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International Week: a importância de diversificar os investimentos com ativos no exterior

Exposição ao dólar, correlação de ativos e alocação eficiente foram temas do segundo dia da XP International Week

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Se expor internacionalmente traz diversificação e segurança ao seu portfólio. Mas como fazer isso de forma eficiente e que proteja o seu patrimônio diante da volatilidade no cenário global?

No segundo dia da XP International Week, Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP, e Rodrigo Sgavioli, head de alocação da XP, compartilharam suas visões sobre como a exposição internacional pode trazer diversificação e segurança para o seu portfólio. Assista:

Exposição global: por que investir em ativos dolarizados?

De acordo com Sgavioli, muitos investidores brasileiros costumam planejar suas carteiras olhando apenas para retornos em reais. No entanto, quando se observa o comportamento do CDI no longo prazo, especialmente após o desconto da inflação, a rentabilidade real pode ser menor do que o esperado, tanto em reais quanto em dólar.

“Mesmo a gente obtendo retornos nominais comparáveis ao CDI, provavelmente isso não está mantendo o poder de compra em moeda forte”, destacou.

O especialista reforçou que o objetivo não deve ser apenas superar o CDI, mas também garantir ganhos consistentes em moeda forte. Essa diversificação aumenta a eficiência da carteira, trazendo resiliência frente a diferentes cenários econômicos.

Correlação dos ativos

Outro destaque foi o conceito de correlação. Sgavioli explicou que a correlação mede como dois ativos se comportam um em relação ao outro. Quando a correlação é positiva, ambos tendem a se mover na mesma direção, e, quando é negativa, a alta de um costuma vir acompanhada da queda do outro.

Em um portfólio diversificado, correlações baixas ou negativas são desejáveis, já que oferecem proteção em momentos de incerteza ou adversidade. “Quando você tem uma correlação negativa, significa que esse ativo de fato é o que tende a te proteger melhor em cenários adversos”, destacou.

Carteira de Alocação Global

Mas como organizar uma carteira global de forma eficiente?

Os especialistas apresentaram uma sugestão de alocação baseada no método 40/60, em que cerca de 40% dos ativos ficam em renda variável e 60% em renda fixa e investimentos alternativos. Na versão da XP, a exposição é dividida em:

  • Caixa & Money Market – 2%
  • Renda Fixa – 52,5%
  • Renda variável – 40%
  • Alternativos – 5%

Segundo Sgavioli, esse modelo ajuda o investidor a diversificar e se proteger do chamado risco Brasil, que, por se tratar de um país emergente, tem ciclos econômicos mais curtos e está mais exposto a choques externos.

Além disso, a distribuição apresentada visa entregar retornos em dólar, garantindo que parte do patrimônio tenha seu poder de compra no mundo.

O impacto do dólar no bolso do brasileiro

Rachel de Sá trouxe uma análise sobre como a variação do dólar afeta a vida dos brasileiros, até mesmo pessoas que não possuem despesas diretas em dólar.

Segundo a estrategista, os investidores brasileiros ainda possuem forte viés doméstico. “Quando olhamos ativos investidos na bolsa, o estoque de pessoa física em BDR e ETFs é praticamente 0%”, destacou. Esse comportamento limita a diversificação, pois o câmbio afeta diretamente o custo de vida dos brasileiros.

Rachel destacou que o dólar impacta a vida do brasileiro diariamente, e ter essa visão na hora de investir é essencial para quem busca segurança e poder de compra no longo prazo.

XP International Week: acompanhe as lives

Essa semana, a XP International Week está transmitindo uma série de lives com foco em investimentos internacionais. Veja onde estão as oportunidades e como potencializar a sua carteira se expondo aos mercados globais:

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