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Conferência da ONU sobre biodiversidade será retomada amanhã em Roma | Café com ESG, 24/02

COP16 será retomada amanhã em Roma; Processo seletivo de projetos do PAC abrirá hoje

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 0,9% e 2,1%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em queda, com o IBOV recuando 0,4% e o ISE 0,6%.

• No Brasil, o governo abrirá hoje o processo seletivo de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de drenagem urbana, contenção de encostas, saneamento básico e mobilidade urbana - a medida deve envolver investimentos da ordem de R$ 22,6 bilhões, entre recursos orçamentários e de financiamento.

• No internacional, (i) a Conferência da ONU sobre biodiversidade, a COP 16, será retomada amanhã (25) por representantes de 190 países em Roma, na Itália - em contexto, a conferência foi interrompida em Cali, na Colômbia, em outubro do ano passado, por falta de quórum e sem acordo sobre o financiamento da destruição da natureza e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Marco Geral da Biodiversidade; e (ii) a gigante chinesa de baterias Contemporary Amperex Technology (CATL) colaborará com a Volkswagen no desenvolvimento de baterias para veículos elétricos (VEs), novos materiais e outras peças automotivas, à medida que a montadora busca se adaptar ao mercado competitivo e em rápida evolução dos VEs - a Volkswagen afirmou que a parceria com a CATL ajudará a fornecer melhores soluções de baterias aos seus clientes, apoiar a sua cadeia de abastecimento e satisfazer melhor as necessidades crescentes do mercado de elétricos.

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Brasil

Empresas

Cortes na geração eólica e solar em usinas da Engie representaram 9% do total produzido

"Os cortes de geração de energia eólica e solar sobre as usinas da Engie Brasil Energia representaram 9% do total produzido por esses ativos, disse, nesta sexta-feira (21), o diretor financeiro e de relações com investidores da compania, Eduardo Takamori. Segundo ele, que participa de teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre e de 2024, o volume que sofreu os cortes de geração pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), por restrições na transmissão, representou aproximadamente 1% do portfólio da companhia. Takamori destacou que o “curtailment”, jargão como é conhecido o corte de geração no setor elétrico, foi de 8% sobre os ativos eólicos, contra média brasileira de 7%, enquanto na geração solar, o percentual foi de 16%, contra 15% da média nacional. O executivo salientou que a Engie está trabalhando intensamente para “cortar o problema na origem” com a adoção de uma série de ações, como a gestão de ativos. No entanto, ele considera que o impacto continua limitado sobre a companhia. “O ‘curtailment’ fica muito diluído e mostra que temos condição total de absorver esses cortes e pagar nossas dívidas", afirmou. Os cortes de geração fazem com que as empresas afetadas tenham que repor a energia não gerada, mas contratada por meio de operações no mercado livre."

Fonte: Valor Econômico; 21/02/2025

ANP interdita distribuidoras por fraudes no biodiesel e omissão de dados

"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) interditou, nesta quarta-feira (20/2), as operações de três distribuidoras de combustíveis em São Paulo: Maximus Distribuidora de Combustíveis, Distribuidora de Combustíveis Saara e Alpes Distribuidora de Petróleo. As interdições, aplicadas nas cidades de Santos, Paulínia, Guarulhos e Ribeirão Preto, valem em todo o país. A Maxima foi suspensa por omissão de dados, após ter interrompido as atividades no Mato Grosso do Sul e transferido as operações para Guarulhos (SP) sem avisar a agência. No caso das distribuidoras Saara e Alpes as irregularidades foram identificadas durante análises que verificavam o cumprimento da obrigatoriedade de adicionar 14% de biodiesel ao diesel B. A ANP constatou divergências entre as movimentações e os estoques declarados pelas empresas, além de estoques incompatíveis com a capacidade física de armazenamento das bases. A ANP investiga se as falhas podem estar ligadas à emissão fraudulenta de notas fiscais, ocultação de movimentações de produtos ou vendas sem documentação, em manobras para burlar a mistura obrigatória de biodiesel. As empresas estão proibidas de operar até comprovarem a localização dos estoques excedentes e a destinação adequada dos produtos. “A ação faz parte do reforço no combate a fraudes no mandato do biodiesel, iniciado pela ANP em 2024 e mantido como prioridade em 2025”, disse a ANP em nota. As autuações dão origem a processos administrativos que podem resultar em multas, suspensões ou revogação das autorizações das empresas."

Fonte: Eixos; 21/02/2025

TCU lança Painel ClimaBrasil para monitorar políticas climáticas no país

"O Tribunal de Contas da União (TCU) lançou, na terça-feira (18/2), o Painel ClimaBrasil, uma ferramenta que permitirá aos tribunais de contas de todo o país avaliar e aprimorar políticas públicas ambientais e climáticas. A iniciativa é uma adaptação nacional do ClimateScanner, projeto global coordenado pelo TCU por meio da Organização Internacional das Instituições Superiores de Controle (Intosai). Os dados coletados pelos tribunais serão consolidados em um panorama nacional das ações climáticas dos governos brasileiros. Os resultados serão apresentados na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em novembro de 2025, em Belém (PA). O Painel ClimaBrasil segue três eixos: governança, políticas públicas e financiamento. A ferramenta avaliará leis, gestão de riscos, planos de mitigação e adaptação, além de orçamentos e mobilização de recursos privados. O presidente do TCU, ministro Vital do Rêgo, explica que o painel vai além de um diagnóstico, servindo como instrumento para o acompanhamento contínuo e a otimização das estratégias de controle. “Mais do que um simples diagnóstico, a ferramenta será um instrumento para acompanhamento contínuo e para a otimização das estratégias de controle e suporte aos governos”, afirma. A iniciativa recebeu apoio da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede). “Essa iniciativa de desdobrar uma ação global e envolver os estados subnacionais é uma forma de liderar pelo exemplo. O mundo vai ter que, cada vez mais, transitar para criar mecanismos que sejam capazes de não só fazer o controle, mas o acompanhamento da situação com um maior rigor”, disse durante o lançamento."

Fonte: Eixos; 21/02/2025

Cortes no orçamento federal atingem 25 ações ambientais, alertam organizações

"Nota técnica do Observatório do Clima (OC), Climainfo, Inesc e outras nove organizações ligadas ao meio ambiente e clima alerta para o impacto do corte orçamentário do governo sobre a destinação de recursos para áreas como fiscalização ambiental, enfrentamento de secas, gestão de florestas e o programa Bolsa Verde. Aguardando votação na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, a Lei Orçamentária Anual (LOA 2025) estima as receitas e fixa as despesas para o exercício financeiro seguinte. Sua aprovação, no entanto, está atrasada. Deveria ter sido encaminhada para sanção no final de dezembro de 2024. Uma reunião agendada para 27 de fevereiro, no Supremo Tribunal Federal (STF), pretende destravar a votação do orçamento. Na análise divulgada nesta sexta (21/2), as organizações ambientais apontam cortes em 25 áreas que precisariam de reforço orçamentário. O documento foi enviado para parlamentares e representantes do governo. “Em plena crise climática, a lei orçamentária deveria contemplar recursos bem maiores para ações ligadas à mitigação das emissões e à adaptação à mudança do clima. Na verdade, deveria reforçar recursos de forma transversal com esses objetivos, refletindo a interdisciplinaridade da questão ambiental”, critica Suely Araújo, coordenadora de políticas públicas do OC. A expectativa do grupo é sensibilizar os parlamentares para que encaminhem emendas de acréscimo na área ambiental, recompondo parâmetros estabelecidos para 2024, explica a nota. Há um apelo para que o próprio relator, senador Angelo Coronel (PSD/BA), direcione esforços neste sentido."

Fonte: Eixos; 21/02/2025

Governo abrirá processo de seleção de projetos do PAC no dia 24

"O governo vai abrir na segunda-feira (24) processo seletivo de projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de drenagem urbana, contenção de encostas, saneamento básico e mobilidade urbana. A medida deve envolver investimentos da ordem de R$ 22,6 bilhões entre recursos orçamentários e de financiamento. O prazo para apresentação dos projetos pelos municípios vai até 31 de março. Nesta sexta-feira (21), o ministro das Cidades, Jader Filho, assinou uma série de portarias, que deverão ser publicadas em edição extra no "Diário Oficial da União" (DOU). Dos R$ 22,6 bilhões que serão selecionados em projetos, R$ 3,5 bilhões se referem a recursos orçamentários e R$ 19,1 bilhões de financiamento. Diante da limitação de recursos e impacto das mudanças climáticas, o ministro disse ao Valor que a prioridade está sendo investir em prevenção. Por isso, dos R$ 3,5 bilhões disponibilizados de recursos públicos para obras do PAC, R$ 1 bilhão será direcionado para projetos de contenção de encostas e outros R$ 2,5 bilhões para drenagem urbana. No caso das obras que serão selecionadas para financiamentos, como por exemplo de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o ministro explicou que o processo de seleção será contínuo, ou seja, o prazo para apresentação de projetos para os municípios ficará aberta até a contratação dos R$ 19,1 bilhões. O ministro afirmou que está estudando uma sublinha, em conjunto com a Casa Civil, para viabilizar financiamento em projetos para obtenção de água em áreas rurais que estão sofrendo com as fortes secas provocadas pelas mudanças climáticas."

Fonte: Valor Econômico; 21/02/2025

Internacional

Empresas

Chinesa CATL e Volkswagen fecham colaboração para baterias elétricas diante da concorrência

"A gigante chinesa de baterias Contemporary Amperex Technology (CATL) colaborará com a Volkswagen em baterias para veículos elétricos (EV, na sigla em inglês), novos materiais e outras peças automotivas, à medida que a montadora busca se adaptar ao mercado competitivo e em rápida evolução dos veículos elétricos. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (21/2), a CATL anunciou que assinou um memorando de entendimento com a Volkswagen para reforçar a sua parceria no desenvolvimento de baterias EV, novas aplicações de materiais e desenvolvimento de peças automotivas. A Volkswagen afirmou que a parceria com a CATL ajudará a fornecer melhores soluções de baterias aos seus clientes, apoiar a sua cadeia de abastecimento e satisfazer melhor as necessidades crescentes do mercado de EV. A mudança surge em contexto de intensificação da concorrência no mercado chinês de veículos elétricos, onde vários fabricantes de automóveis locais vêm lançando veículos elétricos mais baratos e mais avançados a um ritmo muito mais rápido do que as marcas estrangeiras. A Volkswagen também se associou ao fabricante chinês de veículos elétricos XPeng para construir mais de 20.000 estações de carregamento em 420 cidades na China. A CATL respondeu por mais de um terço do mercado global de baterias em 2024, mais que o dobro do volume da BYD, que ficou em segundo lugar, de acordo com a SNE Research, com sede em Seul. As ações da CATL listadas em Shenzhen subiram 0,7%. A Volkswagen chegou a subir 1,6%, perto das 13h16, em Frankfurt."

Fonte: Eixos; 21/02/2025

Morgan Stanley, gigante de Wall Street, reduz a ênfase na diversidade em seu relatório anual

"O Morgan Stanley diminuiu sua ênfase na diversidade em seu último relatório anual, publicado na sexta-feira, sinalizando uma recalibração à medida que as empresas se adaptam a uma nova realidade sob a administração do presidente Donald Trump. O relatório omitiu a declaração anterior do banco de que “uma força de trabalho diversificada e inclusiva é importante para o sucesso contínuo do Morgan Stanley.” Em vez disso, o documento agora afirma que “a meritocracia está no centro do desenvolvimento de talentos do Morgan Stanley” e que “uma força de trabalho que represente as sociedades em que vivemos e trabalhamos, assim como nossa base global de clientes, é essencial para o sucesso contínuo do Morgan Stanley.” Vários gigantes corporativos têm suavizado seus compromissos com a diversidade em meio à pressão de Trump para desmantelar os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) no governo federal e no setor privado. O Citigroup anunciou que não exigirá mais uma lista diversificada de candidatos para entrevistas de emprego, enquanto o Goldman Sachs cancelou uma política de quatro anos que exigia que empresas de capital aberto tivessem pelo menos dois membros diversificados em suas diretorias. A diversidade tem sido um desafio de longa data em Wall Street. O Morgan Stanley também enfrentou escrutínio anteriormente por ter apresentado uma lista de candidatos totalmente branca e masculina para suceder o ex-CEO James Gorman. No entanto, o banco conta com várias mulheres em cargos de liderança, incluindo a diretora financeira, Sharon Yeshaya."

Fonte: Reuters; 21/02/2025

Berkshire Hathaway remove diversidade e inclusão do relatório anual

"No sábado, a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, juntou-se a uma lista crescente de empresas americanas que mudaram publicamente sua abordagem ao discutir seu compromisso com a diversidade e a inclusão. O relatório anual da Berkshire inclui uma seção que descreve como as 189 empresas operacionais do conglomerado, que empregam cerca de 392.400 pessoas, dependem de capital e recursos humanos, e que cada uma delas estabelece práticas para atrair e reter funcionários. O relatório do ano passado afirmava que as empresas realizavam isso em parte por meio de práticas de contratação “destinadas a identificar candidatos qualificados e promover a diversidade e a inclusão na força de trabalho.” No entanto, o relatório deste ano omitiu a discussão sobre diversidade e inclusão, encerrando a passagem após “candidatos.” O assistente de Buffett não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A Berkshire há muito tempo afirma que sua estrutura descentralizada permite que as empresas operacionais individuais tomem suas próprias decisões operacionais diárias sem interferência da administração central. A empresa se juntou a dezenas de grandes empresas dos EUA, incluindo Amazon.com, Boeing, Citigroup, Ford, McDonald’s, Morgan Stanley e Walmart, que reduziram o apoio público ou as iniciativas de diversidade, equidade e inclusão no local de trabalho. Essas iniciativas foram criticadas por muitos conservadores, incluindo o presidente dos EUA, Donald Trump, que tentou eliminar o DEI do governo federal."

Fonte: Reuters; 22/02/2025

ADM se compromete a manter as metas climáticas enquanto Donald Trump divide o mundo corporativo

"A Archer Daniels Midland (ADM), comerciante de commodities dos EUA, prometeu manter seus compromissos climáticos, apesar das regulamentações mais flexíveis sob o comando de Donald Trump, que facilitam a redução das metas ambientais para as empresas. Ismael Roig, presidente da ADM para a Europa, o Oriente Médio e a África, afirmou que a empresa agrícola não se juntaria ao crescente número de grupos norte-americanos que estão abandonando ou atenuando suas metas de sustentabilidade. “Francamente, se eu olhar para 10 ou 20 anos à frente e observar o que está acontecendo com as mudanças climáticas, não acho que isso seja algo que possamos simplesmente ignorar e esquecer,” disse Roig em Bruxelas esta semana. Ele acrescentou: “Isso veio para ficar [a mudança climática]. É um problema que enfrentaremos nos próximos anos e continuamos comprometidos em fazer parte da solução a longo prazo.” Os comentários de Roig foram feitos em um momento em que surgiu uma divisão entre as empresas na esteira do desmantelamento das regulamentações ambientais por Trump. O executivo da ADM destacou que a empresa, sediada em Chicago, está em grande parte em desacordo com os grupos norte-americanos, que têm sido mais propensos a abandonar as metas sustentáveis, enquanto os rivais europeus tendem a mantê-las."

Fonte: Financial TImes; 22/02/2025

Bancos rebaixam as principais posições de sustentabilidade

"Os principais bancos globais rebaixaram suas funções de sustentabilidade e reduziram suas equipes dedicadas como resultado de uma ação climática mais lenta do que o esperado e de uma reação negativa desencadeada por políticos republicanos nos EUA. O HSBC, o Standard Chartered, o Barclays e o Wells Fargo estão entre os bancos que cortaram ou reformularam suas funções ambientais, sociais e de governança após uma onda de expansão. O Standard Chartered reduziu sua equipe, liderada pela diretora de sustentabilidade, Marisa Drew, de cerca de 140 para 90 no último ano, de acordo com fontes familiarizadas com as mudanças. Embora muitas funções tenham sido realocadas para equipes mais voltadas para o cliente, alguns funcionários seniores foram demitidos. Uma fonte próxima ao banco afirmou que as mudanças foram feitas para incorporar questões de sustentabilidade de forma mais profunda em suas operações e na gestão de riscos, um tema que também foi mencionado por outros no setor. O presidente José Viñals declarou nos últimos resultados do banco que continuará a investir no enfrentamento das mudanças climáticas. O banco estabeleceu sua primeira meta de redução de emissões a partir da subscrição de títulos corporativos de petróleo e gás e informou ter obtido quase US$ 1 bilhão em receitas provenientes de finanças sustentáveis. Os cortes no setor têm gerado ansiedade entre especialistas em estruturas de empréstimos verdes e regras de relatórios, que construíram suas carreiras em uma disciplina complexa, ainda vista por alguns colegas do setor bancário como “branda”."

Fonte: Financial TImes; 24/02/2025

Países Alertam Contra o Atraso na Avaliação do Clima Global Após a Saída dos EUA

"A União Europeia, a Grã-Bretanha e os países em desenvolvimento vulneráveis ao clima expressaram preocupações sobre os atrasos na próxima avaliação global da mudança climática, realizada pelo painel de ciência climática da ONU, após a saída do governo dos EUA do processo. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU que reúne cientistas climáticos de quase 200 países para avaliar a saúde do planeta, se reunirá em Hangzhou, na China, na próxima semana para planejar seu próximo relatório global. “Será vital que todas as contribuições do grupo de trabalho para o Sétimo Relatório de Avaliação sejam preparadas a tempo”, disse Wopke Hoekstra, chefe do clima da UE, em uma declaração conjunta com ministros de 17 países, incluindo Grã-Bretanha, Alemanha, França, Espanha, Ilhas Marshall e Guatemala, vista pela Reuters na sexta-feira. “Devemos isso a todos que estão sofrendo os impactos da crise climática agora, e às gerações futuras, tomar decisões sobre o futuro do nosso planeta com base nas melhores evidências e conhecimentos disponíveis”, afirmou a declaração. O governo Trump suspendeu a participação de cientistas norte-americanos no IPCC e não participará da reunião em Hangzhou na próxima semana, conforme informado pela Reuters na quinta-feira. Autoridades familiarizadas com as negociações relataram que os países por trás da declaração estão preocupados com o fato de o relatório não ser concluído a tempo para informar o próximo “balanço” do Acordo de Paris em 2028, quando cerca de 200 países avaliarão seu progresso em conter a mudança climática e concordarão com medidas mais rigorosas para evitar o aumento do aquecimento."

Fonte: Reuters; 21/02/2025

Malásia descarta a possibilidade de aumentar a mistura de biodiesel de óleo de palma para 20%

"A Malásia não tem planos de aumentar a mistura de biodiesel de óleo de palma para 20%, em comparação com os 10% atuais, pois o desenvolvimento da infraestrutura necessária exigiria um financiamento que tanto o setor quanto o governo não estão dispostos a fornecer, disse o ministro de Commodities na segunda-feira. Existem desafios para implementar a mistura de biodiesel a 20%, pois isso exigiria um investimento em infraestrutura estimado em cerca de 643 milhões de ringgit (US$ 146,20 milhões), conforme declarado ao parlamento pelo ministro de Plantações e Commodities, Johari Abdul Ghani. A Malásia atualmente impõe um mandato de 10% de biodiesel, embora um mandato de 20% esteja em vigor em Labuan e Langkawi, bem como no estado de Sarawak, exceto em Bintulu, acrescentou ele. “Nossa interação com as partes interessadas do setor mostra que elas desejam que o governo financie isso, mas não estamos prontos para fazê-lo”, disse ele. A Indonésia, maior produtora de óleo de palma, lançou o programa obrigatório de biodiesel B40, o que gerou uma pressão na oferta no mercado mundial e tornou o óleo de palma mais caro do que os óleos rivais."

Fonte: Reuters; 24/02/2025

Países retomam amanhã cúpula de biodiversidade

"A Conferência da ONU sobre biodiversidade, a COP 16, em Cali, na Colômbia, em outubro, foi interrompida por falta de quórum e sem acordo. Agora, na terça-feira, representantes de 190 países retomam a negociação de onde parou - travada em como financiar as ações necessárias para deter a destruição da natureza até 2030 e cumprir as metas estabelecidas em 2022 pelo Marco Geral da Biodiversidade. Há uma grande lacuna de financiamento para a biodiversidade, estimado em bilhões. O Marco Geral da Biodiversidade disse que era preciso mobilizar “pelo menos US$ 200 bilhões” ao ano, para implementar ações e estratégias nacionais de proteção à biodiversidade, com recursos provenientes de países desenvolvidos, incluindo assistência oficial ao desenvolvimento, e de outros países, que “voluntariamente assumam as obrigações”. Em Cáli, ao final do evento, faltavam dois pontos importantes em aberto - o financiamento e indicadores de biodiversidade para que se mostre que o mundo está no caminho certo. Os países ricos queriam que os indicadores fossem aprovados, mas barraram o texto que propunha um fundo específico para a biodiversidade, que os países em desenvolvimento aguardam há 31 anos, desde a criação da Convenção de Biodiversidade, no RIO, em 1991. A mobilização de recursos é tema crucial para o Brasil, país mais megadiverso do mundo. Em 1992, escolheu-se o Global Environment Facility, o GEF, sob o Banco Mundial, para exercer a função provisoriamente. O que era provisório, funciona até hoje. A grande dificuldade, levantada pelos países emergentes, biodiversos e em desenvolvimento, é que não há equilíbrio na governança do GEF."

Fonte: Valor Econômico; 24/02/2025

Poluição de ‘data centers’ custa US$ 5,4 bi à saúde pública dos EUA

"A expansão da infraestrutura de “data centers” das gigantes americanas da tecnologia sobrecarregou o sistema de saúde pública dos Estados Unidos em mais de US$ 5,4 bilhões nos últimos cinco anos, segundo estudo sobre o impacto crescente da construção de centros de dados voltados à inteligência artificial (IA). A poluição atmosférica causada pelo alto consumo de energia necessário para operar os “data centers” tem sido associada à demanda maior por tratamentos contra câncer, asma e outras doenças respiratórias, segundo pesquisa da Universidade da Califórnia em Riverside e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Os pesquisadores estimam que os gastos com o tratamento de doenças ligadas à poluição gerada por essas fontes atingiram US$ 1,5 bilhão em 2023, aumento de 20% em relação a 2022. Estimam que o custo em cinco anos, de 2019 a 2023, é de US$ 5,4 bilhões. O problema provavelmente foi agravado pelo boom gerado pela IA generativa, que demanda enormes recursos computacionais para treinar e operar modelos de linguagem em grande escala (LLM, na sigla em inglês). Os resultados da pesquisa foram obtidos com base em um modelo amplamente utilizado pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), que converte impactos estimados na qualidade do ar e na saúde pública em valores monetários. Os cálculos apontam que o Google gerou o maior custo para a saúde pública dos EUA, somando US$ 2,6 bilhões entre 2019 e 2023, seguido por Microsoft (US$ 1,6 bilhão) e Meta (US$ 1,2 bilhão)."

Fonte: Valor Econômico; 24/02/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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