Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado terminou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE subindo 2,9% e 4,5%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em alta, com o IBOV avançando 2,7% e o ISE 2,9%.
• No Brasil, (i) a Aprosoja está pressionando para que os agricultores rejeitem a inclusão da obrigação de cumprir a lei antidesmatamento da União Europeia nos contratos de compra e venda de soja, conforme um comunicado divulgado na sexta-feira (14) - a posição do grupo ressalta a crescente resistência do país às medidas impostas por nações estrangeiras com o objetivo de interromper o desmatamento, que, segundo a Aprosoja, afronta a soberania nacional; e (ii) a Braskem anunciou na última sexta-feira (14) a entrada em operação do Brillant Future, seu primeiro navio sob leasing, que fará o transporte de etano na rota entre os EUA e o México - o motor da embarcação será movido a bicombustível (óleo de bunker e etano), resultando em uma redução de 40% nas emissões de CO2.
• No internacional, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, rejeitou uma oferta dos Estados Unidos para assumir cerca de 50% dos direitos sobre os minerais de terras raras do seu país e está tentando negociar um acordo mais favorável, segundo fontes consultadas pelo Financial Times - o acordo foi oferecido pelo secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, durante uma visita a Kiev na última semana.
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Brasil
Empresas
Braskem anuncia primeiro navio de frota própria; embarcação foi construída na China
"A Braskem anunciou nesta sexta-feira (14/2) a entrada em operação do Brillant Future, seu primeiro navio sob leasing. A embarcação tem o valor de US$ 80 milhões e fará o transporte de etano na rota entre EUA e México. O navio foi construído na China com um projeto que visa maximizar o uso do espaço de carga. “A embarcação é equipada com três tanques tipo StarTrilobe, o que aumenta a capacidade de armazenagem em cerca de 25% quando comparada aos tanques tradicionais”, explica Silvia Migueles, diretora de Logística da Braskem, em nota. O navio integra o projeto Seas of the Future, uma iniciativa da companhia para reduzir os custos do transporte marítimo dos produtos químicos, aumentando assim sua competitividade. “A embarcação integrará uma frota de seis navios, sendo que o próximo deverá ficar pronto em junho deste ano, seguindo na rota EUA-México”, finaliza a diretora. O navio tem 188 metros de comprimento e capacidade de armazenamento de 36.000 m³, podendo transportar cargas a uma temperatura de até -104ºC. O motor de bicombustível funciona com óleo de bunker e etano, o que representa a redução de 40% nas emissões de CO2, além de ter alta eficiência em propulsão."
Fonte: Eixos; 14/02/2025
"Um poderoso lobby de produtores de soja brasileiros está recomendando que os agricultores rejeitem a inclusão, nos contratos de compra e venda de soja, da obrigação de cumprir a lei antidesmatamento da União Europeia, de acordo com um comunicado divulgado na sexta-feira. A legislação histórica da Europa proibirá a importação de carne bovina, soja e outros produtos relacionados à destruição de florestas a partir de dezembro de 2020. Comerciantes globais tentaram impor essa regra em contratos com fazendeiros do estado de Goiás, conforme declarado por um porta-voz da Aprosoja Brasil, que acrescentou que o grupo decidiu, então, aconselhar os fazendeiros de todo o país a não cumprirem essa exigência. A posição do grupo ressalta a crescente resistência do Brasil às medidas impostas por nações estrangeiras com o objetivo de interromper o desmatamento, em resposta à crise climática global, que, segundo o grupo, afronta a soberania do país. O chamado pacto de moratória da soja do Brasil, por meio do qual as empresas comerciais se comprometeram voluntariamente a não comprar soja cultivada em áreas desmatadas na Amazônia após 2008, também está sob ameaça. O lobby dos processadores de soja, representado pela Abiove, afirmou que buscar produtores de soja que estejam em conformidade com a nova regulamentação antidesmatamento faz parte da preparação para continuar fornecendo aos clientes da UE. No entanto, a Abiove alertou que “as incertezas sobre como a UE aplicará as novas regras continuam muito altas e precisam ser resolvidas; caso contrário, terão um impacto sobre o comércio atual”."
Fonte: Reuters; 14/02/2025
Demanda por certificação de energia renovável segue em alta
"As vendas de certificados internacionais de energia renovável (I-REC, na sigla em inglês) mais do que dobraram no Brasil desde 2022. Saíram de 21,8 milhões para 50 milhões em 2024, segundo o Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados, que espera uma alta de 30% neste ano. “O crescimento das transações é puxado pelo processo de busca de fontes limpas de energia, tanto elétrica quanto térmica, dentro da estratégia de redução da pegada de carbono e atendimento aos compromissos climáticos”, diz o diretor-executivo do Instituto Totum, Fernando Giachini Lopes. A despeito de a participação das fontes renováveis na matriz elétrica do Brasil ser de 84,25%, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), somente 20% dessa energia é certificada e comprovadamente oriunda de fontes limpas, o que demonstra o potencial de crescimento. Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia. O avanço é alavancado também pela quantidade de empresas que migram do mercado cativo para o mercado livre e que exigem energia com garantia de origem. A certificação, nesse ponto, pode atrair tanto geradores quanto empresas consumidoras que desejam se instalar no Brasil, como os grandes data centers que demandam eletricidade limpa e certificada diante da crescente demanda por soluções de inteligência artificial (IA). De acordo com o fundador do Instituto Totum, a venda de certificados gera uma receita adicional ao gerador de energia que não existia em seu plano de negócios."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Projeto busca soluções para crises com clima extremo
"A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) iniciou um projeto de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), que vai estudar as melhores práticas para a distribuição de energia frente a eventos climáticos extremos. A ideia da organização é envolver concessionárias de infraestrutura, poder público e sociedade. O objetivo é pensar em soluções, em conjunto, em busca de aumento da resiliência, do setor elétrico, diante da maior recorrência de eventos extremos. A associação vai apresentar a iniciativa, nesta segunda-feira (17), no evento “Infraestrutura Resiliente e Eventos Climáticos Extremos”, em Porto Alegre. A cidade enfrentou uma das piores catástrofes climáticas de sua história, no ano passado, quando ficou mais de 20 dias com regiões debaixo d’água e um mês sem energia. O evento de infraestrutura abrigará participações de concessionárias de águas e saneamento; de gás canalizado; de rodovias, entre outras. Todas, em suas atividades, correm riscos de possíveis prejuízos, em casos de clima severo. “Cada segmento tem uma experiência rica para aprender e compartilhar. A gente acha que esse compartilhamento de dados não é uma sobreposição, mas formação e aumento de massa crítica”, disse Ricardo Brandão, diretor regulatório da Abradee. No projeto, estão em estudo ações conjuntas de diferentes entes em momentos de crise causados por alterações climáticas. Concessionárias compartilhariam equipamentos e pessoal, quando ocorressem eventos extremos que exigissem resposta rápida. A prática é adotada no setor elétrico."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Demanda aquecida eleva vendas de eletrificados
"A transição para veículos eletrificados no Brasil e no mundo cresce rapidamente há pouco mais de uma década. No país, as vendas desta modalidade, entre particulares e comerciais, avançaram 88,8% e 93,9% em 2023 e 2024, respectivamente. No mercado global, dados da Agência Internacional de Energia (AIE) mostram que a comercialização de elétricos e híbridos deve superar 17 milhões de unidades em 2024 - uma alta de 25% em relação às 14,1 milhões de 2023, que já haviam crescido 35% sobre as vendas de 2022. Ainda que em ritmos diferentes, a eletrificação da frota no Brasil evolui conforme as características de cada segmento, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Entre os ônibus, por exemplo, depende de decisão política de prefeituras e de governos estaduais, responsáveis pelo transporte público. “Já a eletrificação do transporte de carga envolve empresários do setor, com pouca ou nenhuma interferência governamental”, aponta Iêda Oliveira, diretora e coordenadora do grupo de veículos pesados da ABVE. Oliveira diz que o crescimento exponencial do interesse dos consumidores no Brasil por carros elétricos estimulou as empresas a eletrificar as frotas. Há dez anos, quando esse mercado era quase inexistente, o Brasil emplacou apenas 846 automóveis e comerciais leves eletrificados, lembra ela. Em 2020, com o segmento começando a se firmar, já eram 19,75 mil, e no ano passado, 177,36 mil veículos foram emplacados. “Parte desse crescimento se deve aos comerciais leves, usados para o transporte urbano de mercadorias de empresas como Mercado Livre, Lojas Americanas e Magazine Luíza, entre outras”, afirma Oliveira."
Fonte: Valor Econômico; 17/02/2025
Política
Contrariando Lula, Marina diz que é preciso cortar petróleo
"A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu, nesta sexta-feira, 14, que o Brasil invista em energia limpa e na transição energética. Também citou dados de redução do desmatamento e a importância do Ibama e do ICMBio nessas ações de combate. O discurso, realizado em cerimônia ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi feito em meio a embates no governo sobre a liberação da pesquisa para a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na Bacia da Foz do Amazonas. Lula passou a defender publicamente e de forma enfática a liberação para a pesquisa na região. Tem o apoio do Ministério de Minas e Energia e de vários políticos importantes, como o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Nesta semana, o presidente chegou a dizer que há um “lenga-lenga”, que seria por parte do Ibama, para liberar os estudos. Apesar de não citar a Margem Equatorial em nenhum momento em seu discurso, Marina Silva fez questão de enaltecer o trabalho do mesmo Ibama nas ações de combate ao desmatamento. “Nós assumimos o compromisso de desmatamento zero até 2030. Já tivemos redução de 45% na Amazônia, 27% na Mata Atlântica, de 77% no Pantanal e de 48% no Cerrado. Isso é o esforço inicial para que a gente chegue ao desmatamento zero, fazendo com que o desmatamento, que estava fora de controle, voltasse a ter combate, aumentando as ações de fiscalização do Ibama em 96%, do ICMBio em quase 200%”, disse a ministra."
Fonte: InfoMoney; 14/02/2025
Lula diz que Trump não virá para a COP porque não quer compromisso com meio ambiente
"O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira (14) que o presidente dos EUA, Donald Trump, não irá a COP30 em Belém porque não quer assumir compromissos com a pauta ambiental. Lula fez a afirmação durante evento em que divulgou investimentos federais para a conferência climática, que ocorre em novembro na capital paraense. "O presidente dos EUA já não assinou o protocolo de Kyoto, agora saiu do Acordo de Paris e acho que nem vai vir aqui. Porque eles não querem compromisso [com o meio ambiente]. Quem quer compromisso somos nós, que acreditamos na ciência, que acreditamos que o mundo está em uma situação difícil", afirmou. Em meio a preocupações sobre a capacidade de Belém de abrigar o evento internacional, Lula afirmou ter feito a opção pela capital do Pará "por teimosia" e por ser "desaforado". "Não é fácil tomar a decisão de fazer um evento da magnitude da COP num Estado como o Pará, ou em qualquer Estado que não seja Rio de Janeiro ou São Paulo", disse Lula. "Por que um outro Estado pode fazer e esse Estado não pode fazer? Então, por teimosia, eu decidi que o Estado do Pará iria fazer a COP. Senão, só os mesmos Estados vão se desenvolver. […] Todas as COP têm como tema central a Amazônia. Eu resolvi ser desaforado: esta COP vai ser na Amazônia para vocês conhecerem a Amazônia tal como ela é." Lula afirmou ter feito uma visita de "fiscalização" das obras da COP no Pará. E disse que deixará Belém "com a certeza de que a gente vai fazer a melhor COP já realizada na história de todas as COPs"."
Fonte: Valor Econômico; 14/02/2025
Internacional
Política
Países da UE precisam investir 8% do PIB para neutralizar gases de efeito estufa, diz Nagel
"O dirigente do Banco Central Europeu e presidente do BC da Alemanha, Joachim Nagel, afirmou nesta quinta-feira (13/2) que os países da União Europeia precisam investir mais de 1,2 bilhão de euros, anualmente, no período entre 2021 até 2030 para atingir a meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030. Isto representa quase 8% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo dirigente, que citou dados da Comissão Europeia em apresentação realizada na Adam Smith Business School da Universidade de Glasgow, nesta quinta-feira. O dirigente não abordou temas relacionados à política monetária da zona do euro. Para Nagel, o setor privado deve assumir a maior parte desses investimentos. O dirigente citou que os bancos podem desempenhar um papel maior no financiamento da transição climática do que é comumente antecipado. “A principal razão para essa conclusão é que uma parcela substancial dos investimentos climáticos recai sobre as famílias”, pontuou. As famílias precisam tornar suas casas mais eficientes em termos de energia e substituir sistemas de aquecimento movidos a combustíveis fósseis por alternativas neutras em gases de efeito estufa, salientou Nagel. “E as famílias simplesmente não têm muitas alternativas viáveis aos empréstimos bancários”, observou."
Fonte: Eixos; 14/02/2025
Ucrânia rejeita oferta de Trump sobre minerais estratégicos, diz FT
"O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, rejeitou uma oferta dos Estados Unidos para assumir cerca de 50% dos direitos sobre os minerais de terras raras do seu país e tenta negociar um acordo melhor, segundo fontes ouvidas pelo Financial Times (FT). As terras raras são metais estratégicos usados na fabricação de ímãs que convertem energia em movimento para veículos elétricos, celulares, sistemas de mísseis e outros dispositivos. A China é o maior produtor mundial de elementos de terras raras. O secretário americano do Tesouro, Scott Bessent, ofereceu o acordo a Zelensky durante uma visita a Kiev na quarta-feira, depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, sugerir que os EUA queriam US$ 500 bilhões em recursos da Ucrânia em troca da assistência ao país devastado pela guerra. Zelensky quer que as garantias de segurança americanas e europeias estejam diretamente ligadas a qualquer acordo sobre as reservas minerais, segundo fontes a par das negociações EUA-Ucrânia. O dirigente ucraniano também quer que outros países, incluindo os da UE, se envolvam na futura exploração de recursos naturais. Mas o acordo proposto por Trump e entregue por Bessent apenas fazia referência à obtenção de recursos ucranianos pelos EUA em troca de assistência militar passada, e não continha nenhuma proposta para assistência futura semelhante, de acordo com uma pessoa familiarizada com o documento ouvida pelo FT. A ideia de permitir que os EUA explorem os recursos naturais da Ucrânia foi proposta inicialmente por Zelensky em 2024. Ele tem usado essa possibilidade como tática para manter o apoio dos EUA."
Fonte: Valor Ecpnômico; 15/02/2025
"Um juiz federal no Texas manteve, na sexta-feira, uma regra adotada durante o mandato do ex-presidente democrata Joe Biden que permite investimentos socialmente conscientes por planos de aposentadoria de funcionários, afirmando que a regra permanece válida mesmo após uma decisão da Suprema Corte dos EUA que restringiu o poder regulatório das agências. O juiz distrital dos EUA, Matthew Kacsmaryk, em Amarillo, Texas, rejeitou os argumentos de 26 estados liderados pelos republicanos, da empresa de perfuração de petróleo Liberty Energy e de um grupo comercial de petróleo e gás, que alegavam que a regra era inconsistente com a lei federal. A regra foi adotada pelo Departamento do Trabalho dos EUA em 2022 e permite que planos 401(k) e outros considerem fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG) como um “critério de desempate” entre duas ou mais opções de investimento financeiramente equivalentes. Essa nova regra substituiu uma norma de 2020, implementada durante o primeiro mandato do presidente republicano Donald Trump, que proibia os planos de considerar quaisquer fatores não financeiros. Espera-se que o novo governo de Trump revise a regra. Kacsmaryk foi nomeado por Trump em seu primeiro mandato. Os estados argumentaram que a regra de 2022 violava a Lei de Segurança de Renda de Aposentadoria dos Funcionários de 1974 (ERISA), que exige que os administradores de planos de aposentadoria ajam exclusivamente no interesse dos participantes do plano."
Fonte: Reuters; 16/02/2025
Aposta de US$ 1,5 bilhão do Japão em células solares ultrafinas em desafio à China
"O Japão está investindo US$ 1,5 bilhão em um avanço na próxima geração de painéis solares ultrafinos, leves e flexíveis, subsidiando a comercialização de uma tecnologia que, segundo analistas, poderia desafiar o domínio da China sobre a energia renovável e reduzir a dependência de Tóquio em relação aos combustíveis fósseis. As células de perovskita são 20 vezes mais finas do que os painéis solares convencionais e podem ser instaladas em estádios, aeroportos e edifícios de escritórios, possibilitando a adoção em massa da energia solar em um país montanhoso que não possui o espaço aberto necessário para fazendas solares mais tradicionais. As autoridades de Tóquio estabeleceram uma meta ambiciosa de instalar células suficientes para gerar energia equivalente à de 20 usinas nucleares até 2040, posicionando essa tecnologia como essencial para que o Japão atinja sua meta de que até 50% de sua eletricidade seja proveniente de fontes renováveis. Com esse objetivo em mente, o governo está fornecendo subsídios de até ¥157 bilhões (US$ 1 bilhão) para a Sekisui Chemical, a empresa que lidera os esforços para desenvolver o filme solar de perovskita. Esse montante se soma aos ¥60 bilhões destinados ao desenvolvimento anterior da tecnologia, e mais recursos poderão ser alocados por meio de fundos com o intuito de criar cadeias de suprimentos sustentáveis. “As células solares de perovskita são um trunfo vital para buscar simultaneamente a descarbonização, o crescimento econômico e a segurança energética”, afirmou Sadanori Ito, o funcionário do governo responsável pelo plano."
Fonte: Financial Times; 16/02/2025
Índices ESG e suas performances


(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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