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Ativos Logísticos: lojas no modelo big box

Lojas no modelo Big Box povoam marginais das grandes cidades

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Dando seguimento a nossa parceria com a Cushman & Wakefield, no artigo abaixo, o Manuel Puig e Guilherme Regal, da Cushman & Wakefield, abordam sobre as lojas no modelo Big Box nos grandes centros.

Lojas de grande dimensão, as chamadas big box recebem esse nome devido a sua aparência, que se assemelha a uma grande caixa. Geralmente elas possuem uma arquitetura padrão, pouco criativa, mas isso tem motivo, seu objetivo não está ligado à estética, e sim a necessidade de espaço.

Varejo: Lojas no modelo big box povoam marginais das grandes cidades

Diferentemente dos estabelecimentos convencionais no varejo (lojas de médio e pequeno porte), alguns empecilhos praticamente impossibilitam a instalação das big box nas regiões centrais da cidade.

Uma delas é a falta de bons espaços, com metragem de no mínimo 1.200 m², podendo chegar a 16.000 m², e que possuam preços por m² atrativos. Por isso elas acabam se instalando em regiões mais periféricas, como as marginais da cidade. É o caso da Marginal Pinheiros e Marginal Tietê, na capital São Paulo, povoadas por essas gigantes do varejo.

Empresas como Leroy Merlin, Telha Norte, Sodimac Tok&Stok, Decathlon, Petz, Cobasi e atacarejos são alguns exemplos de big box com forte presença nas maginais. Algumas delas, inclusive, optam por realizar contratos imobiliários atípicos, como a Obramax, empresa do grupo francês que também controla a Leroy Merlin, que recentemente anunciou um acordo de R$ 135 milhões na modalidade Built to Suit com a gestora do fundo imobiliário TRXF11 External Linkpara o desenvolvimento, construção e locação dos imóveis no longo prazo.

Big Box e os Power Centers

Manuel Puig, Sócio Diretor na Área de Varejo da Cushman & Wakefield, conta que essa demanda por grandes espaços tem impulsionado o desenvolvimento dos chamados power centers, que são empreendimentos desenvolvidos especialmente para acolher esse tipo de operação de maneira estruturada: ‘‘as lojas no modelo big box têm necessidades de operações muito diferentes das lojas que operam em shopping centers. Pé direito entre 7 e 9 metros, área para carga e descarga nos fundos da loja e menor quantidade de pilares internos são algumas dessas especificidades, por isso os power centers são considerados os shoppings de lojas elefantes’’, ressalta.

Fonte: Cushman & Wakefield

Manuel conta que o desenvolvimento do setor de power centers traz novas perspectivas para instalação de big box, sendo interessante tanto para o ocupante quanto para o empreendimento: ‘‘temos por um lado grandes marcas atraindo consumidores para o power center, e por outro lado temos o empreendimento oferecendo condições para abrigar esse tipo de operação com algumas comodidades, como gestão integrada e uma gama de amenidades ao consumidor’’.

Com as lojas big box puxando essa demanda, os projetos de power centers vem ganhando força. Em 2021 A MyMall lançou em Contagem, Minas Gerais, um centro comercial seguindo o conceito power center. O empreendimento tem diversas lojas-âncoras lado a lado, além de varejistas e estacionamento amplo. Recentemente o Maceió Shopping também anunciou sua transformação para power center, o que deve acontecer ainda em 2022.

A Cushman & Wakefield possui serviços específicos voltados ao varejo. Eles englobam todas as etapas do ciclo do negócio, tanto para ocupantes quanto para proprietários.

Caso queiram acessar a matéria na íntegra, acesse aqui.

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