Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,13%, enquanto o ISE andou de lado (+0,00%).
• No internacional, (i) segundo o vice-presidente executivo da Engie, Edouard Neviaski, a empresa ainda vê um forte apetite nos EUA por projetos de energia renovável mesmo após a suspensão dos gastos com a Lei de Redução da Inflação - de forma geral, a companhia possui 8 GW de capacidade de parques eólicos e solares na América do Norte, com vários projetos ainda em desenvolvimento; e (ii) um grupo europeu que representa montadoras, fabricantes de baterias e empresas de recarga pediu ontem que a União Europeia (UE) mantenha as regras de redução de emissões de CO2 de veículos, o que pode levar a um aumento de cerca de 65% nas vendas de veículos elétricos no bloco este ano, segundo a New Automotive - para as empresas, a UE deve também implementar incentivos para a compra de veículos elétricos, em vez de isentar as multas para as montadoras que não cumprirem as metas.
• Ainda na agenda internacional, investidores com 6,6 trilhões de euros em ativos sob gestão pediram à União Europeia que não enfraquecesse suas regras de sustentabilidade, enquanto Bruxelas elabora planos para reduzir a burocracia em torno das finanças verdes - em contexto, a Comissão Europeia deve publicar uma proposta este mês para simplificar as exigências de relatórios de sustentabilidade, que algumas empresas consideram excessivamente complexas.
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Brasil
Empresas
Distribuidoras reforçam redes de olho em eventos climáticos extremos
"Após um ano de 2024 de eventos extremos e problemas espalhados por vários estados brasileiros, as distribuidoras de energia estão se preparando melhor para as ocorrências climáticas e investindo em tecnologia para evitar imprevistos. Além dos problemas enfrentados no Rio Grande do Sul — onde houve enchentes de grandes proporções — e em São Paulo, com desligamentos prolongados e críticas de autoridades à Enel, as empresas se preparam para a renovação dos contratos de distribuição. Entre 2025 e 2031, 21 concessionárias têm contratos que chegarão ao fim. O governo federal publicou o decreto 12.068/2024, com regras mais rígidas para os aditivos. Uma das maneiras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) medir o desempenho das distribuidoras por critérios de frequência (FEC) e duração (DEC) de interrupções no fornecimento. Segundo dados da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), as concessionárias já anunciaram investimentos de R$ 30 bilhões por ano até 2027, com foco em equipamentos mais resilientes, para reduzir interrupções de energia. Cerca de 40% desse montante será destinados à resiliência das redes. Os valores desembolsados são duas vezes maiores do que se investiu entre 2022 e 2023 para modernizar as redes. O diretor de meio ambiente e sustentabilidade da CPFL Energia, Rodolfo Sirol, conta que há cerca de 20 anos as ocorrências que precisavam ser sanadas pelas distribuidoras acarretavam consequências em áreas menores."
Fonte: Eixos; 03/02/2025
VP da Vale contrapõe excelência a diversidade em rede social: “Performance é o nome do jogo agora”
"Em postagens em uma rede social, a nova vice-presidente executiva de pessoas da Vale, Catia Porto, defendeu políticas de recursos humanos voltadas à meritocracia e excelência em contraposição a ações de diversidade. “A cultura woke está perdendo espaço. Ao contrário do DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), que foca na diversidade como elemento chave, tem um novo movimento chamado MEI (Mérito, Excelência e Inteligência), que enfatiza uma combinação de mérito e altos padrões de desempenho juntamente com habilidades intelectuais”, escreveu Porto em uma série de quatro postagens nos stories em sua conta no Instagram na semana passada. “E quem entende movimentos sabe que ou você se adapta rapidamente e surfa a onda de forma mais tranquila ou vai ficar na lanterninha… no grupo que reclama, resiste e não sai do lugar…”, afirmou a executiva – veja a íntegra do texto das postagens ao fim da reportagem ou nos prints abaixo (esse tipo de publicação fica no ar apenas 24 horas). Woke é uma expressão em inglês que indica um “despertar” para questões de desigualdades sociais, como o racismo estrutural, e foi criado por movimentos progressistas dos Estados Unidos. Nos últimos anos, porém, tem sido usado de forma pejorativa por políticos da extrema-direita – com reflexos também no mundo corporativo, com empresas reduzindo programas de diversidade. Junto com a imigração, as ideias de inclusão foram um dos alvos principais de Donald Trump em sua campanha eleitoral. Kamala Harris, sua adversária, foi chamada de “candidata DEI” – a ex-senadora democrata tem ascendência jamaicana e indiana."
Fonte: Capital Reset; 03/02/2025
Política
Municípios mineiros defendem que impostos sejam revertidos em beneficiamento de lítio
"O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Marcos Vinicius, defendeu, na última semana, que parte dos impostos arrecadados no Vale do Jequitinhonha (MG) seja reinvestido no beneficiamento do mineral. O representante dos municípios também sugeriu a criação de um Arranjo Produtivo Local (APL) para beneficiar o mineral extraído na região apelidada como Vale do Lítio. Arranjos Produtivos Locais são o conjunto de empresas, produtores e instituições que, em um mesmo território, mantêm vínculos de cooperação, com produtos semelhantes e que participam da mesma cadeia produtiva. “Já alertamos o Governo do Estado sobre a importância de fazer o APL do lítio para atrair as empresas que vão beneficiar a matéria-prima, já que, por enquanto, há apenas extração aqui”, disse o presidente do AMN. “Propusemos, também, que parte do imposto arrecadado fique retido na região, só podendo ser investido no Vale do Jequitinhonha e Mucuri, para desenvolver os municípios e beneficiar ainda mais a população”, completou. A proposta prevê que, por vinte anos, parte da arrecadação estadual oriunda desses municípios ficasse retida e só pudesse ser reinvestida localmente, por meio de empréstimos subsidiados concedidos pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais a empresas que pretendessem beneficiar o lítio no Vale do Jequitinhonha e Mucuri. A região é formada por 14 cidades: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni e Turmalina, no Nordeste de Minas, e Rubelita e Salinas. "
Fonte: Eixos; 03/02/2025
Internacional
Empresas
Engie ainda vê forte apetite dos EUA por energias renováveis
"O grupo francês de energia Engie ainda observa um forte apetite nos EUA por projetos de energia renovável e espera que o país continue sendo uma parte integral do portfólio da empresa, afirmou o vice-presidente executivo Edouard Neviaski na segunda-feira. O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma pausa nos gastos relacionados à Lei de Redução da Inflação e à Lei de Investimentos e Empregos em Infraestrutura, legislação climática e de infraestrutura sancionada por seu antecessor, Joe Biden. A Engie conquistou 4,3 gigawatts (GW) em contratos de compra de energia em todo o mundo em 2024, um aumento em relação aos 2,7 GW em 2023, com 1,5 GW assinados nos EUA, abrangendo oito projetos, conforme divulgado em um comunicado à imprensa na segunda-feira. “Há um grande apetite nos EUA por esse tipo de contrato”, disse Neviaski. “Ainda existem algumas dúvidas sobre o desenvolvimento de certos projetos renováveis, mas o interesse dos clientes permanece forte.” “Nos próximos anos, esperamos que algumas outras regiões do mundo cresçam mais rapidamente do que os EUA, mas ainda acreditamos que os EUA terão uma proporção significativa de PPAs (Contratos de Compra de Energia)”, acrescentou. A Engie possui 8 GW de capacidade de parques eólicos e solares na América do Norte, com vários projetos ainda em desenvolvimento. Neviaski comentou que ainda é muito cedo para prever o que acontecerá no segmento eólico, mas expressou a expectativa de ver mais desenvolvimento de projetos renováveis, como energia solar com capacidade de armazenamento em bateria para aumentar a flexibilidade."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Grupo europeu de veículos elétricos pede que a UE cumpra as metas de CO2 para 2025
"A União Europeia deve manter as regras de emissão de CO2 de 2025 e implantar incentivos para a compra de veículos elétricos, em vez de isentar as multas para as montadoras que não cumprirem as metas, afirmou na segunda-feira um grupo do setor europeu que representa montadoras, fabricantes de baterias e empresas de recarga. A E-Mobility Europe destacou que uma nova pesquisa da empresa britânica New Automotive indica que as regras de emissão de 2025 para carros devem resultar em um aumento de quase 65% nas vendas de veículos totalmente elétricos em toda a União Europeia este ano. Sem essas regras em vigor, as vendas devem aumentar apenas 33%. O grupo também mencionou que uma série de novos modelos de veículos elétricos (EV) abaixo de 25.000 euros (US$ 25.660) deve chegar ao mercado este ano, incluindo o Renault R5, o Fiat Grand Panda, o Hyundai Inster e o VW ID.2. O secretário-geral da E-Mobility Europe, Chris Heron, afirmou à Reuters que a UE poderia utilizar os recursos das tarifas cobradas sobre EVs fabricados na China ou fundos de alívio deixados pela pandemia do coronavírus para financiar incentivos aos consumidores. “Com as metas estabelecidas, haverá um grande impulso para a venda de carros elétricos este ano”, disse Heron. “Se os governos da Europa aderirem, realisticamente poderemos ter um ano em que as multas não precisarão ser emitidas.” De acordo com as metas de emissão de CO2 da UE para 2025, mais de um quinto das vendas das montadoras precisa ser de veículos totalmente elétricos, mas os EVs representaram apenas 13,6% das vendas de carros novos em 2024."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Investidores com 6 trilhões de euros advertem a UE para não enfraquecer regras ambientais
"Investidores com 6,6 trilhões de euros em ativos sob gestão pediram à União Europeia que não enfraquecesse suas regras de sustentabilidade, enquanto Bruxelas elabora planos para reduzir a burocracia em torno das finanças verdes. A Comissão Europeia deve publicar uma proposta este mês para simplificar as exigências de relatórios de acordo com as políticas de sustentabilidade, que algumas empresas consideram excessivamente complexas. Em uma declaração conjunta na terça-feira, grupos de investidores, incluindo o Institutional Investors Group on Climate Change (Grupo de Investidores Institucionais sobre Mudanças Climáticas), o European Sustainable Investment Forum (Fórum Europeu de Investimento Sustentável) e os Principles for Responsible Investment (Princípios para o Investimento Responsável), afirmaram que uma reformulação em grande escala das regras poderia ser um tiro pela culatra, prejudicando os investimentos nos setores que a Europa está tentando atrair. “A reabertura dessas regulamentações em sua totalidade corre o risco de criar incerteza regulatória e pode, em última análise, prejudicar o objetivo da Comissão de reorientar o capital em apoio ao Acordo Verde Europeu”, disse a declaração, que também foi assinada por investidores como AXA Investment Managers e L&G Asset Management. A Comissão planeja simplificar as regras de relatórios de sustentabilidade corporativa da UE, suas regras de diligência devida — que exigem que as empresas verifiquem os direitos humanos e as questões ambientais em suas cadeias de suprimento — e uma terceira política que classifica os investimentos favoráveis ao clima."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Target é processada por fraudar acionistas sobre a DEI
"A Target foi processada por supostamente ocultar os riscos associados às suas iniciativas sociais e de diversidade, o que resultou em uma reação negativa que provocou a fuga de clientes e a queda do preço das ações da varejista sediada em Minneapolis. Em uma ação coletiva proposta na sexta-feira, os acionistas liderados pelo Fundo de Pensão da Polícia da Cidade de Riviera Beach, na Flórida, afirmaram que a Target os enganou, fazendo com que pagassem preços inflacionados por suas ações e, sem saber, apoiassem o “uso indevido de fundos de investidores para atender a objetivos políticos e sociais” da administração. O processo alega que a empresa, o CEO Brian Cornell e outras autoridades não divulgaram o risco de boicotes de consumidores decorrentes das iniciativas de ambiental, social e de governança (ESG) da Target, bem como das políticas de diversidade, equidade e inclusão. A ação também menciona que a Target ocultou a reação negativa à sua campanha do Mês do Orgulho de maio de 2023, que levou a varejista a remover algumas mercadorias com temática LGBTQ após confrontos na loja, fazendo com que alguns funcionários temessem por sua segurança. O preço das ações da Target caiu 22% em 20 de novembro de 2024, eliminando cerca de US$ 15,7 bilhões do valor de mercado, após a previsão de lucros decepcionantes e vendas de fim de ano. Os acionistas afirmaram que o baixo desempenho da Target estava “em forte contraste” com os resultados do rival Walmart e refletia “a reação contínua de suas campanhas”. A Target não respondeu imediatamente na segunda-feira aos pedidos de comentários."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Política
"Os governos e os bancos enfrentarão dificuldades para lidar com os custos crescentes de catástrofes naturais, como enchentes e incêndios florestais, alertou o principal órgão regulador de seguros da UE. Petra Hielkema, presidente da Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Ocupacionais, afirmou ao Financial Times que mais famílias poderão ficar sem seguro para suas casas e que as perdas crescentes decorrentes de desastres naturais poderão desestabilizar os bancos. “Acho que esse é o maior risco que a sociedade enfrenta, francamente”, disse Hielkema. “Há muitos motivos pelos quais isso poderia impactar a estabilidade financeira — primeiro, muitas perdas de propriedades precisam ser pagas, e isso se torna um problema. Além disso, é um problema maior se as pessoas não puderem obter seguro para suas casas e não puderem construir.” O custo anual das catástrofes naturais na UE, que também incluem secas, tempestades e condições de congelamento, foi em média de 44,5 bilhões de euros nos três anos até 2023, superando a inflação e mais do que dobrando em relação à média anual de 17,8 bilhões de euros da década anterior. No entanto, apenas cerca de um quarto dos 900 bilhões de euros em perdas causadas por catástrofes naturais na UE nos últimos 42 anos foram segurados, e o nível de cobertura vem caindo, de acordo com dados oficiais. A Eiopa respondeu na semana passada aumentando em 10% o montante de capital que as seguradoras da UE devem reservar para cobrir os riscos de desastres naturais, resultando em um aumento de quase 1% em seus requisitos gerais de capital."
Fonte: Financial Times; 03/02/2025
New Jersey não concederá novos contratos de energia eólica offshore
"O órgão regulador de serviços públicos de Nova Jersey anunciou na segunda-feira que não concederá prêmios para novos contratos de energia eólica offshore, dias após a Shell desistir do único projeto que havia finalizado uma oferta no âmbito do mais recente programa de compras do estado. Em um comunicado, o New Jersey Board of Public Utilities (BPU) citou a retirada da Shell do projeto Atlantic Shores e a incerteza quanto ao apoio federal ao setor. “O Conselho concluiu que uma concessão na quarta solicitação de energia eólica offshore de Nova Jersey, apesar dos diversos benefícios que o setor oferece ao estado, não seria uma decisão responsável neste momento”, afirmou Christine Guhl-Sadovy, presidente da BPU. Esse anúncio é o mais recente de uma série de reveses enfrentados pelo nascente setor eólico offshore dos EUA, que tem lidado com o aumento dos custos, projetos cancelados e um acidente de construção de alto nível. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também lançou dúvidas sobre o futuro do setor ao suspender novos arrendamentos federais de energia eólica offshore enquanto aguarda uma análise ambiental e econômica, afirmando que as turbinas eólicas são feias, caras e prejudiciais à vida selvagem. Nova Jersey está entre os principais estados de energia eólica offshore do país. Em sua quarta solicitação, o estado buscou até 4.000 megawatts de capacidade eólica offshore. A BPU informou que dois dos três licitantes se retiraram do processo, deixando apenas a Atlantic Shores, que é uma joint venture entre a Shell e a EDF da França."
Fonte: Reuters; 03/02/2025
Califórnia enfrenta nova ameaça climática extrema, após incêndios florestais
"Semanas após incêndios florestais que mataram pelo menos 29 pessoas e destruíram bairros inteiros, o sul da Califórnia enfrenta outra ameaça climática extrema: muita chuva. Depois de encharcar a parte norte do estado, uma enorme tempestade do Pacífico começará a se mover para o sul, em Los Angeles, na terça-feira (3), onde pode transformar encostas queimadas em rios de lama e detritos. A chuva já começou em San Luis Obispo e encharcará os condados de Santa Barbara e Ventura antes de chegar a Los Angeles. Há uma chance de 5% a 15% de que a chuva desencadeie fluxos de detritos através das cicatrizes de queimadas, ou terras chamuscadas deixadas pelos incêndios florestais, disse o National Weather Service. Um deslizamento de terra pode encher uma casa média em segundos. “Será realmente sobre as cicatrizes de queimaduras”, disse Brian Hurley, um meteorologista sênior do US Weather Prediction Center. “Não é preciso tanto para atingir inundações repentinas.” Isso ocorre, em parte, porque a vegetação que mantém a terra no lugar foi queimada; então, até mesmo uma pequena quantidade de chuva pode fazê-la cair descontroladamente nas encostas. Uma tempestade menos forte, há cerca de duas semanas, levou a pequenos deslizamentos de terra que fecharam estradas na área de Los Angeles. A tempestade que está aumentando o risco de deslizamento de terra esta semana é conhecida como um rio atmosférico, uma longa pluma de umidade do Pacífico que pode conter tanta água quanto flui pela foz do Rio Mississippi. Embora esses sistemas climáticos tenham o potencial de ser destrutivos, eles também podem trazer chuva e neve muito necessárias para áreas ressecadas."
Fonte: Valor Econômico; 03/02/2025
"A China, a UE e o Reino Unido devem formar uma coalizão de “todo o mundo, exceto os EUA” em relação à ação climática após o recuo do presidente Trump, afirmou o presidente de uma aliança de empresas globais focadas em emissões líquidas zero. “Ter o homem mais poderoso do mundo acreditando que a mudança climática é uma farsa liberal é um grande problema”, disse Lord Adair Turner, chefe da Comissão de Transições Energéticas, que inclui membros como Shell, BP, HSBC, Iberdrola, ArcelorMittal e Tata Steel. Seus comentários foram feitos após as medidas de Trump para eliminar dezenas de políticas que sustentavam o desenvolvimento da energia verde, antes do lançamento de um relatório da ETC sobre as ações necessárias para que os edifícios transitem para sistemas de energia renovável. Turner enfatizou que uma maior colaboração em tecnologias verdes de baixo custo entre o Ocidente e a China é agora essencial para limitar o aquecimento global à meta máxima do Acordo de Paris de 2ºC acima dos níveis pré-industriais. “O resto do mundo precisa elaborar acordos que sejam tão eficazes quanto possível sem os EUA”, afirmou. O mundo ultrapassou 1,5°C de aquecimento no ano passado pela primeira vez, embora isso não constitua uma violação da meta do Acordo de Paris, que se refere a uma temperatura média global ao longo de mais de duas décadas. A China é, de longe, o maior emissor do mundo em termos anuais, mas também lidera a venda de carros elétricos, painéis solares e sistemas de armazenamento de baterias, além de dominar as cadeias de suprimentos dos minerais essenciais necessários para sua produção."
Fonte: Financial Times; 04/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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