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Ambipar (AMBP3) capta US$ 400 milhões com green bond | Café com ESG, 29/01

Ambipar emite green bond; Moody's projeta emissão de títulos sustentáveis estável em 2025

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,6% e 0,8%, respectivamente.

• No Brasil, a Ambipar levantou ontem US$ 400 milhões com a emissão de um green bond a um yield de 10,8% - o capital será utilizado para rolar um título de US$ 750 milhões que vence em 2031, recomprar debêntures com vencimentos em 2025 e 2028, além de financiar projetos sustentáveis.

• No internacional, (i) segundo projeções da Moody’s, a emissão de títulos sustentáveis deve se manter estável em 2025, alcançando cerca de US$ 1 trilhão pelo quinto ano consecutivo - apesar da preocupação com a agenda climática de Donald Trump na presidência dos EUA, um equilíbrio de forças ao redor do globo, com mercados focados no desenvolvimento sustentável, deve ser o suficiente para evitar uma queda nas emissões; e (ii) a Chevron disse ontem que planeja construir usinas de gás natural próximas a data centers nos EUA, frente ao aumento da demanda de energia para abastecer o crescimento da inteligência artificial - o anúncio foi feito um dia depois que a startup chinesa DeepSeek revelou um modelo de IA que, segundo ela, usa muito menos poder de computação do que os modelos líderes do setor nos EUA.

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Brasil

Empresas

Ambipar levanta US$ 400 milhões com green bond a 10,8%

"A Ambipar levantou hoje US$ 400 milhões com a emissão de um green bond de oito anos. O capital será utilizado para rolar um título de US$ 750 milhões que vence em 2031, recomprar debêntures com vencimentos em 2025 e 2028 e financiar projetos sustentáveis. Com isso, o duration médio da dívida da empresa vai subir de 5 para 6 anos. A emissão de hoje saiu a um yield de 10,875%, abaixo do price talk inicial de 11%. A demanda foi de US$ 850 milhões. “A empresa esperava captar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, e decidiu captar menos com uma taxa menor,” disse uma fonte a par da operação. Segundo esta fonte, houve um reconhecimento por parte do mercado do trabalho que vem sendo realizado pela gestão, que culminou na redução da alavancagem da empresa de 3,5x há um ano para os 2,5x de hoje. Os coordenadores foram BofA, Bradesco BBI, Itaú BBA e UBS BB."

Fonte: Brazil Journal; 28/01/2025

Ressarcimento por cortes de geração teria impacto de 0,38% nas tarifas, afirma Abeeólica

"O ressarcimento às geradoras pelos cortes de energias renováveis teria um impacto tarifário de 0,38% sobre os consumidores, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica). Os cálculos apontam um efeito inflacionário de 0,015%, no caso de indenizações a usinas eólicas e solares. A ausência de ressarcimento pelo chamado curtailment gera incerteza para novos investimentos, afirma a associação. Os cortes ocorrem por indisponibilidade das redes de transmissão ou por excesso de geração. Segundo o segmento, o curtailment se intensificou após o apagão de agosto de 2023. Desde então, as renováveis contabilizam perdas. “Há registros no mercado de prejuízo pelo não ressarcimento dos cortes de energia da ordem de 2% a 5% ao mês em alguns casos e outros com média de 10% a 20% ao mês. A depender da região, há projetos onde o risco chega a 60% ao mês”, disse a Abeeólica, em nota. As mudanças na remuneração geraram insegurança jurídica, segundo a associação. “Bancos financiadores de projetos vão assumir essa condição de risco em suas análises dos empreendimentos, interferindo na liberação das linhas de crédito, alterando o score das companhias e criando barreiras para obtenção de novos financiamentos”, afirmou. A associação criticou o alto acionamento das térmicas em 2024, que totalizou R$ 2,1 bilhões em custos ao sistema. Na visão da entidade, parte desse despacho poderia ter sido realizado por usinas renováveis. A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) também se manifestou por nota após a liminar e reforçou que vai seguir buscando o ressarcimento."

Fonte: Eixos; 28/01/2025

Governo do Amazonas inicia consulta às comunidades sobre projetos de créditos de carbono

"A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) do Governo do Amazonas começou, na última quarta-feira (22/1), a fazer consultas públicas com comunidades sobre projetos de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) em Unidades de Conservação (UC) estaduais. Na data, lideranças de 15 áreas protegidas foram consultadas sobre a implementação das iniciativas nos seus territórios. As consultas públicas ocorrem após uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), em agosto do ano passado, para suspensão de todos os projetos de REDD em UCs no estado. Entre os motivos estava a ausência de consulta prévia às comunidades afetadas, que denunciam desconhecerem os modelos de funcionamento de contratos de crédito carbono. Segundo o secretário de Meio Ambiente do estado, Eduardo Taveira, a iniciativa recompensa as comunidades pela conservação ambiental. Dos recursos obtidos com a venda de créditos de carbono, 50% serão investidos na UC que os gerou e as comunidades decidirão onde investi-los. Os projetos terão como base os Planos de Gestão de cada área, já construídos e aprovados pelos líderes comunitários. As ações para reduzir o desmatamento, promover o desenvolvimento sustentável e o aumento dos estoques de carbono podem incentivar uma cadeia produtiva específica ou apoiar atividades de monitoramento do território. Após a etapa de consulta às lideranças, serão realizadas reuniões presenciais nas UCs, a partir de fevereiro, para moradores participarem das decisões."

Fonte: Eixos; 28/01/2025

Internacional

Empresas

Fusão nuclear: startup bancada por SoftBank e Sam Altman já vale US$ 5,4 bilhões

"A Helion Energy, uma startup americana de fusão nuclear que tem Sam Altman e Peter Thiel entre seus apoiadores, assegurou um financiamento adicional de US$ 425 milhões em uma rodada série F. O novo aporte assegura a continuidade dos investimentos no desenvolvimento do reator que deverá iniciar produção comercial em 2028. Participaram da nova rodada o SoftBank, a siderúrgica Nucor e a firma de venture capital Lightspeed, além da Mithril Capital, de Thiel. Segundo o Financial Times, a Helion tem o cronograma mais ambicioso entre as empresas que desenvolvem reatores para a produção comercial de eletricidade a partir da fusão nuclear. A startup já levantou mais de US$ 1 bi. Com o novo aporte, seu valuation foi a US$ 5,4 bilhões. A Helion tem um contrato firmado com a Microsoft cuja previsão de primeira entrega é em 2028. A companhia também está desenvolvendo um reator de 500 megawatts para abastecer uma usina da Nucor. David Kirtley, o CEO da startup, disse que o reator Polaris já estaria em operação, mas não deu maiores informações. “Temos uma tecnologia que pode ser construída – e construída rapidamente em relação a outras fusões,” ele disse ao FT. O executivo não demonstrou preocupação com a possível revisão dos cenários para o consumo de energia se os sistemas de inteligência artificial demandarem menos eletricidade do que o projetado atualmente. “Não vai mudar nada,” disse ele. “Haverá uma enorme necessidade de energia. Se for um pouco menor do que o previsto, tudo bem.”"

Fonte: Brazil Journal; 28/01/2025

Equilíbrio de forças deve segurar ESG bonds na casa de US$ 1 tri, diz Moody’s

"A emissão de títulos sustentáveis deve ficar estável neste ano, projeta a agência de classificação de risco de crédito Moody’s. Apesar da preocupação crescente – e justificada – com a agenda climática de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, um equilíbrio de forças ao redor do globo, com mercados com foco no desenvolvimento sustentável, deve dar suporte a esse mercado. “Se nossa previsão for concretizada, 2025 representaria o quinto ano consecutivo de cerca de US$ 1 trilhão em emissão de títulos sustentáveis, após um recorde de US$ 1,1 trilhão de 2021”, escrevem os analistas da Moody’s em relatório. Esses volumes são consistentes com um mercado cada vez mais maduro e estabelecido, de acordo com a Moody’s, mas a estagnação sugere que alguns participantes estão sendo desencorajados a emitir dívidas que beneficiem projetos sociais ou ambientais. A agência observa que o ambiente fica cada vez mais complexo com diferentes atores atentos a indícios de greenwashing, a evolução de padrões e regulamentações e “ventos políticos contrários em alguns países” que devem sufocar a evolução dos títulos sustentáveis. Sem citar Trump nominalmente, os analistas afirmam que a agenda climática do novo governo irá divergir fortemente da estabelecida pelo ex-presidente Joe Biden, com apoio renovado à indústria de combustíveis fósseis, menos financiamento para energias renováveis e tecnologias verdes e flexibilização das regulamentações ambientais."

Fonte: Capital Reset; 28/01/2025

TotalEnergies assina contrato de energia renovável de 15 anos com a STMicroelectronics na França

"A empresa petrolífera francesa TotalEnergies assinou um contrato de 15 anos com a STMicroelectronics para fornecer 1,5 terawatt-hora (TWh) de eletricidade renovável para alimentar as operações da empresa de semicondutores na França, informaram as empresas na terça-feira. A eletricidade, que começou a fluir este mês, vem de dois parques eólicos e solares que a Total colocou em operação na França recentemente. A STMicroelectronics disse que o acordo faz parte dos esforços para operar seus negócios totalmente com energia renovável até 2027 e seguiu contratos semelhantes na Itália e na Malásia. Para a TotalEnergies, o contrato ajuda a aumentar seu negócio de energia integrada, pois busca produzir 100 TWh de eletricidade líquida renovável até 2030. A Total assinou contratos de fornecimento semelhantes na França com a Orange e a Saint Gobain."

Fonte: Reuters; 28/01/2025

Chevron vai construir usinas de gás para alimentar data centers em meio ao boom da IA

"A produtora de petróleo e gás Chevron disse na terça-feira que planeja construir usinas de energia baseadas em gás natural próximas a centros de dados nos EUA, já que a demanda de energia para apoiar o crescimento da inteligência artificial deve aumentar. A segunda maior produtora dos EUA está fazendo parceria com a empresa de investimentos Engine No. 1 e a empresa de serviços elétricos GE Vernova no projeto. O anúncio da Chevron foi feito um dia depois que a startup chinesa DeepSeek revelou um modelo de IA que, segundo ela, usa muito menos poder de computação do que os modelos líderes do setor nos Estados Unidos, levando os investidores a questionar os bilhões de dólares gastos em infraestrutura de IA e provocando uma venda maciça de ações de tecnologia e energia. Apesar da reação do mercado, o DeepSeek demonstra os requisitos de energia que serão necessários para apoiar a capacidade dos Estados Unidos de competir na corrida global de IA, disse Jeff Gustavson, presidente da Chevron New Energies, durante uma coletiva de imprensa. “Isso ressalta a competitividade e a rapidez com que isso acontece”, disse ele. “Ainda vemos o crescimento da demanda por eletricidade”. O projeto usará as turbinas a gás natural da GE Vernova para fornecer até 4 gigawatts de energia - o suficiente para abastecer cerca de 3 milhões de residências - para centros de dados localizados nas regiões sudeste, centro-oeste e oeste dos EUA. A energia inicialmente contornará a rede de transmissão existente, o que reduz o risco de aumento dos custos de eletricidade para residências e consumidores, disse a empresa."

Fonte: Reuters; 28/01/2025

Shell domina o mercado de créditos de carbono com a redução dos gastos com energia limpa

"A Shell dominou o mercado global de créditos de carbono no valor de US$ 1,4 bilhão no ano passado, uma vez que as empresas de petróleo e gás reduziram seus gastos com energia limpa e dependeram mais do que qualquer outro setor de compensações para atingir suas metas climáticas. Os créditos representam uma tonelada de CO₂ ou outros gases de efeito estufa reduzidos, removidos ou economizados, e são usados como uma forma barata de progredir em direção às promessas climáticas feitas aos investidores. As grandes petrolíferas listadas no Reino Unido, Shell e BP, reduziram seus gastos com energia limpa no ano passado. A Shell também enfraqueceu suas metas climáticas. O mercado voluntário de carbono funciona paralelamente a sistemas de comércio maiores e mais caros administrados por governos, incluindo o Sistema de Comércio de Emissões da UE, no qual os poluidores negociam licenças que lhes dão o direito de emitir. A Shell usa créditos para ajudar a manter algumas de suas promessas climáticas, incluindo a meta de reduzir as emissões por unidade de energia vendida em 15% a 20% até o final da década, em comparação com 2016. Para serem usados como compensações, os créditos devem primeiro ser “retirados”, o que significa que não podem ser negociados mais, de modo que a economia só pode ser contada uma vez. A MSCI Carbon Markets, cujos dados preliminares do ano passado abrangem as principais plataformas que emitem créditos de carbono, disse que a Shell retirou 14,9 milhões de créditos do comércio global em 2024, mais do que o dobro da produtora de energia italiana Eni, o segundo maior usuário."

Fonte: Financial Times; 29/01/2025

Itália e Arábia Saudita fecham parcerias que incluem comercialização de hidrogênio verde

"Itália e Arábia Saudita assinaram acordos bilaterais estratégicos e projetos voltados para infraestrutura e energia sustentável, avaliados em cerca de US$ 10 bilhões, durante visita oficial da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni. “Este é o início do que considero ser uma nova fase em nossa cooperação estratégica com este importante ator no Golfo e no Mediterrâneo mais amplo. Também envolve o trabalho conjunto que podemos fazer na África, por exemplo, especialmente no que diz respeito à energia”, afirmou Meloni em encontro com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, na segunda (27/1).Entre outros temas, Meloni e bin Salman discutiram questões globais e regionais, incluindo a busca por paz na Ucrânia, a consolidação do cessar-fogo em Gaza e o apoio a processos políticos inclusivos na Síria e no Líbano. Também abordaram a necessidade de iniciativas para o desenvolvimento sustentável na África, alinhadas ao Plano Mattei, que busca fortalecer parcerias entre Europa, Oriente Médio e África. “Este é um salto qualitativo em nossa colaboração. Estamos prontos para construir novas oportunidades juntos”, destacou Meloni. Durante uma mesa redonda com representantes dos setores público e privado de ambos os países, foi assinado o memorando de entendimento entre a ACWA Power, empresa saudita de energia, e a italiana Snam, focada em infraestrutura de gás natural na Europa. O acordo busca desenvolver uma cadeia de suprimento internacional de hidrogênio verde e um terminal de importação de amônia na Itália, integrando o projeto SoutH2 Corridor — um corredor de 3.300 km que conectará o Norte da África à Itália, e depois seguirá pela Áustria até a Alemanha."

Fonte: Eixos; 28/01/2025

Noruega está perto de ser primeiro país a erradicar venda de carros a combustão

"A Noruega está perto de se tornar o primeiro país do mundo a erradicar a venda de carros novos movidos a gasolina e diesel. Dados da Administração de Estradas Públicas da Noruega mostram que 96% dos veículos vendidos nas primeiras semanas deste ano eram elétricos. Apesar de ter grandes reservas de petróleo e gás natural, a Noruega se posiciona como um país líder em transporte sustentável. Em 2017, o Parlamento do país estabeleceu a meta de que, até 2025, todos os novos carros vendidos no país deveriam ser livres de emissão de carbono. A velocidade de transição da frota norueguesa é impressionante. As vendas de veículos elétricos passaram de menos de 1% do total de vendas de automóveis em 2010 para 88,9% no ano passado. Ao todo, no final de 2024, mais de 27% dos veículos registrados no país já eram movidos a eletricidade. Em comparação, no Reino Unido, os veículos elétricos corresponderam a quase 20% dos novos carros vendidos em 2024. Nos Estados Unidos, eles foram responsáveis por 8,1% do total de vendas no ano passado. A vice-ministra de Transportes da Noruega, Cecilie Knibe Kroglund, disse em entrevista à CNBC que a chave para o sucesso da transição da frota foi a adoção de políticas de longo prazo para apoiar a compra de veículos elétricos, em vez da imposição de medidas para proibir o uso de veículos com motor a combustão interna. Os incentivos que a Noruega adotou para os elétricos incluíram a isenção de IVA, a oferta de descontos em tarifas de estacionamento e pedágio, e o acesso a faixas exclusivas de ônibus. O governo também fez investimentos pesados na infraestrutura de carregamento pública."

Fonte: Exame; 28/01/2025

Preços do carbono no Reino Unido fecham 13,5% mais altos em meio a conversas de vinculação à União Europeia

"Os preços de referência do Sistema de Comércio de Emissões da Grã-Bretanha fecharam em alta de cerca de 13,5% mais altos na terça-feira, depois que um jornal informou que a Grã-Bretanha está buscando negociações para vincular seu mercado de carbono ao da União Europeia. A Grã-Bretanha deixou o ETS da Europa no final de 2020 como parte de sua saída da UE e lançou seu próprio mercado de carbono em 2021. O Financial Times, em um relatório na terça-feira, disse que fontes disseram que o Reino Unido solicitou que a vinculação do ETS e os impostos de fronteira de carbono fossem incluídos na agenda de negociações com a UE na primavera. O contrato de referência da Permissão do Reino Unido fechou em 40,16 libras (US$ 49,91) / tonelada métrica, acima das 35,39 libras do dia anterior, depois de atingir uma alta intradiária de 40,94 libras / tonelada na terça-feira, seu nível mais alto desde novembro de 2024. Tanto o ETS da UE quanto o do Reino Unido cobram das usinas de energia e de outras entidades industriais por cada tonelada de dióxido de carbono que emitem, como parte de esforços mais amplos para reduzir as emissões e atingir as metas climáticas. Atualmente, os preços no esquema do Reino Unido são mais baixos do que na UE, onde o contrato de referência equivalente é negociado em torno de 80 euros (US$ 83,40)/tonelada. “Dado o desconto significativo dos UKAs em relação aos EUAs, a vinculação ao ETS implicaria a convergência de preços entre os dois sistemas”, disse Lewis Unstead, analista da ICIS."

Fonte: Reuters; 28/01/2025

EUA deixará acordo climático em 27 de janeiro de 2026, diz a ONU

"Os Estados Unidos deixarão o acordo climático de Paris em 27 de janeiro de 2026, informaram as Nações Unidas na terça-feira, depois que Washington notificou formalmente o secretário-geral Antonio Guterres sobre a decisão do presidente Donald Trump de sair."

Fonte: Reuters; 28/01/2025

Indonésia testa mercado global de créditos de carbono vinculado a projetos de energia

"A Indonésia se tornou o mais recente país do sudeste asiático a testar o mercado global de carbono iniciado por um recente acordo da ONU, vendendo créditos de carbono vinculados a projetos de energia. Jacarta está apostando que a iniciativa de aumentar o comércio global de carbono, oferecendo créditos vinculados às emissões, poderá ajudar a financiar sua própria transição para a energia verde. Entretanto, os analistas levantaram a preocupação de que os créditos à venda dependam demais de projetos de combustíveis fósseis, o que poderia afastar os investidores. O acordo da ONU assinado na cúpula climática de Baku no final de 2024 estabeleceu regras para um mercado global para países e empresas negociarem créditos, que representam cortes nas emissões de CO₂, como forma de compensar suas pegadas de carbono. Isso aumentou as expectativas de um impulso no mercado de créditos de carbono fora dos esquemas nacionais de conformidade com a poluição, em que as empresas compram permissões governamentais para emissões de carbono, como o operado pela UE. O provedor de dados MSCI Carbon Markets estimou que o mercado de créditos de carbono voluntários poderia crescer de US$ 1,4 bilhão no ano passado para até US$ 35 bilhões até 2030. A Tailândia disse no início deste mês que esperava lançar um mercado de carbono em 2025, e a Malásia e Cingapura também estão competindo para atrair o comércio de carbono. A Indonésia ofereceu 1,78 milhão de créditos, que representam a economia de emissões de cinco projetos de energia no IDX Carbon, uma plataforma de comércio operada por sua bolsa de valores nacional."

Fonte: Financial Times; 28/01/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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