Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 2,0% e 2,7%, respectivamente.
• No Brasil, a Eletrobras convocou uma assembleia para o dia 26 de fevereiro para apresentar propostas de alterações em seu estatuto social visando melhorar a governança corporativa - entre as mudanças, a companhia propõe aumentar o conselho de administração de nove para dez membros e elevar o número mínimo de membros independentes de cinco para seis.
• No internacional, (i) a Tesla e a BMW entraram com ações no Tribunal Geral da União Europeia contra as tarifas sobre veículos elétricos do bloco - a UE impôs tarifas de até 45% sobre carros elétricos chineses, além de uma taxa adicional de 7,8% para modelos da Tesla fabricados na China e de 20,7% para modelos da BMW; e (ii) o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, propôs unir os sistemas de comércio de emissões de carbono do país e da União Europeia - segundo a consultoria Frontier Economics, essa associação aumentaria a liquidez de ambos os mercados e reduziria os atritos comerciais causados pelo Mecanismo de Ajuste de Fronteira de Carbono da UE (CBAM).
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Brasil
Empresas
Com investimento de R$ 1,5 bi, complexo em Alagoas aposta em combustíveis neutros em carbono
"A biorrefinaria Exygen I anunciou nesta segunda (27/1) investimentos de R$ 1,5 bilhão para a produção de etanol, biometano e biofertilizantes neutros em carbono em Alagoas. O complexo energético terá capacidade de 160 milhões de litros de etanol por ano, a partir de 2026, utilizando resíduos do açúcar como matéria-prima. A previsão para o biometano é de 50 milhões de m³ anuais, produzido por meio da vinhaça. A Exygen I é uma parceria entre a GranBio, Usina Caeté, Usina Santo Antônio e Impacto Bioenergia para o complexo de São Miguel dos Campos (AL). O empreendimento tem capacidade para produzir 600 m³ de etanol de baixo teor de emissões por dia e vai otimizar, ainda, a tancagem do combustível e a distribuição do biogás e derivados. A próxima etapa do projeto inclui a produção de CO2 biogênico (originado da decomposição da matéria orgânica), de biofertilizantes e expansão para a produção de e-metanol, com previsão de entregar 110 milhões de litros por ano. “O excesso de carbono faz aquecer o planeta. Seca demais, chuva demais, desatre climático, doença. Em 17 anos [tivemos] cinco pandemias. É fundamental e para ontem descarbonizar, promover energia renovável, salvar o planeta”, disse o vice presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), durante lançamento da pedra fundamental do empreendimento. A eixos transmitiu a cerimônia pelo Youtube (veja a íntegra no alto da página). “A gente fica feliz de ver uma energia limpa, de carbono neutro, ser produzida aqui em São Miguel dos Campos, e ainda inovadora, lançando e-metanol para despoluir os mares, o transporte marítimo, e promovendo emprego e renda”, completou."
Fonte: Eixos; 27/01/2025
RD Saúde compra créditos de reciclagem da Papirus em acordo pioneiro no setor de papel
"A RD Saúde, dona das redes Raia e Drogasil, fechou um acordo pioneiro com a fabricante de papel Papirus e adquiriu 266,9 toneladas de créditos de reciclagem para compensar o impacto das embalagens utilizadas em produtos da sua linha Needs. Uma de suas submarcas é a Needs Natos, fundada em 2024 da junção das palavras “natureza” e “atos”, com o intuito de ser sustentável e utilizar ativos e ingredientes naturais nos cosméticos. Esta é a primeira operação do mercado de carbono entre uma companhia de celulose e o varejo farmacêutico, em parceria com cleantech Polen, já parceira da Papirus em outras iniciativas de logística reversa. Desde 2022, a RD Saúde e a Papirus já atuavam juntas no desenvolvimento de um projeto de economia circular para a linha de produtos naturais Natz, a partir do reaproveitamento de embalagens usadas. A parceria foi estendida para o lançamento da Needs Natos, que também utiliza o papel reciclado. Com a aquisição dos créditos, a RD destaca que não apenas atenderá às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos de recuperação de 30% do material das embalagens colocadas no mercado em cada estado do Brasil, como também irá compensar 100% do impacto ambiental da linha Needs. Com o uso dos créditos de reciclagem e a introdução do papel-cartão Vitacycle®, que contém 40% de fibras recicladas pós-consumo, a RD Saúde visa migrar gradualmente as embalagens de sua marca própria. Até 2030, a empresa planeja que 40% delas referentes a suas marcas exclusivas sejam de origem reciclada."
Fonte: Exame; 27/01/2025
Eletrobras convoca assembleia para discutir aumento de número de membros do conselho
"A Eletrobras convocou assembleia para o próximo dia 26 de fevereiro. A companhia pretende colocar para deliberação de seus acionistas uma série de alterações no seu estatuto social visando melhorias na governança corporativa da empresa. A antiga estatal propõe aumentar a composição do conselho de administração dos atuais nove membros para dez, com número mínimo de membros independentes de cinco para seis, além de aperfeiçoar a divisão de tarefas internas e nomeações do colegiado. Por fim, a Eletrobras também irá propor aos seus acionistas mudança no objeto social, incluindo a atividade de comercialização de energia elétrica, com intuito de dar maior transparência às atividades da empresa e atender a exigências regulatórias."
Fonte: Valor Econômico; 27/01/2025
Emissões ESG crescem no Brasil, mas juros altos são risco, diz XP
"O valor total de emissões de títulos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) no mundo teve recuperação acentuada em 2024, segundo relatório da área de pesquisa da XP, feito em conjunto com a equipe de renda fixa da empresa. O número de operações atingiu o recorde de 3.905, aumento de 23% frente ao ano anterior, e o valor de mercado, US$ 1,030 trilhão, alta de 4,5%. No Brasil, as emissões também ganharam força. Enquanto o cenário global teve um crescimento maior no número de operações e menor no volume, o país teve 65 transações e o valor total cresceu 27% frente a 2023, atingindo R$ 89,6 bilhões. De acordo com o relatório, 2024 quase superou o recorde de 2021, que teve 133 operações e cerca de R$ 91,5 bilhões em volume total. Entretanto, diz o estudo, 2025 deve ser mais fraco no Brasil por causa do aperto na política monetária doméstica. “Acreditamos que os emissores que estão bem posicionados em termos de liquidez e com dívidas de curto prazo devem adiar (ou pelo menos reduzir o volume de) novas emissões. Por outro lado, os altos níveis de taxas no Brasil devem continuar atraindo investidores, o que pode mitigar o efeito negativo mencionado acima”, avalia o relatório. No mundo, afirma o texto, a tendência desde 2023 é de mais emissões com valor menor. “Em termos de tipo de instrumento, os títulos verdes representaram de forma consistente a maior parte das emissões em número de operações na última década, respondendo por 56% de todas as emissões, seguidos por sustentabilidade (21%), social (15%) e vinculado à sustentabilidade (0,7%)."
Fonte: Valor Econômico; 27/01/2025
Política
Governo indica titulares para Comissão Nacional da Bioeconomia
"O governo federal indicou os nomes dos titulares e suplentes para compor a Comissão Nacional da Bioeconomia (CNBio). A lista com os integrantes foi publicada nesta segunda (27/1), em portaria assinada pela Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). A comissão terá como finalidade a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio). Além do MMA, fazem parte da comissão os ministérios da Casa Civil; Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Fazenda; Agricultura e Pecuária; Ciência e Tecnologia; Igualdade Racial; Desenvolvimento Social; Integração Regional; Pesca; Minas e Energia; Desenvolvimento Agrário; Saúde; Povos Indígenas; Educação; e Relações Exteriores. Também conta com a presença de outros órgãos, autarquias e entidades nos setores de pesquisa, indústria e agropecuária. A presidência da CNBio contará com um modelo rotativo entre os MDIC, MMA e Fazenda, com mandato de 12 meses para cada um, começando pelo MDIC. 1) Estabelecimento de Câmaras Técnicas permanentes e Grupos de Trabalho temporários, que fornecerão subsídios técnicos às atividades da Comissão, com a missão de realizar análises e estudos que sustentem suas decisões; 2) Realização de estudos para o desenvolvimento de setores estratégicos da bioeconomia, incluindo a bioindústria e a valorização do desenvolvimento de cadeias produtivas baseadas na biodiversidade brasileira; 3) Integração de planos e programas governamentais, por meio da articulação das diferentes iniciativas já em curso, buscando sua convergência"
Fonte: Eixos; 27/01/2025
Internacional
Empresas
Tesla e BMW processam UE e se juntam a montadoras da China por tarifas sobre veículos elétricos
"A Tesla e a BMW, gigantes montadoras dos Estados Unidos e Alemanha, entraram com ações no Tribunal Geral da União Europeia (UE) e se juntam a BYD, Geely e SAIC – fabricantes de automóveis da China – que se opõem ao bloco por conta de tarifas em veículos elétricos. Anteriormente, a UE impôs tarifas de até 45% sobre os carros elétricos chineses, mas os modelos da Tesla fabricados no país foram atingidos com uma taxa adicional de 7,8%, enquanto os alemães receberam acréscimo de 20,7%. Um porta-voz da BMW disse que a empresa se opõe às tarifas de importação e afirmou que elas não fortalecem a competitividade dos grupos automobilísticos europeus. “Pelo contrário, as tarifas compensatórias prejudicam o modelo de negócios das empresas globalmente ativas, limitam o fornecimento de carros elétricos para os clientes europeus e, portanto, podem até desacelerar a descarbonização no setor de transporte,” disse. O porta-voz da Comissão Europeia, Olof Gill, pontuou que a UE permanece totalmente aberta a encontrar uma solução, mas que precisa abordar “o claro exemplo de concorrência desleal identificado”."
Fonte: Eixos; 27/01/2025
Os fluxos de entrada no mercado de fundos sustentáveis caem pela metade com a desvalorização do ESG
"O dinheiro que flui para os fundos sustentáveis globais diminuiu pela metade em 2024 e, na Europa, os fechamentos desses fundos superaram os novos lançamentos, uma vez que o sentimento anti-ESG e os retornos abaixo da média enfraqueceram o apelo da estratégia de investimento, disse a Morningstar Sustainalytics na segunda-feira. O melhor trimestre de entrada dos fundos ocorreu no final de 2024, segundo a empresa de pesquisa, com US$ 18,5 bilhões em entradas, em grande parte destinadas a fundos europeus passivos. Mas, após o entusiasmo inicial com os investimentos ambientais, sociais e de governança (ESG), o quadro geral é que o baixo desempenho, a forte regulamentação da UE e uma intensa campanha anti-ESG nos EUA estão afastando investidores e gestores da classe de ativos, disse a Morningstar Sustainalytics. Os influxos para fundos sustentáveis globais despencaram US$ 36 bilhões no ano passado, o menor valor desde 2018, depois de terem aumentado para US$ 645 bilhões em 2021, encolhendo pela metade, enquanto o mercado de fundos convencionais, impulsionado pelas ações dos EUA, teve um boom, disseram os analistas em uma nota. O ano passado foi particularmente turbulento para os fundos sustentáveis, disse a empresa de pesquisa, com as altas taxas de juros atingindo a energia limpa e outras ações verdes e o cético em relação ao clima Donald Trump eleito presidente dos EUA. Em seus primeiros dias no cargo, Trump se opôs a áreas de ESG, como diversidade, abre nova aba e pediu o crescimento irrestrito do setor de combustíveis fósseis dos EUA."
Fonte: Reuters; 27/01/2025
Procuradores estaduais republicanos pressionam a Costco a abandonar as políticas de diversidade
"Dezenove procuradores-gerais republicanos pediram à Costco Wholesale que abandone suas políticas de diversidade, equidade e inclusão, citando preocupações com discriminação e riscos legais. Isso ocorre depois que 98% dos acionistas da varejista norte-americana votaram, na semana passada, contra uma proposta que solicitava um relatório sobre os riscos vinculados às suas iniciativas de diversidade e inclusão, resistindo ao crescente escrutínio que tais políticas enfrentam. A Costco não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters fora do horário comercial. Em uma carta endereçada ao chefe da Costco, Ron Vachris, as autoridades estaduais acusaram sua empresa de dobrar as políticas que, segundo elas, violam os princípios baseados no mérito e a lei federal. As 19 autoridades republicanas, co-lideradas pelo procurador-geral do Texas, Ken Paxton, e pela procuradora-geral de Iowa, Brenna Bird, exigiram que a Costco notificasse os estados em um prazo de 30 dias se irá revogar suas políticas de DEI ou fornecer uma explicação para mantê-las. A pressão dos republicanos ocorre depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva orientando os chefes de agências governamentais a desmantelar as políticas de DEI em agências federais, empreiteiras federais e no setor privado. Empresas como a Meta Platforms, Amazon.com, JPMorgan Chase e Boeing modificaram suas iniciativas, descartaram suas metas de DEI ou encerraram sua participação no índice de ações corporativas da Human Rights Campaign Foundation."
Fonte: Reuters; 28/01/2025
Política
"Quase três quartos dos países da América Latina e do Caribe, entre eles o Brasil, estão “altamente expostos” a eventos climáticos extremos, com riscos de impactos negativos sobre a segurança alimentar de suas populações. É o que afirma a edição mais recente do Panorama da Segurança Alimentar e Nutrição na América Latina e no Caribe, divulgado nesta segunda-feira (27) por cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com as agências, a América Latina e o Caribe formam “a segunda região do mundo mais exposta a eventos climáticos extremos, atrás apenas da Ásia”. Ao todo, 20 países, o equivalente a 74% das nações da região, estão “altamente expostos” a eventos climáticos extremos. Segundo as agências, esses eventos, de uma forma geral, “reduzem a produtividade agrícola, alteram as cadeias de suprimento de alimentos, aumentam os preços e afetam os ambientes alimentares”. “O impacto dos extremos climáticos [na América Latina e no Caribe] é agravado por desafios estruturais persistentes, como conflitos, desacelerações econômicas e crises, além de fatores como altos níveis de desigualdade, falta de acesso a dietas saudáveis”, dizem, defendendo a necessidade de “desenvolver a resiliência nos sistemas agroalimentares”. No relatório, as agências da ONU citam a importância de “sistemas de proteção social” que “mitiguem os efeitos de choques e apoiem a adaptação inclusiva” para populações que sejam vulneráveis a esses eventos. Um dos exemplos citados foi a resposta do governo brasileiro às enchentes do Rio Grande do Sul no ano passado."
Fonte: Valor Econômico; 27/01/2025
Risco de fome cresce em países da América Latina afetados por tragédias climáticas, aponta ONU
"Os padrões de variação climática e frequência de eventos climáticos extremos são os principais impulsionadores das tendências recentes de insegurança alimentar e desnutrição na América Latina e no Caribe, aponta o relatório de 2024 das Nações Unidas (ONU) sobre o tema na região, divulgado nesta segunda-feira (27). Os dados mostram que a subnutrição em países da região afetados por fenômenos climáticos extremos aumentou, em média, 0,8 ponto percentual entre 2019 e 2023. Quando combinados com recessões e conflitos econômicos, no entanto, esses eventos levaram a um crescimento médio de 9,2 pontos. O cenário se desenha diante do aumento de extremos climáticos, sobretudo devido ao El Niño — fenômeno climático que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial, alterando o clima em todo o planeta. Entre os efeitos do El Niño, estão ondas de calor e chuvas erráticas que causam secas e enchentes. Entre 2003-2007 e 2018-2022, a proporção de países expostos a três ou quatro tipos diferentes desses eventos aumentou de 11% para 44%. A análise da ONU revela que 20 países têm alta exposição a tais fenômenos, enquanto 14 têm profunda vulnerabilidade relacionada ao clima. Durante 2023, por exemplo, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras e República Dominicana relataram que quase 15,8 milhões de pessoas passaram por insegurança alimentar grave, em nível de crise ou pior, com necessidade de assistência humanitária urgente como reflexo de inundações, tempestades, secas e deslizamentos de terra."
Fonte: Valor Econômico; 27/01/2025
Bruxelas sob pressão para reduzir a agenda verde em resposta a Trump
"Grandes empresas e governos nacionais estão pressionando Bruxelas a reduzir sua agenda de sustentabilidade em meio a um debate acirrado sobre o impacto da iniciativa de desregulamentação de Donald Trump na UE. O último apelo para a reforma das regras que as empresas dizem estar sufocando os investimentos veio do grupo americano de petróleo e gás ExxonMobil. O presidente da Europa, Philippe Ducom, disse que “muito pouco” dos 30 bilhões de euros destinados a investimentos em tecnologias, como hidrogênio e captura de carbono, viria para a Europa como resultado de sua “regulamentação frívola, excessiva e cara”. “Muito do que a Europa está fazendo é tentar fazer a coisa certa, mas fazê-la da maneira errada”, disse Ducom ao Financial Times. A influente European Round Table for Industry (Mesa Redonda Europeia para a Indústria), que conta com as maiores empresas industriais, de consumo e de energia do bloco entre seus membros, também criticou duramente, em seu último documento de posicionamento, as regulamentações criadas para combater as mudanças climáticas e melhorar o comportamento e o investimento das empresas. “Há muitas definições e termos complexos e geralmente vagos, bem como escopos de relatórios e requisitos de divulgação pouco claros”, afirmou. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi instada pelos líderes empresariais em Davos na semana passada a aliviar rapidamente a carga regulatória sobre as empresas. Um executivo-chefe europeu disse que a Europa estava “perdendo competitividade a cada dia”. Outro disse que era imperativo mudar a percepção dos financistas norte-americanos, que consideravam a Europa como “não investível” no momento."
Fonte: Financial Times; 27/01/2025
Keir Starmer busca unir os sistemas de comércio de emissões do Reino Unido e da UE
"Sir Keir Starmer está procurando reassociar os esquemas de comércio de emissões do Reino Unido e da UE, em um sinal de que o primeiro-ministro está se tornando mais ambicioso em relação à sua “redefinição” das relações com Bruxelas antes de uma reunião importante na próxima semana. Em 3 de fevereiro, Starmer se tornará o primeiro líder britânico desde o Brexit a participar de uma reunião dos 27 líderes da UE do Conselho Europeu, um encontro informal em Bruxelas dedicado à cooperação em defesa e segurança. Com uma cúpula planejada entre a UE e o Reino Unido na primavera para discutir uma revisão mais ampla das relações pós-Brexit, Starmer e seus ministros estão discutindo novas formas de desenvolver a cooperação com o maior parceiro comercial da Grã-Bretanha. Desde o Brexit, quando a UE e o Reino Unido separaram seus mercados de carbono, as licenças do Reino Unido foram negociadas com um desconto significativo em relação às licenças negociadas na UE. A revinculação dos esquemas aprofundaria a liquidez de ambos os mercados e ajudaria os dois lados na transição para o zero líquido, de acordo com a consultoria Frontier Economics. Isso também permitiria evitar os atritos fronteiriços causados pela imposição, pela UE e pelo Reino Unido, de mecanismos de ajuste fronteiriço de carbono (CBAMs), um imposto sobre importações intensivas em carbono, como aço, cimento e fertilizantes. Dois funcionários da UE com conhecimento da discussão disseram que o Reino Unido havia solicitado que a vinculação do ETS e os CBAMs fossem incluídos na agenda da cúpula da primavera, prevista para março ou abril."
Fonte: Financial Times; 28/01/2025
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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