Otimismo com o Brasil e o que esperar para a economia| Expert Drops

Você já sabe onde investir em outubro? Além da publicação das carteiras recomendadas, os últimos dias foram repletos de análises do Research para quem quer tomar boas decisões.

No Brasil Macro Mensal, nossos economistas apontam as expectativas atualizadas do time para a economia. Com o dólar mais fraco globalmente, ajustamos a projeção para a taxa de câmbio de 2025 de R$ 5,50 para R$ 5,30 por dólar. Os riscos parecem equilibrados à frente: de um lado, taxa de juros doméstica elevada; de outro, riscos fiscais e maior déficit em conta corrente.

Além disso, após uma semana de reuniões com investidores nos EUA, voltamos com a percepção clara de que eles permanecem construtivos em relação à Bolsa brasileira. Esse otimismo é sustentado por uma combinação de catalisadores macro (juros em queda e dólar mais fraco), valuation atrativo, fundamentos sólidos, e o Brasil com maior atratividade relativa a outros pares de mercados emergentes.

Em nossas recomendações para cada classe de ativos, destacamos o preço justo estimado de 170 mil pontos para o Ibovespa ao final de 2026, a diversificação entre indexadores além do CDI em renda fixa, e a exposição cautelosa setorial e regional para se beneficiar da rotação na bolsa global.

E no Expert Talks – Na Mesa com CEOs desta semana, conversamos com Luciano Alves, que contou os bastidores da  Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3)  e sua estratégia para crescer com sustentabilidade e inovação.

Acompanhe tudo nesta edição da Expert Drops. Toda semana, trazemos recomendações e análises na medida certa para você investir melhor. Conte conosco e até a semana que vem!

Destaques

Cenário base se mantém, riscos expansionistas aumentam

A economia brasileira está gradualmente se reequilibrando. Os sinais de desaceleração econômica se acumulam – inclusive no mercado de trabalho –, sugerindo menor pressão inflacionária no curto prazo. A taxa de câmbio se consolidou em patamares mais fortes (em torno de R$/US$ 5,30), o que deve contribuir para manter os preços de bens sob controle. As expectativas de inflação recuaram um pouco. No cenário global, o Fed (banco central dos EUA) retomou seu ciclo de corte de juros, e a China continua exportando deflação para o mundo, exceto para os EUA (devido às tarifas mais altas). Veja nossas projeções atualizadas para a economia aqui:

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Investidores dos EUA permanecem otimistas com o Brasil

Durante reuniões com investidores nos EUA, observamos um grande interesse por setores domésticos e sensíveis a juros – como bancos, elétricas & saneamento, imobiliário e infraestrutura — enquanto o consenso segue com baixo posicionamento e interesse em commodities. Os principais riscos a serem monitorados incluem: possível retomada da inflação no Brasil, impulsionada pela política fiscal, maior volatilidade em torno das eleições presidenciais, e fortalecimento do dólar e/ou menos cortes de juros pelo Federal Reserve do que o mercado espera. Saiba mais aqui.

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Onde Investir em outubro?

Setembro foi um mês positivo para os mercados em boa parte do mundo. O índice de bolsas globais (ACWI) registrou alta 3,7%, com destaque para emergentes. Já na renda fixa, o mês foi marcado pela redução de juros de longo prazo. Apesar do cenário favorável, riscos permanecem no radar. No cenário externo, o shutdown do início do mês eleva a incerteza institucional nos Estados Unidos. No palco doméstico, ruídos diplomáticos seguem latentes, enquanto o cenário político-fiscal cresce em relevância conforme nos aproximamos do ciclo eleitoral. Saiba onde investir em outubro aqui:

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Luciano Alves, da CBA, no Expert Talks – Na Mesa com CEOs

Fundada em 1955, a CBA é uma empresa brasileira que atua de forma integrada em toda a cadeia do alumínio — da mineração da bauxita à produção de alumínio primário, passando pela transformação e reciclagem. No episódio desta quinta-feira (9) do Expert Talks – Na Mesa com CEOs, Fernando Ferreira e Lucas Laghi conversam com Luciano Alves, CEO da empresa.

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MAIS DESTAQUES DA SEMANA

Integração ESG nos produtos de crédito ganha força

Na semana passada, nos reunimos com mais de 20 investidores institucionais no Rio de Janeiro para discutir nossas visões e coletar as percepções do mercado em relação ao momento da agenda ESG. De forma geral, embora o interesse em estruturar produtos específicos no universo de ações permaneça limitado, notamos um momentum positivo para produtos de crédito com foco em ESG, seguindo o amadurecimento da indústria de crédito nos últimos anos. Além das discussões específicas sobre produtos, três temas principais despertaram o interesse dos investidores: mercado de carbono, transição energética e  COP30. Saiba mais aqui.

Vale: evolução positiva da alocação de capital

A Vale anunciou suas intenções de adquirir até a totalidade das debêntures participativas de sua 6ª emissão, um procedimento de alocação de capital que consideramos positivo do ponto de vista financeiro, tendo em vista os maiores yields implícitos relativos das debêntures (~10% em termos reais) em relação ao custo de captação da Vale (~5,5%). Confira nossa visão completa aqui.

MRV divulga dados ligeiramente negativos

A MRV (MRVE3) divulgou nesta semana dados operacionais sobre vendas, lançamentos e repasses referentes ao terceiro trimestre de 2025 (3T25). Na terça-feira (7), as ações da companhia encerraram o pregão com queda de 12,12%, negociadas a R$ 6,31 cada. Avaliamos que a companhia divulgou números ligeiramente negativos para o período. Saiba mais aqui.

Carteira recomendada XP FIIs: ganho de capital

A carteira é composta por 15 ativos e orientada para investidores com perfil aderente à renda variável. O objetivo é superar o desempenho do IFIX, índice que mede a performance dos principais fundos imobiliários listados em bolsa, no horizonte de longo prazo. A composição da carteira é analisada mensalmente pelos analistas da equipe, e ela pode ou não sofrer alterações a cada mês. Veja os ativos recomendados para outubro aqui.