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Curtas: Acordo comercial entre Mercosul e União Europeia

O acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, fechado na última sexta-feira, em Bruxelas (Bélgica), determinou que exportadores do Mercosul de carnes, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel, terão acesso preferencial ao mercado europeu — por meio de cotas;Segundo a ABPA, o acordo prevê uma cota de exportação de carne de frango de 180 […]

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  • O acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, fechado na última sexta-feira, em Bruxelas (Bélgica), determinou que exportadores do Mercosul de carnes, açúcar, etanol, arroz, ovos e mel, terão acesso preferencial ao mercado europeu — por meio de cotas;
  • Segundo a ABPA, o acordo prevê uma cota de exportação de carne de frango de 180 mil toneladas no ciclo de 12 meses, sendo metade da cota de frango com osso (muito pouco exportado) e metade sem osso. A quota sem osso será dividida entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, sendo que o Brasil deve ficar com 80% disso. Entretanto, tais valores ainda podem ser negociados;
  • Na carne bovina, a cota de 99 mil toneladas se compara a 55 mil toneladas atualmente, mas ainda não há uma definição tributária. Em suínos, a cota é de 25 mil toneladas, mas ainda não há acordo sanitário entre o Brasil e a UE que viabilize o uso da cota; 
  • Vemos o anúncio como positivo, mas não há impacto de curto prazo, dado que deve levar de 03 e 05 anos para o acordo se tornar efetivo.
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Disclaimer:

Após a superação das expectativas da AZZA no 1T, atualizamos nosso modelo, mas sem grandes mudanças nas estimativas. Ainda assim, vemos riscos de alta vindos de SG&A, principalmente em despesas eventuais e impostos sobre a renda, enquanto alertamos que a dinâmica da receita enfrentará comparações mais difíceis adiante, especialmente para as linhas de Roupas Masculinas e Democráticas. No entanto, isso deve ser acompanhado por comparações mais fáceis para as margens. Embora apenas ajustemos nossas estimativas, com o Lucro Líquido projetado para 2025-26 em +4% e -1%, respectivamente, aumentamos nosso preço-alvo de R$50,0 para R$55,0 por ação para o final de 2025, principalmente devido a um menor custo de capital. Mantemos nossa recomendação de COMPRA.

Tópicos a serem observados. Após um sólido resultado no 1T, destacamos os principais temas que acreditamos valerem a pena monitorar:

(i) Fique atento às comparações de receita: A AZZA apresentou um forte desempenho de receita no 1T (vendas brutas +18% a/a) apoiado por praticamente todas as unidades de negócios (BUs), embora observemos que os próximos trimestres enfrentarão comparações mais difíceis, especialmente no 2S25. Ainda assim, permanecemos construtivos quanto às tendências de receita das unidades, esperando ver crescimento acelerado em Calçados e Acessórios.

(ii) Demissões devem gerar cerca de R$100 milhões em economia anual: Estimamos que as demissões da empresa em abril (link) gerem cerca de R$100 milhões em economia anual, com 2/3 capturados em 2025, o que se traduz em uma diluição de 0,3 p.p no ano.

(iii) Há espaço para maior diluição de SG&A: Adotamos uma abordagem mais conservadora em relação à diluição de SG&A e assumimos uma expansão de margem de 0,45 p.p vinda das despesas operacionais. No entanto, acreditamos que as despesas eventuais podem ser menores, já que a empresa teve gastos principalmente relacionados à integração da fusão, que não devem se repetir. Como não sabemos o quanto isso representou, assumimos uma diluição de 0,3 p.p nessa linha.

(iv) Impostos próximos de zero: Considerando os benefícios fiscais dos juros sobre capital próprio e subvenções fiscais, estimamos a alíquota efetiva de imposto da AZZA em 3,5% em 2025, embora possa ser menor, pois a empresa pode revisar sua estratégia em relação ao reconhecimento fiscal da Lei da Moda. Se a empresa mudar isso a partir do 2T, nosso Lucro Líquido aumentaria 6%, enquanto se começar a partir do 3T, aumentaria 4%.

Mantemos a recomendação de Compra. Após um sólido 1T, revisamos nossas estimativas para incorporar os resultados recentes, bem como as premissas macro atualizadas. Embora apenas ajustemos nossas estimativas, com o Lucro Líquido projetado para 2025-26 em +4% e -1%, respectivamente, aumentamos nosso preço-alvo para o final de 2025 para R$55,0, devido a um menor custo de capital. Mantemos a recomendação de Compra, pois esperamos que os próximos resultados se beneficiem dos ganhos de sinergia, vemos riscos de alta para nossas estimativas e uma avaliação atraente, com um P/L de 10x para 2026.

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