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Brasil amplia meta de redução de emissão de 37% para 48% até 2025 | Café com ESG, 21/09

Brasil amplia suas metas de descarbonização; Reservas Votorantim realizam metodologia de créditos de carbono na Mata Atlântica

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +0,72% e +0,85%, respectivamente.

• Do lado das empresas, a Reservas Votorantim, empresa de soluções baseadas na natureza do Grupo Votorantim, e a consultoria ECCON Soluções Ambientais, lançaram ontem uma metodologia própria para geração de créditos de carbono na Mata Atlântica – chamada de PSA Carbonflor, o potencial calculado é de gerar, em 100 anos, 1,7 milhão de créditos Carbono Plus (C+).

• Na política, (i) o governo brasileiro confirmou durante evento na ONU em Nova York que o Brasil ampliará para 48% sua meta de redução de emissões de gases do efeito estufa até 2025 (vs. 37% anteriormente) e para 53% até 2030 em comparação com os níveis de 2005; e (ii) o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente Lula assinaram ontem, em Nova York, uma parceria conjunta para melhorar as condições de trabalho nos respectivos países – batizada de “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”, a iniciativa visa proteger o direito dos trabalhadores, combatendo trabalho infantil e forçado.

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Brasil

Empresas

Brasil mostra potencial e tenta atrair capital ‘verde’ para negócios

“Para destravar o potencial de se tornar líder global em soluções “verdes”, o Brasil precisa se mostrar mais ao mundo e atrair muito capital. Esse foi o mote de conversas entre executivos e empresários durante eventos realizados nos últimos dias em Nova York para falar sobre oportunidades e riscos para o país com as mudanças climáticas. O tom do Brazil Climate, organizado por alunos e ex-alunos da Universidade de Columbia com apoio de empresários brasileiros, e do SDGs Brasil, realizado pelo Pacto Global da ONU, variou entre otimismo com os avanços obtidos até agora e cobranças para que o ritmo das soluções seja mais rápido. No SDGs, Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, e Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, destacaram o avanço na questão de diversidade. “Estudos indicam que empresas com maior diversidade étnico-racial podem obter cerca de 35% de incremento na sua rentabilidade. Imaginem o impacto que essa mudança poderia gerar nas nossas corporações”, afirmou Medeiros, ao citar que o banco tem programa para ajudar mulheres a progredir na carreira e apoia movimentos do Pacto Global. Trajano disse que empresas estão mais interessadas em diversidade e sustentabilidade, até pela pressão de investidores e stakeholders por avanços em ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança).”

Fonte: Valor Econômico, 21/09/2023

Fontes renováveis e biodiversidade abrem oportunidades para o país

“A urgência da pauta climática tem pressionado as empresas para que mudem a maneira de fazer negócios. Ainda que o ritmo esteja mais lento do que os cientistas gostariam, o fato é que os riscos e as oportunidades que a descarbonização traz estão no radar de bancos, empresas e governos. O Brasil, segundo especialistas, tem uma oportunidade de ouro, dada as fontes de energia renováveis e sua biodiversidade. “O Brasil precisa resolver o desafio da sustentabilidade para atingirmos os ODSs [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável]. Se o Brasil não conseguir, ficarei mais pessimista com o resto do mundo”, comentou John Elkington, especialista em sustentabilidade corporativa e idealizador do conceito de triple bottom line, que serviu de base para o movimento ESG. Provas de que o jeito de fazer negócios está mudando, segundo Elkington, estão nos exemplos da montadora Ford e da química Solvay. “Se eu falasse à Ford anos atrás que ela teria hoje uma divisão de carros a combustão e outra de elétricos, eles iriam rir na minha cara, porque acreditavam que a eletrificação não iria avançar”, disse Elkington em seu painel no evento SDGs Brazil, organizado pelo Pacto Global da ONU em Nova York. Sobre a Solvay – gigante que teve € 13,4 bilhões em vendas líquidas em 2022 e que no Brasil opera com a marca Rhodia -, ele cita os investimentos relevantes em produtos menos poluentes.”

Fonte: Valor Econômico, 21/09/2023

Liderada por engenheira, P-71 produz com baixa emissão de CO2

““Brincar de Deus”: é assim que Giselle Tinoco, 40 anos, gerente de operação da plataforma P-71 da Petrobras, define a função para a qual foi designada. A frase bem-humorada é uma referência às responsabilidades envolvidas no cargo: cuidar da produção de petróleo e gás, da estabilidade do navio e da segurança dos 160 funcionários a bordo. Ancorada a dois mil metros de profundidade a cerca de 200 quilômetros da costa do Rio, a unidade fica no pré-sal da Bacia de Santos, no campo de Itapu, operado pela estatal nos regimes de cessão onerosa e partilha de produção. O petróleo extraído do local é importante na estratégia da Petrobras de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, uma vez que Itapu tem a vantagem de ser menos poluente pelo baixo teor de gás carbônico na composição do produto. A Petrobras pretende aplicar de 6% a 15% do investimento total entre 2024 e 2027 em projetos de baixo carbono. No caminho da transição energética, a petroleira pretende ainda encomendar plataformas 100% elétricas, chamadas “All Electric”, em que todas as operações e a produção são realizadas com energia elétrica em substituição ao combustível fóssil.”

Fonte: Valor Econômico, 21/09/2023

Fábricas da Nouryon no Brasil passam a operar com 100% de energia de fonte renovável

“Uma das maiores produtoras mundiais de especialidades químicas, a Nouryon alcançou a marca de consumo de energia 100% renovável em suas operações industriais no Brasil. Principal fornecedora de químicos de branqueamento de celulose, a multinacional tem nove fábricas no país, que juntas representam 25% do total de energia elétrica que utiliza globalmente. A Nouryon tem 60 unidades industriais no mundo.Em nota, a companhia europeia informa que segue explorando oportunidades para migrar mais fábricas para energia de fontes renováveis, como parte de sua estratégia global de redução da pegada de carbono. Em 2021, a Nouryon alcançou a neutralidade de carbono em cinco de suas unidades no Brasil, localizadas em Imperatriz (MA), Eunápolis (BA), Três Lagoas (MS) e Jacareí (SP) .“A dedicação da Nouryon em relação à sustentabilidade vai além de produtos e processos, abrangendo toda a cadeia de produção”, diz em nota o vice-presidente sênior da Nouryon na América do Sul e líder do negócio global de carbono, Eduardo Nardinelli.”

Fonte: Valor Econômico, 20/09/2023

Reservas Votorantim lança metodologia inédita de crédito de carbono que considera mudanças climáticas na conta

“Três anos após começar a desenvolver um projeto ambicioso de criação de uma metodologia própria para geração de créditos de carbono na Mata Atlântica, a Reservas Votorantim, empresa de soluções baseadas na natureza (SbN) do Grupo Votorantim, e a consultoria ECCON Soluções Ambientais, lançaram oficialmente esses parâmetros nesta terça-feira (20), durante a programação oficial da Semana do Clima de Nova York (EUA). Chamada de PSA Carbonflor, a metodologia se baseia na legislação brasileira (Lei nº 14.119/2021), que regulamenta o pagamento por serviços ambientais e reconhece que a natureza realiza atividades ecossistêmicas essenciais para a manutenção da vida na Terra. Portanto, prevê a possibilidade de pagamento para proprietários de terra que atuam diretamente na conservação ambiental de suas áreas. Entre as modalidades passíveis de remuneração está a manutenção dos estoques de carbono. A primeira área a adotar o método será o Legado das Águas, maior reserva privada de Mata Atlântica no Brasil, localizada no interior paulista e administrada pela Reservas Votorantim. O potencial calculado é de gerar, em 100 anos, 1,7 milhão de créditos Carbono Plus (C+), como foi batizado o título. Cada C+ equivale à remoção de uma tonelada de gás carbônico equivalente (CO2) da atmosfera.”

Fonte: Valor Econômico, 20/09/2023

Política

Brasil confirma na ONU ampliação de meta de redução de emissão de gases do efeito estufa

“O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quarta-feira (20) a ampliação de sua meta de redução de emissão de gases do efeito estufa durante encontro sobre o clima na Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. No evento, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, leu uma carta do governo brasileiro em nome de Lula e disse que o Brasil ampliaria para 48% sua meta de redução de emissões até 2025 e para 53% até 2030 em comparação com os níveis de 2005. Na terça-feira, fontes com conhecimento do assunto haviam antecipado à Reuters que o Brasil ampliaria suas metas de redução de emissões com provável anúncio durante o evento em Nova York, onde está ocorrendo o encontro anual da Assembleia Geral da ONU.”

Fonte: Época Negócios, 20/09/2023

Parceria com Biden por trabalhador vai a fóruns globais, promete Lula

“O presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinaram ontem, em Nova York, uma parceria conjunta para melhorar as condições de trabalho nos respectivos países. A iniciativa, segundo Lula, será levada aos fóruns internacionais nos quais irá participar. Após a assinatura da “Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI”, o americano defendeu que os pobres tenham oportunidade de subir na vida e que os lucros das empresas se traduzam em salários mais altos. “Nós precisamos empoderar os trabalhadores. Disso se trata essa parceria”, disse, completando que a ideia foi de Lula. A proposta, afirmou Biden, tem cinco objetivos. O primeiro, disse, é proteger o direito dos trabalhadores, combatendo trabalho infantil e trabalho forçado. O plano visa, além disso, garantir trabalho seguro. “Isso passa por responsabilizar as empresas sobre impactos das atividades sobre a saúde e os salários dos trabalhadores.” Também faz parte da proposta garantir o avanço na transição de fontes renováveis para os trabalhadores, fazendo com que esse processo aconteça de forma justa. Outro objetivo destacado foi atacar discriminação no lugar de trabalho, “para que ninguém seja deixado para trás”. Em parceria com movimentos trabalhistas, disse Biden, “vamos promover trabalho de qualidade, através inclusive de negociação coletiva”.”

Fonte: Valor Econômico, 21/09/2023

Internacional

Empresas

Indústria energética europeia alerta que redes envelhecidas correm o risco de metas verdes

“A indústria de eletricidade da Europa alertou que são necessários investimentos sem precedentes para atualizar as redes de eletricidade envelhecidas, ou a UE não cumprirá suas metas de energia limpa. Os planos da União Europeia para conter as mudanças climáticas prevêem mais milhões de veículos elétricos nas estradas europeias até 2030, bem como uma expansão maciça da energia renovável e bombas de calor elétricas começando a substituir caldeiras de combustíveis fósseis nas casas. A associação da indústria de eletricidade Eurelectric disse na quinta-feira que, para apoiar essas metas, os investimentos anuais médios nas redes de eletricidade da Europa de agora até 2050 precisam ser pelo menos 84% maiores do que em 2021. “Queremos transformar todo o sistema de energia em velocidade recorde, substituir os combustíveis fósseis – petróleo e gás – por eletricidade. Então, adicionamos muita capacidade de nova geração à rede, adicionamos carros elétricos, bombas de calor”, disse o secretário-geral da Eurelectric, Kristian Ruby. “Portanto, você não pode dizer hoje que o que costumávamos fazer há 10 anos ficará bem pelos próximos 10 anos. Não é o caso”, disse ele à Reuters. A Comissão Europeia disse que investimentos na rede elétrica de 584 bilhões de euros (US$ 626,3 bilhões) por ano são necessários até 2030 para atingir as metas verdes.”

Fonte: Reuters, 20/09/2023

Empresas petrolíferas cautelosas quanto à perfuração à medida que a transição energética se aproxima

“As políticas do governo para combater as mudanças climáticas estão desencorajando as empresas de petróleo de investir fortemente em nova produção, mesmo quando obtêm lucros recordes – uma dinâmica que pode significar fornecimento apertado e preços altos à medida que alternativas de energia limpa buscam preencher o vazio. Os preços do petróleo bruto subiram acima de US$ 90 o barril e alguns analistas preveem que vão empurrar acima de US$ 100 até o final do ano. Mas em vez de gastar muito para aumentar a produção, as empresas estão aumentando os dividendos ou comprando de volta ações para recompensar os investidores. Grupos ambientais dizem que a desaceleração do crescimento da produção poderia acelerar a mudança para a energia renovável e reduzir as emissões de carbono. No entanto, a falta de investimento em perfuração pode exacerbar a escassez de energia nos países pobres e a inflação do combustível, alertaram os executivos da empresa no Congresso Mundial do Petróleo em Calgary esta semana. “Se não mantivermos algum nível de investimento na indústria, você acaba ficando sem oferta, o que leva a preços altos”, disse o CEO da Exxon Mobil Darren Woods. Ele disse que as reservas de petróleo e gás estão se esgotando em 5-7% ao ano, e a produção diminuirá se as empresas pararem de investir para substituí-las. “As atuais deficiências de transição já estão causando confusão em massa entre as indústrias que produzem e/ou dependem de energia”, disse Aramco CEO Amin Nasser. “Planejadores e investidores de longo prazo não sabem para que lado seguir.”.”

Fonte: Reuters, 20/09/2023

Política

Em NY, Úrsula von der Leyen defende conexão climática entre Europa e Sul Global

“Com a proximidade da COP28, prevista para acontecer em novembro, em Dubai, executivos e governantes começam a demostrar as expectativas para temas como mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE), criação de um mercado regulado de créditos de CO2 e transição energética. É neste clima que, Úrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, falou na tarde desta terça-feira, 19, no evento Bloomberg Transition Finance Action Forum, onde participou também, Fernando Haddad, ministro da Fazenda no Brasil. “Minhas expectativas para a COP28, é de sucesso nas ambições, financiamentos e metas. Para isto, precisamos aumentar as amições dos países, especilamente em relação às emissões de CO2 e uso dos combustíveis fósseis, um dos grandes temas do evento”, diz. Para isto, é preciso que os países ricos de fato liberem investimentos previstos em 100 bilhões de dólares para que os países em desenvolvimento consigam fazer a transição climática. “Na verdade, estudos já mostram que precisamos do triplo do investimento anual para que tenhamos resultados até 2030”, diz Úrsula. Outra forma de avançar é a definição da precificação do mercado de carbono global. “Já provamos que investir em energia limpa pode diminuir as emissões de CO2 em cerca de 35% mesmo com a economia crescendo. Agora, uma forma de acelerar é por meio de mais instrumentos de precificação de CO2, visto que hoje apenas 23% dos GEE estão definidos cobertos em 73 instrumentos”.”

Fonte: Exame, 20/09/2023

Reino Unido adia fim da venda de carros a combustão

“O premiê britânico, Rishi Sunak, anunciou nesta quarta-feira o relaxamento de algumas medidas-chave do plano nacional de corte nas emissões de gases de efeito estufa do país. Num discurso antecipado em dois dias por causa de vazamentos na imprensa, ele atrasou em cinco anos (de 2030 para 2035) o fim da venda de novos carros movidos a combustíveis fósseis. Em relação aos carros, mesmo com o atraso de cinco anos o país segue o mesmo cronograma de países como Alemanha, França e Espanha, disse o primeiro-ministro. O prazo para que residências substituam sistemas de calefação a gás foi estendido em nove anos, até 2035. O subsídio governamental para fazer a troca também será maior, e haverá exclusões para famílias de baixa renda. A mudança tem custo alto, e uma lei nesse sentido criou uma crise política que durou meses na Alemanha.  Sunak afirmou que as medidas não terão impacto nos compromissos assumidos pelo país perante a comunidade internacional, incluindo a meta de atingir o net zero em 2050. Mas um comitê independente que assessora o governo já se manifestou afirmando estar “menos confiante” no cumprimento das metas. Ainda não está claro como o anúncio afeta os planos e se serão necessárias compensações em outras áreas. As empresas também não gostaram do que ouviram. “Nosso negócio precisa de três coisas do governo: ambição, compromisso e consistência. Relaxar [a meta de 2030] mina os três”, disse a presidente da Ford no país, Lisa Brankin.”

Fonte: Capital Reset, 20/09/2023

Cúpula do clima de António Guterres coloca combustíveis fósseis na berlinda

“Nunca antes em evento global tantos líderes expressaram com tamanha clareza o movimento crescente contra os combustíveis fósseis. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, foi o mais aplaudido da manhã de ontem, na Cúpula de Ambição Climática convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. O político democrata foi direto ao ponto: “A crise climática é uma crise dos combustíveis fósseis”. “Não é complicado”, seguiu. “É a queima de petróleo, de gás e de carvão.” Newsom, único representante de governo dos EUA convidado para a cúpula, disse que por anos “a indústria do petróleo tem feito de tolos a todos aqui. Sua negação, que remonta a décadas, criou as condições que persistem hoje”. A Califórnia está processando a Shell, Exxon, Chevron, British Petroleum, ConocoPhillips e o Instituto Americano de Petróleo por organizarem campanhas para esconder o impacto climático da queima dos combustíveis fósseis. Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, lembrou que o mandato do FMI é de promover a estabilidade macroeconômica e financeira, crescimento e emprego. “A mudança do clima ameaça essa estabilidade, afeta o crescimento e, mais importante, a vida das pessoas”. Continuou: “Vamos encarar a realidade – em vez de diminuir, os subsídios aos fósseis vêm crescendo nos últimos anos e alcançaram US$ 7 trilhões em 2022”. Disse que, se fossem eliminados, o mundo teria mais US$ 7 trilhões para investir na transição verde. E as emissões de carbono seriam cortadas em 43% em 2030. “Isso é o que temos que fazer se quisermos manter vivo o limite de aquecimento de 1,5°C”.”

Fonte: Valor Econômico, 21/09/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


Nossos últimos relatórios

Análise ESG Empresas (Radar ESG)

Moura Dubeux (MDNE3): De tijolo em tijolo construindo uma agenda promissora(link)

Unipar (UNIP3) e Braskem (BRKM5): Entendendo os desafios (e oportunidades) do setor petroquímico no Brasil(link)

Smart Fit (SMFT3): O segredo para progredir é dar o primeiro passo(link)

Outros relatórios de destaque

Cosan (CSAN3): Principais destaques ESG do Investor Day(link)

Carteira ESG XP: Sem alterações no nosso portfólio para setembro (link)

ESG na Expert XP 2023: As três principais mensagens que marcaram o tema no evento(link)

Relatórios Semanais (Brunch com ESG)

1° título verde soberano do Brasil avança; ORVR3 emite SLB no valor de R$130M; Bancos públicos de desenvolvimento se encontram (link)

Expert XP 2023 coloca transição energética em pauta; Marco legal de captura de carbono avança; Investidores pressionam BlackRock (link)

Brasil e UE avançam em agenda verde; RAIZ3 certifica etanol para produção de SAF (link)


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