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Indicadores econômicos divulgados entre 30/09/2019 e 04/10/2019

Agenda de Indicadores econômicos a serem divulgados na próxima semana.

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Quais indicadores econômicos devem ser acompanhados na próxima semana?

Cada um dos indicadores econômicos impacta direta ou indiretamente a economia como um todo, por isso o exercício de classificá-los de acordo com seu nível de importância não é tarefa fácil. Entretanto, existem alguns indicadores que tendem a impactar de forma mais recorrente o mercado (principalmente quando suas divulgações destoam muito das expectativas) e é exatamente por isso que adicionamos a coluna de classificação na agenda de indicadores semanais.

Apesar de todos os indicadores precisarem ser monitorados, aqueles que foram classificados com duas ou três estrelas são os que provavelmente terão maior impacto na semana que vem. Assim, para a próxima semana, vale a pena monitorar mais de perto:

  • No Brasil: Confiança Empresarial, Boletim Focus, Resultado Primário do Setor Público, Produção Industrial, PMI Composto e Balança Comercial;
  • Nos Estados Unidos: Confiança Industrial, PMI Composto, Taxa de Desemprego e Balança Comercial;
  • Na Zona do Euro: Taxa de Desemprego, CPI e PPI, PMI Composto e Vendas a Varejo;
  • E na China: PMI Composto e Confiança Industrial.

Quais indicadores econômicos foram divulgados na última semana?

Na última semana, além dos acontecimentos políticos e comerciais que impactaram os mercados (tanto nacional quanto internacionalmente), uma série de indicadores econômicos importantes foram divulgados.

No Brasil, as principais divulgações foram os dados de confiança dos principais setores da economia (Indústria, Serviços, Comércio e Construção Civil), dados do mercado de trabalho (Caged e PNAD Contínua), IPCA-15, Relatório Trimestral de Inflação e a ata da reunião do Copom. Em linhas gerais, os dados de confiança divulgados pela FGV sugeriram leve estagnação dos principais setores da economia brasileira em setembro. Por outro lado, com exceção da indústria, todos os setores analisados deram continuidade à leve trajetória de crescimento (medida pela média móvel de 3 meses) vista nos últimos meses, o que reforçou o nosso entendimento de que a economia brasileira segue com um ritmo bastante gradual de crescimento. Além disso, em agosto de 2019, o número de admissões ultrapassou o de demissões pela quinta vez consecutiva, mantendo o saldo de empregos positivo. A taxa de desemprego, por outro lado, passou de 11,8% em julho para 11,9% em agosto. O IPCA-15 de setembro registrou alta de 0,09% (em linha com a nossa estimativa e com a as expectativas de mercado) enquanto a inflação acumulada em 12 meses ficou estável em 3,22%.  O Relatório Trimestral de Inflação apresentou quatro principais destaques: i) a projeção de inflação permaneceu abaixo ou no centro da meta em todos os cenários analisados com exceção do ano de 2022, em que todos os cenários mostraram que a inflação se encontrava pelo menos 20bp acima do centro da meta (de 3,5%); ii) a projeção de crescimento do PIB em 2020 foi de 1,8%, abaixo da projeção do mercado divulgada no último Boletim Focus (2%); iii) a ênfase dada aos núcleos de inflação e iv) a ênfase dada à importância das Reformas para os investimentos. E a ata do Copom revelou que a projeção de inflação mais baixa nos cenários de 2019 e 2020 foi basicamente influenciada por: i) baixa inflação no curto prazo e ii) apreciação cambial de curto prazo. Considerando o conteúdo da ata, ainda esperamos que o Banco Central realize dois cortes de 0,50% nas próximas reuniões (outubro e dezembro) elevando a taxa Selic para 4,5% em 2019 e permanecendo inalterada nesse nível até o final de 2020, mas reconhecemos que os desenvolvimentos cambiais na pesquisa de expectativas de mercado (FOCUS) e a dinâmica dos preços importados podem desafiar nossa visão.

Nos Estados Unidos, as principais divulgações foram o PIB e a confiança do consumidor. O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu à taxa anualizada de 2% no segundo trimestre, em linha com a segunda estimativa e com a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal. E o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu de 134,2 em agosto para 125,1 em setembro, enquanto os analistas consultados pelo Wall Street Journal previam queda bem menor do indicador, a 133.

Por fim, na Zona do Euro, as principais divulgações foram o PMI Composto e o índice de confiança na economia. O PMI composto da zona do euro, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu de 51,9 em agosto para 50,4 em setembro, atingindo o menor nível desde junho de 2013. O resultado frustrou a expectativa dos analistas, que previam alta do PMI composto a 52. Apesar da queda, a leitura acima da marca de 50 mostra que a atividade no bloco continua em expansão. Já o índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, caiu de 103,1 em agosto para 101,7 em setembro, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2015.

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