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Selic a 15%, tarifas e IOF: como fica a economia? | Expert Drops

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Nesta semana, o governo dos Estados Unidos confirmou a imposição de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras. O decreto entra em vigor dia 6 de agosto, mas diversos itens foram excluídos da lista da taxação. 

Segundo estimativas, essas exceções abrangem cerca de 42% do total das exportações brasileiras para os EUA. Nesta quinta-feira (31), nossos especialistas discutiram o que muda na política, na economia e nos investimentos. 

A semana também contou com uma “superquarta”. No Brasil, o Copom manteve as taxas de juros em 15%, conforme amplamente esperado, e trouxe um comunicado pós-reunião com poucas mudanças em relação ao anterior, evitando qualquer mensagem considerada dovish. Afinal, quando começará o ciclo de corte de juros?  

Ainda na área econômica, publicamos um estudo sobre o impacto da manutenção dos decretos que elevam as alíquotas de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A alta do IOF deve ser suficiente para a consolidação fiscal?

Acompanhe tudo nesta edição da Expert Drops. Toda semana, trazemos recomendações e análises na medida certa para você investir melhor. Conte conosco e até a semana que vem! 

Copom: longa pausa adiante

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu pela manutenção da Selic, a taxa básica de juros do Brasil, em 15%. Em nossa avaliação, o Copom buscou evitar qualquer sinal que indicasse flexibilização da política monetária no curto prazo. Projetamos o início do ciclo de corte de juros em janeiro, com a Selic caindo para 12,50% após cinco reduções consecutivas de 0,50 p.p.. Confira a visão completa do time de economia.

IOF mais alto deve ajudar governo a cumprir metas fiscais

A manutenção dos decretos que elevavam as alíquotas de IOF deve levar a uma arrecadação adicional de R$ 11,5 bilhões neste ano e de R$ 27,7 bilhões no ano que vem. Segundo nosso economista Tiago Sbardelotto, mesmo que a alta na arrecadação provocada pelo IOF seja relevante, ela é insuficiente para trazer o resultado primário à meta nos próximos anos. Em nosso cenário, consideramos o efeito de todas essas medidas, embora parte delas ainda esteja pendente de aprovação. Saiba mais. 

Impactos das tarifas de Trump

O governo dos EUA confirmou a imposição de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras, com uma lista relativamente extensa de exceções. As isenções concentram-se em bens básicos, o que significa que a maior parte dos bens manufaturados permanece sujeita à tarifa de 50%. Dito isso, consideramos efeitos potenciais de desvio de comércio. Como resultado, nossa projeção para as exportações em 2025 seria reduzida em aproximadamente US$ 3,5 bilhões. Saiba também os possíveis efeitos para o PIB e para a inflação do Brasil. Veja tudo sobre as tarifas de Trump. 

Destaques da Expert XP 2025

A edição especial de 15 anos da Expert XP terminou no último sábado (26). Arnold Schwarzenegger, Morgan Housel, Kelly Slater e Rodrigo Santoro foram alguns dos convidados do maior festival de investimentos do mundo neste ano. Quer saber tudo o que rolou no evento? Confira a cobertura completa aqui. 

Temporada de resultados: AmBev, Bradesco, Microsoft e mais

O mercado segue acompanhando de perto a divulgação de balanços de empresas aqui e no exterior. No Brasil, de forma geral, o consenso de mercado espera um trimestre forte, com crescimento de receitas, EBITDA e lucro líquido. Empresas como AmBev e Bradesco já reportaram seus resultados, e, na semana que vem, o calendário também traz nomes de peso. Confira os balanços do Brasil e também os destaques internacionais, como Meta e Microsoft. 

Temporada e o que esperar

AmBev 

Bradesco

Veja todas as análises

Temporada internacional

Microsoft 

Meta

Howard Marks explica por que você deveria diversificar sua carteira

Realizamos na terça-feira (29) a 10ª edição do Café Alocação e Fundos. No painel de encerramento, Artur Wichmann, CIO da XP, entrevistou o megainvestidor norte-americano Howard Marks, fundador de uma das maiores gestoras globais em investimentos alternativos, a Oaktree Capital Management, com aproximadamente US$ 209 bilhões em ativos sob gestão. “Investimos para aproveitar o que sabemos. Diversificamos para nos proteger do que desconhecemos”, disse Marks. Veja os detalhes do evento aqui. 

Rumo à internacionalização dos FIIs

A XP realizou, também nesta semana, o XP Global REITs & FIIs Summit. O evento teve como objetivo aproximar o mercado brasileiro de fundos imobiliários dos principais players globais de investimento imobiliário. O uso de REITs por investidores institucionais tem se intensificado globalmente, impulsionado pela busca por maior eficiência na alocação imobiliária e diversificação de portfólios. Saiba mais aqui. 

Fuja da manada: como evitar setores superconcentrados

Setores com níveis extremos de posicionamento frequentemente passam por reversões — ou seja, setores muito comprados tendem a ver correções, enquanto setores “subcomprados” geralmente têm uma recuperação. Uma estratégia long/short explorando esse padrão (comprada nos setores subcomprados e vendida nos setores mais procurados) gerou retornos anualizados de 18% desde 2016. Atualmente, os setores com posicionamento mais alto são elétricas, papel e celulose e propriedades comerciais, enquanto os setores com consenso de subalocação são mineração e siderurgia, bancos e instituições financeiras. Veja mais detalhes aqui. 

Dovish? A origem vem da palavra dove, pomba em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central mais confiante de que o cenário de inflação não será um problema, e, portanto, pendente a adotar uma política monetária expansionista ou menos restritiva para estimular a economia. 

Hawkish? A origem vem da palavra hawk, falcão em português. Sinaliza uma conduta do Banco Central preocupada com os riscos inflacionários, e, portanto, pendente a adotar uma postura monetária mais dura, com subidas mais fortes na taxa de juros, ainda que isso possa prejudicar o emprego e a atividade no curto prazo. 

ROE? É a sigla em inglês para “Return on Equity”, que pode ser traduzido por “retorno sobre o capital”. Esse indicador fundamentalista mede a capacidade de uma empresa agregar valor usando seus próprios recursos. Ele mensura a rentabilidade de uma empresa ao revelar o quanto de lucro ela consegue gerar com o dinheiro dos acionistas, demonstrando estabilidade e o seu potencial. 

Segunda-feira, 04 de agosto

🇧🇷 Brasil 
8:25 Boletim Focus 
Caged 
Vendas de veículos 

Terça-feira, 05 de agosto

🇧🇷 Brasil 
8:00 Ata do Copom 

🇺🇸 Estados Unidos 
10:45 PMI Serviços  

Quarta-feira, 06 de agosto

🇧🇷 Brasil 
15:00 Balança comercial 

Quinta-feira, 07 de agosto

🇧🇷 Brasil 

11:00 Produção de veículos  
🇺🇸 Estados Unidos 
9:30 Pedidos de auxílio desemprego 

Sexta-feira, 08 de agosto

🇨🇳 China 
22:30 PPI  

Tarifas de Trump: o que muda? 

Juros no Brasil e nos EUA: como investir agora? 

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