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Resumo da Semana | 26/11/21: Ibovespa fecha em queda de -0,79%

Não conseguiu acompanhar de perto o mercado durante a semana? Resumimos para você os principais destaques!

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Destaques da semana: 19/11 a 26/11

Ibovespa: -0,79% | 102.224 pontos



Os mercados globais encerraram a semana em queda em meio a preocupações com a variante nova da Covid-19 identificada na África do Sul. No início da semana, países da Europa já sinalizavam preocupações com uma quarta onda de coronavírus com a Áustria decretando um lockdown, e Alemanha afirmando que o país enfrentava sua pior onda de Covid. No pregão da sexta-feira, Bolsas globais foram derrubadas por incertezas sobre a nova variante da África do Sul, batizada Omicron, mais contagiosa do que a variante Delta e sobre a qual não se sabe sua resistência às vacinas existentes. Diversos países do mundo, incluindo a União Europeia, Reino Unido e EUA anunciaram a suspensão de voos vindos da África. Com isso, o índice Ibovespa fechou a semana com uma correção de -0,79% acompanhando os mercados internacionais, com a queda de -3,4% no pregão da sexta apagando os ganhos dos últimos dias.

Nos EUA, diante do temor da nova variante do coronavírus, o Dow Jones registrou o pior desempenho do ano em dia de Black Friday. Em semana encurtada pelo feriado de Thanksgiving, foram divulgadas uma série de dados econômicos importantes, incluindo os pedidos semanais de seguro-desemprego que atingiram uma baixa histórica em 199 mil pedidos na semana passada, dados fortes de gastos do consumidor em outubro, apesar de preços permanecerem altos com a inflação PCE (a preferida do banco central americano) subindo 5,0% nos últimos doze meses. Além disso, o Federal Reserve divulgou a ata da última reunião, e a surpresa foi que os membros já discutiram acelerar o ritmo do tapering e até mesmo subir os juros antes do previsto. Destaque também para a sinalização do presidente Biden de reconduzir Jerome Powell para continuar por mais quatro anos à frente do banco central.

Na China, os mercados também encerraram a semana no negativo afetados pelos temores sobre a nova variante, ao mesmo tempo em que houve mais notícias negativas que afetaram as empresas de tecnologia. O governo pediu para que a empresa Didi Global, dona da 99, retire suas ações listadas na Bolsa de Valores de Nova York devido a preocupações com a segurança de dados.

No cenário nacional econômico, foi divulgado ontem o IPCA-15 que subiu 1,17% em novembro, um pouco acima das nossas estimativa e da mediana das expectativas de mercado (1,16% e 1,13%, respectivamente), impulsionado pelas altas acentuadas nos preços das combustíveis. Em política fiscal, a PEC dos precatórios continuou indefinida, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmando que a sua aprovação é uma prioridade, mas não necessariamente será votada na semana que vem.

Por fim, em commodities, os preços sofreram forte queda principalmente na sexta-feira refletindo temores com a cepa nova da Covid-19. No início da semana, os EUA e outros países anunciaram um movimento coordenado para liberar reservas estratégicas de petróleo visando reduzir os preços, mas preocupou uma potencial reação da OPEP+ que se reúne na semana que vem. A queda forte veio na sexta-feira, quando o preço do petróleo despencou quase 10% - o pior desempenho do ano - enquanto o minério de ferro da China caiu -6%.


Câmbio e juros

O Dólar fechou a semana com queda de 0,84% em relação ao Real, em R$ 5,65/USD. Já a curva DI para o vértice de janeiro/31 apresentou fechamento de 14bps na semana, atingindo 11,76%.


O que esperar para semana que vem?

No cenário internacional, as principais divulgações de indicadores serão a inflação ao consumidor e ao produtor na Zona do Euro, os índices de gerentes de compras (PMIs) na China e na Europa, além de dados de emprego nos EUA.

Já no cenário doméstico, o grande destaque entre indicadores divulgados na semana será o PIB do terceiro trimestre. Além disso, teremos as divulgações da inflação medida pelo IGP-M de novembro, resultados fiscais (com resultado do Tesouro Nacional e do setor público consolidado), além de produção industrial de outubro, PNAD (taxa de desemprego) de setembro e Caged de outubro.


Ações

Atribuímos a performance na semana a boa reação dos investidores ao novo plano estratégico da companhia e a nova política de dividendos.

Atribuímos a performance na semana à alta nos preços de minério de ferro (US$96 a tonelada, +6% na semana), impulsionados pela provável retomada da produção nas siderúrgicas e fatores macro positivos na China.

Atribuímos a performance na semana a boa reação dos investidores ao novo plano estratégico da companhia e a nova política de dividendos.

Sem notícias específicas.

Sem notícias específicas durante a semana, atribuímos a alta das ações ao movimento dos investidores para ações defensivas dada a deterioração do cenário macro, uma vez que o BB possui uma carteira de crédito mais conservadora e é negociado a múltiplos e dividend yield atrativos.

Sem notícias específicas durante a semana, ações seguem pressionadas pela deterioração do cenário macro.

Sem notícias específicas, atribuímos a queda nos papéis ao aumento nas taxas de juros de longo prazo, o que tende a impactar papéis com maior exposição ao risco doméstico.

Sem notícias específicas do papel na semana. Destacamos que desde a divulgação de resultados as ações do papel tem sofrido frente à indicações de rentabilidade pressionada no 4T21, além de a provisão de estoques feita no 3T21 ter sido uma sinalização negativa nesse mesmo sentido.

Estamos restritos por compliance.

Estamos restritos por compliance.

Fluxo de estrangeiros na Bolsa brasileira

Nessa semana, o saldo acumulado da movimentação dos investidores estrangeiros na Bolsa foi de - R$ 2,66 bilhões*.

*Até dia 24/11/2021

Performance das Bolsas mundiais na semana

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