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Enchentes no Rio Grande do Sul: Um alerta (adicional) sobre a necessidade de planejamento climático | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Maior risco climático; Maior urgência para adaptação

Na mídia Enchentes no Brasil: Centenas de cidades do Rio Grande do Sul estão submersas – BBC, 7 de maio (link)

Breve contexto. O Governo do Rio Grande do Sul decretou estado de emergência devido às fortes chuvas que estão causando graves inundações, danos à infraestrutura e interrupções no transporte. Segundo o governo local, 435 das 496 cidades do estado registraram algum tipo de problema decorrente das chuvas, com mais de 160 mil pessoas desabrigadas frente aos danos generalizados, incluindo pontes e estradas destruídas em diversos municípios. Neste contexto, diversas empresas brasileiras suspenderam as suas operações, com diferentes níveis de impacto para cada setor (veja aqui o conteúdo do nosso time de estratégia com o impacto esperado para as companhias). Além disso, tal evento climático extremo já desencadeou discussões em torno do quadro fiscal e potenciais alterações nas perspectivas de crescimento do Brasil.

Nossa visão. O mundo está aquecendo mais rapidamente do que o esperado, caminhando para atingir 1,5ºC acima do nível pré-industrial já na década de 2030, 10 anos antes do previsto, conforme revelou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (IPCC). Neste cenário, espera-se que eventos climáticos extremos ocorram com maior frequência, sendo a situação atual no Brasil um alerta (adicional) para todos nós. Desencadeadas pela combinação de uma onda de calor causada pelo fenômeno El Niño deste ano, a alta umidade e os ventos fortes, as recentes tempestades e inundações no Rio Grande do Sul ressaltam a vulnerabilidade dessas regiões a eventos climáticos extremos agravados pelas mudanças climáticas. Em meio a esta alarmante situação, as discussões sobre a urgente necessidade de um planeamento para enfrentar os desafios da adaptação climática ocuparam o centro das atenções. Embora vejamos que é um desafio saber se tais previsões já são totalmente precificadas pelo mercado, o fato é que os investidores precisam e devem estar cada vez mais conscientes deste risco. Afinal, uma coisa é certa: os efeitos do aquecimento global já estão sendo observados e são prováveis de se intensificar ainda mais se nada for feito. Apesar das circunstâncias assustadoras, ainda existe uma “janela de oportunidade” para tentar limitar o aquecimento global, mas o tempo está correndo e são necessárias medidas urgentes para desenvolver e implementar estratégias robustas que aumentem a resiliência, mitiguem os riscos e protejam as empresas e comunidades contra os crescentes impactos da instabilidade climática.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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