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Transpetro tem planos de ampliação de infraestrutura e mira biocombustíveis | Café com ESG, 08/07

Biocombustíveis no radar da Transpetro; UE resiste apelos para adiamento de lei contra desmatamento

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passa subindo 1,90% e 3,25%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira encerrou com o IBOV registrando leve alta de 0,08%, enquanto o ISE subiu 0,44%.

• No Brasil, (i) de acordo com o diretor de Dutos e Terminais, Márcio Guimarães, a expansão da malha de dutos e terminais da Transpetro nos próximos anos vai ter um olhar cuidadoso para os biocombustíveis e para o crescimento do consumo de combustíveis na região Centro-Oeste - a empresa está concluindo a elaboração do plano de investimentos para 2025-2029, prevendo projetos de ampliação da infraestrutura; e (ii) segundo o diretor de Engenharia e Implantação da Orizon, Jorge Elias, o mercado voluntário de biometano deve impulsionar o mercado nos próximos anos, embora a comercialização do biocombustível só ganhará escala, de fato, com políticas públicas de incentivo ao setor, como o Combustível do Futuro (PL 528/2020) – para o executivo, a demanda pelo biometano é maior que a oferta do produto.

• No internacional, a União Europeia tem resistido aos apelos de algumas indústrias e países para adiar sua principal política de combate ao desmatamento - a lei de desmatamento exigirá, a partir de 30 de dezembro, que as empresas que vendem soja, carne bovina, café, óleo de palma e outros produtos no bloco de 27 nações provem que suas cadeias de suprimento não contribuem para a destruição das florestas, da mesma forma, as empresas da UE serão proibidas de exportar produtos cultivados em terras desmatadas.

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Brasil

Empresas

Combustível do Futuro fará biometano deixar de ser mercado de nicho, diz Orizon

"O mercado voluntário de biometano será suficiente para que a indústria do gás renovável cresça nos próximos anos, mas a comercialização do biocombustível só ganhará escala, de fato, com políticas públicas de incentivo ao setor, como o Combustível do Futuro (PL 528/2020), defende o diretor de Engenharia e Implantação da Orizon VR, Jorge Elias. A companhia está construindo duas plantas de biometano – uma em São Paulo e outra em Pernambuco, ambas previstas para 2025 – e tem mais projetos em carteira no Sudeste e Nordeste à espera de uma decisão final de investimento. Elias conta que, hoje, a demanda pelo gás renovável, entre as indústrias interessadas em reduzir sua pegada de carbono, é maior que a oferta do produto, mas que o mercado voluntário é um mercado de nicho e que pensar num mandato, portanto, seria uma forma de dar continuidade ao crescimento da produção nacional. A empresa acompanha com atenção, nesse sentido, a tramitação do Combustível do Futuro no Senado. O projeto aprovado na Câmara cria um programa de descarbonização do mercado de gás natural, que obriga os supridores a reduzir gradualmente – em até 10% – as suas emissões por meio da aquisição de biometano. “O primeiro passo do biometano já está sendo dado. Mas ele não ganha em escala, continua sendo um mercado de nicho… Para ele ter continuidade, ter um crescimento para sair desses 400 mil, 600 mil, 1 milhão de m3/dia [de oferta inicial] e chegarmos a uma produção de 10 milhões de m3/dia, será necessário [o Combustível do Futuro]”, disse Elias, em entrevista à agência epbr, na semana passada. O capítulo do biometano estava fora do escopo do PL originalmente enviado pelo governo ao Congresso."

Fonte: Epbr; 05/07/2024

Expansão da malha da Transpetro vai considerar biocombustíveis e crescimento do consumo no Centro-Oeste

"A expansão da malha de dutos e terminais da Transpetro nos próximos anos vai ter um “olhar cuidadoso” para os biocombustíveis e para o crescimento do consumo de combustíveis na região Centro-Oeste, segundo o diretor de Dutos e Terminais, Márcio Guimarães. A empresa está concluindo a elaboração do plano de investimentos para o período de 2025 a 2029, que terá projetos de ampliação da infraestrutura. “Nossa intenção é não só modernizar os nossos ativos, a nossa malha, mas expandi-la também”, disse em entrevista à agência epbr. A Transpetro inaugura, nesta sexta-feira (5/7), a maior obra de engenharia de dutos terrestres do Brasil nos últimos dez anos, a substituição integral do Oleoduto Paulínia-São Paulo (Opasa 16), em São Paulo (SP). Com investimento de R$ 465 milhões, a empresa substituiu 68 quilômetros de tubos do ativo que liga a Refinaria de Paulínia (Replan) ao Terminal Terrestre de Barueri. As obras vão ampliar em 60% a capacidade do duto e buscam atender ao aumento na produção planejado da Replan nos próximos anos. O Opasa é contratado pela controladora da Transpetro, a Petrobras, para transportar óleo combustível da Replan até Barueri, de onde segue para o Terminal de Cubatão e para o Porto de Santos. Os 200 milhões de litros movimentados por mês são usados sobretudo para a produção de combustível marítimo, o bunker, para abastecer navios em Santos. Parte do volume também é consumido por indústrias, além de seguir por cabotagem para outros estados do país. “Esse tipo de obra remove gargalos na produção de derivados do nosso país”, explicou o diretor. Guimarães ressalta que o objetivo da Transpetro é fazer com que a logística não seja um gargalo produtivo na indústria, seja para a produção de combustíveis fósseis ou de biocombustíveis."

Fonte: Epbr; 05/07/2024

Airbus: fim dos fóssies na aviação, só com hidrogênio

"Com meta de atingir zero carbono até 2050, a indústria da aviação tem pela frente um desafio trilionário para substituir o consumo de querosene fóssil nas aeronaves, a partir do desenvolvimento de novos combustíveis e tecnologias de propulsão. No curto e médio prazo, biocombustíveis drop-in derivados de biomassa e resíduos, também conhecidos como SAF (sigla em inglês para combustíveis sustentáveis de aviação) prometem apoiar o setor nessa transição, com um potencial de reduzir até 65% da pegada de carbono. Mas a longo prazo, a desfossilização completa da aviação dependerá do hidrogênio renovável, aposta a fabricante francesa de aeronaves Airbus. “Estamos desenvolvendo a próxima tecnologia, que é a desfossilização real, o combustível que não tem carbono. O que tem mesmo zero emissão de carbono é o hidrogênio”, explicou Giberto Peralta, presidente da Airbus Brasil em entrevista à agência epbr em junho. O executivo observa que ainda há um investimento grande a ser feito em tecnologias de motores e aplicações, para viabilizar comercialmente o abastecimento com hidrogênio líquido. Em dezembro de 2022, a fabricante apresentou o motor de célula a combustível movido a hidrogênio que está desenvolvendo para suas aeronaves de emissões zero. A previsão de lançamento é 2035. Paralelamente, estuda hubs de abastecimento em aeroportos ao redor do mundo. “A produção de hidrogênio já existe e ela é relativamente dominada. Tem que melhorar a tecnologia dos motores, da aplicação. Eu faço um paralelo com o avião elétrico. Não existe avião elétrico porque não existe bateria que consiga manter a carga de altíssima densidade com peso baixo."

Fonte: Epbr; 05/07/2024

Até o lixo está no blockchain (para gerar créditos de carbono)

"O lixo que sai da sua casa hoje tem um dos dois destinos: no melhor dos casos, um aterro sanitário e, no pior, o lixão. Das 800 milhões de toneladas de resíduos orgânicos gerados em um ano no Brasil, menos de 2% vai para a compostagem. A startup Carrot.eco quer mudar esse cenário e fazer com que compostar seja mais barato que aterrar. A solução, segundo a empesa, é um modelo que une a tecnologia do blockchain para gerar créditos de carbono que vão remunerar todos os participantes da cadeia. Ian McKeen, CEO e co-fundador da companhia, acredita que a conta da coleta do lixo vai inevitavelmente recair sobre quem gera os resíduos. No Brasil, por enquanto, isso se aplica apenas aos grandes geradores. “Isso vai mudar, só que o custo é muito alto”, diz McKee. “Para equacionar isso, precisamos criar um mercado, um ecossistema financeiro, que consiga fazer com que a parte econômica funcione para o todo e para todos em grande escala. E o crédito de carbono gerado pelo metano evitado é parte fundamental desse processo.” Restaurantes, bares, shoppings e outros estabelecimentos que geram mais de um grande saco de lixo por dia precisam contratar empresas para coletar, transportar, tratar e dar um destino a seus resíduos. A Carrot.eco desenvolveu uma metodologia para que cada um de seus participantes seja identificado e todo o processo digitalizado. Os composteiros (também chamados de “recicladores” pela startup), ponta final da cadeia, têm seus processos homologados pela empresa e precisam disponibilizar uma série de informações, como tipo de resíduo, pesagem, registros de geolocalização, tipos de veículos e sua identificação. Esses dados são inseridos num blockchain, onde fica armazenado todo o caminho percorrido pelos resíduos e quem participou de cada etapa."

Fonte: Capital Reset; 08/07/2024

Política

Comissão aprova incentivo da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel

"O relatório do senador Sérgio Moro (União/PR) para o PL 5.927/2023 na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado acolheu sugestões técnicas do Ministério de Minas e Energia (MME) para que proposta determine medidas ao Poder Executivo de incentivo e promoção à produção de matéria-prima pela agricultura familiar e sua inserção na cadeia produtiva do biodiesel. De autoria do senador Jader Barbalho (MDB/PA), o projeto será encaminhado à Comissão de Meio Ambiente (CMA), onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na CMA, não será submetido a votação do Plenário, a menos que haja requerimento nesse sentido. Também foi aprovado o PL 752/2022, que confere ao município catarinense de Santa Rosa de Lima o título de Capital Nacional de Meliponicultura. Moro ressaltou que, com a concordância de Jader Barbalho, fez alterações no texto original da proposição, a partir de notas técnicas apresentadas pelo MME. Os argumentos sugeriram que a inserção dos objetivos pretendidos pelo projeto na Lei do RenovaBio (Lei 13.576, de 2017) seria inadequada, por imputar em custos desconhecidos aos atores integrantes da cadeia produtiva de biocombustíveis, sobretudo do etanol, e porque é inexpressiva a participação de agricultores familiares na cadeia produtiva do combustível, que exige operações de plantio em maior escala produtiva, típicas de grandes produtores rurais. “A comercialização de biodiesel seguiu, entre 2007 e 2021, o modelo dos leilões públicos, mas, a partir de 2022, estes foram substituídos por um novo modelo de comercialização baseado na contratação direta entre as partes, conforme a Resolução ANP 857, de 2021."

Fonte: Epbr; 05/07/2024

PL do mercado de carbono ignora características brasileiras e pode ter efeito limitadodiesel

"O Projeto de Lei n° 182, de 2024, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), aguarda despacho da Mesa do Senado desde o dia 7 de fevereiro de 2024. O texto aprovado na Câmara dos Deputados no final de 2023 manteve a exclusão do agronegócio e incluiu a possibilidade de participação dos créditos de carbono gerados no mercado voluntário serem negociados no mercado regular. A estrutura fundamental do texto foi preservada: o mercado regulado de carbono no Brasil segue o modelo europeu (cap and trade) e criará dois ativos financeiros, o Certificado de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE) e a Cota Brasileira de Emissões (CBE). Para as atividades cuja emissão ultrapasse 25 mil toneladas de CO2 equivalente por ano será designada uma cota de emissão. O órgão gestor do SBCE ficará responsável por monitorar as empresas que emitirem entre 10 mil e 25 mil toneladas de CO2 equivalente por ano. As empresas que reduzirem as emissões em relação à cota estabelecida (cap) podem gerar créditos de carbono, que podem ser negociados (trade) no âmbito do SBCE. Já quem exceder a cota de emissão anual deverá adquirir os créditos de carbono correspondentes. A opção do Congresso de excluir da regulação a atividade agropecuária e as mudanças de uso da terra reduz drasticamente o tamanho do SBCE, limitando o mercado de carbono a atividades que respondem por pouco mais de 25% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no território nacional [1], a saber: energia, resíduos e processos industriais. O Brasil tem uma condição singular em relação à transição energética e às principais fontes de emissão de GEE quando comparado ao restante do mundo."

Fonte: Epbr; 05/07/2024

Regulação do mercado de carbono é essencial também para coibir fraudes

"Os estelionatários não poupam sequer empresas que buscam créditos de carbono para compensar suas emissões de gases do efeito estufa. Em junho, a Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Greenwashing, prendeu o empresário Ricardo Stoppe Junior, que atuava no mercado de créditos de carbono lastreado em terras da União griladas na Amazônia. De acordo com a PF, ele esteve em dezembro na COP28, em Dubai, onde negociou R$ 180 milhões em créditos de carbono fraudados. O esquema dos estelionatários, segundo as investigações, se apropriou ilegalmente de 537 mil hectares na Amazônia — área equivalente à do Distrito Federal — por meio de certificados falsos e da inserção de registros fraudados em cartórios e órgãos públicos. A gravidade do golpe expõe a lacuna que ainda persiste na regulamentação dos negócios com créditos de carbono, essenciais para financiar projetos de conservação ambiental. Ainda à espera de aval do Congresso, o mercado de carbono opera apenas de forma voluntária e informal. Empresas que, por suas características — donas de áreas de florestas naturais ou reflorestadas —, comprovem capturar mais carbono da atmosfera do que emitem obtêm saldo positivo para vender a quem não consegue compensar suas emissões. Em razão dos acordos internacionais que imporão tetos às emissões, será fundamental oficializar a compra e venda desses créditos como forma de incentivar a redução. A descoberta da quadrilha que fraudava créditos chama a atenção para a necessidade de maior vigilância nos negócios relacionados à preservação ambiental. Ela contava com a conivência de pelo menos dez servidores públicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e da Secretaria estadual das Cidades e Territórios."

Fonte: O Globo; 07/07/2024

Internacional

Empresas

Alemanha buscará propostas para usinas elétricas preparadas para hidrogênio até o início de 2025

"A Alemanha disse na sexta-feira que lançará a primeira licitação para a construção e modernização de 12,5 gigawatts (GW) de usinas de energia a gás que podem mudar para hidrogênio até o final de 2024 ou no início do próximo ano, seguindo a pressão do setor. As licitações fazem parte dos esforços para complementar a energia eólica e solar e acelerar a transição para a geração de baixo carbono, à medida que a Alemanha passa a usar energias renováveis, depois de ter desativado a energia nuclear. As principais empresas de serviços públicos da Alemanha, notadamente a RWE (RWEG.DE), abre nova guia, a EnBW (EBKG.DE), abre nova guia e a Uniper (UN0k.DE), abre nova guia, há muito tempo criticam a falta de detalhes do esquema, alertando que isso poderia colocar em risco o plano da Alemanha de acelerar a eliminação gradual do carvão. Os planos incluem duas licitações para a construção de novas usinas de energia a gás prontas para hidrogênio, cada rodada com capacidade de 5 GW, além de licitações de 2 GW para a modernização de usinas de energia a gás antigas para o uso de hidrogênio, 0,5 GW de armazenamento de longo prazo e 0,5 GW para usinas totalmente movidas a hidrogênio, acrescentou o Ministério da Economia. Os custos de investimento e a diferença nos custos operacionais entre o hidrogênio e o gás natural serão subsidiados por 800 horas de carga total por ano, uma vez que a mudança para o hidrogênio seja feita, disse o ministério em um comunicado. O CEO da Uniper, Michael Lewis, disse que a empresa estava preparada para desempenhar seu papel nas próximas negociações e que participaria do esquema, desde que as condições fossem favoráveis."

Fonte: Reuters; 05/07/2024

Como os fabricantes de baterias para veículos elétricos da China se posicionam em relação ao armazenamento de energia

"As gigantes chinesas de baterias para veículos elétricos, CATL e BYD, estão de olho no crescente mercado de armazenamento de energia estacionária. Aqui estão os números por trás de seus negócios de armazenamento de energia: A CATL está em primeiro lugar no mundo em termos de entregas de baterias para armazenamento de energia desde 2021, com mais de 40% da participação no mercado global, de acordo com seu relatório anual. Ela conta entre seus principais clientes empresas estatais de energia, como a Huaneng, bem como os principais fabricantes de sistemas de armazenamento de energia, incluindo a Sungrow Power Supply. A CATL observou que as entregas de armazenamento aumentaram 46,8%, chegando a 69 gigawatts-hora (GWh) em 2023, superando o crescimento de 32,6% das baterias para veículos elétricos. As baterias de armazenamento de energia representaram 17,6% do volume total de vendas de baterias da CATL, acima dos 12,5% em 2021. A CATL também fornecerá células e pacotes de bateria para a Tesla (TSLA.O), abre nova guia planta de armazenamento Megapack voltada para a exportação em Xangai, que iniciará a produção no início de 2025 com planos de exportação, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto. A fábrica da Tesla em Xangai será capaz de produzir 10.000 Megapacks por ano com uma capacidade combinada de armazenamento de 40 GWh, informou a mídia oficial. A concorrente BYD entregou 22 GWh de baterias para armazenamento de energia em 2023, um aumento de 57% em relação a 2022, superando o crescimento de 15,6% das remessas de baterias para veículos elétricos, de acordo com a SNE Research.
Em comparação, as remessas de baterias para veículos elétricos da BYD totalizaram 135 GWh no ano passado."

Fonte: Reuters; 05/07/2024

O mundo está na fila para o ano mais quente, já que o limite de 1,5C foi ultrapassado por 12 meses consecutivos

"Os cientistas afirmaram que este ano estava a caminho de se tornar o mais quente já registrado, já que as temperaturas do ar na superfície global ultrapassaram o limite de 1,5ºC em cada um dos últimos 12 meses e os mares atingiram o nível mais quente dos últimos 15 meses consecutivos. Junho foi o 13º mês consecutivo a ser o mais quente registrado, informou o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus. Com uma temperatura do ar na superfície de 16,66 °C, esse valor foi 0,14 °C superior ao recorde anterior de junho, registrado no ano passado. Isso ocorreu apesar dos primeiros sinais do fenômeno climático de resfriamento La Niña, que ocorre naturalmente no Oceano Pacífico e substitui o efeito de aquecimento do El Niño. "Tivemos seis meses agora [em 2024] e cada um deles foi um recorde", disse Carlo Buontempo, diretor do CCCS. "Portanto, para que 2024 não seja um recorde, precisamos ter uma anomalia negativa incrivelmente grande nos seis meses restantes, o que é improvável." A única outra vez em que os registros mensais de temperatura do ar na superfície se estenderam por um período tão longo foi em 2015-16, quando cada um dos 15 meses foi o mais quente - embora a partir de uma base mais baixa. A temperatura média global dos últimos 12 meses foi 1,64°C acima da média pré-industrial de 1850-1900, com cada um dos meses pelo menos 1,5°C mais quente do que a média pré-industrial. Buontempo disse que meses repetidos com temperaturas acima de 1,5°C eram "incomuns". "Nunca vimos uma anomalia como essa", disse ele, acrescentando que isso "não é um bom sinal" para os esforços globais para limitar o aumento da temperatura."

Fonte: Financial Times; 07/07/2024

“Esse não é um acordo contra o plástico, mas contra a poluição”

"A economista Inger Andersen veio ao Brasil, na semana passada, com agenda tomada pelo acordo global de combate à poluição plástica que o mundo deve fechar em dezembro, na Coreia do Sul e tem o potencial de revolucionar as economias. “É um acordo que trata de todo o ciclo de vida dos plásticos. Não se trata de um acordo de reciclagem: os países devem reciclar e ponto”, diz a diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o Pnuma. “Mas esse não é um acordo contra o plástico -é um acordo contra o plástico no meio ambiente.” Na sua visão, o acordo deveria eliminar plásticos de uso único e desnecessário (como sacolas e copos), garantir investimentos em pesquisa para mudar produtos (de líquidos para sólidos, por exemplo) e assegurar que embalagens necessárias sejam recicladas. Além disso, o acordo deveria contemplar uma lista de produtos químicos que sejam proibidos na produção das embalagens por causar danos à saúde e à biodiversidade. O acordo deveria conter princípios de Responsabilidade Estendida do Produtor (em inglês, EPR), organizados depois nas legislações nacionais, ter metas e financiamento adequado. Em Brasília, ela teve encontros com os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente (“uma inspiração para o mundo e para o Brasil”), Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária, Luciana Santos, da Ciência e Tecnologia, o vice-presidente Geraldo Alckmin e no Itamaraty. Das mais de 7 bilhões de toneladas de lixo plástico produzidas no mundo, só 10% são recicladas, segundo o Pnuma. Estimativas dizem que há entre 75 milhões a 199 milhões de toneladas de plásticos no oceano. Relatório da OCDE, de 2022, dizia que a quantidade de plástico produzida no mundo pode triplicar até 2060, com metade dos resíduos indo a aterros e menos de um quinto, reciclado."

Fonte: Valor Econômico; 08/07/2024

Política

UE resiste a pedidos para adiar lei de desmatamento, mostra carta

"A União Europeia tem resistido aos apelos de algumas indústrias e países para adiar sua principal política de combate ao desmatamento, segundo uma carta vista pela Reuters na sexta-feira. A lei de desmatamento exigirá, a partir de 30 de dezembro, que as empresas que vendem soja, carne bovina, café, óleo de palma e outros produtos no bloco de 27 nações provem que suas cadeias de suprimento não contribuem para a destruição das florestas. Da mesma forma, as empresas da UE serão proibidas de exportar produtos cultivados em terras desmatadas. O governo dos EUA e grupos do setor, incluindo a Confederação das Indústrias Europeias de Papel (CEPI), querem que a política seja adiada, citando reclamações, incluindo o fato de que os sistemas da UE para gerenciar a proibição ainda não foram concluídos. Em uma carta aos membros da CEPI, datada de 2 de julho, o Comissário Europeu para o Meio Ambiente, Virginijus Sinkevicius, reconheceu essas preocupações, mas não deu nenhuma indicação de que Bruxelas estivesse considerando um atraso. "Estamos recebendo feedback de algumas partes interessadas de que a preparação para a implementação pode ser um desafio. No entanto, também vemos sinais encorajadores em muitos setores e países que estão trabalhando para se alinhar com os requisitos do EUDR (Regulamento de Desmatamento da UE)", diz a carta. Sinkevicius disse que o trabalho em um sistema on-line para permitir que as empresas enviem suas declarações de due diligence estava em andamento. Questionado sobre as preocupações do setor, o diretor geral da CEPI, Jori Ringman, disse à Reuters que era inviável para as editoras de livros, por exemplo, rastrear as origens de seu papel até milhares de áreas florestais."

Fonte: Reuters; 05/07/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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