Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território misto, com o IBOV avançando 0,3%, enquanto o ISE recuou 0,2%.
• No Brasil, (i) a Gerdau e a Randoncorp anunciaram uma parceria para otimizar a reciclagem de 10 mil toneladas de sucata metálica anualmente, o que equivale a um terço do volume gerado nas unidades da Randoncorp no país - o acordo prevê que os resíduos gerados nas operações da empresa sejam encaminhados diretamente à unidade de aços especiais da Gerdau no Rio Grande do Sul, em vez de serem vendidos em leilões periódicos; e (ii) o ministro Fernando Haddad entregou ontem ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, um documento com as novas prioridades do Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda para 2025 e 2026 - entre elas, destacam-se a aprovação do marco legal para inteligência artificial, uma política para atração de data centers, financiamento climático e digitalização.
• No internacional, a Volkswagen apresentou ontem um plano estratégico de cinco anos que inclui o lançamento de um novo carro elétrico de baixo custo, com um preço estimado de cerca de 20 mil euros - segundo a empresa, sua principal fábrica na Alemanha se tornará um centro-chave para a produção de uma nova plataforma de carros elétricos compactos, com veículos elétricos de entrada e baixo custo, formando a base do futuro da marca.
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Brasil
Empresas
Eletrobras fecha parceria com Estapar para carregamento de carros elétricos
"A Eletrobras e a Estapar anunciaram, nesta quarta-feira (5/2), uma parceria para disponibilizar pontos de carregamento de carros elétricos em estacionamentos da Estapar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e na praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro. Em São Paulo, são 24 vagas na área premium do aeroporto. No Rio de Janeiro, são 22, sendo duas delas com pontos de recarga rápida. A energia será fornecida pela Eletrobras e a operação dos espaços será feita pela Zletric, subsidiária da Estapar focada em mobilidade elétrica. Segundo as empresas, a iniciativa busca contribuir para a descarbonização da economia. “A parceria com a Estapar é um passo importante nesse processo de transformação da companhia, que busca, por meio de soluções em energia, dar sua contribuição para a transição energética e para a descarbonização”, disse o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, em nota. A companhia tem a meta de zerar as emissões de carbono nas suas operações até 2030."
Fonte: Eixos; 05/02/2025
Transição energética se tornou mais cara que o previsto, avalia executivo da EDP
"Em um cenário global marcado por inflação, altas taxas de juros, disrupções nas cadeias de suprimentos e crises geopolíticas, os desafios econômicos têm pressionado os custos e a rentabilidade dos projetos de energia renovável, avalia Carlos Andrade, vice-presidente de Client Solutions da EDP. “A transição energética tornou-se um pouco mais cara do que todos nós imaginávamos”, pontuou o executivo, nesta quarta (5/2), durante evento Energyear Brasil, em São Paulo. “Tivemos muitos fenômenos ao longo dos últimos anos. A pandemia, que causou disrupções nas cadeias de fornecimento globais; a guerra na Europa; o fenômeno das taxas de juros e da inflação”, enumerou Andrade. “Se sobem as taxas de juros, obviamente isso afeta os resultados e afeta a cotação das ações das empresas de energia renovável no mundo inteiro. Você vê que nos últimos dois anos elas foram muito afetadas”. Andrade destacou os impactos desses fenômenos no setor enfatizam a necessidade de adaptação, inovação e busca por eficiência. O executivo lembrou que os investimentos em transição energética global somaram US$ 2 trilhões em 2024, um crescimento de 11% em relação ao ano anterior, segundo dados da BloombergNEF. No entanto, esse crescimento representa uma desaceleração em comparação aos três anos anteriores, quando o setor registrou aumentos de 20% ao ano, puxada especialmente pela inflação."
Fonte: Eixos; 05/02/2025
Natura inaugura fábrica de embalagens sustentáveis no Pará
"A Natura acaba de inaugurar uma fábrica de embalagens sustentáveis no Pará, com foco no uso de materiais recicláveis e redução do desperdício. Em parceria com a empresa gaúcha Box Print, a unidade batizada de 'Ecoprint' está instalada no Ecoparque, complexo industrial da multinacional em Benevides (PA), e deve produzir entre 5 e 7 milhões de cartuchos de sabonetes por ano. O projeto amplia as iniciativas de economia circular da gigante de cosméticos no estado, onde o Brasil irá sediar pela primeira vez a Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP30) em novembro desde ano. Segundo a Natura, reforça seu compromisso em unir esforços em prol da regeneração climática, social e ambiental por meio de seu modelo de negócios, especialmente na região amazônica. A nova fábrica vai operar em um modelo de "simbiose industrial", conceito em que diferentes companhias compartilham recursos e reaproveitam resíduos na produção. O propósito da parceria é estabelecer uma cadeia produtiva integrada e sustentável , em que os insumos descartados por uma empresa são reutilizados por outra e reduzem o impacto ambiental. Atualmente, 94% da demanda de sabonetes da Natura e Avon é atendida pelo Ecoparque , que produziu 505 milhões de unidades em 2023. Nos últimos dez anos, foram mais de 3,2 bilhões de unidades. O complexo reúne todas as etapas de fabricação, incluindo o manejo sustentável de óleos vegetais fornecidos por comunidades amazônicas e a finalização dos produtos com insumos da sociobiodiversidade."
Fonte: Exame; 05/02/2025
Gerdau e Randoncorp aceleram parceria para reciclar 10 mil toneladas de sucata por ano
"A Gerdau, produtora brasileira de aço, e a Randoncorp, multinacional do setor de mobilidade, anunciaram uma parceria para otimizar a reciclagem de sucata metálica. O acordo prevê que os resíduos gerados nas operações da Randoncorp sejam encaminhados diretamente à unidade de aços especiais da Gerdau em Charqueadas, no Rio Grande do Sul, em vez de serem vendidos em leilões periódicos. Com a nova estrutura, a Randoncorp passa a reciclar 10 mil toneladas de sucata anualmente, o equivalente a um terço do volume gerado em suas unidades no Brasil. O restante, cerca de 20 mil toneladas, já é reaproveitado internamente nas fundições da companhia. Além da sucata metálica, a parceria inclui a destinação de outros resíduos industriais, buscando reduzir descartes em aterros e aumentar a eficiência do processo produtivo. Para as empresas, a estratégia representa um avanço na gestão de resíduos e da redução do impacto ambiental na siderurgia brasileira. As companhias afirmam que o fluxo de coleta e transporte do material será monitorado para garantir sua reciclagem total, e a operação será conduzida por equipes especializadas seguindo as normas ambientais e de segurança. Segundo Denis Gomes, líder de metálicos da Gerdau, a estratégia ajuda no posicionamento da companhia em meio ao crescimento da demanda por aço de baixa pegada de carbono. "A colaboração entre as empresas será um motor para acelerar a prática da economia circular, indo além da reciclagem e buscando promover a conscientização", afirma. O líder de ESG da Randoncorp, Marcos Baptistucci, conta que a parceria deve reduzir o uso de materiais e aumentar a vida útil dos produtos."
Fonte: Exame; 05/02/2025
Brasil sediará maior evento de economia circular do mundo em maio, primeiro na América Latina
"Longe de ser um tema apenas sobre reciclagem, a economia circular tem ganhado atenção de diversos setores, seja pelas novas regulações que exigem das companhias responsabilidade em gestão de resíduos e recursos, mas também pelo próprio entendimento das empresas sobre oportunidades de novos negócios com inovação em práticas de upcycling (reutilização de materiais usados para fazer outros produtos) e ecodesign (desenho de produtos do zero, pensando em sustentabilidade). Sem mudanças nos padrões de produção, consumo e descarte de materiais, a geração de resíduos sólidos domiciliar no mundo deve crescer 80% entre 2020 e 2050, chegando de 3,8 bilhões de toneladas ao ano, segundo relatório Global Waste Management Outlook 2024 (GWMO 2024). Neste contexto, o Brasil vai sediar em maio deste ano, o maior evento do mundo sobre economia circular. É a primeira vez que um país da América Latina recebe o evento. Em sua nona edição em 2025, o World Circular Economy (WCEF) foi criado na Finlândia em 2017 e já aconteceu no Japão (Ásia), Holanda (Europa), Canadá (América do Norte), Ruanda (África) e Bélgica (Europa), além da própria Finlândia. No Brasil, quem está encarregado da organização e cocriação do fórum são a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com apoio também do SENAI-SP (também anfitrião) e do nacional. Outras organizações, como GIZ, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Fórum Econômico Mundial, Business Finland, entre outros, também estão apoiando o evento."
Fonte: Valor Econômico; 05/02/2025
BNDES aprova R$ 64 bi para o setor de bens de capital
"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 64,17 bilhões para a compra de máquinas e equipamentos em 2024. Em 2023, o total de aprovações em linhas que financiam compras de bens de capital havia sido de R$ 60,15 bilhões. Os dados foram informados pelo diretor de desenvolvimento produtivo, inovação e comércio exterior do BNDES, José Luis Gordon ao Valor, e divulgados pelo banco de fomento. Segundo Gordon, o BNDES também destinou R$ 10,5 bilhões diretamente para empresas que produzem bens de capital em 2024. No ano anterior, o banco havia aprovado R$ 4,2 bilhões para companhias do segmento. Sem antecipar o resultado da instituição em 2024, ainda sem data para ser divulgado, Gordon afirmou que a demanda por crédito da indústria no 2º semestre foi mais forte em relação aos primeiros seis meses do ano passado. “O que a gente tem visto é um setor industrial cada vez mais forte e mais robusto. E estamos com uma demanda que tem se mantido em 2025”, afirmou. Para o diretor, a demanda reflete o momento positivo da indústria brasileira a partir do Nova Indústria Brasil, lançado pelo governo federal no início de 2024. O BNDES destinou quase R$ 182 bilhões ao programa, por meio do Plano Mais Inovação. “Depois de muitos anos, a indústria voltou a ter mais aprovação do BNDES que o agronegócio”, afirmou. Ainda segundo ele, o BNDES aprovou, só em janeiro deste ano, mais de R$ 10 bilhões para diferentes setores da economia. Rafael Cagnin, do Iedi, pondera que uma política industrial feita em um contexto de incerteza, volatilidade de câmbio e níveis de taxa de juros em elevação perde a eficácia."
Fonte: Valor Econômico; 06/02/2025
Política
Marco legal para IA e atração de data centers são novas prioridades em plano ecológico da Fazenda
"Aprovação do marco legal para inteligência artificial e desenho de uma política para atração de data centers estão entre as novas prioridades do Plano de Transformação Ecológica do Ministério da Fazenda para os próximos dois anos. Após aprovação de marcos para Combustível do Futuro, eólicas offshore, mercado de carbono e hidrogênio de baixa emissão, o governo agora planeja concentrar esforços em áreas como financiamento climático e digitalização. As prioridades foram listadas em um documento com 25 iniciativas da pasta para 2025 e 2026, entregue pelo ministro Fernando Haddad (PT) ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), nesta quarta (5/2). No retorno do Congresso Nacional, chegará à Câmara dos Deputados o PL 2338/2023, marco da IA aprovado no Senado Federal, impondo restrições no uso de dados protegidos por direitos autorais nos modelos de treinamento das LLMs. Também estabelece que o desenvolvimento, implementação e uso da IA no Brasil tenha a proteção ao meio ambiente e ao desenvolvimento ecologicamente equilibrado entre seus fundamentos. De acordo com a Fazenda, a intenção é promover o “desenvolvimento responsável” da Inteligência Artificial e atração de data centers sustentáveis, aproveitando o potencial de energia renovável do país para impulsar a produtividade econômica. Ainda de acordo com o documento, o governo também está elaborando uma politica nacional para data centers."
Fonte: Eixos; 05/02/2025
Aneel espera divulgar regulamentação de armazenamento de energia em maio
"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) espera divulgar em maio a nota técnica para regulamentação de sistemas de armazenamento de energia, após a análise das contribuições recebidas na consulta pública, que terminou no fim de janeiro. “Assim que as áreas fizerem as análises das contribuições, será emitida a nota técnica, que será encaminhada para minha relatoria. Eu pretendo fazer isso até o mês de maio”, afirmou o diretor da Aneel, Ricardo Tili, nesta quarta (5/2), durante o Energyear Brasil, em São Paulo. Segundo ele, o armazenamento de energia será a “próxima fronteira para o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro”, permitindo a manutenção da expansão da geração renovável no país. “O Brasil se consagrou pela expansão da energia renovável, basicamente a solar, e, por características técnicas dessas energias, o sistema de armazenamento vai agregar características que permitirão a continuação da expansão das renováveis no país”, afirmou. A Aneel dividiu a regulação do armazenamento de energia em três ciclos. No primeiro deles, a agência tratará dos aspectos mais macro da regulação, visando remover possíveis empecilhos ao desenvolvimento da tecnologia. O segundo ciclo incluirá questões mais específicas, como usinas reversíveis de ciclo aberto e fechado, além da possibilidade de desenvolvimento de um sandbox regulatório. Nessa fase, também será avaliado o empilhamento de receita, que na avaliação da agência será essencial para viabilizar economicamente os sistemas de armazenamento."
Fonte: Eixos; 05/02/2025
Lula manda recado a Marina Silva e diz que Brasil quer explorar, sim, petróleo na Margem Equatorial
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou um recado à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao dizer, nesta quarta-feira (5), que a decisão sobre uma eventual exploração de poço de petróleo localizado na Bacia da Foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial, não é responsabilidade dela. Lula falou sobre o assunto, sem sequer ser questionado, durante uma entrevista para rádios de Minas Gerais. "Há uma confusão na imprensa de jogar nas costas da Marina Silva a responsabilidade sobre a exploração da Margem Equatorial. Não é responsabilidade da Marina", disse. Segundo ele, o Brasil quer, sim, explorar petróleo naquela região e precisa "fazer um acordo" sobre isso, mas sem "detonar" a natureza. "Nós queremos o petróleo e precisamos fazer um acordo que dê solução. Precisamos ter garantias de que não vamos detonar nada [da natureza], nenhuma árvore. Isso não é da companheira Marina, o governo vai ter que encontrar uma solução", emendou. A decisão do presidente de tocar nesse tema, sem ser perguntado, coincide com a posse do novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que defende publicamente a perfuração de poços de petróleo na Margem Equatorial. O Valor apurou que Lula tratou desse assunto com Alcolumbre na última segunda-feira, quando os dois estiveram juntos no Palácio do Planalto. Segundo interlocutores que acompanharam a conversa, Lula teria admitido a Alcolumbre que a exploração do petróleo na região "precisa" ser feita "logo". A questão é um tema caro ao presidente do Senado porque tende a beneficiar principalmente o Amapá, Estado que é berço político dele e fica próximo à região da Margem Equatorial."
Fonte: Valor Econômico; 05/02/2025
Internacional
Empresas
Orsted reduz em 25% o programa de investimentos para 2030
"A dinamarquesa Ørsted anunciou na quarta-feira uma redução de 25% em seu programa de investimentos para 2030, em resposta ao aumento dos custos e a problemas na cadeia de suprimentos enfrentados pelo setor de energia eólica offshore. A empresa agora planeja investir entre 210 bilhões e 230 bilhões de coroas dinamarquesas (US$ 29,32 bilhões a US$ 32,12 bilhões) para o período de 2024 a 2030, uma diminuição em relação à sua meta anterior de 270 bilhões de coroas dinamarquesas. Além disso, a Ørsted retirou sua meta de capacidade renovável instalada de 35-38 gigawatts para 2030, menos de uma semana após a nomeação de Rasmus Errboe como novo CEO da empresa. “Reduziremos nosso programa de investimentos até 2030 por meio de uma abordagem mais rigorosa e focada na alocação de capital com valor. Fazemos isso para garantir um balanço patrimonial mais sólido”, afirmou Errboe. Embora o grupo tenha sido fundamental para o estabelecimento do setor europeu de energia eólica no mar, ele tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, especialmente com a oposição à energia eólica por parte do presidente dos EUA, Donald Trump. A Ørsted assegurou que os cortes não afetarão os projetos renováveis em construção, mas indicou que estará reestruturando sua força de trabalho e diminuindo o ritmo de novas construções. A empresa dinamarquesa tem se esforçado para explorar o potencial do mercado de energia eólica offshore nos EUA, mas foi forçada a registrar vários encargos de redução ao valor recuperável. Na quarta-feira, a Ørsted informou que seu portfólio de energia eólica offshore nos Estados Unidos pressionou sua métrica de crédito."
Fonte: Reuters; 05/02/2025
Empresas de energia limpa pressionam legisladores dos EUA para proteger subsídios
"Empresas de energia limpa dos EUA se dirigem ao Capitólio nesta quarta-feira para solicitar aos legisladores republicanos que não eliminem os lucrativos créditos fiscais contidos na histórica lei de mudança climática do ex-presidente Joe Biden. Centenas de representantes de empresas dos setores de energia solar, eólica e outras fontes de energia renovável estão se reunindo com membros do Congresso de ambos os partidos para destacar seu papel na criação de empregos e investimentos, na redução dos custos de eletricidade e no atendimento à crescente demanda de energia dos data centers. As áreas representadas por republicanos têm se beneficiado da Lei de Redução da Inflação (IRA) do governo Biden desde sua promulgação em 2022, com mais da metade dos projetos anunciados nas áreas de energia limpa, armazenamento de baterias e fabricação de veículos localizados em distritos congressionais republicanos. Apesar disso, o setor de energia limpa permanece em estado de alerta desde a eleição do presidente Donald Trump, cujas primeiras ordens executivas priorizaram a liberação da produção de combustíveis fósseis nos EUA, resultando na suspensão de projetos eólicos federais e no congelamento do financiamento de iniciativas de energia limpa provenientes de duas leis da era Biden. Trump tem como objetivo reduzir o IRA, que contém bilhões de dólares em créditos fiscais para apoiar a expansão de projetos de energia limpa."
Fonte: Reuters; 05/02/2025
Volkswagen planeja lançar carro elétrico mais barato e 9 novos modelos até 2027
"A Volkswagen apresentou, nesta quarta-feira (5), um plano de cinco anos para sua marca principal, que inclui o lançamento de um novo carro elétrico de baixo custo, traçando um caminho para o crescimento após um importante acordo de corte de custos. Diante de um cenário econômico desafiador, altos custos domésticos, demanda instável por veículos elétricos e concorrência crescente de fabricantes chineses de veículos elétricos (EVs, na sigla em inglês) mais baratos, a gigante alemã do setor automotivo passou meses negociando com representantes dos trabalhadores maneiras de aumentar sua competitividade. Após uma série de greves, a Volkswagen fechou um acordo com seu sindicato para reduzir a força de trabalho em mais de 35 mil funcionários e cortar bilhões de dólares por ano em custos, evitando, por ora, o fechamento de fábricas na Alemanha. Como parte dos planos para recolocar a marca Volkswagen no caminho certo, a empresa anunciou, nesta quarta-feira (5), que sua principal fábrica em Wolfsburg, na Alemanha, se tornará um centro-chave para a produção de uma nova plataforma de carros elétricos compactos, com veículos elétricos de entrada e baixo custo formando a base do futuro da marca. A Volkswagen afirmou que produzirá um novo modelo elétrico de entrada em Wolfsburg, com um preço estimado em cerca de 20 mil euros (US$ 20,8 mil) quando o veículo entrar em produção em 2027. Antes disso, o primeiro carro pequeno totalmente elétrico da empresa, baseado numa plataforma atualizada, chegará às concessionárias no próximo ano e custará menos de 25 mil euros (US$ 26 mil), segundo a montadora."
Fonte: Valor Econômico; 05/02/2025
Política
Secretário de Energia dos EUA menospreza as políticas de net-zero em nova ordem
"O Departamento de Energia dos EUA priorizará a expansão da produção de energia em detrimento da obtenção de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa, conforme uma ordem emitida na quarta-feira pelo Secretário de Energia, Chris Wright. A diretiva tem como objetivo alinhar o departamento com as prioridades delineadas pelo presidente Donald Trump, que classificou a mudança climática como uma farsa e prometeu maximizar a produção de petróleo e gás, que já está em níveis recordes. De acordo com a ordem, “as políticas de zero líquido aumentam os custos de energia para as famílias e empresas americanas, ameaçam a confiabilidade do nosso sistema de energia e prejudicam nossa segurança energética e nacional”. Wright afirmou: “Daqui para frente, a meta do Departamento será liberar a grande abundância de energia americana necessária para alimentar a vida moderna e alcançar um estado duradouro de domínio energético americano”. A ordem também indicou que o departamento seguirá os planos já delineados por Trump para acelerar o licenciamento de energia, fortalecer a resiliência da rede, expandir a capacidade de energia nuclear e reabastecer os estoques estratégicos de petróleo bruto do país. No entanto, a ordem não forneceu novos detalhes sobre como essas metas seriam alcançadas. O ex-presidente Joe Biden estabeleceu uma meta para que os Estados Unidos atinjam emissões líquidas zero até 2050, como parte de seus esforços para combater as mudanças climáticas, em parte por meio de subsídios destinados a incentivar a expansão da energia limpa e dos veículos elétricos."
Fonte: Reuters; 05/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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