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Governo prepara programa de concessão de reflorestamento de áreas degradadas | Café com ESG, 31/08

Governo Federal prepara programa de concessão para reflorestamento de áreas degradadas da União na Amazônia; Títulos com rótulos ESG devem atingir volume global de US$ 1,5 trilhão em 2023

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE em queda de -0,73% e -1,03%, respectivamente.

• No Brasil, o governo federal se prepara para colocar na rua um grande programa de concessão para reflorestamento de áreas degradadas da União na Amazônia – segundo o Ministério do Meio Ambiente, a meta de concessão de recuperação de florestas é fazer 100 mil hectares nos próximos três anos.

• No internacional, (i) a organização Climate Bonds Initiative estima que os títulos com rótulos ESG atinjam o volume global de US$ 1,5 trilhão em 2023 vs. US$ 900 bilhões no ano passado – até 2025, a previsão é que cheguem a US$ 5 trilhões; e (ii) mais de 30 investidores pediram ao ISS (Institutional Shareholder Service, em inglês) para aprimorar as normas de referência para clientes que desejam que as empresas descarbonizem mais rapidamente – o grupo de gerentes de ativos reafirmou a importância de uma “política de especialidade net-zero” para a temporada de 2024.

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Brasil

Empresas

Como investir em ESG? Segmento ganha mais espaço em carteiras do varejo

“O público em geral está despertando para a agenda ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês) também nos investimentos. “Temos percebido a entrada de investidores do varejo nesse tipo de produto, especialmente considerada a classe de Fiagros [fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais]”, disse Daniel Maeda, superintendente de supervisão de investidores institucionais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), durante o evento “ESG Day”, organizado pela Bloomberg com a gestora JGP. “Mas é um movimento que ainda está bem no começo entre esse público.” Abordagem ainda tenra no varejo, esses temas são bem familiares a gestores e investidores qualificados, que têm respostas para (algumas) questões que começam a pulular na cabeça do investidor pessoa física: como incutir essa abordagem na carteira de ativos? Quais são os critérios a serem considerados ao priorizar um ativo sustentável? Maeda associa o movimento no varejo a algo mais permanente: a chegada das gerações mais jovens no mercado financeiro. “Com a geração Z [nascidos entre 1995-2010] entrando no mercado de trabalho, investidores novos começam a formar um bolo de capital maior e passam a ser mais representativos no todo”, disse. Ascende, assim, uma nova mentalidade de investimento. “Existe uma tendência no âmbito institucional de mais pressão dos investidores por um portfólio preocupado com a perspectiva ESG. ‘Qual é o sentido do retorno no longo prazo se não houver amanhã?’ Demorar para reagir a esse fenômeno pode significar um processo de adaptação mais doloroso no futuro”, provocou o superintendente da CVM.”

Fonte: Valor Investe, 30/08/2023

Crescem emissões de dívidas rotuladas

“A intensificação das discussões sobre as questões climáticas e sociais deve colocar combustível adicional nas emissões rotuladas no mercado de capitais. As previsões indicam um pico de transações este ano no mundo e aceleração no Brasil, puxadas por uma fila de operações que devem ir a mercado no segundo semestre. A organização britânica Climate Bonds Initiative (CBI) estima que os títulos com rótulos ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em inglês) atinjam o volume global de US$ 1,5 trilhão em 2023, contra US$ 900 bilhões no ano passado. Até 2025, a previsão é que cheguem a US$ 5 trilhões. A entidade explica que as rotulagens e as qualificações desses papéis têm se diversificado nos últimos anos. “Em finanças sustentáveis são cinco rótulos. Surgiu com o verde, que diz que o recurso vai para ativo com benefício ambiental. Depois vieram os rótulos social e o sustentável – que une os dois – e, recentemente, surgiu o rótulo de transição, cuja atividade está apoiada em compromissos com o Acordo de Paris para atingir metas”, relata Leonardo Gava, gerente sênior de transição agrícola para o Brasil da CBI. Já o quinto rótulo é o sustainability-linked bond (slb), que são títulos vinculados a desempenho sustentável, cujos recursos não têm uso específico. O emissor se compromete a alcançar algumas metas, como redução de carbono até 2025, por exemplo, e, se não atingir, paga mais prêmios ao investidor que comprou o papel.”

Fonte: Valor Econômico, 31/08/2023

Um ‘segundo andar’ para recuperar pastos degradados

“Nos últimos nove meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou em discursos pelo menos uma dezena de vezes as dezenas milhões de hectares de pastagens degradadas do país. A Inocas, uma startup com sede em Patos de Minas (MG), tem planos claros e ambiciosos para pelo menos uma parte dessa imensa área. A empresa desenvolveu um sistema que recupera pastos e aumenta a produtividade da pecuária introduzindo no mesmo terreno a cultura da macaúba, uma palmeira nativa cujos frutos podem ser transformados em óleos comestíveis ou para a indústria e também ração animal. A empresa já provou a viabilidade dessas “fazendas de dois andares” em 2 mil hectares em Minas Gerais e acaba de fechar o financiamento para outros 4 mil em São Paulo. Ao todo, já estão previstos 11 mil hectares com o sistema integrado. (Um hectare equivale a mais ou menos o tamanho de um campo de futebol.) E esse é só o começo, diz o fundador e CEO Johannes Zimpel. “Estamos em fase avançada de negociação de um pacote de 33 mil hectares, que provavelmente começa ano que vem, e temos conversas iniciais para projetos de 200 mil. É uma curva exponencial.” O modelo é uma espécie de triangulação. Na base de tudo estão agricultores donos de pequenas e médias propriedades. Os benefícios oferecidos a eles são a receita adicional com o cultivo da macaúba e um aumento de até cinco vezes na produtividade do rebanho, graças a melhorias no pasto e técnicas como a rotação. Os financiadores do projeto ficam com os créditos de carbono gerados pelo restauro e o sequestro de CO2 nas plantações e no solo recuperado.”

Fonte: Capital Reset, 31/08/2023

Veículos elétricos vão ganhando tração no mercado nacional

“Reduzir emissões de gases de efeito estufa do setor de transportes entrou na agenda de diversos países, que estabeleceram prazos para o fim da produção de veículos movidos a combustíveis fósseis, fontes do aquecimento global. Na União Europeia, a partir de 2035, nenhum carro com motor a combustão poderá ser vendido nos mercados que compõem o bloco. O Brasil ainda não conta com marco regulatório, embora o governo acene com definição próxima. Apesar do aumento da frota – nos sete primeiros meses do ano, os emplacamentos de veículos eletrificados cresceram 68,5%, com 39,7 mil –, os preços altos e a deficiência de infraestrutura ainda são barreiras para a expansão. Os números da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) mostram que, apesar de expressivos – na comparação com o mesmo período de 2021, a alta chega a 126% –, a participação ainda é pequena. Em julho deste ano, os emplacamentos de veículos eletrificados representaram 3,5% do total, mesmo com o aumento de 87% em relação à participação de 1,9% no ano passado, demonstrando que há um largo caminho à frente a ser percorrido. Na China, eles já representam 25% da frota. Ampliar a circulação de veículos com menos pegada de carbono é relevante para o Brasil cumprir o compromisso assumido no Acordo de Paris de reduzir emissões de CO2 em 50% até 2030 em relação a 2005. A meta é um desafio, porque o setor de transportes é o quarto maior emissor de CO2 no país, respondendo por mais de 13% das emissões totais no território nacional.”

Fonte: Valor Econômico, 31/08/2023

Marcas adotam critérios verdes no setor alimentício

“A inclusão de critérios verdes na estratégia das empresas tem se transformado em peça fundamental para continuar a fazer negócios. Por isso, dizem representantes do setor industrial, as empresas vêm adotando medidas sustentáveis para aprimorar processos, reduzir o impacto ambiental e atrair consumidores conscientes. A Danone, que tem a meta de descarbonização de toda sua cadeia de valor até 2050, vem avançando nesse programa com a implementação da agricultura regenerativa em mais de 1,4 mil hectares de terras em fazendas parceiras e, assim, ter uma produção de leite mais sustentável. Também pretende alcançar 100% de embalagens recicláveis, reutilizáveis e compostáveis até 2030. “Nossas iniciativas incluem reduzir pela metade o uso de embalagens virgens de origem fóssil até 2040, acelerando a reutilização de materiais reciclados, além de liderar o desenvolvimento de sistemas de coleta eficazes para recuperar ao máximo os plásticos”, diz Michael Behrndt, diretor de sustentabilidade e transformação de negócios da Danone Brasil. Já a Ambev desenhou em 2018 uma agenda de governança ambiental, social e corporativa (ESG) ambiciosa para 2025, afirma Caio Miranda, diretor de sustentabilidade. As maiores iniciativas estão ligadas à ação climática, gestão hídrica, agricultura sustentável, circularidade de embalagens e empreendedorismo. “Cada uma dessas frentes representa o que costumamos reforçar: a sustentabilidade não faz parte do negócio, ela é o nosso negócio”, destaca. Na questão climática, a empresa estabeleceu a meta de ter 100% de eletricidade de fontes renováveis e decidiu reduzir em 25% as emissões na cadeia até 2025. “Hoje, temos 11 operações carbono neutro, sendo oito no Brasil. Também firmamos o compromisso de atingir zero emissões líquidas de carbono em nossa cadeia de valor até 2040.””

Fonte: Exame, 31/08/2023

Política

Reflorestamento: Governo vai licitar 100 mil hectares na Amazônia

“O governo federal se prepara para colocar na rua um grande programa de concessão para reflorestamento de áreas degradadas da União na Amazônia. Uma das principais soluções para combater o aquecimento global, o reflorestamento no Brasil sempre foi coisa realizada em pequenas áreas ou com pouca variedade de espécies. Mas nos últimos tempos o setor privado tem se articulado para escalar a atividade, e as concessões de áreas públicas são aguardadas com ansiedade por empresas desenvolvedoras de projetos de restauração e investidores atraídos pela potencial valorização dos créditos de remoção de carbono. “A nossa meta de concessão de recuperação de florestas é fazer 100 mil hectares nos próximos três anos”, diz Renato Rosenberg, diretor de concessões do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), do Ministério do Meio Ambiente. A área equivale a aproximadamente 100 mil campos de futebol. A União tem muito mais do que isso em terras que foram desmatadas na região amazônica, mas Rosenberg explica que o objetivo é começar por parques e florestas nacionais, que não são alvo dos conhecidos problemas fundiários da região amazônica, para testar o modelo e depois expandir o programa.”

Fonte: Capital Reset, 30/08/2023

Internacional

Empresas

Executivo do HSBC vê distorções em risco ESG nos portfólios

“Investidores não têm prestado suficiente atenção aos riscos ambientais, sociais e de governança muito reais escondidos nos portfólios, de acordo com o chefe global de pesquisa ESG do HSBC. É um fenômeno que começa a dominar as manchetes, à medida que eventos como incêndios florestais, escândalos ambientais e disputas trabalhistas causam perdas repentinas a investidores. Exemplos recentes incluem a AT&T, cujas ações despencaram em meio a relatos de que seus cabos continham chumbo tóxico; United Parcel Service, que emitiu um alerta sobre os lucros após tentar resolver uma disputa trabalhista; e as perdas das ações da TUI depois que muitos dos destinos turísticos da empresa foram devastados por incêndios. Descobrir como precificar esses riscos está longe de ser simples, de acordo com Wai Shin Chan, que supervisiona a pesquisa global de ESG do HSBC em Hong Kong. No entanto, subestimar os efeitos do ESG traz um problema, alerta. “A atribuição é muito, muito difícil de fazer”, disse Chan. “Mas acreditamos que as externalidades das questões de sustentabilidade não estão bem precificadas, ou precificadas com precisão neste momento, dados os potenciais danos à sociedade, às economias e ao ambiente que podem ser causados se estas questões de sustentabilidade não forem abordadas.””

Fonte: Valor Econômico, 30/08/2023

JPMorgan não se arrisca com nova regra ESG exigida para gestores

“A unidade de gestão de ativos do JPMorgan Chase está indo na contramão de várias outras gestoras e cumprindo voluntariamente uma nova regra da União Europeia que exige dos gestores de fundos informar seu impacto social e ambiental. A empresa de Wall Street divulgou um comunicado com o chamado indicador de principal impacto adverso (PAI, na sigla em inglês) dela, em meio à pressão cada vez maior sobre as empresas para mostrar aos clientes da União Europeia até que ponto seus negócios estão prejudicando o meio ambiente. Como diz Mairead McGuinness, comissária de mercados e serviços financeiros da UE, as empresas que não levam o ESG a sério encaram um futuro pouco animador no bloco. A norma do PAI, imposta em 30 de junho, foi criada para oferecer um conjunto de métricas que ajudem os clientes a comparar as gestoras de ativos operando na Europa, com base em seu impacto ESG negativo. A UE espera que o indicador seja um divisor de águas depois de as exigências ambientais, sociais e de governança anteriores se revelarem complicadas para muitos investidores finais.”

Fonte: E-Investidor, 30/08/2023

As regras ESG que todos os gestores de fundos SJP devem agora cumprir

“As empresas de gestão de ativos devem agora cumprir uma série de regras ESG se desejarem gerir dinheiro para St James’s Place. O modelo da SJP consiste em terceirizar a gestão dos fundos em que seus clientes investem para empresas terceirizadas, sendo os fundos então operados sob o rótulo SJP . Como parte dos critérios para obter um mandato para administrar um fundo SJP, Sam Turner, chefe de investimento responsável da empresa, disse que havia “três linhas de defesa”, mas o princípio geral é que os gestores de ativos devem considerar os riscos e oportunidades financeiras materiais. em torno do ESG em qualquer investimento que façam. Ele disse ao FTAdviser que o primeiro critério é que qualquer gestor de fundos que administre dinheiro para a empresa “deve ser signatário dos princípios de investimento responsável da ONU, aderir às políticas contidas em torno do desinvestimento e deve ter um indivíduo nomeado na empresa quem é o responsável por isso”. Turner disse que a segunda consideração é que uma empresa deve passar por uma avaliação ESG anual. Isto significa que devem apresentar estudos de caso do SJP sobre como consideram os riscos e oportunidades e mostrar níveis de formação além do gestor de fundos nomeado. O terceiro fator exige que os gestores de fundos forneçam a pontuação dos fundos individuais com base nos métodos de pontuação ESG do sistema Aladdin que a SJP implementa.”

Fonte: Financial Times, 31/08/2023

Investidores pedem à ISS que reformule seu conselho de proxy net zero

“Mais de 30 investidores pediram ao consultor proxy ISS para melhorar a orientação que dá aos clientes que desejam que as empresas descarbonizem mais rapidamente, dizendo que suas políticas não conseguiram acompanhar os crescentes riscos de mudanças climáticas. Os Serviços Institucionais de Acionistas (ISS) são altamente influentes, pois fornecem conselhos sobre como votar em reuniões anuais corporativas sobre tudo, desde a diversidade da sala de reuniões até os esforços corporativos para chegar a emissões líquidas de carbono zero. O Institutional Investors Group on Climate Change (IIGCC) e 36 investidores, incluindo UBS Asset Management (Reino Unido), AXA Investment Managers e fundo de pensão sueco AP3, escreveram esta semana para a Chefe Global de Pesquisa da ISS, Georgina Marshall. Na carta vista pela Reuters, o grupo de gerentes de ativos principalmente europeus disse que queria uma “política de especialidade net-zero” para a temporada de procuração de 2024 que integrasse totalmente os benchmarks net-zero na política e nas recomendações de votação. Eles também querem recomendações de votação por procuração climática mais robustas no núcleo da ISS e na amplamente utilizada ‘Política de Benchmark’, que o grupo disse atuar como uma linha de base para muitos investidores. Edward Mason, Diretor de Engajamento, Gerenciamento de Investimentos de Geração e Presidente do Grupo de Trabalho de Assessores de Procuração do IIGCC, disse à Reuters que houve “frustrações sobre o ritmo da mudança” na ISS após dois anos de engajamento e crescente pressão dos próprios clientes da ISS para que ela levasse os riscos climáticos mais a sério. “

Fonte: Reuters, 31/08/2023

Cão de guarda da UE monitora aumento de dinheiro indo para fundos de biodiversidade

“O aumento do dinheiro que vai para os fundos de biodiversidade é a “próxima fronteira” do investimento ambiental, social e de governança (ESG) e garante maior monitoramento para evitar o greenwashing, disse o regulador de valores mobiliários da União Europeia na quinta-feira. A Autoridade Europeia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA) disse que os desafios de dados no investimento sustentável geralmente são exacerbados para os investimentos em biodiversidade. “Isso ocorre principalmente porque o tópico abrange vários organismos vivos, dificultando a padronização de métricas singulares e padronizadas”, disse a ESMA em um relatório de riscos de mercado. Os fundos relacionados à biodiversidade continuam sendo um pequeno nicho, menos de 0,1% dos chamados fundos dos artigos 8 e 9, que se referem a fundos regulamentados na UE que se concentram em investimentos em ESG. O fluxo cumulativo de dinheiro para os fundos de biodiversidade atingiu 854 milhões de euros (US$ 931 milhões) nos dois anos até junho de 2023, com 73% dos fundos lançados desde 2022. “Embora o mercado ainda seja pequeno … o crescente escrutínio público e a crescente compreensão dos riscos de biodiversidade aumentam as expectativas de que os produtos financeiros relacionados à biodiversidade aumentem rapidamente em número e tamanho nos próximos anos, garantindo, portanto, níveis aumentados de monitoramento do mercado”, disse a ESMA.”

Fonte: Reuters, 31/08/2023

Política

Cúpula climática africana busca mudar o foco para o financiamento de inundações e fome

“Como financiar prioridades ambientais e mudar o foco da África como vítima de inundações e fome será central para o debate na primeira cúpula climática do continente na próxima semana, enquanto os ativistas resistem aos planos de expandir os mercados de carbono para financiamento. Os países africanos contribuem com apenas cerca de 3% das emissões globais de carbono, de acordo com números da ONU, mas estão cada vez mais expostos ao impacto do clima extremo ligado às mudanças climáticas, incluindo a pior seca do Chifre da África em décadas. Um relatório do ano passado da Iniciativa de Política Climática sem fins lucrativos descobriu que a África recebeu apenas 12% do financiamento de que precisa para lidar com os impactos climáticos. “Nosso objetivo é começar a mudar a conversa da África, vítima de fome, fome e inundações”, disse o ministro do Meio Ambiente do Quênia, Soipan Tuya, antes da cúpula que começa na segunda-feira em Nairóbi. “A nova narrativa … deve ser uma África disposta e pronta para atrair capital que seja oportuna, equitativa e em escala para liderar o mundo no combate às mudanças climáticas.” Espera-se que os milhares de delegados debatam soluções antes de uma cúpula climática da ONU no próximo mês em Nova York, em setembro, e da cúpula da ONU COP28 nos Emirados Árabes Unidos a partir do final de novembro. Os organizadores da cúpula também dizem que esperam que acordos no valor de centenas de milhões de dólares sejam concluídos em Nairóbi.”

Fonte: Reuters, 31/08/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Mineração & Siderurgia: Um setor desafiador, gradualmente buscando oportunidades; Gerdau à frente dos pares (link)

Orizon (ORVR3): Companhia segue como uma das melhores sob a cobertura da XP (link)

Cosan (CSAN3): Fortalecendo governança e impulsionando a agenda ESG em suas subsidiárias (link)

Outros relatórios de destaque

IDIVERSA: O índice da B3 composto pelas empresas melhores posicionadas em diversidade no Brasil (link)

Cúpula da Amazônia: Boas intenções, mas só parte delas traduzidas em metas claras(link)

ESG: Um guia de bolso das principais regulações no Brasil(link)

Carteira ESG XP: Uma alteração para o mês de agosto (link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

Cúpula da Amazônia em foco; Regras da UE para desmatamento geram debate; PETR4 e seu apetite para projetos de energia limpa (link)

Emissões ESG ganham força; JBSS3 e sua meta ‘Net Zero’ para 2040; RenovaBio é reforçado (link)

Sigma Lithium estreia BDRs na B3 e outros destaques (link)


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