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Mundos e Fundos – melhores momentos da live com Richard Chilton da Chilton Investment Company

No 22º episódio da série Mundos e Fundos, Nathalia de Sá, analista da XP Allocation recebeu uma lenda viva do mercado financeiro: Richard Chilton, um dos mais influentes investidores mundiais da atualidade, fundador da Chilton Investment Company. Obs: Por se tratar de um gestor internacional e que não fala português, tivemos duas transmissões: uma com […]

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No 22º episódio da série Mundos e Fundos, Nathalia de Sá, analista da XP Allocation recebeu uma lenda viva do mercado financeiro: Richard Chilton, um dos mais influentes investidores mundiais da atualidade, fundador da Chilton Investment Company.

Obs: Por se tratar de um gestor internacional e que não fala português, tivemos duas transmissões: uma com o áudio original e outra com tradução simultânea.

Áudio Original:

Traduzido:

Richard Chilton é um lendário investidor norte-americano e fundador da gestora que leva seu nome, a Chilton Investment Company. Você pode acessar o Chilton US Long Short Dolar Advisory FIC FIA IE (versão na moeda original), e o Chilton US Long Short Advisory FIC FIA IE (versão na moeda brasileira) através da plataforma da XP.

Além disso, o Chilton US Long Short Dolar Advisory é um dentre os diversos e mais renomados fundos da indústria internacional que compõe o portfólio do Selection Multimercado Global FIC FIM IE.

O Selection Multimercado Global FIC FIM IE é um fundo com gestão ativa que investe unicamente em fundos multimercados globais, respeitando uma composição de estratégias que resulte numa carteira com risco moderado. Entre as estratégias elegíveis para o portfólio, estão os fundos do tipo “Macro”, “Long Short”, “Quantitativos” (sistemáticos) , dentre outros. No total, a gestão buscará investir em 8 a 12 estratégias diferentes, com foco em uma carteira diversificada e balanceada.

Check in:

Richard Chilton iniciou sua carreira no Merrill Lynch and Company em 1980, onde trabalhou como analista durante dois anos na área de fusões e aquisições.

Três anos mais tarde foi convidado a fazer parte da Alliance Capital Managemenet, que na época era ainda uma pequena gestora, para ser analista de Research.

Em 1985 tornou-se sócio da Alliance e gestor de um fundo. Ali aprendeu muito como investir e analisar negócios, trazendo sua experiência de análises de fusões e aquisições para o mundo dos investimentos. Foi nessa época também que conheceu o conceito de “short” (operar vendido em um negócio). Apesar de não poder fazer isso profissionalmente em seu fundo, Richard tinha um apreço em analisar quais empresas poderiam vir a quebrar.

Em 1989, foi para Allen & Company onde foi o responsável por fundar e ser responsável por sua gestão de carteiras.

Então em 1992 fundou a Chilton Investment Company, sendo uma das primeiras gestoras com fundos de estratégia Long and Short do mercado norte americano.

Atualmente a gestora conta com diversas estratégias e atua em várias Geografias (como a Europa). Richard Chilton ainda é o homem à frente da Chilton e o gestor do fundo Long Short da casa.

Veja também: Mundos e Fundos com Arturo Profili da Capitânia Investimentos

Plano de voo:

Para Richard, o processo de investir é um aprendizado constante. A cada ano que passa ele torna-se um investidor melhor e seu processo mais refinado.

As teses de investimento do gestor e seu time começam escolhendo os melhores modelos de negócios do mundo, com empresas em que todas pessoas gostariam de serem donas.

Depois, são observadas nessas companhias características como crescimento de receitas orgânico, altos retornos em seus investimentos, poder de precificação, bom uso do seu dinheiro.

Então, através de um modelo quantitativo que usa os dados das companhias em uma análise de 15 fatores, é montado um ranking das melhores empresas.

Esse modelo é bom para confirmar teses de companhias não tão óbvias e comparar empresas sem um viés.

Finalmente, quando as melhores companhias são selecionadas, o time de Richard define quando faz sentido entrar nesse negócio (preço-alvo), e pacientemente aguardam até esse momento ser atingido. Essa é uma etapa fundamental para o sucesso do fundo.

O mercado sempre costuma oferecer essas oportunidades em certos momentos (como no auge da euforia negativa causada pela pandemia, ano passado) e as próprias indústrias oferecem boas oportunidades (como em ativos cíclicos).

Com o passar dos anos Richard percebeu que o bom resultado de um fundo não vem de tentar adivinhar as empresas que terão crescimento astronômico e sim de boas companhias, com grandes vantagens competitivas, crescimento sustentável e com desempenhos consistentes no longo prazo.

Quando vender?

Uma dúvida da maioria dos investidores é quando vender os ativos.

Richard vende uma ação por três motivos:

I –  As ações estão muito caras, a empresa não é mais uma boa oportunidade e dificilmente terá uma valorização em um horizonte de cerca de três anos.

II – Ele e seu time estavam errados em relação a alguma tese ou contavam com algum fator que não se concretizou.

III – Quando se acredita que há uma oportunidade melhor em alguma outra ação, ele faz a difícil escolha de fazer uma venda para gerar caixa e realizar uma compra

Pouso forçado – Desde o início de sua carreira Richard passou por vários aprendizados. Ele criou o hábito de escrever em um diário os acertos, erros e aprendizados. Isso o ajuda a ser mais organizado e aprimorar suas estratégias.

Antigamente, uma parte da carteira do gestor era em posições táticas. Essas posições são normalmente mais arriscadas, mas costumam trazer retornos altos.

Entretanto, na crise de 2008, uma dessas posições fez o fundo de Richard ter seu resultado impactado negativamente, quando ela caiu 50%.

Então, o gestor analisando o retrospecto das posições táticas, decidiu que o risco não valia o retorno e desde então seu portfólio é composto apenas por posições de alta convicção.

Melhores voos – O gestor e seu time analisam empresas de uma maneira bottom-up, que é quando se leva em conta muito mais os fatores das empresas em detrimento do cenário macroeconômico.

Entretanto, algumas vezes os cenários apresentam boas oportunidades ao fundo.

Isso aconteceu em 2008, quando houve a crise imobiliária e consequente queda nos preços de ativos relacionados a esse mercado. Richard enxergou que caso houvesse boas empresas nesse setor, elas seriam ótimas oportunidades.

Assim, ele e seu time adicionaram ao portfólio duas ótimas empresas do mercado imobiliário e que estavam com o preço descontado, trazendo grandes retornos ao fundo.

Entretanto, Richard afirma que caso eles não encontrassem empresas no mercado imobiliário que correspondessem ao crivo de qualidade da Chilton, eles não teriam investido nesse setor.

Voos futuros:

A retomada em “V” da economia americana tornou-se verdade. Depois da vacinação em massa e consequentes reaberturas o momento para as empresas é positivo.

Para o gestor, a retirada de estímulos da economia pelo FED (também conhecido como “tapering”) iniciará em breve, mas será feita gradualmente e irá durar um bom tempo.

Uma das outras preocupações dos investidores do mundo todo é com a inflação norte americana. Para Richard essa inflação é temporária. No início da retomada econômica os salários estavam em alta, as matérias-primas caras e havia estímulos assistencialistas do governo para diminuir os problemas causados pela pandemia. Esses três pilares em desequilíbrio são os causadores da inflação.

Com a normalização da demanda de mão de obra mais barata (que é, em boa parte, produtora de matéria prima) provocada pela retomada total das atividades econômicas e pelo fim dos auxílios, a tendência é que esses três pilares voltem a um equilíbrio e a inflação seja controlada.

Richard acredita também que esse é um ótimo momento para estar vendido em certas companhias. Antes da retomada econômica havia a expectativa que as empresas retomariam os seus resultados pré-pandêmicos, fazendo com que o preço de algumas ações subisse. Entretanto o que se observa atualmente é que algumas dessas empresas sofreram perdas permanentes em seus negócios e esse otimismo em seus preços não é justificável.

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