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TSMC espera aumento de 30% nas vendas e margem bruta superior a 50% – 🌎Radar Global

Ford anuncia contratação para produção de veículos elétricos, TikTok pode vender participação na Poizon e TSMC espera aumento de 30% nas vendas e reafirma margem bruta superior a 50%.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente negativas (EUA -0,5% e Europa -0,6) à medida que o sentimento dos investidores permanece fragilizado em relação aos temores em torno da inflação e perspectivas de uma possível política monetária mais restritiva do Federal Reserve, podendo causar uma desaceleração econômica. Nesta terça-feira, o Banco Mundial reduziu sua projeção para o crescimento global de 4,1%, estimativa feita em janeiro, para 2,9%. A organização alertou sobre o risco de estagflação à medida que o aumento dos preços das commodities e os problemas nas cadeias de abastecimento continuam limitando o potencial de crescimento dos países e a inflação global segue com pressão altista. Na China, o índice de Hang Seng (+2,2%) encerra em alta, puxado pelas empresas de tecnologia, Alibaba (+10%) e Bilibili (+20%), após a aprovação governamental para o lançamento de 60 novos jogos, sugerindo que o congelamento de licenças e a pressão regulatória sobre a indústria parece estar arrefecendo.

Coronavírus: O FDA, agência reguladora do departamento de saúde dos Estados Unidos, votou nesta terça-feira por unanimidade para recomendar o uso da vacina da Novavax contra a Covid-19 no país. Isso ocorre depois do órgão levantar preocupações sobre o risco de inflamação cardíaca com a imunização, mas afirmar que seria semelhante às doses da Pfizer e da Moderna.

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EMPRESAS

TSMC espera aumento de 30% nas vendas e reafirma margem bruta superior a 50%: A TSMC (NYSE: TSM, BDR: TSMC34), Taiwan Semiconductor Manufacturing Co, espera que sua receita cresça cerca de 30% em 2022, sinalizando uma demanda resiliente por eletrônicos apesar da incerteza macroeconômica global. Em abril, os executivos da companhia deram uma perspectiva oficial de crescimento médio acima de 20% para 2022. O crescimento das vendas deve acelerar este ano, frente ao aumento de 24,9% em 2021, disse o presidente Mark Liu na reunião anual de acionistas que aconteceu nesta quarta-feira. A projeção da TSMC ocorre enquanto persistem as preocupações de que a inflação, com a guerra na Ucrânia e os bloqueios chineses, afetarão a demanda por dispositivos tecnológicos.

Durante a reunião, os executivos reconheceram que smartphones e computadores foram duramente atingidos, mas também colocaram que os gastos em outras áreas, como veículos elétricos, superaram as expectativas e excede a capacidade de fornecimento. Com isso, a companhia está fazendo ajustes nos estoque, “A taxa de utilização está cheia para o resto do ano”, disse o presidente. Os executivos também minimizaram o efeito da inflação, dizendo que o aumento dos preços está diminuindo gradualmente. A TSMC reafirmou projeções anteriores de US$ 17,6 bilhões a US$ 18,2 bilhões de receita neste trimestre, suportando margens brutas de até 58%. Os diretores reiteraram que a empresa destinou entre US$ 40 bilhões e US$ 44 bilhões este ano para expandir e atualizar suas instalações e deve novamente gastar mais de US$ 40 bilhões em 2023. Esse é um gasto recorde, destinado a manter a empresa na vanguarda de uma tecnologia em rápida evolução para atender a demanda futura.

Ford adiciona empregos nos EUA à medida que aumenta a produção de veículos elétricos: A Ford Motor (NYSE: F, BDR: FDMO34) anunciou recentemente que adicionará cerca de 6.200 empregos ao reformar três fábricas para construir novos modelos elétricos e movidos a gás. Os investimentos na planta, que devem custar US$ 3,7 bilhões, serão destinados à reformulação de fábricas para construir um novo veículo elétrico comercial e versões totalmente novas do Ford Mustang e Ford Ranger movidos a gasolina. A montadora não forneceu detalhes sobre o novo veículo comercial elétrico, exceto dizer que sua produção começará “em meados da década” em uma fábrica existente em Ohio.

A companhia disse também que gastará US$ 1 bilhão nos próximos cinco anos em melhorias no local de trabalho nas fábricas dos EUA, incluindo melhor iluminação nos estacionamentos e mais opções de comida nos refeitórios. As vitórias para o sindicato acontecem enquanto muitas empresas dos EUA estão lutando para contratar trabalhadores ao passo que a inflação está alimentando a incerteza dos americanos sobre suas finanças. As medidas podem ter como objetivo aliviar as preocupações do sindicato sobre dois novos parques fabris de veículos elétricos da Ford, em Kentucky e Tennessee, que podem não ter representação do sindicato.

Proprietária do TikTok pode vender participação na revendedora de tênis chinesa Poizon: A ByteDance, proprietária do TikTok, está considerando vender sua participação na Poizon, um marketplace online de venda de tênis, de acordo com a Bloomberg. A empresa se envolveu em negociações sobre a venda de uma participação baixa, de um dígito, repassando as ações para um investidor já existente, segundo fontes. A Poizon possui cerca de 100 milhões de usuários ativos mensais e está avaliada em mais de US$ 10bi, tendo a Nike (NYSE: NKE, BDR: NIKE34), a Adidas AG e a Nintendo (NASDAQ: TYO) como marcas parceira.

O anúncio vem na sequencia de uma série de desinvestimentos feitos pela gigante da mídia social, depois que a companhia reorganizou seu braço de investimentos no início deste ano. Antecipando que Pequim poderia agir para reduzir os negócios por empresas de tecnologia, a ByteDance dissolveu em janeiro sua equipe de capital de risco e lançou uma grande reformulação do grupo de investimentos estratégicos. Em fevereiro, a companhia concordou em vender seu aplicativo de negociação para uma corretora local e no início do mês a empresa vendeu sua participação na operadora indiana de agregação de notícias VerSe Innovation, de acordo com um relatório da mídia local Mint.

A venda ocorre depois que

, informou a Bloomberg em janeiro.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Sinais de que pico de inflação já ficou para trás começam a aparecer: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que três dos principais custos que impulsionaram os níveis de inflação global aparentam ter atingido seu pico e estar diminuindo, indicando que talvez um certo alívio pode estar a caminho para consumidores em todo o mundo. O preço de semicondutores, que serve como um termômetro para o preço de eletrônicos, já caiu 14% em relação a meados do ano passado. A taxa spot para contêineres de navio, que indica muito sobre as despesas com vestuários e outros tipos de artigos, caiu 26% desde a alta histórica de setembro de 2021. E, por fim, os preços dos fertilizantes na América do Norte, que indica para onde vai a inflação global de alimentos, está 24% abaixo do recorde de março.

Mesmo com os bancos centrais aumentando as taxas, mais economistas estão se unindo à ideia de que o pico de inflação ficou para trás, embora exista um certo atraso até que o consumidor possa sentir essa diferença no bolso. Embora poucos analistas prevejam um retorno aos preços pré-pandemia no curto prazo, gigantes do varejo global como o Walmart agora estão lutando para se livrar de grandes estoques diante de um consumidor menos entusiasmado. Portanto, uma moderação nessas pressões do lado da oferta poderia eventualmente permitir que os bancos centrais reduzissem seus ciclos de aperto monetário.

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