IBOVESPA -0,1% | 106.363 Pontos
CÂMBIO -0,5% | 5,54/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa fechou essa quarta-feira (27/10) perto da estabilidade, aos 106.363 pontos, com uma variação de -0,10% enquanto aguardava a decisão do Copom. Já a moeda norte americana seguiu na mesma direção com um pouco mais de intensidade, em queda de -0,48% valendo R$ 5,54 no fechamento do pregão. As taxas futuras de juros fecharam o dia de ontem em baixa em todos os vencimentos, principalmente nos mais longos, levando a um movimento de perda de inclinação após dias de reações negativas do mercado e apostas agressivas para a decisão do Copom que foi divulgada ontem. Ao final da sessão, as apostas de ajuste se concentravam entre 1,5 ponto percentual (o que de fato ocorreu) e 1,75 p.p. Outro fator que estava no radar era a votação da PEC dos Precatórios, que poderia ter ocorrido ontem, mas foi adiada. DI jan/22 fechou em 8,40%; DI jan/24 foi para 11,62%; DI jan/26 encerrou em 11,63%; e DI jan/28 fechou em 11,84%.
Ainda sobre o Copom, a decisão em elevar Selic para 7,75% está em linha com nossas expectativas e parte das projeções do mercado. O comunicado que acompanhou a decisão afirmou que o aumento do ritmo de aperto foi justificado “pela deterioração do balanço de riscos e pelo aumento das projeções de inflação”. O Comitê também reconheceu que a perspectiva global “está se tornando menos favorável” para os mercados emergentes. Em nossa avaliação, a decisão é consistente com nosso cenário de uma taxa Selic terminal em 11,00%.
Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,2% e Europa +0,1%), puxadas por empresas de tecnologia (Nasdaq 100 +0,4%), ao passo que recuam as taxas de juros de 10 anos nos EUA para 1,54% e resultados das Big Tech mostram que estas empresas mantiveram um crescimento robusto. Em destaque o resultado do PIB dos EUA do terceiro trimestre que será divulgado hoje e notícias sobre as negociações do pacote fiscal de Joe Biden. Na Europa, investidores aguardam decisão do BCE (Banco Central Europeu) sobre a política monetária e se a presidente Lagarde continuará a avaliar as pressões inflacionárias como transitórias em seus comentários após a reunião. O Bitcoin (+3,9%) volta a subir após autoridades financeiras dos EUA afirmarem que reguladores estão planejando delinear a forma que bancos tradicionais poderão interagir com os criptoativos.
Na agenda ESG internacional, a Climate Bonds Initiative prevê que a emissão de títulos verdes chegará a um recorde de US$ 500 bilhões este ano (vs. US$ 297 bilhões no ano passado) e a US$ 1 trilhão pela primeira vez até o final de 2022.
Tópicos do dia
Agenda de resultados
Suzano (SUZB3): após o fechamento
CTEEP (TRPL4): após o fechamento
Vamos (VAMO3): após o fechamento
Arezzo (ARZZ3): após o fechamento
Assaí (ASAI3): após o fechamento
Ambev (ABEV3): antes da abertura
Fleury (FLRY3): após o fechamento
Vale (VALE3): após o fechamento
Grendene (GRND3): após o fechamento
Temporada de resultados do 3º trimestre 2021 – o que esperar?
Economia
- O destaque hoje é a decisão de juros do BCE. O mercado acompanhará de perto a avaliação da presidente Christine Lagarde sobre as atuais pressões inflacionárias. No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic em 1,50 pp, em resposta ao aumento dos custos de produção e à piora do risco fiscal doméstico
Política
- Biden deve anunciar novo marco do Plano das Famílias Americanas/Build Back Better Act
Empresas
- WEG (WEGE3) – 3T21: Fortes Resultados, Seguindo uma Melhora Contínua na Receita
- AmBev (ABEV3): no 3T21, forte crescimento de receita, mas margens seguem espremidas
- Multiplan (MULT3) – 3T21: Reabertura continua acelerando
- PPC – 3T21 (JBSS3): forte crescimento em vendas, mas em linha com as expectativas
- Varejo: Escaneando nosso carrinho de compras; Revendo nossas recomendações e Preços-Alvo frente ao novo cenário macro
- Tupy (TUPY3): Principais Mensagens de Nosso NDR com o CFO
- Rede D’Or (RDOR3): Aquisição do Hospital Santa Isabel
- B3 (B3SA3): B3 recebe auto de infração da Receita Federal por ágio de fusão
- Alliar (AALR3): Conselho rejeita oferta para adquirir o controle
- LOG CP (LOGG3) – 3T21: Dados Operacionais Sólidos como Esperado
- Principais notícias dos setores
Mercados
- Mudança no regime fiscal: Como o Macro afeta o Micro
- Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Coca-Cola e GM divulgam seus números
ESG
- Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 28/10
Veja todos os detalhes
Economia
O destaque hoje é a decisão de juros do BCE. O mercado acompanhará de perto a avaliação da presidente Christine Lagarde sobre as atuais pressões inflacionárias. No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic em 1,50 pp, em resposta ao aumento dos custos de produção e à piora do risco fiscal doméstico
- A reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) acontece hoje. Mais importante do que a taxa básica de juros, que certamente permanecerá próxima de zero, os participantes do mercado monitorarão se a presidente Lagarde continuará a avaliar as pressões inflacionárias como transitórias em seus comentários após a reunião;
- O PIB dos EUA no 3T também será destaque hoje. A média dos analistas de mercado prevê um crescimento de 2,6% no trimestre, desacelerando em relação aos 6,7% no segundo trimestre. A maior parte da desaceleração está ligada a restrições de oferta, especialmente no setor industrial. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego também serão importantes;
- No Brasil, o Copom elevou a taxa Selic em 150 bps esta noite, em linha com nossas expectativas e parte das projeções do mercado. O comunicado que acompanhou a decisão afirmou que o aumento do ritmo de aperto foi justificado “pela deterioração do balanço de riscos e pelo aumento das projeções de inflação”. O Comitê também reconheceu que a perspectiva global “está se tornando menos favorável” para os mercados emergentes. Em nossa avaliação, a decisão é consistente com nosso cenário de uma taxa Selic terminal em 11,00%;
- Conforme divulgado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, a taxa de desemprego no Brasil atingiu 13,2% no trimestre móvel encerrado em agosto (de 13,7% na leitura anterior), abaixo da nossa estimativa e do consenso de rua (ambos em 13,4%). Em termos dessazonalizados, calculamos que a taxa de desemprego recuou de 13,5% em julho para 13,1% em agosto. Projetamos a taxa de desemprego brasileira atingindo 12,6% ao final de 2021 e 12,2% ao final de 2022 (série com ajuste sazonal). A taxa média anual de desemprego deve ficar em 13,7% neste ano e 12,4% no próximo.
Política
Biden deve anunciar novo marco do Plano das Famílias Americanas/Build Back Better Act
- Após semanas de embate, o noticiário destaca que Joe Biden deve anunciar novo marco do Plano das Famílias Americanas/Build Back Better Act na manhã desta quinta-feira (28), sobre qual espera que democratas consigam se unir. A expectativa é que o plano fique em torno de USD 1,75 – 1,9 trilhão;
- A viagem para Europa do presidente americano, marcada para a manhã desta quinta-feira (28), havia sido colocada como prazo simbólico para um acordo sobre a segunda parte da agenda. No entanto, até a noite de quarta-feira ainda havia um série de divergências entre as alas do partido;
- Antes de fazer o anúncio, Biden deve ir a Câmara hoje às 9:00 EST (10:00 BZT) em tentativa de convencer a ala mais à esquerda do partido de apoiar a proposta e parar de bloquear o andamento do projeto de infraestrutura de USD 1,2 trilhão na Casa. Vale lembrar que o grupo vincula o andamento do projeto ao Plano das Famílias Americanas/Build Back Better Act.
Empresas
WEG (WEGE3) – 3T21: Fortes Resultados, Seguindo uma Melhora Contínua na Receita
- A WEG reportou números sólidos no 3T21, com lucro de ~R$813 milhões ~9% acima das estimativas XP e +4% acima do consenso, mostrando um aumento de 26% A/A;
- No desempenho de vendas, vemos receita líquida de ~R$6,2 bilhões refletindo um desempenho positivo tanto do mercado interno (+41% A/A) quanto externo (+20% A/A ou + 23% A/A em dólares), com um destaque positivo para o segmento GTD (+40% A/A);
- Sobre a rentabilidade, a margem EBITDA em ~18,5% apresentou leve contração de 1p.p. A/A, refletindo a pressão de custo de matérias-primas já esperada, com ROIC permanecendo em um nível forte de 31,3% (vs. 32,2% no 2T21 e 23,3% no 3T20).
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a WEG, reforçando seu perfil defensivo em meio a riscos domésticos no Brasil;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3): no 3T21, forte crescimento de receita, mas margens seguem espremidas
- A AmBev entregou outro trimestre com forte crescimento de receita, embora câmbio e preços altos das commodities ainda pressionem as margens, como esperado;
- Fomos surpreendidos por um crescimento de 7,7% A/A nos volumes consolidados (+11% vs. XPe), principalmente devido a um desempenho melhor do que o esperado na unidade Cerveja Brasil (+9% A/A e +19% vs. XPe), o que consideramos positivo dada a base de comparação mais difícil. Oito dos dez principais mercados da AmBev já estão crescendo acima do 3T19;
- As pressões de custos, no entanto, permanecem presentes e as margens caíram para o segundo menor nível já registrado (margem EBITDA Ajustada de 29,6%);
- Reiteramos nossa recomendação de compra com preço-alvo de R$20/ação para o fim de 2021 pois acreditamos que a empresa está superando seus concorrentes e está melhor posicionada para uma recuperação do setor;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Multiplan (MULT3) – 3T21: Reabertura continua acelerando
- Multiplan publicou resultado forte no 3T21. Do lado operacional, o portfólio da MULT operou cerca de 98,7% do horário regular no 3T21, aumentando a receita de aluguel (+19,7% vs. níveis do 3T19) e as vendas de inquilinos para (-1,7% vs. níveis do 3T19). Dito isso, a taxa líquida de inadimplência foi positivamente afetada, atingindo 3,9% no 3T21 vs. 5,7% no 2T21. As taxas de ocupação aumentaram significativamente para 95,2% (+66bps q/q e flat A/A), com volume de negócios recorde (2,3% no 3T21 vs. 1,7% no 2T21) devido à forte demanda dos inquilinos que buscam solução omnichannel;
- O custo de ocupação atingiu 13,6% no trimestre (contra 11,8% no 3T20). Além disso, a alugueis mesmas lojas e vendas mesmas lojas subiram +28,4% e +1,5%, respectivamente, em relação aos números de 2019. Por fim, as vendas dos lojistas nos primeiros 25 dias de outubro/21 superaram os níveis de 2019 em 10%. Reiteramos nossa recomendação de compra e TP de R$29,5/ação;
- Receita líquida foi de R$322 milhões, acima de nossas estimativas (+11% em relação à nossa previsão). O Ebitda também ficou acima das nossas estimativas (+10% em relação à nossa previsão). Como resultado, o lucro líquido e o FFO ficaram acima das nossas estimativas (22% e 31% em relação à nossa previsão), respectivamente. No balanço, apesar da maior alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) ter atingido 3,36x no 3T21 contra 1,99x no 2T21 (prejudicada pelo Ebitda mais fraco, excluindo a venda da Diamond Tower), a Multiplan registrou geração de caixa operacional de R$ 177 milhões, com dívida líquida atingindo R$ 2,265 bilhões no 3T21.
PPC – 3T21 (JBSS3): forte crescimento em vendas, mas em linha com as expectativas
- A Pilgrim’s Pride, pertencente à JBS e 100% focada em carne de frango, reportou forte crescimento no 3T21, com Receita Líquida de US$ 3.827mi (+24,5% A/A e +4% vs. XPe) e margem bruta de US$ 372mi (+18% A/A e -1% vs. XPe), principalmente devido à recuperação da demanda nos EUA e pela boa performance do setor de food service;
- Houve melhora nas vendas em todas as geografias, entretanto, devido à sazonalidade e também à pressão de custos, as operações do México e da Europa/UK apresentaram margens menores;
- No consolidado, a PPC entregou um EBITDA de US$ 347mi, com forte crescimento anual (+14% A/A), mas ligeiramente abaixo da nossa expectativa (-5% vs. XPe);
- A JBS divulgará o resultado referente ao 3T21 no dia 10/nov, após o fechamento do mercado.
Varejo: Escaneando nosso carrinho de compras; Revendo nossas recomendações e Preços-Alvo frente ao novo cenário macro
- Estamos revisando nossas recomendações e preços-alvo para refletir uma perspectiva macroeconômica mais desafiadora à frente, bem como uma maior volatilidade política. Como resultado, adotamos uma abordagem mais defensiva em nossa cobertura, com foco em segmentos mais resilientes e nomes de alta qualidade, uma vez que o ano de 2022 deve ser desafiador para o setor de consumo enquanto as eleições brasileiras devem trazer volatilidade para o mercado;
- Acreditamos que os investidores devem focar em teses de investimento com risco/retorno mais balanceados frente ao aumento de incerteza e, portanto, estamos rebaixando C&A (CEAB3), d1000 (DMVF3), Enjoei (ENJU3) e Americanas (AMER3/LAME4) para recomendação Neutra, e aumentamos RD (RADL3) e Lojas Renner (LREN3) para recomendações de Compra. Além disso, mantemos visão positiva com Assaí e companhias expostas à alta renda;
- Clique aqui para ver o relatório completo.
Tupy (TUPY3): Principais Mensagens de Nosso NDR com o CFO
- Na segunda-feira (25 de outubro), realizamos um NDR (rodadas de reuniões com investidores) com o CFO da Tupy, Thiago Struminski, e o chefe de RI, Hugo Zierth, e pudemos responder a algumas das preocupações de vários investidores locais;
- Destacamos:
- Fortes indícios de demanda pelos principais produtos da Tupy; parcialmente compensado por
- Diversos gargalos de produção de curto prazo devido à escassez de semicondutores (especialmente picapes nos EUA);
- Melhora da rentabilidade esperada para o 3T21; e
- Iniciativas encorajadoras de longo prazo na agenda de descarbonização.
- Reiteramos nossa recomendação de Compra para a Tupy como uma alternativa defensiva a riscos domésticos (diversificação por meio do mercado externo);
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Rede D’Or (RDOR3): Aquisição do Hospital Santa Isabel
- Ontem (27), a Rede D’Or divulgou via fato relevante a aquisição do Hospital Santa Isabel, hospital geral na cidade de São Paulo (SP), por R$280M (aproximadamente 0,23% do valor de mercado da RDOR);
- O Hospital Santa Isabel possui 119 leitos, com capacidade para expansão, sendo o múltiplo EV/Leito pago de R$2,4M, semelhante às últimas aquisições;
- O EBITDA esperado para os próximos 12 meses é de R$30M (já considerando uma parte das sinergias), implicando em um múltiplo EV/EBITDA de 9,3x (vs. a média de aquisições de 2021 de 8,2x; vs. o múltiplo de RDOR para 2022 de 18,9x);
- Vemos a notícia como positiva, pois fortalece o movimento de consolidação em SP, maior mercado em termos de beneficiários e gastos com saúde. Com esse movimento, a empresa totaliza 2.194 leitos adquiridos desde outubro de 2020 (vs. guidance de 1.000/ano). Reiteramos nossa recomendação de Compra e preço alvo de R$88/ação para RDOR3.
B3 (B3SA3): B3 recebe auto de infração da Receita Federal por ágio de fusão
- Ontem, a B3 informou ao mercado que recebeu um auto de infração da Receita Federal questionando a amortização, para fins fiscais em 2017, do ágio (no valor total de R$ 204 mi) gerado pela fusão com a Bovespa em maio de 2008;
- Segundo a B3, o lançamento fiscal compreendeu apenas o valor acima mencionado pois a B3 apresentou saldos de prejuízo fiscal no ano de 2017. Com isso, diferentemente do que ocorreu nos demais anos sobre os quais houve autuações, o valor da parcela do ágio questionado relativa a 2017 (aprox. R$ 1,6 bilhão) foi integralmente abatida deste saldo de prejuízo fiscal;
- Por fim, a B3 reportou que apresentará impugnação ao referido auto de infração e reafirmou seu entendimento de que o ágio foi constituído regularmente.
Alliar (AALR3): Conselho rejeita oferta para adquirir o controle
- A companhia anunciou nesta quarta-feira (27) que foi rejeitada a oferta feita pela MAM Asset para adquirir 24M de ações da companhia;
- De acordo com o anúncio, o conselho acredita que a venda da participação não estaria alinhada com os objetivos de longo prazo da empresa;
- Além disso, o acordo de acionistas da empresa foi alterado para incluir mais acionistas, o que faz com que o acordo cubra 52,8% das ações da empresa;
- Em nossa opinião, a recente movimentação de preço da ação foi impulsionada principalmente pelo interesse de terceiros em adquirir o controle acionário da empresa, e pode haver uma perda de momentum devido à rejeição da oferta;
- Portanto, mantemos nossa visão cautelosa sobre as ações da companhia e reiteramos nossa recomendação neutra e preço alvo de R$10,0 por ação.
LOG CP (LOGG3) – 3T21: Dados Operacionais Sólidos como Esperado
- Log CP reportou resultados sólidos no 3T21. Do lado operacional, a LOG entregou 4 projetos em 3 estados, atingindo 114,2 mil m² de GLA (85% dos ativos pré-locados). No 9M21, a Log já assinou 5 contratos (BTS) com os principais players de e-commerce, alcançando 313,5 mil m² de ABL, refletindo o momento comercial único da Companhia. A empresa registrou alta absorção bruta (665,2 mil m² em GLA), com 85% fora do RJ/SP, taxa de ocupação robusta de 97,3% no 3T21, e taxa líquida de inadimplência sob controle (0,6% no 3T21 vs. 0,4 no 2T21). Reiteramos nossa classificação neutra e TP de R$40,4/ação;
- Do lado financeiro, a receita líquida foi de R$37 milhões, levemente abaixo das nossas estimativas (-8% em relação à nossa previsão). O Ebitda ficou levemente abaixo da nossa estimativa -8% e o FFO acima das nossas estimativas (+23% em relação à nossa previsão), respectivamente. No balanço, apesar da maior alavancagem financeira (dívida líquida/Ebitda) ter atingido 3,36x no 3T21 contra 1,99x no 2T21 (prejudicada pelo Ebitda mais fraco, excluindo a venda da Diamond Tower), a Multiplan registrou geração de caixa operacional de R$ 177 milhões, com dívida líquida atingindo R$ 2,265 bilhões no 3T21.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Em primeiro balanço separada do Santander, Getnet registra lucro de R$ 94 milhões no 3º tri. Companhia informou que sua receita líquida gerencial subiu 24%, para R$ 544 milhões. (Valor);
- Nubank escolhe NYSE para fazer IPO nos EUA. O banco digital Nubank escolheu a Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) para fazer sua abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), de acordo com fontes. (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Banco Central eleva Selic pela sexta vez seguida, e taxa básica de juros vai a 7,75% (Estadão);
- Varejo de moda registra recuo de 7% na inadimplência. (Super Varejo);
- Amazon já é o 3º maior serviço de entregas nos EUA, à frente do FedEx. (Ecommerce);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- BrasilAgro aprova R$ 260 milhões em dividendos e elege novo conselho (Valor);
- EXCLUSIVE U.S. sees spike in contaminated Australian meat shipments (Reuters);
- Vai um chope com porção de calabresa? BRF entra no marketplace da Ambev (Pipeline);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Clima traz urgência a mudanças na matriz de energia, diz Klabin. (Valor Econômico);
- Alta dos combustíveis veio para ficar. (Valor Econômico);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Mercados
Mudança no regime fiscal: Como o Macro afeta o Micro
- Uma mudança no regime fiscal levou a novas projeções macro. Nos últimos dias, o cenário para o quadro fiscal no Brasil se enfraqueceu, após as mudanças propostas para alterar o teto de gastos para 2022. Com isso, as taxas de juros de longo prazo no Brasil aumentaram consideravelmente, chegando a mais de 12% ao ano para taxas nominais de 10 anos , + 500bps acumulado em 2021. Nesse cenário, nossa equipe Macro revisou suas projeções: para 2022, reduzindo o crescimento do PIB para +0,8% (de +1,3%), taxa Selic para 11,0% (de 9,25%) e inflação do IPC para 5,2% (de 3,9%). Eles também revisaram para cima a projeção do câmbio para R$5,70 (de R$5,10);
- Como o Macro impacta o Micro. Diante da mudança do arcabouço fiscal e das novas projeções macroeconômicas, buscamos, nesta peça, estimar seus impactos nas empresas sob nossa cobertura. Observamos três variáveis em nossos modelos: (i) dívida atrelada ao CDI; (ii) impacto no “valor justo” da ação devido ao maior custo de capital (ke); e (iii) exposição da receita ao dólar;
- Dívida atrelada ao CDI: Os setores mais diretamente afetados pelo aumento das taxas de juros brasileiras, considerando suas dívidas atreladas ao CDI, são Telecom, Mídia e Tec. (TMT), Imobiliário, Small Caps, Varejo e Transporte;
- Sensibilidade às taxas de juros: Com taxas de juros de longo prazo mais altas, há um impacto negativo direto no valor justo dos preços das ações. Vemos que os setores de Transportes, Telecom, Mídia e Tec. (TMT), Saúde e Varejo têm um impacto relevante de mais de -15% na sua valorização com estas taxas mais elevadas. Mineração e Siderurgia e Elétricas têm menor sensibilidade em comparação com outros setores;
- Alta alavancagem e exposição à dívida de curto prazo: As empresas que possuem o endividamento mais alto são as mais impactadas pelas altas taxas de juros. Além disso, as empresas que precisam emitir uma nova dívida terão que pagar taxas muito mais altas daqui para frente. HBSA3, KLBN11 e KRSA3 são as empresas sob nossa cobertura com maior Dívida Líquida/EBITDA. MELK3, SOJA3 e AERI3 são as empresas com maior percentual de endividamento de curto prazo;
- Clique aqui para ler o relatório completo.
Radar Global: Análises das principais empresas e tendências sob o nosso Radar | Coca-Cola e GM divulgam seus números
- Coca-Cola divulgou resultados e precisou aumentar seu preço para conter custos elevados;
- Spotify supera expectativas e atinge 172 milhões de assinantes premium;
- General Motors é afetada pela escassez de chips e Ford revisa para cima suas projeções;
- Boeing menciona custos bilionários por falhas de qualidade em seus 787 Dreamliners;
- Acesse aqui o relatório internacional.
ESG
Café com ESG: Conteúdos diários que transformam | 28/10
- Ontem o mercado amenizou as perdas e fechou em território neutro, com o Ibov e o ISE em leve queda de -0,05% e -0,08%, respectivamente;
- No Brasil, (i) na política, Jair Bolsonaro afirmou ontem em entrevista à TV A Crítica que não deve participar da COP-26, que começa no domingo em Glasgow, na Escócia. “A princípio eu não vou, não. É uma estratégia nossa, o nosso ministro do Meio Ambiente [Joaquim Leite] vai. E é um local que nós já assumimos compromisso, estamos cumprindo”, afirmou o presidente; e (ii) do lado das empresas, a SulAmérica emitiu R$1,5 bilhão em debêntures com compromisso ESG, tendo como objetivo promover o acesso à saúde emocional e meta de alcançar 30 mil e 150 mil pessoas até fim de 2024 e 2026, respectivamente – os investidores, contudo, questionam o quanto o indicador e a meta são de fato relevantes no contexto da seguradora;
- No internacional, a Climate Bonds Initiative prevê que a emissão de títulos verdes chegará a um recorde de US$ 500 bilhões este ano (vs. US$ 297 bilhões no ano passado) e a US$ 1 trilhão pela primeira vez até o final de 2022. Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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