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Após atingir meta de instalação de energia renovável 6 anos antes do previsto, China recua incentivos para o setor | Café com ESG, 10/02

Petrobras vende combustível marítimo sustentável para Cingapura; Incentivos para energia renovável na China

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 1,20% e 1,35%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou com o IBOV e o ISE em queda de 1,27% e 1,28%.

• No Brasil, (i) a Petrobras informou, na última sexta-feira (7), que fez a primeira venda de combustível marítimo com conteúdo renovável para Cingapura, com entrega prevista para esse mês - o combustível marítimo vendido para o mercado asiático, conhecido como “bunker”, tem 24% de um biocombustível que vem do processamento de óleo de cozinha usado; e (ii) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou, na sexta-feira (7), o Painel Dinâmico de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma ferramenta desenvolvida para monitorar e analisar as emissões do setor de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil - a iniciativa faz parte da agenda da ANP para regulamentar e reduzir as emissões de metano, com a publicação de uma norma específica prevista para o biênio 2025-26.

• No internacional, a principal agência de planejamento econômico da China anunciou ontem que está tomando medidas para reduzir os subsídios destinados a projetos de energia renovável, após um boom nas instalações de energia solar e eólica - a China quebrou seus próprios recordes de novas instalações solares em 2024, com um aumento de 45% na capacidade instalada em relação ao ano anterior, o que permitiu que o país atingisse sua meta para 2030 seis anos antes do previsto.

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Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!

Brasil

Empresas

Acelen anuncia primeira extração industrial de óleo de macaúba para combustíveis

"A Acelen Renováveis, empresa de energia criada pelo fundo Mubadala Capital, anunciou nesta sexta (7/2) a primeira extração de óleo em fluxo contínuo em escala industrial de macaúba no Acelen Agripark. O centro de inovação tecnológica agroindustrial da companhia está em construção na cidade de Montes Claros (MG) e foi planejado para promover o aumento da eficiência da matéria-prima de combustíveis sustentáveis, garantindo a sustentabilidade em todas as etapas da cadeia. Segundo a equipe agroindustrial da Acelen, a extração industrial de óleo de macaúba ocorreu a partir de uma tecnologia inédita. Até então, esse processo estava restrito ao ambiente laboratorial, o que impossibilitava a escalabilidade. O objetivo é fornecer óleo para produção de combustíveis avançados como diesel verde de SAF (aviação). No mês passado, a companhia iniciou o plantio das primeiras 85 mudas no Agripark, como parte do ciclo de avaliação agronômica, que avaliará o desenvolvimento das plantas em condições reais de campo. “O Agripark será o grande laboratório a céu aberto para a domesticação da macaúba, viabilizando uma cultura estratégica para descarbonização e a produção de bioenergia em larga escala”, comenta Victor Barra, diretor de Agronegócios da Acelen Renováveis. Com investimento total de R$ 314 milhões, sendo R$ 258 milhões financiados via BNDES, o centro ocupará uma área de 138 hectares, dos quais 59 hectares serão destinados a experimentos e poderá germinar 1,7 milhão de sementes por mês e produzir 10,5 milhões de mudas por ano."

Fonte: Eixos; 07/02/2025

Petrobras faz primeira venda de combustível marítimo renovável para Cingapura

"A Petrobras informou, nesta sexta-feira (7), que fez a primeira venda de combustível marítimo com conteúdo renovável para Cingapura. A entrega será realizada em fevereiro. O combustível marítimo vendido para o mercado asiático, conhecido como “bunker”, tem 24% de conteúdo renovável, um biocombustível que vem do processamento de óleo de cozinha usado. Os outros 76% são de óleo combustível mineral, produzido em refinarias da Petrobras. A comercialização foi realizada com a empresa Golden Island, fornecedora de “bunker” licenciada em Cingapura. Para formular a mistura, a companhia utilizou instalações do terminal Jurong Port Universal, onde tem contrato de arrendamento de tanques de óleo combustível. A operação de abastecimento de “bunker” com conteúdo renovável segue o mesmo protocolo operacional adotado para o combustível 100% mineral, por embarcações menores, onde o carregamento do produto ocorre no terminal e a entrega é feita no navio consumidor."

Fonte: Valor Econômico; 07/02/2025

Cosan planeja venda da Raízen Power e IPO para Rumo, diz jornal

"O Grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto, colocou à venda a Raízen Power, comercializadora de energia renovável, e planeja abrir capital da Rumo, empresa de logística. As duas transações têm por objetivo reduzir o endividamento, segundo informações do colunista Lauro Jardim, de “O Globo”. Para a venda da Raízen Power, foi contratado o JP Morgan e os planos de IPO têm o BTG como banco, ainda segundo o colunista. A Cosan vendeu, em janeiro, sua participação na Vale por R$ 9 bilhões. Com essa entrada de recursos, estima-se que a dívida da companhia tenho se reduzido para R$ 14 bilhões. Segundo o Valor informou em dezembro, a Raízen Power tem um pacote de cerca de R$ 1 bilhão em usinas de geração distribuída (energia renovável de pequeno porte), que deverá ser colocado à venda nos próximos meses, de acordo com fontes de mercado. Também foi colocada à venda a usina de açúcar e etanol Leme, que pertencia à Biosev, e que foi comprada pela Raízen. A venda desses ativos de renováveis, não considerados estratégicos ao grupo, visa dar fôlego à companhia, que tem buscado reduzir seu endividamento. Nesse pacote, estão usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás. Segundo fontes, a Cosan busca um aumento de capital, com negociações já em andamento. Além disso, já foi estudada uma possível entrada de um sócio na Compass, empresa de gás."

Fonte: Valor Econômico; 09/02/2025

Projetos de reflorestamento puxam a demanda por créditos de carbono no Brasil em 2024

"O mercado voluntário de créditos de carbono passou por um ano desafiador em 2024, marcado por incertezas, reflexo ainda do abalo de credibilidade de algumas metodologias de projetos, mas também com o movimento de algumas empresas de reavaliarem suas estratégias de sustentabilidade. Segundo dados da Systemica, consultoria e assessoria de soluções ambientais, obtidos com exclusividade pelo Prática ESG, o valor estimado das negociações de créditos de carbono no mercado primário - ou seja, aquele em que o crédito gerado é vendido pela primeira vez - ficou entre US$ 1,4 bilhão e US$ 1,5 bilhão em 2024, estável em relação a 2023, mas abaixo do pico visto em 2022, de US$ 1,7 bilhão a US$ 2 bilhões. Munir Soares, CEO e fundador da Systemica, explica que, apesar de os números mostrarem estagnação, 2024 foi mais um ano de resiliência do mercado, mesmo diante da crise reputacional e a saída de atores-chave, que tinham volumosas estratégias de compensação via compra de créditos (o chamado offsetting). “O ano de 2024 também foi significativo por registrar avanços nas discussões internacionais e na estruturação de novos padrões de qualidade para o mercado voluntário”, afirma. Entre os marcos do ano, em sua opinião, estão a conclusão das negociações sobre o Artigo 6 do Acordo de Paris, que institui o mercado internacional de carbono; a aprovação de novos padrões de integridade e qualidade para os projetos de carbono pelo ICVCM (em português, Conselho de Integridade para o Mercado Voluntário de Carbono); e a aprovação das diretrizes para a nova fase de compliance do CORSIA (Esquema de Compensação e Redução de Carbono para Aviação Internacional)."

Fonte: Valor Econômico; 10/02/2025

FS aguarda sinal verde para enterrar o CO2 do seu etanol

"A FS Biocombustíveis quer fazer o que, no Brasil, apenas árvores e petroleiras são capazes até agora: capturar carbono e estocá-lo abaixo do solo. O projeto pioneiro será acoplado à sua produção de etanol de milho em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, e a expectativa é que a planta comece a ser levantada em junho de 2026 – mas o caminho até lá ainda encontra desafios na regulação. “Queremos ser o maior produtor de combustível carbono negativo do mundo”, diz Daniel Lopes, vice-presidente de sustentabilidade e novos negócios da FS. Ou seja, a meta é que, ao longo do ciclo de vida de seu etanol de milho, mais carbono seja capturado do que o emitido. Em outubro passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei do Combustível do Futuro. Parte dela trata do marco regulatório da captura, uso e estocagem de carbono. A atividade ainda não é regulamentada e depende da Agência Nacional de Petróleo (ANP), órgão sobrecarregado com diversas atribuições ligadas ao setor de energia. A aposta da FS para cumprir com seu cronograma é que a ANP formalize um sandbox regulatório – um período de teste para as regras que permitiria que a empresa operasse esse novo sistema.  “Temos interesse em ser um projeto piloto e poder ajudar o país a montar uma regulação parruda. Vamos advogar para que seja tão boa quanto qualquer outra internacional, porque dependemos de poder vender isso internacionalmente”, diz Lopes. A empresa afirma já ter comprovado a viabilidade geológica do local de armazenamento de carbono por milhares de anos, mas a construção só virá depois de duas etapas: a aprovação do licenciamento, prevista para março, e a confirmação de ser um piloto diante da ANP."

Fonte: Capital Reset; 10/02/2025

Planalto intercedeu na Petrobras por licenciamento na Foz do Amazonas, diz jornal

"O Palácio do Planalto tomou a iniciativa de interceder junto à Petrobras com o objetivo de resolver os entraves relacionados ao licenciamento ambiental para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. As informações são da Folha de S.Paulo. Segundo o jornal, a principal questão gira em torno da necessidade de uma base de resgate para animais que possam ser afetados em caso de vazamento, uma exigência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para a liberação do projeto. A estatal, que inicialmente planejava utilizar uma estrutura localizada em Belém, a 830 quilômetros do local de perfuração, agora se compromete a construir uma nova base em Oiapoque, no Amapá, mais próxima do local de extração. Desde a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Petrobras relutava em realizar novos investimentos para garantir a aprovação da licença, mantendo a ideia de utilizar a base em Belém. No entanto, a pressão do governo Lula, especialmente da Casa Civil, levou a empresa a reconsiderar sua posição. Segundo a Folha, a construção da nova base, que terá um custo estimado de R$ 150 milhões, é vista como uma solução para atender às exigências do Ibama, que havia apontado a distância da base como um dos principais problemas do projeto. A exploração de petróleo na Foz do Amazonas tornou-se um tema polêmico dentro do governo Lula, gerando embates entre diferentes ministros, como Marina Silva, do Meio Ambiente, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia."

Fonte: InfoMoney; 07/02/2025

Comissão debate criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono

"A comissão especial sobre transição energética e produção de hidrogênio verde da Câmara dos Deputados discute nesta terça-feira (11/2) proposta de criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixo Carbono (PHBC). No final de 2023, o Senado aprovou o PL 5.816/23, cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento da indústria do hidrogênio de baixo carbono. Na Câmara, a proposta foi apensada ao PL 5.751/23. O debate atende a pedido do deputado Leônidas Cristino (PDT/CE). Ele quer tratar da regulamentação e implementação de marcos legais para a transição energética. O evento será realizado a partir das 14h30, no plenário 3. Conforme o Leônidas Cristino, a implementação de uma nova matriz energética é um dos grandes desafios globais, especialmente para uma descarbonização profunda dos setores industriais e do próprio setor de energia, passando pelos meios de transporte. “Na discussão sobre a transição energética para uma economia de baixo carbono, o hidrogênio verde aparece em destaque como uma das opções mais viáveis para o planeta”, explica. “O Brasil está avançando na regulação do mercado de hidrogênio verde, considerado um dos principais vetores energéticos do futuro”, acrescenta."

Fonte: Eixos; 07/02/2025

ANP lança painel com perfil de emissões de gases de efeito estufa no setor de óleo e gás

"A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) lançou nesta sexta (7/2) o Painel Dinâmico de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma ferramenta desenvolvida para monitorar e analisar as emissões do setor de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. O painel, lançado durante a primeira edição do evento ANP Net Zero, permite a visualização de dados comparativos entre bacias marítimas e terrestres, além de destacar a participação proporcional do metano nessas emissões. A iniciativa faz parte da agenda da ANP para regulamentar e reduzir as emissões de metano, com a publicação de uma norma específica prevista para para o biênio 2025-26. “O Brasil é signatário do compromisso global de reduzir em 30% as emissões até 2030, e nesse contexto sabemos da grande responsabilidade do papel central da ANP para viabilizar a contribuição do setor de óleo e gás no atingimento dessa meta”, afirmou a diretora da agência, Symone Araujo. A proposta deve incluir medidas como monitoramento, reporte, verificação, detecção e reparação de vazamentos de metano, alinhadas às melhores práticas internacionais. “Já foi incluída sob a responsabilidade da Superintendência de Tecnologia e Ambiente a criação de resolução da ANP visando a redução de emissão de metano”, disse a diretora. O metano, segundo gás de efeito estufa mais relevante, tem um potencial de aquecimento global 28 vezes maior que o dióxido de carbono (CO₂) em um horizonte de 100 anos, de acordo com o IPCC."

Fonte: Eixos; 07/02/2025

Aneel retira de pauta negociação com AGU sobre cortes na geração de energia renovável

"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) retirou da pauta o pedido de autorização para negociações com a Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a ação judicial movida por geradoras de energia renovável (eólica e solar). A deliberação estava prevista para a 4ª Reunião Administrativa Ordinária da Diretoria de 2025. A ideia era tentar viabilizar um acordo entre a agência e os geradores para encerrar a judicialização que se arrasta desde 2023. As restrições de geração de energia impostas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) às geradoras eólica e solar, por motivos operacionais, estariam provocando prejuízos às empresas e motivando pedidos de ressarcimento e uma onda de judicialização contra a agência reguladora. No dia 22 de janeiro, a Aneel conseguiu derrubar, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), a liminar contra as ordens de cortes na geração por usinas eólicas e solares, chamadas no setor de “curtailment”. A ação judicial foi movida pelas associações Abeeólica e Absolar, que representam as empresas do setor, que reclamam da perda de receita em valores que ultrapassam R$ 2 bilhões. Nesta quinta (6), a agência teve uma reunião com as maiores principais empresas do setor, além de superintendências da própria Aneel, a procuradoria-federal junto à agência, e lideranças do ONS. O objetivo era tratar do assunto. A retirada da pauta do assunto ocorre no mesmo dia em que a agência aprovou uma proposta para negociar um acordo com a Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, para facilitar a transferência da Amazonas Energia. Procurado, o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, não quis se manifestar."

Fonte: Valor Econômico; 07/02/2025

Rio Grande do Sul e BNDES assinam acordo para prevenção de desastres climáticos

"O governo do Rio Grande do Sul e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicos e Social (BNDES) assinaram, nesta sexta-feira (7), dois acordos para o enfrentamento de desastres climáticos no Estado. A parceria também prevê a elaboração de ações de habitação social. Com um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), o BNDES coordenará a contratação de técnicos, que farão estudos na bacia do Rio Guaíba para identificação de riscos e desenvolverão soluções contra enchentes. O Estado vai destinar R$30 milhões para o ACT. “Nós chamamos esse projeto de RioS, que é resiliência, inovação e obras de infraestrutura para a proteção do Estado em relação a futuros eventos climáticos” , disse o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Outro acordo assinado entre o Estado e o banco de fomento acrescenta um termo aditivo a um contrato já existente entre a instituição e o governo, relativo à gestão de ativos imobiliários. Com isso, o Estado do Rio Grande do Sul cede um imóvel para a construção do Centro Estadual de Gestão de Riscos e Desastres (CEGIRD). O CEGIRD será usado para monitoramento em tempo real de situações de emergência e coordenação de respostas. Durante o anúncio, Leite agradeceu o apoio do BNDES após as enchentes que causaram centenas de mortes e afetaram mais de 435 municípios gaúchos, em maio do ano passado. Nesta sexta-feira, o banco de fomento informou ter destinado mais de R$ 25 bilhões para recuperação do Estado."

Fonte: Valor Econômico; 08/02/2025

Vazamento de óleo atinge Baía de Guanabara após incêndio em fábrica no Rio

"O Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão ambiental vinculado ao governo do Estado do Rio de Janeiro, identificou resíduos oleosos na Baía de Guanabara após um incêndio de grandes proporções ter atingido uma fábrica de óleo lubrificantes da empresa Moove, no sábado (8). A planta está situada na Ilha do Governador, às margens da baía. Segundo informou em nota o Inea, equipes do setor de emergências monitoram, neste domingo (9), o espelho d’água no entorno da fábrica e estão “atuando na contenção e recolhimento do resíduo, mantendo o cerco instalado para que não haja a dispersão para outras áreas”. Segundo o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, a resposta rápida foi essencial para que as manchas de óleo não atingissem uma área grande da baía. O órgão afirma ter tomado medidas de prevenção no sábado ao acionar Plano de Área da Baía de Guanabara junto à Capitania dos Portos. O plano é uma resposta ao derramamento de óleo e derivados na região, com participação de órgãos públicos e empresas. O Inea afirma também estar monitorando os efeitos na atmosfera por meio da estação automática de qualidade do ar que tem instalada na Ilha do Governador e que “aplicará as sanções cabíveis” de acordo com os resultados que forem apurados. Uma força-tarefa montada pelo Governo do Estado e coordenada pela Defesa Civil do RJ acompanha os trabalhos. O incêndio foi extinto na madrugada pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, após 18 horas de trabalho. A fase de rescaldo – processo de resfriamento para evitar reignição de novos focos – foi iniciada na manhã deste domingo."

Fonte: InfoMoney; 09/02/2025

Internacional

Empresas

HSBC nomeia Julian Wentzel como diretor de sustentabilidade do grupo

"O HSBC nomeou Julian Wentzel como Diretor de Sustentabilidade do Grupo, conforme anunciado pelo banco na sexta-feira. Wentzel assume a função-chave de assessorar os clientes em suas políticas climáticas. Ele ingressou no HSBC em 2015 e vinha exercendo a função interinamente após a saída de Celine Herweijer em novembro passado, quando a posição foi removida do comitê executivo do banco. A partir de agora, Wentzel se reportará à diretora financeira do HSBC, Pam Kaur, conforme informado por um porta-voz do banco à Reuters. A substituição de uma especialista em sustentabilidade como Herweijer por um banqueiro de carreira como Wentzel pode sinalizar uma mudança preocupante nas prioridades do HSBC, segundo ativistas climáticos, que expressaram suas preocupações na época da nomeação interina em novembro. A experiência anterior de Wentzel como chefe do setor bancário global para os negócios do HSBC no Oriente Médio, Norte da África e Turquia, onde assessorou clientes em suas políticas climáticas e de sustentabilidade, será útil em sua nova função, afirmou ele na sexta-feira em uma postagem no LinkedIn. Em janeiro passado, o HSBC revelou seu primeiro plano de transição para emissões líquidas zero como parte de seu compromisso de atingir essa meta até 2050, estabelecendo objetivos para ajudar os clientes do banco que mais emitem carbono a descarbonizar seus negócios. Os bancos se comprometeram a investir trilhões de dólares em um esforço para ajudar a limitar o aquecimento global, mas alguns dos maiores estão alertando que, sem uma orientação política clara dos governos, será difícil alcançar essa meta."

Fonte: Reuters; 07/02/2025

Airbus adia desenvolvimento de nova aeronave a hidrogênio

"A Airbus anunciou na sexta-feira que está adiando os planos de desenvolver uma aeronave comercial movida a hidrogênio até meados da próxima década, citando desenvolvimentos tecnológicos mais lentos do que o esperado. O atraso representa um revés para as ambições do grupo aeroespacial europeu de liderar a adoção do combustível hidrogênio, um objetivo fortemente defendido pelo CEO Guillaume Faury desde sua introdução há cinco anos. A Airbus não forneceu um novo cronograma para o projeto, mas o sindicato Force Ouvriere informou que a equipe foi comunicada no início desta semana de que a tecnologia estava de cinco a dez anos atrasada em relação ao ritmo necessário para apoiar a meta original de 2035. O atraso foi relatado pela primeira vez pela agência de notícias francesa AFP. “O hidrogênio tem o potencial de ser uma fonte de energia transformadora para a aviação”, afirmou a Airbus em um comunicado enviado por e-mail. “No entanto, reconhecemos que o desenvolvimento de um ecossistema de hidrogênio — incluindo infraestrutura, produção, distribuição e estruturas regulatórias — é um enorme desafio que exige colaboração e investimento globais.” Funcionários da Airbus reconheceram que o plano de produzir um avião movido a hidrogênio — muito provavelmente um turboélice — para 100 pessoas só deveria contribuir de forma marginal para a meta do setor de atingir zero emissões líquidas até 2050, mas argumentaram que isso abriria caminho para uma maior adoção no futuro."

Fonte: Reuters; 07/02/2025

Adeus diversidade: Accenture é mais uma a acabar com metas de inclusão

"Há cerca de um mês, Beck Bailey, Global Chief Diversity Officer da Accenture, fez uma publicação em seu perfil numa rede social profissional, a respeito do Relatório de Tendências para Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) em 2025, do Fórum Econômico Mundial. Na postagem, Beck - um homem transgênero – celebrava o fato de sua empregadora ter se destacado no documento, em função dos compromissos e práticas que resultaram em "um local de trabalho inclusivo e livre de preconceitos, onde liberamos todo o potencial de todo o nosso pessoal, incluindo pessoas LGBTIQ+, para trazer as soluções mais inovadoras e impactantes para nossos clientes". Faltou alinhar, ao que parece, com Julie Sweet, CEO global da companhia. Em mais um indício de que muitas decisões empresariais têm sido tomadas no calor das tensões entre políticas corporativas de inclusão e o atual cenário político americano, a Accenture, uma das maiores consultorias do mundo com 799 mil funcionários, anunciou na quinta-feira (7) o encerramento de suas metas globais de diversidade e inclusão. A determinação, comunicada globalmente por meio de um memorando interno assinado por Julie Sweet, alinha a consultoria a outras gigantes corporativas como Meta, Google, McDonald's e Target, que também recuaram em seus compromissos de DE&I desde a eleição de Donald Trump. O extenso documento, enviado a todos os funcionários, detalha a nova estratégia corporativa enfatizando que as mudanças são resultado de uma "avaliação contínua das políticas e práticas internas e do panorama em evolução nos Estados Unidos"."

Fonte: Exame; 08/02/2025

BMW aposta em carros a gasolina à medida que adverte sobre a transição de EV “montanha-russa” dos EUA

"A BMW se comprometeu a continuar investindo em motores de combustão e tecnologia híbrida, alertando sobre uma “montanha-russa” na transição dos EUA para veículos elétricos após o retorno de Donald Trump à presidência. Jochen Goller, membro do Conselho de Administração, afirmou que o grupo permanece otimista em relação às vendas de veículos a gasolina e híbridos plug-in, mesmo que a demanda por veículos elétricos possa diminuir nos próximos anos devido às mudanças nas políticas do novo governo. “Acho que seria ingênuo acreditar que o movimento em direção à eletrificação é uma estrada de mão única. Será um passeio de montanha-russa”, disse Goller, responsável por clientes, marcas e vendas, ao Financial Times na sede da BMW em Munique. “É por isso que estamos investindo em nossos motores de combustão. Estamos investindo em híbridos plug-in modernos e continuaremos a lançar carros elétricos.” A BMW, que também é proprietária das marcas Rolls-Royce e Mini, tem sido cautelosa quanto ao ritmo da mudança global para veículos elétricos, desenvolvendo uma ampla gama de produtos muito antes de a venda de veículos elétricos começar a desacelerar. No ano passado, a empresa emitiu um aviso de lucro após ser impactada pela queda nas vendas na China e pela necessidade de fazer o recall de 1,5 milhão de veículos devido a sistemas de freio potencialmente defeituosos desenvolvidos pela Continental. No entanto, sua estratégia mais ampla se mostrou eficaz em um momento em que suas rivais alemãs, Volkswagen e Mercedes-Benz, enfrentaram dificuldades para se ajustar à desaceleração da demanda por veículos elétricos, apesar de suas ambições anteriores de se tornarem totalmente elétricas."

Fonte: Financial Times; 10/02/2025

“VOLTA AO PLÁSTICO”: Trump diz que reverterá iniciativa de eliminar canudos plásticos

"O presidente americano Donald Trump disse nesta sexta-feira (7) que vai assinar uma ordem executiva na semana que vem para desfazer um plano da era Biden de eliminar canudos plásticos nos Estados Unidos até 2027. “DE VOLTA AO PLÁSTICO!” Trump escreveu em uma postagem na sua rede social Truth Social. Canudos de papel, continuou o presidente americano, “não funcionam”. Republicanos e democratas travaram uma batalha sobre canudos no meio do ano passado, quando Joe Biden anunciou que o governo federal eliminaria plásticos de uso único em edifícios públicos. A postagem de Trump desta sexta-feira não abordou outros produtos plásticos de uso único, mas eles também poderiam potencialmente retornar aos edifícios do governo. Um relatório de 83 páginas publicado pelo governo Biden também pediu regulamentações mais rigorosas sobre a fabricação de plásticos. A disputa sobre canudos e outros plásticos de uso único faz parte de um debate maior sobre se o governo dos EUA deve trabalhar para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O anúncio da era Biden veio na esteira de uma mudança cultural que levou restaurantes, bares, hotéis e outros setores da indústria a trocar canudos de plástico por canudos de papel para ajudar os consumidores a reduzir sua pegada ecológica."

Fonte: InfoMoney; 07/02/2025

UE deve lançar compra conjunta de hidrogênio em setembro

"A União Europeia lançará sua plataforma de compras conjuntas para recursos críticos, começando pela compra de hidrogênio em setembro, conforme informaram três fontes da UE à Reuters. As compras de minerais críticos virão em seguida, possivelmente no terceiro trimestre, enquanto a aquisição de gás será a última, sem um prazo definido, disseram as fontes, que preferiram não ser identificadas. O bloco busca agrupar os pedidos de compra para proporcionar aos participantes maior poder de influência e conseguir melhores negócios para minerais críticos, essenciais para a transição verde, que são negociados em mercados escassos e opacos dominados pela China. A UE selecionou a PriceWaterhouseCoopers e uma empresa de software eslovaca para desenvolver sua plataforma de compras conjuntas, após uma licitação competitiva, conforme noticiado pela Reuters no mês passado. A ideia surgiu de um mecanismo existente para a compra conjunta de gás natural, o AggregateEU, que foi lançado durante a crise energética em 2022. O AggregateEU será encerrado no final de março, após uma rodada final de correspondência entre compradores e vendedores, e a nova plataforma tomará seu lugar, acrescentaram as fontes. No AggregateEU, os estados membros eram obrigados a trazer certos volumes de demanda de gás para a plataforma. Em contrapartida, o novo mecanismo de compra conjunta será voluntário, disseram as fontes. Elas também destacaram que uma diferença importante será que os negócios serão relatados, embora os preços não sejam incluídos por serem considerados comercialmente sensíveis."

Fonte: Reuters; 07/02/2025

China vai reverter subsídios à energia limpa após boom

"A principal agência de planejamento econômico da China anunciou no domingo que está tomando medidas para reduzir os subsídios destinados a projetos de energia renovável, após um boom nas instalações de energia solar e eólica. A China quebrou seus próprios recordes de novas instalações solares em 2024, com um aumento de 45% na capacidade instalada em relação ao ano anterior. Atualmente, a China possui quase 887 GW de energia solar instalada, mais de seis vezes a capacidade dos Estados Unidos, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia Renovável. O aumento nas instalações permitiu que a China atingisse sua meta para 2030 seis anos antes do previsto, ressaltando a rapidez de sua implantação de energia limpa em um momento em que o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do Acordo Climático de Paris pela segunda vez e prometeu facilitar a perfuração de petróleo e gás. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC) informou que, juntamente com a Administração de Energia da China, havia emitido mudanças “orientadas para o mercado” nas políticas destinadas a incentivar projetos de energia limpa. A NDRC destacou que a capacidade de energia limpa da China, de todos os tipos, ultrapassou 40% da capacidade total de geração de energia da economia, em parte devido ao apoio de um sistema que garantiu os preços da energia renovável vendida à rede. “O custo do desenvolvimento de novas energias caiu significativamente em comparação com os estágios anteriores”, afirmou a NDRC em um comunicado."

Fonte: Reuters; 09/02/2025

Ucrânia se dispõe a ceder minerais estratégicos aos EUA para ter apoio de Trump

"O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, está disposto a oferecer a exploração de seus recursos minerais aos EUA, para manter o apoio da Casa Branca em sua campanha contra a invasão pela Rússia. O colega americano, Donald Trump, disse a ele, por telefone, estar interessado em um acordo que permita aos EUA explorar esses minérios — incluindo estratégicas reservas de terras raras, usadas, principalmente, em baterias e componentes eletrônicos. A ajuda dos EUA à Ucrânia deve se reduzir com o corte da ajuda estrangeira promovida pelo governo Trump, desde que o republicano chegou ao poder, em 20 de janeiro. Mas as reservas ucranianas de terras raras — que estima-se serem as maiores da Europa — despertam não só o interesse de Washington, como também são cobiçadas pela Rússia, de Vladimir Putin. E a maior parte das jazidas desses materiais estratégicos — 70%, segundo o governo ucraniano — está localizada nas áreas onde os combates são mais intensos, como as regiões de Lugansk, Donetsk e Dnipro. “Estamos querendo fazer um acordo com a Ucrânia em que eles nos deem garantia [com acesso] a terras raras e outras coisas para aquilo que estamos dando para eles”, afirmou Trump, no começo da semana passada, depois de ter dito que os americanos estão colocando mais dinheiro do que os europeus na proteção da Ucrânia. Em uma publicação no Telegram, citada pela agência americana Bloomberg, Zelensky disse que valorizava a cooperação com Trump e que as equipes ucraniana e americana estão trabalhando nos detalhes de um acordo."

Fonte: Valor Econômico; 09/02/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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