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Os fundos multimercados mais performáticos (e consistentes) dos últimos 5 anos na XP

Conheça os fundos multimercados da plataforma da XP que performaram de forma consistente nos últimos 5 anos.

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Muito tem se falado sobre a retomada da classe dos fundos multimercados no Brasil nesse começo de 2022. Neste ano, tivemos um 1º trimestre muito performático para a classe de ativos, com o IHFA, principal índice de fundos multimercados, obtendo variação de 6,12% contra 2,42% do CDI (até 31/03/2022). Tal resultado trouxe um novo holofote para a classe de ativos, que há alguns meses vinha sendo muito questionada. Sugerimos até mesmo aos investidores fazerem as pazes com esses fundos, após uma onda excessiva de resgates.

Porém, mesmo com resultados de curto prazo, vale lembrar que os investimentos nessa classe de ativos vão um pouco além do resultado de apenas um trimestre, pois orientamos que se tenha um horizonte de investimento de pelo menos 3 a 5 anos para essa classe de ativos, num olhar de médio a longo prazo, para colher resultados mais satisfatórios. Veja mais abaixo por que você deve pensar no longo prazo e saiba quais são os 10 fundos multimercados mais performáticos.

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Por que reforçamos esse mantra?

Para proteger o investidor dele mesmo. Sabemos que muitas vezes ele investe com convicção de que terá paciência e resiliência para atravessar momentos de crises ou má performance. Porém, as emoções afloram quando a rentabilidade do fundo vai mal (pânico) ou ao contrário, quando vão muito bem (euforia). Queremos mesmo insistir que a visão de longo prazo seja exercitada para que o investidor obtenha sucesso e alcance seus objetivos.

Via de regra, entendemos que investimento é um jogo de longo prazo – entretanto, quando muitos investidores resolvem realizar sua decisão de resgate/alocação analisando janelas muito curtas de tempo, excelentes gestores de fundos também são penalizados em detrimento da performance de curtíssimo prazo, pois os resgates acabam acontecendo de forma generalizada. E aí o investidor acaba perdendo dobrado: (1) quando realiza a saída no pior momento possível; e (2) quando deixa de ganhar com a retomada do fundo e/ou da classe de ativos como um todo.

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Por isso, costumamos dizer que uma das coisas mais importantes do investimento de longo prazo é estar investido! Há diversos estudos que comprovam que estar investido nas classes de ativos corretas, de forma diversificada, já garante algo como 70-80% do retorno da sua carteira de investimentos de longo prazo.

Além disso, podem existir ineficiências tributárias no resgate prematuro. Muitos investidores resgatam de fundos multimercados mesmo quando eles estão com retornos positivos em janelas curtas (menos de 2 anos), porém abaixo ou muito próximo do CDI. Nessas ocasiões, em caso de resgate, haverá incidência de Imposto de Renda e, quanto menor o prazo investido, maior a alíquota de IR utilizada. Lembrando que ela começa em 22,5% do rendimento se a aplicação tiver menos de 6 meses e vai decaindo, chegando à menor alíquota (15%) somente depois de 2 anos da aplicação.

O “mantra” então precisa ser reforçado: dificilmente você extrairá o melhor resultado dos fundos multimercados no curto prazo. Invista com a convicção de ficar investido por ao menos 3 a 5 anos, se não houver imprevistos sérios no meio do caminho, seja com seu patrimônio ou com algum fato relevante ligado à gestora. Gaste mais tempo entendendo qual percentual deverá ter de multimercados na sua carteira e também conhecendo e entendendo quais os gestores e fundos que trarão maior conforto para você sabendo que eles vão chacoalhar de vez em quando.

A maré (os juros) subindo também favorece os multimercados

O ponto de partida dos multimercados é o CDI e, para efeitos de simplificação, vamos usar o seguinte exemplo: o fundo XYZ possui volatilidade de 6,00% a.a., o que na prática indicaria um retorno esperado próximo de CDI+6,00% a.a. ao logo do tempo. Logo, em cenários de juros mais altos, é de se esperar que os multimercados consigam entregar retornos nominais maiores para seus cotistas, pois a Selic mais alta eleva o valor do CDI, fazendo com o que o ponto de partida do retorno esperado do fundo já seja mais alto.

De forma bem direta, se o CDI de um determinado ano fosse de 2,77%, com foi em 2020, esse fundo teria obtido um retorno nominal de 8,77% naquele ano, caso tivesse alcançado sua meta de obter 6% acima do CDI. Já em 2021, com CDI fechando em 4,42%, esse mesmo fundo poderia ter rendido 10,42% sem precisar tomar mais risco que o combinado, somente pelo efeito da “maré ter subido”, ou melhor, o CDI. Em 2022 isso ficará mais explícito ainda, pois teremos um ano com juros maiores ainda.

É óbvio que, nem todo ano o fundo vai entregar exatamente o retorno de 6% acima do CDI. Em alguns anos será mais, em outros, menos, mas, na média, espera-se desse fundo hipotético esse comportamento de longo prazo. O que é importante ficar claro é: o recente aumento da Selic e consequentemente do CDI contribui para que os retornos nominais dos fundos multimercados sejam ainda maiores.

Um breve estudo de fundos multimercados disponíveis na XP

Para ajudar na escolha do investidor não só dos fundos mais performáticos de curto prazo, mas também os mais consistentes em prazos mais longos (5 anos), fizemos o seguinte levantamento com ajuda da Quantum Axis:

Esses 10 fundos multimercados são os que apresentaram retornos anualizados mais robustos nos últimos 5 anos, mas não pense que isso foi uma linha reta, que eles não passaram por períodos difíceis. Com certeza passaram, mas o investidor desses fundos que teve resiliência e aguentou firme as turbulências colheu excelentes retornos acima do CDI.

Como foi feito o ranking

Buscamos os fundos multimercados disponíveis na plataforma da XP, excluímos os fundos cuja classificação tributária envolvesse os fundos que não fossem considerados como Longo Prazo, pois alguns fundos de renda variável (ações), principalmente os do tipo Long Biased, são estruturados como se fossem multimercados. Além disso, dessa forma conseguimos excluir também os fundos de crédito e os fundos previdenciários.

Para incentivarmos nossos leitores a observar o que mais importa, ou seja, o horizonte de mais longo prazo, também consideramos apenas fundos cujo início tenha se dado antes de 31/03/2017 – para casos de fundos espelhos, ou seja, 2 ou mais fundos que compram (investem) nos mesmos fundos ‘Master”, também consideramos apenas os veículos mais antigos.

Além disso, retiramos também fundos cujo patrimônio líquido fosse menor do que R$ 50 milhões, por entender que os gestores com patrimônio muito reduzido podem ter alguma vantagem na montagem e desmontagem de posições no mercado.

No final, selecionamos apenas os produtos que estão disponíveis ou possuem veículos disponíveis na nossa plataforma de fundos.

Observando o retorno desses fundos nos últimos 5 anos, conseguimos calcular o retorno anualizado de cada um deles como excesso ao CDI, ou seja, independentemente de quanto foi o CDI no período (mesmo sabendo que ele ajuda quanto maior for), qual seria o retorno médio por ano deles nesses 5 anos que se passaram desde 31/03/2017.

Ainda na tabela acima, aproveitamos para apresentar a volatilidade anualizada desses mesmos fundos, pois ela nos ajuda a entender quem entregou um bom resultado correndo mais ou menos risco que o outro. Lembrando que o ideal é que o retorno acima do CDI esteja alinhado com a volatilidade e, que quanto mais volatilidade o fundo apresente, mais retorno também entregue ao investidor…no longo prazo, sempre no longo prazo.

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