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Setor de tecnologia recorre à energia nuclear; PETR4 mira produção de SAF | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Empresas de tecnologia recorrem à energia nuclear para atender a crescente demanda por energia

Na mídia. Indústria tech quer destravar energia nuclear para IA – The Wall Street Journal, 01 de julho (link)

Nossa visão. Depois que acidentes de grande repercussão minaram a confiança da população e diminuíram a dependência global da energia nuclear, os riscos de abastecimento associados a fontes intermitentes (eólica e energética) trouxeram o tema da energia nuclear de volta ao centro das atenções (link). Diante desse cenário, à medida que centrais de dados e sistemas de inteligência artificial se expandem, a demanda por energia por parte das empresas do setor de tecnologia também aumenta. À título de referência, de acordo com o relatório de sustentabilidade da Google, as emissões de gases de efeito estufa da empresa aumentaram 48% nos últimos 5 anos devido à expansão da potência das centrais de dados. Entre as principais características, as usinas nucleares fornecem energia de base, operando de forma contínua com uma alta capacidade, o que leva a um fornecimento estável e consistente, sendo esta uma condição importante para o setor (dado que ele requer energia ininterrupta para operar seus grandes centros de dados). Por fim, na nossa visão, a combinação de confiabilidade e avanços tecnológicos, que permitem segurança e escalabilidade, fazem da energia nuclear um caminho alternativo interessante para superar os gargalos quando o tema é consumo de energia.

#2. Petrobras (PETR4) de olho em combustível de aviação sustentável (SAF) diante de pressões para redução de emissões na aviação

Na mídia. Petrobras irá produzir 'combustível verde' para aviação em duas refinarias, diz diretor – Valor Econômico, 28 de junho (link)

Nossa visão. Nesta semana, o time de O&G do Research da XP participou de uma reunião organizada pela Petrobras com a Sra. Magda Chambriard (CEO) e analistas sell-side para discutirem os principais temas de interesse do mercado. Em meio ao debate sobre as políticas de dividendos e preços, os combustíveis de baixo carbono, incluindo o SAF, foram apontados como essenciais na estratégia de emissões líquidas zero da Petrobras. De forma geral, o investimento na produção de SAF posiciona a Petrobras na liderança para entrar em um mercado que está passando por um aumento na demanda, impulsionado pela: (i) necessidade crescente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor de aviação, responsável por ~2% das emissões globais de CO2; e (ii) expansão de mandatos e regulações em todo o mundo¹. No entanto, embora o SAF tenha o potencial de reduzir as emissões da aviação em até 80%, para atender à demanda seria necessário um aumento significativo de oferta. Atualmente, os altos custos de produção (quatro vezes mais altos do que o querosene convencional) tornam o SAF menos competitivo do ponto de vista econômico, impedindo sua adoção e produção em escala. Entretanto, à medida que os investimentos em tecnologias e processos de produção desse combustível crescem, a expectativa é que os custos diminuam. Por fim, embora observemos que a maior parte dos investimentos da Petrobras ainda esteja concentrada no upstream, os esforços da empresa em combustíveis 'verdes', incluindo o SAF, são fundamentais para sua estratégia net-zero.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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