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Rebalanceamento do Ibovespa: Quais ações devem entrar no índice em 2022?

A B3 faz uma reavaliação das ações que compõem a carteira do Ibovespa regularmente para verificar se os ativos atendem aos seus critérios para fazer parte do índice. Assine o Expert Pass e veja quais empresas devem entrar no próximo rebalanceamento!

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Regularmente, a B3 faz uma reavaliação das ações que compõem a carteira do Ibovespa para verificar se os ativos atendem aos seus critérios para fazer parte do índice que representa as ações mais negociadas na Bolsa brasileira. Esse rebalanceamento ocorre a cada quatro meses: em janeiro, maio e setembro.

O primeiro rebalanceamento de 2022 do índice será realizado no dia 3 de janeiro, mas, antes, a B3 publicará três prévias, começando no dia 1 de dezembro. Neste relatório, projetamos quais ações devem entrar nessa primeira prévia.

Quais ações devem entrar ou sair do índice no próximo rebalanceamento?

Para o primeiro rebalanceamento de 2022, identificamos seis possíveis candidatos.

Em setembro, a B3, anunciou sete novos nomes que iriam passar a compor o Ibovespa, sem nenhuma exclusão, são eles: Dexco (DXCO3 – “antiga Duratex“), Petz (PETZ3), Rede D’Or (RDOR3), Alpargatas (ALPA4), Banco Pan (BPAN4), Meliuz (CASH3), e Banco Inter (BIDI4). Todos os candidatos foram anunciados no nosso relatório, publicado antes da divulgação pela Bolsa.

Por que pode ser importante saber quais ações vão entrar no Ibovespa?

Conforme explicamos em relatórios anteriores, as ações incluídas no índice Ibovespa no passado valorizaram, na média, +10,4% trinta dias antes do rebalanceamento. Uma alta nos preços, antes e depois do evento, pode ser explicada pelos seguintes motivos:

  1. As ações passam a ser alvo de compra por parte dos fundos, o que aumenta as negociações das mesmas ao redor da data de anúncio e do rebalanceamento;
  2. Os fundos passivos e ETFs, aqueles que buscam replicar o retorno do índice, passam a comprar os ativos adicionados ao Ibovespa;
  3. A inclusão no índice do Ibovespa pode levar a um maior interesse por parte de investidores, levando ao aumento de informação pública e, consequentemente, de liquidez.

Portanto, os anúncios de entrada e saída do Ibovespa são eventos que valem ficar no radar de investidores.

Como encontramos os possíveis candidatos?
Para estimar quais ações devem entrar ou sair do índice no próximo rebalanceamento, utilizamos as estatísticas históricas do volume, número de ações negociadas e número de negociações de cada ação da bolsa para simular 10.000 cenários futuros diferentes. Essas simulações representam as inúmeras formas de como cada ação pode se comportar até a data da atualização da carteira. Para cada um desses cenários, replicamos a metodologia proposta pela B3 para encontrar quais ações entrariam ou sairiam do índice.

Quais os critérios de seleção para fazer parte do Ibovespa?
1. Serem ativos negociados com regularidade: estar entre os ativos elegíveis que, no período de vigência das três carteiras anteriores, em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), representem em conjunto 85% do total desses indicadores. Além disso, terem sido negociados em 95% dos pregões durante o mesmo período;
2. Tenham um volume financeiro relevante: participação de pelo menos 0,1% do volume negociado durante o período de vigência das três carteiras anteriores;
3. Não serem penny stocks, que são ações negociadas a valores menores do que R$1,00.

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