com Gestores: Hedge Funds FIIs

De acordo com Brunno Bagnariolli, o conceito de hedge funds é ter “um produto com um mandato um pouco mais amplo”. Para o gestor, trata-se de uma versão 3.0 da indústria de fundos, caracterizados por uma maior maturidade por parte dos investidores, da administração, gestão e outros componentes da indústria. Por isso, “na minha leitura, eles são uma evolução natural do mercado”, conta.

“Misturam diversos tipos de ativos, primordialmente financeiros”, explica o gestor da Mauá Capital, em busca de aproveitar oportunidades, com maior relevância para o trabalho de gestão. Para Alessandro Vedrossi, “houve uma preocupação enorme em entender quem é o público-alvo e quem é o investidor desse produto”.

O gestor da Valora Investimentos reforça que a busca dos hedge funds é atender o melhor dos dois mundos, tanto prover dividendos mês a mês quanto aproveitar ao máximo a capacidade de gestão em busca da melhor diversificação.

Na Valora Investimentos, segundo Vedrossi, há uma divisão entre a carteira que visa gerar o valor e o portfólio que busque bons dividendos, com foco na renda. Brunno acrescenta que, pelo maior protagonista do gestor, o racional será muito particular de cada casa, contudo, a essência dos hedge funds tende a ser a mesma.

Na Mauá, a lógica de divisão seria a mesma, com particularidades, em especial um controle maior dos riscos. “Em tese, estamos gerando uma carteira que pague bem, enquanto temos algumas frutas na cesta amadurecendo”, destaca Bagnariolli.

Diferenciais e regulação

Para o gestor da Mauá, um dos pontos positivos é poder oferecer para um público maior (o varejo) algumas operações imobiliárias que seriam mais restritas (por exemplo, para investidores institucionais).

“Do ponto de vista regulatório, é exatamente a mesma coisa”, diz Vedrossi. O gestor destaca que, em comparação de Hedge Funds FIIs com FOFs, uma das principais diferenças é a possibilidade de surfar em volatilidade e não ser diretamente impactado com uma possível queda do IFIX. Além disso, um hedge fund pode ser composto, em parte, por FOFs mas não necessariamente, uma vez que sua composição é de multiativos.

Para ele, a beleza do produto é justamente a diversificação maior, pela lógica de “cheque em branco para o gestor”, garantindo que possa ser composto por diversos ativos que se balanceiem. “Na minha opinião, a gente está criando uma outra classe”, garante Alessandro, reforçando a ideia de “indústria 3.0” trazida por Brunno.

Mais proteção

O ponto mais importante é o caráter acíclico ou descorrelacionado. Isso significa que, por existir diversas opções, é possível aproveitar diversos momentos de ciclos para investir mais, ou menos, em ativos que se beneficiem do cenário. Então, um cenário macro mais difícil (com alta inflação e juros elevados) que traria pouca atratividade para fundos de tijolos, por exemplo, seria mais indicado para ativos de renda fixa, como CRIs. Realizar essa seleção, realizar vendas e fazer liquidez para opções melhores estaria na mão do gestor, na hipótese dos hedge funds.

A flexibilidade torna, então os Hedge Funds adequados para momentos mais voláteis e mais tranquilos, de acordo com Alessandro. Ele reforça que não deve ser a única escolha para uma carteira, mas trata-se de uma classe interessante.

Vale a pena investir em Hedge Funds?

Os dois gestores entendem que sim. Um dos principais motivos seria pela importância de diversificar e optar por produtos descorrelacionados, que podem atuar de forma satisfatória em qualquer cenário que se apresenta. O gestor da Valora, ressalta a questão de riscos distintos assumidos dentro de um mesmo fundo seria outro ponto relevante, assim como a confiabilidade de ter uma ampla exposição ao mercado de fundos imobiliários mesmo por investidores que não tenham o conhecimento para tanto.

Entre as mensagens dos gestores para os investidores, Vedrossi é categórico: “informe-se e atente-se ao risco e a qualidade dos ativos”, seja em hedge funds ou qualquer outro tipo de fundos que seja opção do investidor. Maria Violatti destaca a importância de se ater ao seu perfil de investidor para escolha dos produtos adequados. Brunno reforçou o ponto da importância de buscar informação de qualidade: “deve-se entender em quem e no que você está investindo”.

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